Skip to main content

Marco Antônio Araújo - Quando A Sorte Te Solta Um Cisne Na Noite (1982)

Y seguimos con mucho Brasil en el blog cabezón. Y ahora con otro discazo de Marco Antônio Araújo, que si no leyeron los posteos anteriores, fue un multinstrumentista y compositor que mezcló el rock progresivo instrumental, la música clásica, el folk, el barroco, en una alquimia musical donde destacan las más diversas influencias, donde su trabajo es algo único en la música brasilera. Y repito otra vez: es de lo mejor que salió del Brasil en la década del 80 luego de Bacamarte. Araújo fue uno de los más grandes músicos instrumentales quien se ganó el epíteto de "el Egberto Gismonti de los 80s". Compuso bandas sonoras para cine, teatro y ballet, tocó con la Orquesta Sinfónica de Minas Gerais, y sea donde sea, siempre demostró un músico brillante. Y con su segundo disco seguimos repasando el trabajo de un genio musical desconocido, y en mi opinión uno de los más infravalorados de la historia del rock.


Artista: Marco Antonio Araujo
Álbum: Quando A Sorte Te Solta Um Cisne Na Noite
Año: 1982
Género: Rock sinfónico / Folk rock
Duración: 53:37
Nacionalidad: Brasil


El señor Marco Antonio Araujo produjo un álbum de sinfonismo puro absolutamente genial e instrumental, lleno de guitarras acústicas, con un hermoso trabajo de la flauta, donde las teclas sinfónicas hacen gala de una exquisitez envidiable.
"Quando a sorte te solta um cisne na noite" destaca por su "Floydiana" (tributo a Pink Floyd) y su seguidora "Alegria", donde la alegría de Araújo es siempre en sentido erudito. Aunque el tema principal es de gran calidad y va como un término medio con los temas anteriores, el tema principal que me llamó la atención fue el cierre definitivo y genial "Pop Music". Casi una canción de PFM, trabajando en una estructura clásica, entrega con grandeza todas las ideas del álbum, produciendo uno de los grandes temas progresivos de Brasil.
Y es que hay que destacar que, además del amor por Pink Floyd, Led Zeppelin, Deep Purple, Genesis Jethro Tull, Beatles, Rolling Stones y Supertram, Marco Antônio Araújo amaba e interpretaba con la orquesta a Verdi, Brahms y Beethoven, Emeric José Joaquim Lobo de Mesquita, y todas estas impresiones fueron plasmadas a menudo en los títulos de sus canciones: "Floydiana" o "Para Jimmy Page"... siempre con un cierto aire a Oldfield pero en sintonía prog sinfónico latinoamericano. Su combinación de música popular (que había estudiado e interpretado desde pequeño) con los grandes grupos de su adolescencia que lo habían impactado (sobretodo en la época en que vivió en Inglaterra, donde disfrutaba diariamente de sus grupos favoritos) y con la música docta y clásica que también había estudiado, compuesto e interpretado, conviviendo en equilibrio y una síntesis maravillosa y notable.
 
Y para lo que no hayan seguidos mis posteos anteriores de este músico, les dejo una biografía. Está bien, está en portugués, ok, pídanle una ayuda al Google Translator o lean mis posteos anteriores.
Aquí, la historia inconclusa de este gran músico:
Nasceu em 28 de agosto de 1949 em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Particularmente não teve nenhuma influência musical em sua familia e nada afirmava com viria ser futuramente um músico tão talentoso !
Os Beatles lhe despertaram e foram sua primeira influência musical, começou sua carreira tocando num grupo chamado VOX POPULI em idos de 1968, com eles gravou um compacto numa obscura gravadora chamada Bemol, hoje uma raridade disputada por colecionadores.
Em 1969 decidiu dedicar-se exclusivamente à música,abrindo mão da faculdade de economia e do emprego numa instituição bancária.
Em 1970 conheceu o diretor de teatro Julien Beck da companhia americana Living Theatre, sob influência deste convivio acabou mudando para a Inglaterra onde morou por 2 anos sobrevivendo a custa de alguns biscates como entregador de móveis e eventualmente tocando música folk.
Tempos depois recordando esta época afirmou "Passei dois anos vivendo como tiete de grupos como Pink Floyd, Led Zeppelin e Deep Purple; assisti a chegada dos novos como Genesis e Supertramp. A fascinação durou até esgotar o ciclo, quando começei a não me satisfazer mais apenas olhando e ouvindo. Quando cai na realidade e senti vontade de tocar, me senti fora de casa e resolvi voltar para o Brasil"
Retornando ao Brasil, estudou na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro as disciplinas Forma e Composição Musical com Esther Scliar, Violão Clássico com Léo Soares e Violoncelo com Eugen Ranewsky e Jacques Morelenbaum.
Nesta época compôs a trilha sonora para a peça Rudá dirigida pelo ator/diretor José Wilker e o balé Cantares para o grupo Corpo de Belo Horizonte.
Em 1977 regressando a Belo Horizonte, presta concurso público sendo contrato como músico para o cargo de violoncelista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, posição que irá ocupar até sua morte em 1986.
Conciliando o trabalho de músico de orquestra com sua produção independente, - o que fez até sua morte - nesta época começou a fazer shows com produção independente que começaram a atrair um público cada vez maior.
Entre 1978 e 1979 apresentou os shows Fantasia e Devaneios, o grupo de músicos que o acompanhava era formado por Carlos Bosticco flauta, Hannah Goodwin violoncelo, Alexandre Araújo (seu irmão) guitarra, Gregory Olson contrabaixo,Benoir Clerk trompa e Sergio Matos na percussão.
Nesta época homenageou John Lennon num show batizado de John Lennon Remember que contou com a participação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Corpo de Baile da Fundação Clóvis Salgado além de grande coral
Marco Antonio Araújo e grupo Mantra
Com o tempo, mudanças ocorreram na formação e o som do grupo possou adotar uma linguagem mais ampla ao mesclar novos estilos musicais, notadamente o rock progressivo.
Consolidado o grupo, deu origem a banda que acompanharia Marco Antonio Araújo em todos os shows e 2 discos que viriam, sua formação era, Alexandre Araújo guitarra, Ivan Correia contrabaixo, Mario Castelo bateria, Eduardo Delgado flauta, Antonio Viola violoncelo, Max Magalhães piano e Lincoln Cheib bateria.
Em 1980 lança seu primeiro LP independente batizado INFLUÊNCIAS, uma sintesi maravilhosa e de notável equilibrio entre a música pop a linguagem erudita.
As canções deste disco foram divulgadas em 74 shows, inclusive em refeitórios de fábricas na hora do almoço !
Este LP foi sucesso de critica e público, mesmo assim achava que seu trabalho estava restrito a um espaço pequeno, precisa de novos horizontes.
Em novembro de 1982 lança seu segundo disco independente QUANDO A SORTE TE SOLTA UM CISNE NA NOITE.
Viajou por 40 cidades participando do projeto Acorde Minas apresentando este novo trabalho
Músico incansável, nesta época de muitos shows ainda achou tempo de produzir 2 discos de música barroca mineira do compositor Lobo de Mesquita !
Seu 3 LP independente foi batizado de ENTRE UM SILÊNCIO E OUTRO.
Desta vez sem os musicos que tradicionalmente o acompanhava, Marco Antonio Araújo convidou Jacques Morelenbaum violoncelo, Paulo Guimarães flauta e Márcio Mallard violoncelo para juntos formarem um grupo de câmara que gravou 2 músicas suas neste disco, as Fantasias número 2 e 3 chamadas Romance e Folhas Mortas respectivamente.
Disco de produção requintada, contou com a participação do artista plástico Moacir Scliar que pintou a capa sob inspiração das músicas deste LP !
Em meados de 1985 lança seu 4 LP chamado LUCAS, homenagem ao nascimento de seu segundo filho com sua esposa Déa Marcia de Souza, bailarina do grupo Corpo.
Desta vez contando com a participação do grupo Mantra, faz vários shows pelo Brasil e exterior divulgando este trabalho.
Marco Antonio Araújo faleceu no dia 6 de janeiro de 1986 de aneurisma cerebral, depois de ficar 5 dias em coma profundo na UTI do Prontocor de Belo Horizonte, tinha então 36 anos !
Durante todos estes dias, seus sinais vitais e respiraçãp foram mantidos à custa de aparelhos e os médicos não sabiam qual havia sido as causas da hemorragia cerebral que havia sofrido !
Encontrado desacordado, a caminho do hospital sofreu uma parada respiratória que complicou ainda mais seu quadro clínico.
Dias antes, estava no Espírito Santo em companhia de Dea e dos filhos Lucas com 2 anos e Gabriela de 4 meses.
Havia regressado sózinho para Belo Horizonte com o objetivo de receber o prêmio de melhor instrumentaista do ano concedido pela revista VEJA !
Na semana seguinte viajaria para Nova York onde tinha dois shows programados.
Seu legado é uma obra sublime, sintesi criativa da música clássica com o pop, manifesto dirigido ao progresso, verdadeira essência progressiva e progressista.
Progressive Egg


Este disco, también llamado el "Disco del cisne", el título del álbum se venera por sus influencias, algo así como el "Atom Heart Mother" de Pink Floyd. Por ser pastoral, y contener el track "Floydiana", el disco asume el propósito de ser el disco "del cisne", en contrapunto con el disco "de la vaca".
Es el disco más rockero que sacó y tal vez el más conocido de sus cinco álbumes. Aunque el disco fue muy bien recibido por los críticos, no cumplió con la idea del compositor, que era llegar a todo Brasil con su música: "Estoy invirtiendo todo en Minas, pero ahora tenemos que ir a Sao Paulo y Río de Janeiro. No puedo quedarme aquí. Tengo que mostrar mi trabajo a Brasil", dijo.


Nota de color: en su estancia en Inglaterra vive con algunos brasileños, quienes comparten el exilio político y cultural, ya que prefería gastarse el dinero en conciertos en vez que en alquiler, Gilberto Gil, Angela Ro Ro, Jorge Mautner, Os Mutantes, Neville D'Almeida, Rogério Sganzerla, Jards Macalé, Antonio Bivar, Caetano Veloso, entre otros.
A su regreso a Brasil, elije un sendero poco ortodoxo para su carrera como músico de rock: en lugar de montar su propia banda decide estudiar a fondo la música clásica y teoría musical en la Escuela Nacional de Música de la Universidad Federal de Río de Janeiro, mientras se dedica ampliamente al violonchelo y la guitarra clásica. Allí fue discípulo y alumno de maestros como Esther Scliar, Lindembergue Cardoso, Marco Rocha y Eugen Ranevisky.
Bom aqui vou começar com um "Eu acho...."
Acho que com esta postagem a gente conseguiu unir o melhor que pôde pra resgatar de verdade a obra de alguém aqui na alcatéia; porque vi em alguns blogs muito bons que já fazem esse trabalho um material do MAA e referências legais tb, mas o que comecei aqui com o Ricardo agora fecho com o V2 e o Veio.
Sei que deve existir mais material dele por aí e qdo conseguir tudo refaço uma postagem de a a z, mas agora acho que ficou pronta dentro do material que possuíamos e é isso que importa.
Não importa se temos mais ou menos, o que me deixa extremamente feliz e satisfeito é ver essa interatividade e um blogueiro ajudando outro como amigo mesmo, pra que servimos se não for pra isso?
Competir como alguns blogs que adoram postar sempre que vc posta algo pra janela dele aparecer sempre em cima nos painéis?
É sim, se vc não sabia, muitos usam desse artificio e mesmo dentro de blogs com muitos participantes, as vezes vc faz um post com todo cuidado e lá vem outro e mete o dele por cima e os administradores até fecham seus blogs por causa disso, que eles perderam a mão em controlar e claro respeitar-se.
Por isso não convidei ng pra ser colaborador efetivo, não por estrelismo ou créditos mas prq conheço muito bem os problemas de vaidades e até viadagem de alguns mesmo e dessa forma que faço, todos podem colaborar qdo e como quiser e se quiserem e posto tb qdo e como quiser ou qdo der,rs
O compromisso é com a música, mas tb com a qualidade, e muito mais com a amizade.
Se alguém quer seus posts publicados no dia seguinte aqui é o lugar errado, prq deixo os posts por alguns dias sim e qto menos acessos tem mais tempo deixo pra dar oportunidade de quem não viu, ver.
E tb se é muito acessado faço o mesmo, deixo enquanto há aquela procura inicial forte.
Explico tudo isso inclusive prq respondi ao Veio que eles postando lá pra mim seria um grande prazer, e se quiser levar o meu post ou não tanto faz, se postarem do jeito deles ótimo também.
O que me importa é aproveitar enquanto posso essa interatividade, essa amizade, essa troca de informações que infelizmente alguns não entendem e não encho o painel de blogs mesmo, não que não tenha mais amigos e parceiros, tenho até fora daqui mas acho que tá de bom tamanho, mas a partir do momento que fecha ou o blogueiro não quer se relacionar comigo, tiro mesmo e foda-se.
É melhor que eu, não serve pra andar comigo e são principalmente aqueles que mais te pediram coisas, usaram de sua boa vontade ou te exploraram mesmo os que se comportam assim; ainda bem que já deu pra fazer uma boa triagem.
Bom, chega de lero, vamos ao que interessa e ao email que deu origem a este post.
Caro Lobo


Su legado son composiciones que son obras maestras, sintesis de la música clásica con la mixtura creativa con el más fino rock progresivo.
Se fue temprano, pero dejó su huellaa partir de que su vida se vio truncada por un aneurisma cerebral, con sólo 36 años y cuando estaba pasando el mejor momento de su carrera. . Una gran pérdida, no sólo para el rock progresivo de Brasil, sino también para la legión de fans que han crecido amando sus hermosas composiciones. Marco Antonio Araujo es un nombre poco recordado hoy, pero estoy seguro que su trabajo no olvidará jamás. Siempre existirá algún pequeño espacio (como este humilde blog) que rescate los trabajos de estos grandes músicos.
Recomiendo (otra vez) este álbum y las obras de este músico. No se lo pierdan, este es un álbum hermoso. Y si no me creen, escuchen algunos temas...
 
 
 
Lista de Temas:
1. Floydiana
2. Alegria
3. Quando A Sorte Solta Um Cisne Na Noite
4. Pop Music
5. Adágio
6. Ilustrações
7. Cavaleiro + Trilha Balé Cantares
8. Sonata Para Cello E Violão

Alineación:
- Marco Antonio Araujo / acoustic guitars
- Alexandre Araujo / guitars
- Max Magalhaes / piano
- Eduardo Delgado / flute
- Antonio Maria Viola / cello
- Ivan Correa / bass
- Mario Castelo / drums
- Sergio Gomes / trumpet








Comments

  1. Replies
    1. Tenés que ir a la biblioteca sonora, cualquier cosa escribime a correocabezon arroba gmail punto com

      Delete

Post a Comment

Lo más visto de la semana pasada

David Gilmour - Luck and Strange (2024)

Una entrada cortita y al pie para aclarar porqué le llamamos "Mago". Esto recién va a estar disponible en las plataformas el día de mañana pero ya lo podés ir degustando aquí en el blog cabeza, lo último de David Gilmour de mano del Mago Alberto, y no tengo mucho más para agregar. Ideal para comenzar a juntar cositas para que escuchen en el fin de semana que ya lo tenemos cerquita... Artista: David Gilmour Álbum: Luck and Strange Año: 2024 Género: Rock Soft Progresivo / Prog Related / Crossover prog / Art rock Referencia: Aún no hay nada Nacionalidad: Inglaterra Lo único que voy a dejar es el comentario del Mago... y esto aún no existe así que no puedo hablar de fantasmas y cosas que aún no llegaron. Si quieren mañana volvemos a hablar. Cae al blog cabezón, como quien cae a la Escuela Pública, lo último del Sr. David Gilmour (c and p). El nuevo álbum de David Gilmour, "Luck and Strange", se grabó durante cinco meses en Brighton y Londres y es el prim

Isaac Asimov: El Culto a la Ignorancia

Vivimos una época violenta, muy violenta; quizás tan violenta como otras épocas, sin embargo, la diferencia radica en que la actual es una violencia estructural y mundial; que hasta la OMS retrata como "epidemia mundial" en muchos de sus variados informes de situación. En ese engendro imperial denominado (grandilocuentemente) como "el gran país del norte", la ignorancia (junto con otras bestialidades, como el supremacismo, el racismo y la xenofobia, etc.) adquiere ribetes escandalosos, y más por la violencia que se ejerce directamente sobre aquellos seres que los "ganadores" han determinado como "inferiores". Aquí, un texto fechado en 1980 donde el genio de la ciencia ficción Isaac Asimov hace una crítica mordaz sobre el culto a la ignorancia, un culto a un Dios ciego y estúpido cual Azathoth, que se ha esparcido por todo el mundo, y aquí tenemos sus consecuencias, las vivimos en nuestra cotidaneidad. Hoy, como ayer, Cthulhu sigue llamando... ah,

King Crimson - Red (Elemental Mixes) (1974 - 2024)

Y para empezar la semana siempre vamos con algo bueno ¿Y qué decir de esto que ahora nos trae El Mago Alberto?, tenemos uno de los disco claves del Rey Carmesí con temas inéditos, y me copio de uno de los comentarios de esta entrada: "El último gran álbum de los mejores King Crimson, los de la década de los ’70, veía la luz en aquel Noviembre de 1974. "Red" nacía proyectando su propia sombra densa, vestida de elementos de su sinfónico pasado, de un oscuro y rauco jazz y del naciente heavy metal, marcado este último por las distorsionadas guitarras y sus pétreos riffs, que dieron una visión un tanto peculiar de aquel primogénito del Hard Rock desde el especial prisma de Robert Fripp. (...) Este álbum sin duda marcó un antes y un después en la carrera de la banda, pues tras 7 años de silencio después de "Red", la banda volvió entrados los ’80 con otra onda completamente distinta, otra visión y concepción de su sonido, sonando también interesantes y originales, pe

Bill Bruford - The Best of Bill Bruford The Winterfold & Summerfold Years (2024)

Empezamos la semana con la nueva versión del "Red" de King Crimson, seguimos luego con Bill Bruford´s Earthworks y parece que seguimos en la misma onda porque ahora presentamos, gracias al Mago Alberto, algo recién salido del horno: "The Best of Bill Bruford The Winterfold & Summerfold Years", que no otra cosa que una retrospectiva completa que cubre amplias franjas del trabajo del legendario baterista, desde su homónima banda de jazz-rock hasta la encarnación final de su célebre banda de jazz Earthworks, un conjunto de tres discos que está lleno de numerosas colaboraciones; su compañero de Yes Patrick Moraz, el pianista holandés Michiel Borstlap, Luis Conte, Chad Wackerman y Ralph Towner, entre otros. Artista: Bill Bruford Álbum: The Best of Bill Bruford The Winterfold & Summerfold Years Año: 2024 Género: Jazz Rock /  Fusion Referencia: Link a Discogs, Bandcamp, Youtube, Wikipedia, Progarchives o lo que sea. Nacionalidad: Inglaterra Ante

Alejandro Matos - Carnaval De Las Víctimas (2024)

Tras el impresionante "La Potestad" en el 2015, y casi diez años después llega el nuevo y  magnífico álbum del multiinstrumentista Alejandro Matos "Carnaval De Las Victimas", otro trabajo de primer nivel que para constatarlo se puede ver simplemente el lugar que ocupa en Progarchives, dentro de los mejores discos del este año 2024 a nivel mundial, y con eso ya nos damos una idea de la valía de este nuestro trabajo, donde Alejandro Matos se ocupa de todos los instrumentos salvo la batería, conformando un trabajo oscuro, cinematográfico, elegante y ambicioso, y toda una reflexión sobre los tiempos que corren, en base a buenos riffs y melodías cautivadoras, hasta su bucólica y triste belleza. Un trabajo que llevó tres largos años, que cursa su travesía desde un medio tiempo en casi toda su extensión y se escucha como un oscuro regalo de los dioses... o de los demonios, uno vaya a saber, pero que definitivamente tenemos que recomendar al selecto público cabezón. Ide

El Ritual - El Ritual (1971)

Quizás aquellos que no estén muy familiarizados con el rock mexicano se sorprendan de la calidad y amplitud de bandas que han surgido en aquel país, y aún hoy siguen surgiendo. El Ritual es de esas bandas que quizás jamás tendrán el respeto que tienen bandas como Caifanes, jamás tendrán el marketing de Mana o la popularidad de Café Tacuba, sin embargo esta olvidada banda pudo con un solo álbum plasmar una autenticidad que pocos logran, no por nada es considerada como una de las mejores bandas en la historia del rock mexicano. Provenientes de Tijuana, aparecieron en el ámbito musical a finales de los años 60’s, en un momento en que se vivía la "revolución ideológica" tanto en México como en el mundo en general. Estas series de cambios se extendieron más allá de lo social y llegaron al arte, que era el principal medio de expresión que tenían los jóvenes. Si hacemos el paralelismo con lo que pasaba en Argentina podríamos mencionar, por ejemplo, a La Cofradía, entre otros muchos

King Crimson - Larks' Tongues In Aspic 50th Anniversary Edition Elemental Mixes (1973 - 2023)

Para ir cerrando la semana vamos con uno de los clásicos experimental de todos los tiempos, pero presentado de un modo nuevo gracias al Mago Alberto que se zarpa nuevamente para quemarla las válvulas a más de un cabezón, mientras que a algunos más les funde algunas lamparitas. Hablo de un álbum que rompió nuestra percepción del mundo de la música, donde Fripp, Bruford, Wetton, Cross y Muir crean un disco bisagra en la historia del Rey Carmesí, pero ahora en otra versión distinta a la que conocés, y sobre ello nos dice el Mago: "Una nueva edicion de Larks Tongues in Aspic commemorando los 50 años de la salida de esta enorme obra, y así como sucedió con RED nos encontramos con un nuevo lanzamiento con nuevas versiones y mezclas, esta vez a cargo de David Singleton, van a poder disfrutar también de versiones alternativas del mismo álbum. Cuando se lanzo este disco King Crimson rompió con todos los moldes existentes hasta el momento, la instrumentación era exquisita y la grabación era

The Alan Parsons Project - Pyramid (Super Edtion Deluxe) (2024)

Otro gran aporte del Mago Alberto, se trata del tercer álbum de Alan Parsons Project, pero ahora reeditado en este 2024. "Pyramid" fue un álbum conceptual centrado en las pirámides de Giza, que se grabó en los estudios Abbey Road con una variedad de vocalistas y músicos un conjunto de 4 CD que incluyen una nueva remasterización del álbum por Miles Showell y 67 temas adicionales, 54 de ellos inéditos, incluidas tomas descartadas de sesiones de estudio y demos de Eric Woolfson o "Songwriting Diaries", como se las conoce. Y lo presentamos basándonos en un comentario que nos dejó hace tiempo nuestro amigo El Canario, que como siempre se disfruta mucho. Que lo disfruten, tanto al texto como a esta nueva versión de este clásico. Artista:  The Alan Parsons Project Álbum:  Pyramid (edición remasterizada y ampliada, 2008) Año: 1978 - 2024 Género:  rock progresivo, rock sinfónico Duración: 1:03:40 Nacionalidad:  inglesa De todo lo que he escuchado de Alan Par

Solaris - Martian Chronicles III: I Or A.I. (2024)

Comenzamos la semana con más de 80 minutos del mejor progresivo sinfónico nuevamente de la mano de los húngaros Solaris, en otro capítulo de su ya famoso "Martian Chronicles", y en otro de los mejores discos del 2024, algo recién salido del horno que nos presenta el Mago Alberto. Todo un festín de buena música, desafiante, melódica, potente, con toda la pasta que estos tipos vienen imprimiendo a su música desde hace décadas, "Martian Chronicles III" se compone de largas suites, una marca registrada de Solaris que nunca ha dejado de lado, creando una obra maestra de la música actual que no podemos dejar de recomendarles encarecidamente. Artista: Solaris Álbum: Martian Chronicles III: I Or A.I. Año: 2024 Género: Rock sinfonico Duración: 41:37 + 39:43 Referencia: Discogs Nacionalidad: Hungría Recordamos que el primer "Martian Chronicles" apareció como su álbum debut en 1984 y causó sensación de inmediato, tanto que todavía se lo menciona

Charly García - La Lógica del Escorpión (2024)

Y ya que nos estamos yendo a la mierda, nos vamos a la mierda bien y presentamos lo último de Charly, en otro gran aporte de LightbulbSun. Y no será el mejor disco de Charly, ya no tiene la misma chispa de siempre, su lírica no es la misma, pero es un disco de un sobreviviente, y ese sobreviviente es nada más y nada menos que Charly. No daré mucha vuelta a esto, otra entrada cortita y al pie, como para adentrarse a lo último de un genio que marcó una etapa. Esto es lo que queda... lanzado hoy mismo, se suma a las sorpresas de Tony Levin y del Tío Franky, porque a ellos se les suma ahora el abuelo jodón de Charly, quien lanza esto en compañía de David Lebón, Pedro Aznar, Fito Páez, Fernando Kabusacki, Fernando Samalea y muchos otros, entre ellos nuestro querido Spinetta que presenta su aporte desde el más allá. Artista: Charly García Álbum: La Lógica del Escorpión Año: 2024 Género: Rock Referencia: Rollingstone Nacionalidad: Argentina Como comentario, solamente dejar

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.