Ir al contenido principal

Vitral - Entre As Estrelas (2017)

Muy buen rock sinfónico made in Brasil (me corrijo: excelente lo describe mejor), y es sabido de ue los brasileros son muy dados a este estilo y que además les sale muy bien. En el estilo pomposo similar a la de sus paisanos Quaterna Réquiem, pero también escucharás mucho ELP, PFM, Yes, Camel, Mike Oldfield, los argentinos Nexus o los polacos Collage en un progresivo sinfónico, a veces cercano al neo-progresivo, totalmente instrumental y muy melodioso, pomposo (bien al estilo brazuca), con alta calidad técnica y estilizado. Si lo tuyo es el rock sinfónico, no te podés perder este trabajo!. Tres temas entre los que se encuentra la suite principal de casi una hora de duración. Muy recomendado.

Artista: Vitral
Álbum: Entre As Estrelas
Año: 2017
Género: Rock sinfónico
Duración: 64:29
Nacionalidad: Brasil



La banda brasileña de progresivo sinfónico Vitral es muy buena en lo que hacen, que puede que no se considere "reinventar el progresivo" sino desarrollarse sobre sus vetas más clásicas, y también ello me parece bien. Esta es una banda que es muy buena en lo que hacen y tocan. Con un estilo decididamente clásico que está fuertemente influenciado principalmente por el progresivo sinfónico británico y el rock progresivo italiano, con influencias tales como ELP, Yes, PFM y Camel.
"Entre as Estrelas" tiene solo 3 canciones pero tiene una duración total de alrededor de 64 minutos. Y es que ¡la suite principal tiene 52 minutos de duración! Esto significa que las otras dos pistas son cortas (en comparación), 7 minutos y 5 minutos reservados para ellas. Lo que es fascinante es que las canciones fueron compuestas en 1983 y 1985 (a excepción de una parte de la canción principal). Las canciones finalmente se grabaron en 2016 y 2017, lo que demuestra lo intemporal que es el rock progresivo.

Un viaje salvaje por los confines del rock progresivo...





"Pétala de Sangue" abre el álbum y tiene mucho órgano y flauta. Suena a algo así como si Keith Emerson e Ian Anderson tocaran junto a Yes en 1971. La otra pista más corta lleva el nombre de la banda, "Vitral". Es un tema soñador con mucha flauta que cierra con una gran explosión faustuosa. Esto nos deja pendiente la suite intermedia del álbum, un tema que de por sí, honestamente, realmente podría haber sido el álbum en sí mismo. Realmente no necesita las otras dos canciones en absoluto.
Esto no es para quitarle nada a esas canciones, pero "Entre as Estrelas" es una gran suite épica. Es grandioso en su entrada y lo convierte en un viaje salvaje. Escucharás mucho ELP, algo de Jethro Tull e incluso muy temprano en Kansas. Al igual que los otros dos temas, es todo instrumental.
Este es el verdadero rock progresivo interpretado por una banda que no solamente entiende esta música sino que además la siente y la vive, la respira en sus poros. Y por ello Vitral hace esta música tan bien como cualquiera lo ha hecho en aquellos lejanos 70s.
Música de gran calibre, un disco lleno, rebosante, de progresivo sinfónico instrumental; bombástico sin ser excesivo, con un gran trabajo de todos los músicos pero especialmente de la guitarra, al que se suma el soporte de teclado y las entradas placenteras de un flautista talentoso, a menudo inspirado. El sonido es agradable, las melodías, los cambios en los tempos y los movimientos son excelentes, sincronizados perfectamente, nunca exagerados o prolongados

Un gran disco para pasar el día en ensoñaciones sinfónicas que llenan el corazón. Realmente se los recomiendo. Y hasta aquí es lo que les puedo decir, si quieren saber más traduzcan el siguiente texto que está en portugués.
Sempre que possível, saliento a importância vinda do Rio de Janeiro em manter o progressivo nos dias atuais em alto nível, principalmente nos últimos dez anos, onde vimos o ressurgimento de antigos projetos e a ascendência de novas bandas de primoroso talento.
Graças a exemplar união dos cariocas, o progressivo nacional tem ganhado grande destaque fora do país por trabalhos autorais dignos de vasta apreciação em países da Europa, Ásia e Américas do Sul e do Norte.
Bandas como o próprio Vitral, Arcpélago, Quaterna Réquiem, Tempus Fugit, Caravela Escarlate (a qual devo uma resenha de seu primeiro e belo álbum), Únitri, Anxtron, dentre muitas outras, foram extremamente importantes para o crescimento do movimento progressivo atual, mantendo sempre o nível de qualidade e cuidado de suas composições em produções de primeiro mundo.


Certamente, este é o maior desafio delegado ao Progrockvintage em escrever sobre uma banda a qual tenho grande carinho e extrema admiração, podendo acompanhar, mesmo que de longe, os primeiros rabiscos de um retorno promissor que deu origem a seu primeiro álbum, finalizado e gravado entre 2016 e 17.
A banda Vitral foi originalmente formada no início dos anos 80 pelos irmãos Cláudio Dantas e Elisa Wiermann, Luiz Bahia, Alex Benigno e Eduardo Aguillar. Em pouco mais de dois anos desde sua criação, a banda se desfez fazendo com que os músicos tomassem rumos diferentes em suas carreiras.
Cláudio e Elisa por exemplo, formaram o brilhante Quaterna Réquiem que até hoje vem nos presenteando com belíssimos discos ao longo de seus mais de 30 anos de estrada.
Aguillar, multi-instrumentista, gravou e engavetou dois belos projetos solo durante anos, lançando-os apenas há alguns anos atrás.


Nessa onda de fazer uma limpa em seus arquivos pessoais, Eduardo se deparou com algumas gravações caseiras da época em fitas cassete e VHS, além de antigas partituras que foram as principais responsáveis pela retomada do projeto em questão.
Mostrou esse material a Cláudio Dantas que imediatamente abraçou a ideia de resgatar o que ficou perdido com o passar de todos aqueles anos. A reação inicial era em dividir e mostrar todo esse achado aos músicos da antiga formação porém, cada um tem seus afazeres e projetos pessoais, não estando disponíveis para encarar um desafio desse porte naquele momento.
Dantas sugeriu então, convidar experientes músicos já envolvidos com o Rock Progressivo carioca e trouxe nomes de peso, com a finalidade em fazer com o que o Vitral não perdesse sua nuance, trazendo também uma roupagem mais contemporânea a banda.


A antiga formação não contava com a execução de flautas em seus arranjos, foi aí que entrou um dos maiores nomes de todos os tempos nesse quesito, dando um toque a mais de qualidade para o Vitral. Marcus Moura possui uma bagagem musical de longa data. Foi um dos fundadores do Bacamarte, banda altamente aclamada pelos admiradores do progressivo nos quatro cantos do mundo. O disco Depois do Fim, lançado originalmente em 1983, é um dos mais raros e conceituados álbuns do gênero, chegando ao mesmo patamar de alguns medalhões de enorme sucesso do progressivo mundial.


A guitarra fica a cargo do virtuoso e bastante técnico, Luiz Zamith que, antes de aderir ao projeto proposto, já possuía dois brilhantes trabalhos paralelos que vem ganhando destaque nos festivais produzidos no Rio. O primeiro deles é o interessante, Ícones do Progressivo, que faz belas releituras em formato instrumental das principais bandas vindas da Europa nos anos 70, tais como Yes, Focus, ELP, Jethro Tull e Genesis. Esta última é a de maior inspiração para suas composições, já que muitos de seus arranjos possuem nítidas influências a técnica praticada por Steve Hackett, durante sua permanência no Genesis e em discos solo que se tornaram emblemáticos.
Tive a honra de assistir ao outro projeto intitulado por Luiz Zamith e banda no ano passado e fiquei surpresa com a qualidade e entrosamento dos músicos ao executar faixas autorais em composições de alto nível, extrema complexidade de arranjos e muito, muito peso.


Eduardo Aguillar aderiu ao grande desafio em assumir o baixo e os teclados durante toda a gravação do disco. Os teclados apesar de bastante modernos, as vezes, soam como os os bons e velhos sintetizadores usados na fase áurea do progressivo. Timbres de Arp, Harpsichord, Hammond e um tímido Mellotron podem ser claramente notados e muito bem selecionados em diferentes segmentos.
Após a conclusão da gravação, Vítor Trope assume o baixo e passa a acompanhar a banda pelas apresentações realizadas em shows e festivais pelo Rio. Também multi-instrumentista, é professor e integra a Orquestra Rio Camerata. Músico experiente e bastante preparado para encarar o desafio proposto.


Cláudio Dantas dispensa maiores comentários por toda sua trajetória de mais três décadas no Quaterna Requiem, uma das mais importantes bandas do gênero e que ainda está na ativa apesar de aparecer pouco. Dantas também é um renomado pintor e artista plástico sendo o principal responsável pela arte do disco em questão.
'Entre as Estrelas' é um trabalho composto por três faixas totalmente instrumentais, com variações complexas que nos remetem a década de setenta mas que, ao mesmo tempo, possui uma instrumentação moderna e muito bem trabalhada para os dias atuais onde houve uma nítida modernização de variadas aparelhagens com o passar dos anos.
"Pétala de Sangue" é a responsável por abrir o disco com fragmentos baseados nos teclados que se intercalam a solenes solos de guitarra e belas passagens de flauta. Uma atmosfera mais medieval se intercala meio que timidamente a uma textura mais vanguardista, principalmente quando as flautas ganham certo destaque.
A faixa título com seus mais de 50 minutos de duração é alma do disco e o principal resultado de que tudo deu muito certo. Creio que esta música representa a dedicação extrema de cada um de seus músicos em destilar o que há de melhor em técnica, destreza e visível entrosamento na execução de cada uma de suas treze suites.
Muito bem trabalhada, de extremo bom gosto, diversificando a cada instante os variados segmentos instrumentais. As interações nos remetem a influências a bandas dos próprios músicos. Alguns arranjos de teclados e principalmente suas timbragens lembram demais ao estilo inconfundível criado por Elisa Wiermann no Quaterna. As flautas de extremos bom gosto, remetem sem pestanejar ao modo como Marcus Moura as executava no Bacamarte e em projetos solo. A guitarra muitas vezes melódica de Zamith, destoa a claras influências vindas do Camel e Genesis. A sequência baixo-bateria é extremamente sólida, servindo como base indispensável para os outros instrumentos.
Vale lembrar que essa longa composição foi trabalhada e ajustada nas apresentações ao vivo do Vitral até chegar no resultado final contido no disco.
O álbum se encerra com a faixa que dá nome a banda e certamente é minha favorita por algumas lindas variações entre os teclados e flauta. Aguillar usa uma espécie de Harpsichord na introdução, acompanhado por uma flauta mais ao estilo barroco a qual creio ser de madeira, em uma linda sequência de melodias mais leves. A seguir vem um inconfundível solo de Arp que quebra a sequência mais serena, dividindo a peça novamente com uma flauta mais encorpada, seguida por fortes solos de guitarra.


Não poderia concluir essa singela publicação sem antes citar um grupo de pessoas que foram de essencial importância para o sucesso do álbum 'Entre as Estrelas'. Pessoas estas que trabalham arduamente fora dos palcos para o constante crescimento do movimento progressivo carioca.
São eles:
- Vértice Cultural sob a administração de Cláudio Paula e demais parceiros que viabiliza inúmeros shows de bandas locais e internacionais nas cidades do Rio e Niterói. Uma de suas últimas proezas foi trazer os italianos do Locanda Delle Fate para duas inesquecíveis apresentações no fim do ano passado.
- Masque Records que ficou a cargo da produção executiva do primeiro disco gravado pelo Vitral, sob o comando do amigo Gustavo de Azevedo Paiva que caprichou na produção. Além dele, contamos com sua esposa, a talentosa fotógrafa Maria Ruch, que foi a responsável direta pelas fotos dos músicos no encarte do disco. A Masque produz e comercializa diversos trabalhos envolvendo bandas nacionais e internacionais.
- Laboratório Pedra Branca de propriedade do músico Eduardo Aguillar, um moderno estúdio situado em Vargem Grande onde o disco renasceu e foi devidamente gravado. Nesse estúdio Eduardo já gravou seus projetos pessoais além de produzir nesse mesmo local, diversos outros nomes que envolvem não somente o progressivo como outros estilos musicais.
- Carlos Vaz Ferreira não consta nos créditos do álbum mas não poderia nunca deixar de ser lembrado por aqui. Vaz é um exímio fotógrafo que acompanha e registra em suas lentes as diversas bandas cariocas em suas apresentações. Possui também um programa semanal muito conceituado na rádio web Be Prog onde dá oportunidade aos entusiastas do progressivo em conhecer novos e antigos nomes do Brasil e de diversas partes do mundo.
Tenho plena convicção de que o Vitral veio para elucidar ainda mais o crescimento constante que o progressivo nacional vem tendo ao longo da última década. Juntamente com os novos e antigos nomes que muito contribuem para que esse movimento se torne cada vez mais forte e faça com que os admiradores dos medalhões setentistas também valorizem e apoiem as bandas locais.


Lista de Temas:
1. Pétala de Sangue ( 6:49 )
2. Entre as Estrelas ( 52:22 )
– Entre as Estrelas
– Estação Alfa
– Nêmesis
– Estação Beta
– Scalabrium
– Estação Gama
– Portais do Tempo
– Estação Delta
– Deimos e Phobos
– Estação Épsilon
– Zodíaco
– Estação Zeta
– A Conquista da Terra dos Sonhos
3. Vitral ( 5:12 )

Alineación:
- Luiz Zamith / guitars
- Eduardo Aguillar/ keyboards
- Marcus Moura / flutes
- Vítor Trope / bass
- Claudio Dantas / drums, perucussion





Comentarios

  1. Fonte do texto em língua portuguesa: http://www.progrockvintage.com/2018/04/vitral-entre-as-estrelas-2017.html

    ResponderEliminar
  2. Buenas noches amigos de Cabeza de Moog, les quisiera preguntar donde está ubicado el Archivo para Descargar este álbum?, gracias de antemano por su respuesta.

    ResponderEliminar
    Respuestas
    1. Por favor, escribime a correocabezon arroba gmail punto com

      Eliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer ...

Genesis - BBC Broadcasts (2023)

Falta poco para el fin de semana y ya vamos preparando algo para no se aburran, ahora es el Mago Alberto que aparece y lanza un bombazo, les copio palabras textuales: "El pasado viernes 3 de marzo se lanzó en todo el mundo una serie de 5 volúmenes finamente seleccionados por Tony Banks de grabaciones en vivo de Genesis que abarcan desde los comienzos de la banda hasta su etapa final. Lo sorprendente de estas ediciones es el trabajo de retocado muy profesional del sonido, que produce un placer auditivo muy particular ya que las primeras tomas en vivo en los albores de la banda por lo general no eran muy buenas, pero realmente vale la pena escuchar estas versiones, aparte de un muy buen gusto en la selección de los tracks, todos muy rockeros incluida la etapa mas popera y menos atractiva del grupo, así que vayan con confianza y disfruten a pleno de esta muy buena edición. Por supuesto ya todos conocemos el inmenso abanico musical de Genesis, así que los fanáticos van a ...

Rockal y La Cría - Salgan del Camino (1973)

La primera vez que presentamos este disco nos había llegado desde Polonia con amor, gracias a un aporte de un cabezón polaco llamado Bob, y ahora lo recuerda LightbulbSun. Parece ser que este es un olvidado grupo que incluia a Rocky Rodriguez (Rockal) que era un excelente guitarrista, y algunos músicos amigos que se juntaron con Pajarito Zaguri pata editar este álbum de rock pesado "progresivo" (como se decía en su momento) con rock urbano y fraseos de blues, aunque los temas bastante simples y cuadrados. Otro aporte que aparece antes de que me tome el palo con unas ansiadas y necesarias vacaciones, y otra de las tantas cosas que tienen para escuchar en mi ausencia. Artista:   Rockal Y La Cria Álbum: Salgan Del Camino Año: 1973 / 1996 Género: Hard rock / Blues rock Duración: 36:20 Nacionalidad: Argentina Una rareza perdida en en tiempo. Espero que lo disfruten! El fundador del mítico club la Cueva Rocky "Rockal" Rodríguez formo un grupo llamado La Cría R...

Festival La Plata Prog 2011

En la ciudad de La Plata se desarrolla desde el año 2010 el Festival La Plata Prog . Este año, en su segunda edición, y siempre con el auspicio de la Secretaría de Cultura de la Municipalidad de La Plata, el Colectivo Progresivo Platense , ha organizado un festival que abarcará todo el mes de Setiembre . En un evento que incluye diez conciertos a lo largo del mes de la primavera, veremos en los mejores escenarios de la Ciudad de La Plata, a los mayores exponentes del rock Progresivo de nuestro País. Esta convocatoria incluye bandas locales, así como de Capital Federal, de Chascomús, y de Bahía Blanca. Aunque todavía quedan bandas por confirmar, esta es la grilla hasta el momento: LA PLATA PROG 2011 Septiembre Viernes 02 Baalbek La Dieta (Cap. Fed.) Pasaje Dardo Rocha Calle 50 entre 6 y 7 Sala Polivalente Sábado 03 Post Mortem Fughu (Cap. Fed.) El Ayuntamiento, Calle 49 e/ 6 y 7 Calle 1 e/ 47 y 48 Viernes 09 Hexatónica Oscura Sedición Jinetes Negros (Cap. Fed.) Sábado ...

Genesis - Selling England By The Pound Analogue Productions (Atlantic 75 Series) (1973 / 2023)

El Mago Alberto se zarpa de nuevo mientras nos pregunta: "¿El mejor disco de Genesis? ¿Uno de los mejores discos de la historia de la música?". Pero esta no es cualquier versión de este clásico, sino que nos estamos refiriendo a esta versión que viene de la mano de una presentación conmemorativa muy especial: celebrando el 75 Aniversario de Atlantic Records, el sello lanzo una serie de álbumes masterizados a partir de las cintas analógicas originales o de la mejor fuente disponible, la serie (de la cual ya había presentado el Mago a "The Lamb Lies Down On Broadway") cuenta con la maestría de reconocidos ingenieros de masterización, así que esto vendría a ser como la frutillita de la torta para coronar un 2024 lleno de alegrías musicales, al menos en nuestro blog. Y si los poderosos no nos hacen mierda en el 2025 seguiremos haciéndolos un poco más felices, porque si no lo hacemos nosotros los cabezones.... ¿quién mierda te hará feliz? Artista: Genesis Álbum: ...

Kate Bush - The Christmas TV Show (1979)

Y se viene un regalito de navidad para tanto cabezón que visita nuestro espacio. Se trata de otro aporte del Mago Alberto que ya había anunciado oportunamente y ahora se hace efectivo, la tenemos a la Kate en un registro de 1979 titulado "The Christmas TV Show", una grabación con trece temas que muchos de quienes gusten de esta artista seguro ni saben que existe, y el Mago nos cuenta un poco: "El Kate Bush Christmas TV Special de 1979, dirigido por Roy Norton, es un programa único que captura la esencia artística de la hermosa cantante británica. Este especial navideño presenta a Kate en una serie de actuaciones musicales y sketches teatrales, mostrando su versatilidad y profundidad como artista. Y como condimento especial sobresale la actuación de Peter Gabriel, haciendo una versión descomunal del clásico "Here Comes The Flood", con una intro coral que la hace aún mas espléndida". Así que ya saben, para quien acepte el convite y quiera tener otro rega...

Weather Systems - Ocean Without A Shore (2024)

Weather Systems es la banda resultante del final de Anathema (una banda que se pegó el palo en plena pandemia al sufrir una crisis económica al tener que suspender una gira ya programada y con todos los gastos ya adelantados) y cuyo responsable es Daniel Cavanagh, quien se ha encargado de casi todo en este disco: voz, piano, teclados, guitarras, bajo y programación. Acompañado de el ex baterista y productor de Anathema Daniel Cardoso. He aquí otro de los grandes trabajos de este 2024, un lindo y emocionante trabajo que los invito a conocer, y seguramente no tienen nada más interesante que ver si les gusta, o no? Artista: Weather Systems Álbum: Ocean Without A Shore Año: 2024 Género: Crossover Prog Duración: 56:31 Referencia: Discogs Nacionalidad: Inglaterra En 2019, Daniel Cavanagh se sumergió en el desarrollo de lo que creía que sería el próximo trabajo de Anathema , pero sin embargo, en 2020, la banda acordó una pausa indefinida. Al final logró crear otra vez mú...

The Beat Belew-Vai-Levin-Carey - Live at Murat Theatre 30/10/24 (2024)

El último regalo del año de LightbulbSun, pero no el último del blog cabezón porque aún falta algo que les dejará el Mago Alberto. Las bandas tributo están de moda y el resurgimiento de los clásicos está brindando experiencias emocionantes y es el momento de revivir una nueva era de una de las eras de King Crimson... y quién mejor para interpretar esta asombrosa plétora de increíbles clásicos que algunos de los mejores músicos más otros invitados; Adrian Belew y Tony Levin, han traído el talento y virtuoso de Steve Vai y gran baterista Danny Carey (de Tool) para ayudar a revivir la era de los 80 de King Crimson. Este supergrupo, apodado The Beat, conquistará Chile dentro de poco pero los podés comenzar a escuchar desde ahora, antes de experimentar este concierto cuando se apodere del Movistar Arena, y gracias a LightbulbSun que los quiere tanto! Artista: The Beat Belew-Vai-Levin-Carey Álbum: Live at Murat Theatre 30/10/24 Año: 2024 Género: Progresivo ecléctico Nacionalida...

Holy Lamb - Minefield Promenade (2024)

D esde Letonia llega el e xcelente rock progresivo de una banda impresionante a la que hemos reseñado todos sus discos, que sacan chispas instrumentalmente, un rock sinfónico con bastante de la melodía neo-progresiva, la técnica intrincado y rebuscado embutido dentro de melodías sinfónicas, y que me parece bastante en la onda del último de Solaris. Cabezones y cabezonas, no dejen de conocer otro de los mejores discos de este año que viene desde el rincón más ignoto, les aseguro que si no los escucharon nunca se van a sorprender, y aterriza en el blog cabezón recién salido del horno, siendo quizás el último top ten que tendremos este año, aunque seguirán varios de los mejores discos del 2024, pero siendo muy buenos no llegan al talento desparramado acá. Super recontra recomendadísimo!!!! Artista: Holy Lamb Álbum: Minefield Promenade Año: 2024 Género: Rock sinfónico / Neo-progresivo Duración: 44:22 Referencia: Rate Your Music Nacionalidad: Letonia Siempre cuando hablé d...

David Gilmour - Luck and Strange (2024)

Una entrada cortita y al pie para aclarar porqué le llamamos "Mago". Esto recién va a estar disponible en las plataformas el día de mañana pero ya lo podés ir degustando aquí en el blog cabeza, lo último de David Gilmour de mano del Mago Alberto, y no tengo mucho más para agregar. Ideal para comenzar a juntar cositas para que escuchen en el fin de semana que ya lo tenemos cerquita... Artista: David Gilmour Álbum: Luck and Strange Año: 2024 Género: Rock Soft Progresivo / Prog Related / Crossover prog / Art rock Referencia: Aún no hay nada Nacionalidad: Inglaterra Lo único que voy a dejar es el comentario del Mago... y esto aún no existe así que no puedo hablar de fantasmas y cosas que aún no llegaron. Si quieren mañana volvemos a hablar. Cae al blog cabezón, como quien cae a la Escuela Pública, lo último del Sr. David Gilmour (c and p). El nuevo álbum de David Gilmour, "Luck and Strange", se grabó durante cinco meses en Brighton y Londres y es el prim...

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.