Más rock progresivo brasilero, ahora con Trem Do Futuro y un muy lindo álbum que vale la pena conocer, el segundo álbum de la banda, que utilizan además de los clásicos instrumentos de rock, elementos tales como flautas, violines, bandolims (mandolinas del folcklore brasilero), pianos y gaitas para lograr un sonido bien particular.
Artista: Trem Do Futuro
Álbum: O Tempo
Año: 2008
Género: Rock sinfónico
Duración: 50:11
Nacionalidad: Brasil
Álbum: O Tempo
Año: 2008
Género: Rock sinfónico
Duración: 50:11
Nacionalidad: Brasil
Esta banda se formó en los 80's en la localidad de Ceará. Esta área es
conocida por su profundo arraigo en el folklore y la popularidad de
ritmos como el Bossa Nova y la Samba. El debut de la banda en 1995 da a
conocer la fórmula de su trabajo: rock con un fuerte componente
sinfónico, dominado por la flauta (muy influenciada por Ian Anderson)
y ayudado por el violín, con un impecable desempeño de cada uno de los
intrumentos, que incluyen teclados, eléctrica, mandolina y batería, y
letras poéticas potenciadas por un vocalista apasionado.
"O Tempo" es el segundo disco de la banda (el anterior "Trem do Futuro" se había grabado en 1995, considerando que éste es del 2008, varios años pasaron entre uno y otro, aunque desconozco la razón de tanto descanso), y con muy buenas críticas, pero que por un lado nos afirma que no solo de los '70s vive el progresivo, y además nos hace volver la atención una vez más hacia los prolíficos músicos del hermano país brasileño. Creo que la carátula describe el disco a la perfección: es monumental y potente, pero de una sofisticación y pulcritud tan notorios que lo convierten en un trabajo totalmente indispensable. Con algunos coqueteos con el blues, y un muy buen desempeño de la flauta, y aunque el vocalista no me guste tiene juegos de coros bien logrados. A mí me pareció un buen álbum, nada que le vaya a cambiar la vida ni que vaya a recomendar apasionadamente, pero es muy interesante y agradable.
"O Tempo" es el segundo disco de la banda (el anterior "Trem do Futuro" se había grabado en 1995, considerando que éste es del 2008, varios años pasaron entre uno y otro, aunque desconozco la razón de tanto descanso), y con muy buenas críticas, pero que por un lado nos afirma que no solo de los '70s vive el progresivo, y además nos hace volver la atención una vez más hacia los prolíficos músicos del hermano país brasileño. Creo que la carátula describe el disco a la perfección: es monumental y potente, pero de una sofisticación y pulcritud tan notorios que lo convierten en un trabajo totalmente indispensable. Con algunos coqueteos con el blues, y un muy buen desempeño de la flauta, y aunque el vocalista no me guste tiene juegos de coros bien logrados. A mí me pareció un buen álbum, nada que le vaya a cambiar la vida ni que vaya a recomendar apasionadamente, pero es muy interesante y agradable.
Esse é o segundo álbum do Trem do Futuro. A banda voltou a produzir depois de um hiato de 12 anos.Nathan Petrin
Usando diversos intrumentos, como flautas, violinos, bandolim, piano, gaita, além dos tradicionais instrumentos de uma banda de Rock, o Trem do Futuro produz um som bastante peculiar, principalmente quando o analisamos sob a ótica do cenário nacional.
Pelo uso constante da flauta e uma melodia muito rica, pode-se dizer que a sonoridade da banda se assemelha bastante com a sonoridade do Jethro Tull, a diferença fica por conta do peso. O Tempo é mais pesado, apesar de possuir seus momentos mais calmos.
Um grande disco, de grandes letras e ótima performance instrumental.
01 - Seres Imaginários
A música começa ao som de uma bela flauta acompanhada por um bandolim e violão. Depois o som ganha corpo. Seres Imaginários prossegue oscilando momentos pesados e calmos, enquanto Rossglow fala de seres inexplicáveis pela razão.
02 - Saga
Um dos destaques do álbum. Saga fala da necessidade de seguir em frente, "mesmo que seja em zigue-zague".
03 - O Som do Silêncio / A Porta
Mais uma belíssima introdução. A música ganha bastante peso quando começa o vocal de Rossglow. A letra é confusa e de difícil compreensão. Fala de atravessar uma porta, que no final descobre-se não existir.
04 - Búfalos Audazes
Búfalos Audazes tem uma melodia um pouco mais simplificada do que as anteriores. É outra música de grande destaque no álbum. Os búfalos da letra parecem ser uma metáfora para os humanos, que vivem desafiando Deus em um jogo suicida.
05 - Lamento das Horas / O Tempo
Uma introdução bastante Folk é a marca da quinta faixa, Lamento das Horas / O Tempo. Depois entram os vocais, e é impossível não lembrar de Pink Floyd em The Great Gig in the Sky. Também há presença de guitarras seguindo escalas espanholas, que lembram uma tourada.
Após quase três minutos, entram vocais rasgando (literalmente) a melodia, que adota uma postura bem mais pesada e agressiva.
06 - Ainda que Tarde
Ainda que Tarde começa colada na faixa anterior. O grande destaque dessa música fica por conta da letra. Ainda que Tarde confunde e perturba.
07 - Trem do Futuro
Uma pegada mais Hard Rock em alguns momentos, e belas presenças de violino no meio da música. Trem do Futuro, a faixa que dá título ao álbum, possui uma poesia dadaísta que forma uma sonoridade incrível com suas "papoulas e matemática nas bocas dos canhões" e "inquilinos de Plutão".
08 - Olho do Tempo / Onda Brava / Tempo Nu
A linha dadalista segue nessa faixa. O problema do dadaísmo, é que quando usado em exagero, perde o efeito surpresa e o caos das rimas que confundem a cabeça do ouvinte. Essa faixa pouco acrescenta ao álbum.
09 - Na Trilha do Diabo
Aqui a banda arrisca um Blues. É verdade que Na Trilha do Diabo foge da proposta do álbum, mas é bom para quebrar a pegada e mostrar que sabem muito bem como transitar por outros gêneros sem perder a qualidade.
10 - O Homem Antigo
Para finalizar, em O Homem Antigo a banda adota uma linha mais pesada e rápida. É uma faixa que talvez não agrade os fãs de Rock Progressivo, mas certamente agradará aos que curtem mais "punch" e um som mais crú.
A letra é bastante interessante, pois acaba traçando um paralelo com as músicas dadaístas Nela é falado de um homem antigo, que contava histórias malucas e impossíveis de serem compreendidas.
Lo podés escuchar desde acá:
https://www.last.fm/es/music/Trem+Do+Futuro
https://www.last.fm/es/music/Trem+Do+Futuro
Lista de Temas:
01. Seres imaginários
02. Saga
03. O som do silêncio / A porta
04. Búfalos audazes
05. Lamento das horas / O tempo
06. Ainda que tarde
07. Trem do futuro
08. Olho do tempo / Onda brava / Tempo nu
09. Na trilha do diabo
10. O homem antigo
01. Seres imaginários
02. Saga
03. O som do silêncio / A porta
04. Búfalos audazes
05. Lamento das horas / O tempo
06. Ainda que tarde
07. Trem do futuro
08. Olho do tempo / Onda brava / Tempo nu
09. Na trilha do diabo
10. O homem antigo
Alineación:
- Paulo Rossglow / vocals
- Ulisses Germano / flute & mandolin
- Marcelo Leitão / guitars
- Sidarta Guimarães / violin
- Marcelo Bye Bye / drums
- João Victor / keyboards
- Alan Kardec Filho / bass
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