Skip to main content

Vitral - Entre As Estrelas (2017)

Muy buen rock sinfónico made in Brasil (me corrijo: excelente lo describe mejor), y es sabido de ue los brasileros son muy dados a este estilo y que además les sale muy bien. En el estilo pomposo similar a la de sus paisanos Quaterna Réquiem, pero también escucharás mucho ELP, PFM, Yes, Camel, Mike Oldfield, los argentinos Nexus o los polacos Collage en un progresivo sinfónico, a veces cercano al neo-progresivo, totalmente instrumental y muy melodioso, pomposo (bien al estilo brazuca), con alta calidad técnica y estilizado. Si lo tuyo es el rock sinfónico, no te podés perder este trabajo!. Tres temas entre los que se encuentra la suite principal de casi una hora de duración. Muy recomendado.

Artista: Vitral
Álbum: Entre As Estrelas
Año: 2017
Género: Rock sinfónico
Duración: 64:29
Nacionalidad: Brasil



La banda brasileña de progresivo sinfónico Vitral es muy buena en lo que hacen, que puede que no se considere "reinventar el progresivo" sino desarrollarse sobre sus vetas más clásicas, y también ello me parece bien. Esta es una banda que es muy buena en lo que hacen y tocan. Con un estilo decididamente clásico que está fuertemente influenciado principalmente por el progresivo sinfónico británico y el rock progresivo italiano, con influencias tales como ELP, Yes, PFM y Camel.
"Entre as Estrelas" tiene solo 3 canciones pero tiene una duración total de alrededor de 64 minutos. Y es que ¡la suite principal tiene 52 minutos de duración! Esto significa que las otras dos pistas son cortas (en comparación), 7 minutos y 5 minutos reservados para ellas. Lo que es fascinante es que las canciones fueron compuestas en 1983 y 1985 (a excepción de una parte de la canción principal). Las canciones finalmente se grabaron en 2016 y 2017, lo que demuestra lo intemporal que es el rock progresivo.

Un viaje salvaje por los confines del rock progresivo...





"Pétala de Sangue" abre el álbum y tiene mucho órgano y flauta. Suena a algo así como si Keith Emerson e Ian Anderson tocaran junto a Yes en 1971. La otra pista más corta lleva el nombre de la banda, "Vitral". Es un tema soñador con mucha flauta que cierra con una gran explosión faustuosa. Esto nos deja pendiente la suite intermedia del álbum, un tema que de por sí, honestamente, realmente podría haber sido el álbum en sí mismo. Realmente no necesita las otras dos canciones en absoluto.
Esto no es para quitarle nada a esas canciones, pero "Entre as Estrelas" es una gran suite épica. Es grandioso en su entrada y lo convierte en un viaje salvaje. Escucharás mucho ELP, algo de Jethro Tull e incluso muy temprano en Kansas. Al igual que los otros dos temas, es todo instrumental.
Este es el verdadero rock progresivo interpretado por una banda que no solamente entiende esta música sino que además la siente y la vive, la respira en sus poros. Y por ello Vitral hace esta música tan bien como cualquiera lo ha hecho en aquellos lejanos 70s.
Música de gran calibre, un disco lleno, rebosante, de progresivo sinfónico instrumental; bombástico sin ser excesivo, con un gran trabajo de todos los músicos pero especialmente de la guitarra, al que se suma el soporte de teclado y las entradas placenteras de un flautista talentoso, a menudo inspirado. El sonido es agradable, las melodías, los cambios en los tempos y los movimientos son excelentes, sincronizados perfectamente, nunca exagerados o prolongados

Un gran disco para pasar el día en ensoñaciones sinfónicas que llenan el corazón. Realmente se los recomiendo. Y hasta aquí es lo que les puedo decir, si quieren saber más traduzcan el siguiente texto que está en portugués.
Sempre que possível, saliento a importância vinda do Rio de Janeiro em manter o progressivo nos dias atuais em alto nível, principalmente nos últimos dez anos, onde vimos o ressurgimento de antigos projetos e a ascendência de novas bandas de primoroso talento.
Graças a exemplar união dos cariocas, o progressivo nacional tem ganhado grande destaque fora do país por trabalhos autorais dignos de vasta apreciação em países da Europa, Ásia e Américas do Sul e do Norte.
Bandas como o próprio Vitral, Arcpélago, Quaterna Réquiem, Tempus Fugit, Caravela Escarlate (a qual devo uma resenha de seu primeiro e belo álbum), Únitri, Anxtron, dentre muitas outras, foram extremamente importantes para o crescimento do movimento progressivo atual, mantendo sempre o nível de qualidade e cuidado de suas composições em produções de primeiro mundo.


Certamente, este é o maior desafio delegado ao Progrockvintage em escrever sobre uma banda a qual tenho grande carinho e extrema admiração, podendo acompanhar, mesmo que de longe, os primeiros rabiscos de um retorno promissor que deu origem a seu primeiro álbum, finalizado e gravado entre 2016 e 17.
A banda Vitral foi originalmente formada no início dos anos 80 pelos irmãos Cláudio Dantas e Elisa Wiermann, Luiz Bahia, Alex Benigno e Eduardo Aguillar. Em pouco mais de dois anos desde sua criação, a banda se desfez fazendo com que os músicos tomassem rumos diferentes em suas carreiras.
Cláudio e Elisa por exemplo, formaram o brilhante Quaterna Réquiem que até hoje vem nos presenteando com belíssimos discos ao longo de seus mais de 30 anos de estrada.
Aguillar, multi-instrumentista, gravou e engavetou dois belos projetos solo durante anos, lançando-os apenas há alguns anos atrás.


Nessa onda de fazer uma limpa em seus arquivos pessoais, Eduardo se deparou com algumas gravações caseiras da época em fitas cassete e VHS, além de antigas partituras que foram as principais responsáveis pela retomada do projeto em questão.
Mostrou esse material a Cláudio Dantas que imediatamente abraçou a ideia de resgatar o que ficou perdido com o passar de todos aqueles anos. A reação inicial era em dividir e mostrar todo esse achado aos músicos da antiga formação porém, cada um tem seus afazeres e projetos pessoais, não estando disponíveis para encarar um desafio desse porte naquele momento.
Dantas sugeriu então, convidar experientes músicos já envolvidos com o Rock Progressivo carioca e trouxe nomes de peso, com a finalidade em fazer com o que o Vitral não perdesse sua nuance, trazendo também uma roupagem mais contemporânea a banda.


A antiga formação não contava com a execução de flautas em seus arranjos, foi aí que entrou um dos maiores nomes de todos os tempos nesse quesito, dando um toque a mais de qualidade para o Vitral. Marcus Moura possui uma bagagem musical de longa data. Foi um dos fundadores do Bacamarte, banda altamente aclamada pelos admiradores do progressivo nos quatro cantos do mundo. O disco Depois do Fim, lançado originalmente em 1983, é um dos mais raros e conceituados álbuns do gênero, chegando ao mesmo patamar de alguns medalhões de enorme sucesso do progressivo mundial.


A guitarra fica a cargo do virtuoso e bastante técnico, Luiz Zamith que, antes de aderir ao projeto proposto, já possuía dois brilhantes trabalhos paralelos que vem ganhando destaque nos festivais produzidos no Rio. O primeiro deles é o interessante, Ícones do Progressivo, que faz belas releituras em formato instrumental das principais bandas vindas da Europa nos anos 70, tais como Yes, Focus, ELP, Jethro Tull e Genesis. Esta última é a de maior inspiração para suas composições, já que muitos de seus arranjos possuem nítidas influências a técnica praticada por Steve Hackett, durante sua permanência no Genesis e em discos solo que se tornaram emblemáticos.
Tive a honra de assistir ao outro projeto intitulado por Luiz Zamith e banda no ano passado e fiquei surpresa com a qualidade e entrosamento dos músicos ao executar faixas autorais em composições de alto nível, extrema complexidade de arranjos e muito, muito peso.


Eduardo Aguillar aderiu ao grande desafio em assumir o baixo e os teclados durante toda a gravação do disco. Os teclados apesar de bastante modernos, as vezes, soam como os os bons e velhos sintetizadores usados na fase áurea do progressivo. Timbres de Arp, Harpsichord, Hammond e um tímido Mellotron podem ser claramente notados e muito bem selecionados em diferentes segmentos.
Após a conclusão da gravação, Vítor Trope assume o baixo e passa a acompanhar a banda pelas apresentações realizadas em shows e festivais pelo Rio. Também multi-instrumentista, é professor e integra a Orquestra Rio Camerata. Músico experiente e bastante preparado para encarar o desafio proposto.


Cláudio Dantas dispensa maiores comentários por toda sua trajetória de mais três décadas no Quaterna Requiem, uma das mais importantes bandas do gênero e que ainda está na ativa apesar de aparecer pouco. Dantas também é um renomado pintor e artista plástico sendo o principal responsável pela arte do disco em questão.
'Entre as Estrelas' é um trabalho composto por três faixas totalmente instrumentais, com variações complexas que nos remetem a década de setenta mas que, ao mesmo tempo, possui uma instrumentação moderna e muito bem trabalhada para os dias atuais onde houve uma nítida modernização de variadas aparelhagens com o passar dos anos.
"Pétala de Sangue" é a responsável por abrir o disco com fragmentos baseados nos teclados que se intercalam a solenes solos de guitarra e belas passagens de flauta. Uma atmosfera mais medieval se intercala meio que timidamente a uma textura mais vanguardista, principalmente quando as flautas ganham certo destaque.
A faixa título com seus mais de 50 minutos de duração é alma do disco e o principal resultado de que tudo deu muito certo. Creio que esta música representa a dedicação extrema de cada um de seus músicos em destilar o que há de melhor em técnica, destreza e visível entrosamento na execução de cada uma de suas treze suites.
Muito bem trabalhada, de extremo bom gosto, diversificando a cada instante os variados segmentos instrumentais. As interações nos remetem a influências a bandas dos próprios músicos. Alguns arranjos de teclados e principalmente suas timbragens lembram demais ao estilo inconfundível criado por Elisa Wiermann no Quaterna. As flautas de extremos bom gosto, remetem sem pestanejar ao modo como Marcus Moura as executava no Bacamarte e em projetos solo. A guitarra muitas vezes melódica de Zamith, destoa a claras influências vindas do Camel e Genesis. A sequência baixo-bateria é extremamente sólida, servindo como base indispensável para os outros instrumentos.
Vale lembrar que essa longa composição foi trabalhada e ajustada nas apresentações ao vivo do Vitral até chegar no resultado final contido no disco.
O álbum se encerra com a faixa que dá nome a banda e certamente é minha favorita por algumas lindas variações entre os teclados e flauta. Aguillar usa uma espécie de Harpsichord na introdução, acompanhado por uma flauta mais ao estilo barroco a qual creio ser de madeira, em uma linda sequência de melodias mais leves. A seguir vem um inconfundível solo de Arp que quebra a sequência mais serena, dividindo a peça novamente com uma flauta mais encorpada, seguida por fortes solos de guitarra.


Não poderia concluir essa singela publicação sem antes citar um grupo de pessoas que foram de essencial importância para o sucesso do álbum 'Entre as Estrelas'. Pessoas estas que trabalham arduamente fora dos palcos para o constante crescimento do movimento progressivo carioca.
São eles:
- Vértice Cultural sob a administração de Cláudio Paula e demais parceiros que viabiliza inúmeros shows de bandas locais e internacionais nas cidades do Rio e Niterói. Uma de suas últimas proezas foi trazer os italianos do Locanda Delle Fate para duas inesquecíveis apresentações no fim do ano passado.
- Masque Records que ficou a cargo da produção executiva do primeiro disco gravado pelo Vitral, sob o comando do amigo Gustavo de Azevedo Paiva que caprichou na produção. Além dele, contamos com sua esposa, a talentosa fotógrafa Maria Ruch, que foi a responsável direta pelas fotos dos músicos no encarte do disco. A Masque produz e comercializa diversos trabalhos envolvendo bandas nacionais e internacionais.
- Laboratório Pedra Branca de propriedade do músico Eduardo Aguillar, um moderno estúdio situado em Vargem Grande onde o disco renasceu e foi devidamente gravado. Nesse estúdio Eduardo já gravou seus projetos pessoais além de produzir nesse mesmo local, diversos outros nomes que envolvem não somente o progressivo como outros estilos musicais.
- Carlos Vaz Ferreira não consta nos créditos do álbum mas não poderia nunca deixar de ser lembrado por aqui. Vaz é um exímio fotógrafo que acompanha e registra em suas lentes as diversas bandas cariocas em suas apresentações. Possui também um programa semanal muito conceituado na rádio web Be Prog onde dá oportunidade aos entusiastas do progressivo em conhecer novos e antigos nomes do Brasil e de diversas partes do mundo.
Tenho plena convicção de que o Vitral veio para elucidar ainda mais o crescimento constante que o progressivo nacional vem tendo ao longo da última década. Juntamente com os novos e antigos nomes que muito contribuem para que esse movimento se torne cada vez mais forte e faça com que os admiradores dos medalhões setentistas também valorizem e apoiem as bandas locais.


Lista de Temas:
1. Pétala de Sangue ( 6:49 )
2. Entre as Estrelas ( 52:22 )
– Entre as Estrelas
– Estação Alfa
– Nêmesis
– Estação Beta
– Scalabrium
– Estação Gama
– Portais do Tempo
– Estação Delta
– Deimos e Phobos
– Estação Épsilon
– Zodíaco
– Estação Zeta
– A Conquista da Terra dos Sonhos
3. Vitral ( 5:12 )

Alineación:
- Luiz Zamith / guitars
- Eduardo Aguillar/ keyboards
- Marcus Moura / flutes
- Vítor Trope / bass
- Claudio Dantas / drums, perucussion





Comments

  1. Fonte do texto em língua portuguesa: http://www.progrockvintage.com/2018/04/vitral-entre-as-estrelas-2017.html

    ReplyDelete
  2. Buenas noches amigos de Cabeza de Moog, les quisiera preguntar donde está ubicado el Archivo para Descargar este álbum?, gracias de antemano por su respuesta.

    ReplyDelete
    Replies
    1. Por favor, escribime a correocabezon arroba gmail punto com

      Delete

Post a Comment

Lo más visto de la semana pasada

Isaac Asimov: El Culto a la Ignorancia

Vivimos una época violenta, muy violenta; quizás tan violenta como otras épocas, sin embargo, la diferencia radica en que la actual es una violencia estructural y mundial; que hasta la OMS retrata como "epidemia mundial" en muchos de sus variados informes de situación. En ese engendro imperial denominado (grandilocuentemente) como "el gran país del norte", la ignorancia (junto con otras bestialidades, como el supremacismo, el racismo y la xenofobia, etc.) adquiere ribetes escandalosos, y más por la violencia que se ejerce directamente sobre aquellos seres que los "ganadores" han determinado como "inferiores". Aquí, un texto fechado en 1980 donde el genio de la ciencia ficción Isaac Asimov hace una crítica mordaz sobre el culto a la ignorancia, un culto a un Dios ciego y estúpido cual Azathoth, que se ha esparcido por todo el mundo, y aquí tenemos sus consecuencias, las vivimos en nuestra cotidaneidad. Hoy, como ayer, Cthulhu sigue llamando... ah,

David Gilmour - Luck and Strange (2024)

Una entrada cortita y al pie para aclarar porqué le llamamos "Mago". Esto recién va a estar disponible en las plataformas el día de mañana pero ya lo podés ir degustando aquí en el blog cabeza, lo último de David Gilmour de mano del Mago Alberto, y no tengo mucho más para agregar. Ideal para comenzar a juntar cositas para que escuchen en el fin de semana que ya lo tenemos cerquita... Artista: David Gilmour Álbum: Luck and Strange Año: 2024 Género: Rock Soft Progresivo / Prog Related / Crossover prog / Art rock Referencia: Aún no hay nada Nacionalidad: Inglaterra Lo único que voy a dejar es el comentario del Mago... y esto aún no existe así que no puedo hablar de fantasmas y cosas que aún no llegaron. Si quieren mañana volvemos a hablar. Cae al blog cabezón, como quien cae a la Escuela Pública, lo último del Sr. David Gilmour (c and p). El nuevo álbum de David Gilmour, "Luck and Strange", se grabó durante cinco meses en Brighton y Londres y es el prim

Jon Anderson & The Band Geeks - True (2024)

Antes de terminar la semana el Mago Alberto nos trae algo recién salido del horno y que huele bastante al Yes de los 80s y 90s, aunque también tiene un tema de más de 16 minutos de la onda de "Awaken" para los más progresivos. Y es que proviene de Jon Anderson, ex miembro fundador de Yes, que junto con la formación The Band Geeks como apoyo lanza este "True", que para presentarlo lo copio al Mago que nos dice: "La producción musical es sensacional con arreglos exquisitos, una instrumentación acorde a las ideas siempre extra mega espaciales de Anderson, el resultado; un disco fresco, agradable al oído, con toda la impronta de el viejo YES, lógico, sabiendo que Jon siempre fue el corazón de la legendaria banda británica". Ideal para ir cerrando otra semana a pura sorpresa, esta es otra más! Artista: Jon Anderson & The Band Geeks Álbum: True Año: 2024 Género: Prog related Nacionalidad: Inglaterra Antes del comentario del Mago Alberto, copio

Charly García - La Lógica del Escorpión (2024)

Y ya que nos estamos yendo a la mierda, nos vamos a la mierda bien y presentamos lo último de Charly, en otro gran aporte de LightbulbSun. Y no será el mejor disco de Charly, ya no tiene la misma chispa de siempre, su lírica no es la misma, pero es un disco de un sobreviviente, y ese sobreviviente es nada más y nada menos que Charly. No daré mucha vuelta a esto, otra entrada cortita y al pie, como para adentrarse a lo último de un genio que marcó una etapa. Esto es lo que queda... lanzado hoy mismo, se suma a las sorpresas de Tony Levin y del Tío Franky, porque a ellos se les suma ahora el abuelo jodón de Charly, quien lanza esto en compañía de David Lebón, Pedro Aznar, Fito Páez, Fernando Kabusacki, Fernando Samalea y muchos otros, entre ellos nuestro querido Spinetta que presenta su aporte desde el más allá. Artista: Charly García Álbum: La Lógica del Escorpión Año: 2024 Género: Rock Referencia: Rollingstone Nacionalidad: Argentina Como comentario, solamente dejar

Tony Levin - Bringing It Down to the Bass (2024)

Llega el mejor disco que el pelado ha sacado hasta la fecha, y el Mago Alberto se zarpa de nuevo... "Cabezones, vamos de sorpresa en sorpresa, esta reseña la escribo hoy jueves 12 de Setiembre y mañana recién se edita en todo el mundo esta preciosura de disco, una obra impresionante, lo mas logardo hasta el momento por Levin". Eso es lo que dice el Mago Alberto presentando este disco, otro más que se adelanta a su salida en el mercado, para que lo empieces a conocer, a disfrutar y a paladear. Llega al blog cabezón un disco que marcará un antes y un después en la carreara de Levin, y creo que eso ya es mucho decir... o no? Otra sorpresota de aquellas, con un DISCAZO, con mayúsculas. Artista: Tony Levin Álbum: Bringing It Down to the Bass Año: 2024 Género: Fusion, Jazz-Rock. Referencia: Site oficial Nacionalidad: EEUU Creo que el pelado esta vez disfrutó el bajo como nunca, y ello parece haberse trasladado a la grabación, y de ahí a tu equipo de sonido y de

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Spinetta & Páez - La La La (1986-2007)

#Músicaparaelencierro. LightbulbSun nos revive el disco doble entre el Flaco y Fito. La edición original de este álbum fue en formato vinilo y contenía 20 temas distribuidos en dos discos. Sin embargo en su posterior edición en CD se incluyeron los primeros 19 temas, dejando fuera la última canción que era la única canción compuesta por ambos. En relación a este trabajo, Spinetta en cada entrevista que le preguntaron sobre este disco el dijo que fue un trabajo maravilloso, que es uno de los discos favoritos grabados por él. En septiembre de 2007 se reedita el disco en formato CD, con todos los temas originales contenidos en la edición original en vinilo pero con un nuevo diseño. Creo que lo más elevado del disco es la poética del Flaco, este trabajo es anterior a "Tester de Vilencia" y musicalmente tiene alguna relación con dicho álbum... y una tapa donde se fusionan los rostros de ambos, que dice bastante del disco. Aquí, otro trabajo en la discografía del Flaco que estamos

El Ritual - El Ritual (1971)

Quizás aquellos que no estén muy familiarizados con el rock mexicano se sorprendan de la calidad y amplitud de bandas que han surgido en aquel país, y aún hoy siguen surgiendo. El Ritual es de esas bandas que quizás jamás tendrán el respeto que tienen bandas como Caifanes, jamás tendrán el marketing de Mana o la popularidad de Café Tacuba, sin embargo esta olvidada banda pudo con un solo álbum plasmar una autenticidad que pocos logran, no por nada es considerada como una de las mejores bandas en la historia del rock mexicano. Provenientes de Tijuana, aparecieron en el ámbito musical a finales de los años 60’s, en un momento en que se vivía la "revolución ideológica" tanto en México como en el mundo en general. Estas series de cambios se extendieron más allá de lo social y llegaron al arte, que era el principal medio de expresión que tenían los jóvenes. Si hacemos el paralelismo con lo que pasaba en Argentina podríamos mencionar, por ejemplo, a La Cofradía, entre otros muchos

Casandra Lange - Estaba En Llamas Cuando Me Acosté (1995)

#Músicaparaelencierro. LightbulbSun vuelve a las andadas y nos presenta un disquito de Casandra Lange (conjunto integrado por Charly García a la cabeza, junto con María Gabriela Epumer, Juan Bellia, Fabián Quintiero, Fernando Samalea y Jorge Suárez), un disquieto en vivo con canciones de Lennon, McCartney, Hendrix, Dylan, Annie Lennox, Jagger y Richards y de otros compositores además de las propias. Este es quizás uno de los secretos mejor guardados de Charly, que además aporta dos temas inéditos. Artista: Casandra Lange Álbum: Estaba En Llamas Cuando Me Acosté Año: 1995 Género: Rock Duración: 56:47 Referencia: Discogs Nacionalidad: Argentina Con ganas de pasarla bien, en el verano de 1995 Charly García armó una banda que tocara covers y recorrió distintos bares y teatros de la costa: Casandra Lange , con María Gabriela Epumer, Fabián Quintiero, Fernando Samalea y hasta Pedro Aznar en algunas ocasiones. Parte de esa gira quedó registrada aquí, un disco de edición re

Yaki Kandru - Yaki Kandru (1986)

#Músicaparaelencierro.  La agrupación colombiana Yaki Kandru, en cabeza del antropólogo e investigador Jorge López Palacio, constituye uno de los hitos etnomusicales de Latinoamérica, siendo sus aportes extremadamente valiosos para la etnomusicología no sólo del país, sino de todo el continente y a su paso, el mundo. Artista: Yaki Kandru Álbum: Yaki Kandru Año: 1986 Género: Etnomusicología Duración:  35:30 Referencia:   zigzagandino.blogspot.com Nacionalidad: Colombia Fundamentalmente, el trabajo de la agrupación consta de profundas y apasionadas investigaciones con las comunidades indígenas y campesinas, que terminaron en registros sonoros avezados, frutos de un esfuerzo inquebrantable por la comprensión integral de la música como un elemento de orden vital en las poblaciones nativas, superponiéndose a la concepción ornamental y estética del arte occidental. De este modo, Yaki Kandru no corresponde a un grupo meramente recopilatorio, sino uno que excava en los cimientos

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.