Ir al contenido principal

Marco Antônio Araújo - Quando A Sorte Te Solta Um Cisne Na Noite (1982)

Y seguimos con mucho Brasil en el blog cabezón. Y ahora con otro discazo de Marco Antônio Araújo, que si no leyeron los posteos anteriores, fue un multinstrumentista y compositor que mezcló el rock progresivo instrumental, la música clásica, el folk, el barroco, en una alquimia musical donde destacan las más diversas influencias, donde su trabajo es algo único en la música brasilera. Y repito otra vez: es de lo mejor que salió del Brasil en la década del 80 luego de Bacamarte. Araújo fue uno de los más grandes músicos instrumentales quien se ganó el epíteto de "el Egberto Gismonti de los 80s". Compuso bandas sonoras para cine, teatro y ballet, tocó con la Orquesta Sinfónica de Minas Gerais, y sea donde sea, siempre demostró un músico brillante. Y con su segundo disco seguimos repasando el trabajo de un genio musical desconocido, y en mi opinión uno de los más infravalorados de la historia del rock.


Artista: Marco Antonio Araujo
Álbum: Quando A Sorte Te Solta Um Cisne Na Noite
Año: 1982
Género: Rock sinfónico / Folk rock
Duración: 53:37
Nacionalidad: Brasil


El señor Marco Antonio Araujo produjo un álbum de sinfonismo puro absolutamente genial e instrumental, lleno de guitarras acústicas, con un hermoso trabajo de la flauta, donde las teclas sinfónicas hacen gala de una exquisitez envidiable.
"Quando a sorte te solta um cisne na noite" destaca por su "Floydiana" (tributo a Pink Floyd) y su seguidora "Alegria", donde la alegría de Araújo es siempre en sentido erudito. Aunque el tema principal es de gran calidad y va como un término medio con los temas anteriores, el tema principal que me llamó la atención fue el cierre definitivo y genial "Pop Music". Casi una canción de PFM, trabajando en una estructura clásica, entrega con grandeza todas las ideas del álbum, produciendo uno de los grandes temas progresivos de Brasil.
Y es que hay que destacar que, además del amor por Pink Floyd, Led Zeppelin, Deep Purple, Genesis Jethro Tull, Beatles, Rolling Stones y Supertram, Marco Antônio Araújo amaba e interpretaba con la orquesta a Verdi, Brahms y Beethoven, Emeric José Joaquim Lobo de Mesquita, y todas estas impresiones fueron plasmadas a menudo en los títulos de sus canciones: "Floydiana" o "Para Jimmy Page"... siempre con un cierto aire a Oldfield pero en sintonía prog sinfónico latinoamericano. Su combinación de música popular (que había estudiado e interpretado desde pequeño) con los grandes grupos de su adolescencia que lo habían impactado (sobretodo en la época en que vivió en Inglaterra, donde disfrutaba diariamente de sus grupos favoritos) y con la música docta y clásica que también había estudiado, compuesto e interpretado, conviviendo en equilibrio y una síntesis maravillosa y notable.
 
Y para lo que no hayan seguidos mis posteos anteriores de este músico, les dejo una biografía. Está bien, está en portugués, ok, pídanle una ayuda al Google Translator o lean mis posteos anteriores.
Aquí, la historia inconclusa de este gran músico:
Nasceu em 28 de agosto de 1949 em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Particularmente não teve nenhuma influência musical em sua familia e nada afirmava com viria ser futuramente um músico tão talentoso !
Os Beatles lhe despertaram e foram sua primeira influência musical, começou sua carreira tocando num grupo chamado VOX POPULI em idos de 1968, com eles gravou um compacto numa obscura gravadora chamada Bemol, hoje uma raridade disputada por colecionadores.
Em 1969 decidiu dedicar-se exclusivamente à música,abrindo mão da faculdade de economia e do emprego numa instituição bancária.
Em 1970 conheceu o diretor de teatro Julien Beck da companhia americana Living Theatre, sob influência deste convivio acabou mudando para a Inglaterra onde morou por 2 anos sobrevivendo a custa de alguns biscates como entregador de móveis e eventualmente tocando música folk.
Tempos depois recordando esta época afirmou "Passei dois anos vivendo como tiete de grupos como Pink Floyd, Led Zeppelin e Deep Purple; assisti a chegada dos novos como Genesis e Supertramp. A fascinação durou até esgotar o ciclo, quando começei a não me satisfazer mais apenas olhando e ouvindo. Quando cai na realidade e senti vontade de tocar, me senti fora de casa e resolvi voltar para o Brasil"
Retornando ao Brasil, estudou na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro as disciplinas Forma e Composição Musical com Esther Scliar, Violão Clássico com Léo Soares e Violoncelo com Eugen Ranewsky e Jacques Morelenbaum.
Nesta época compôs a trilha sonora para a peça Rudá dirigida pelo ator/diretor José Wilker e o balé Cantares para o grupo Corpo de Belo Horizonte.
Em 1977 regressando a Belo Horizonte, presta concurso público sendo contrato como músico para o cargo de violoncelista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, posição que irá ocupar até sua morte em 1986.
Conciliando o trabalho de músico de orquestra com sua produção independente, - o que fez até sua morte - nesta época começou a fazer shows com produção independente que começaram a atrair um público cada vez maior.
Entre 1978 e 1979 apresentou os shows Fantasia e Devaneios, o grupo de músicos que o acompanhava era formado por Carlos Bosticco flauta, Hannah Goodwin violoncelo, Alexandre Araújo (seu irmão) guitarra, Gregory Olson contrabaixo,Benoir Clerk trompa e Sergio Matos na percussão.
Nesta época homenageou John Lennon num show batizado de John Lennon Remember que contou com a participação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Corpo de Baile da Fundação Clóvis Salgado além de grande coral
Marco Antonio Araújo e grupo Mantra
Com o tempo, mudanças ocorreram na formação e o som do grupo possou adotar uma linguagem mais ampla ao mesclar novos estilos musicais, notadamente o rock progressivo.
Consolidado o grupo, deu origem a banda que acompanharia Marco Antonio Araújo em todos os shows e 2 discos que viriam, sua formação era, Alexandre Araújo guitarra, Ivan Correia contrabaixo, Mario Castelo bateria, Eduardo Delgado flauta, Antonio Viola violoncelo, Max Magalhães piano e Lincoln Cheib bateria.
Em 1980 lança seu primeiro LP independente batizado INFLUÊNCIAS, uma sintesi maravilhosa e de notável equilibrio entre a música pop a linguagem erudita.
As canções deste disco foram divulgadas em 74 shows, inclusive em refeitórios de fábricas na hora do almoço !
Este LP foi sucesso de critica e público, mesmo assim achava que seu trabalho estava restrito a um espaço pequeno, precisa de novos horizontes.
Em novembro de 1982 lança seu segundo disco independente QUANDO A SORTE TE SOLTA UM CISNE NA NOITE.
Viajou por 40 cidades participando do projeto Acorde Minas apresentando este novo trabalho
Músico incansável, nesta época de muitos shows ainda achou tempo de produzir 2 discos de música barroca mineira do compositor Lobo de Mesquita !
Seu 3 LP independente foi batizado de ENTRE UM SILÊNCIO E OUTRO.
Desta vez sem os musicos que tradicionalmente o acompanhava, Marco Antonio Araújo convidou Jacques Morelenbaum violoncelo, Paulo Guimarães flauta e Márcio Mallard violoncelo para juntos formarem um grupo de câmara que gravou 2 músicas suas neste disco, as Fantasias número 2 e 3 chamadas Romance e Folhas Mortas respectivamente.
Disco de produção requintada, contou com a participação do artista plástico Moacir Scliar que pintou a capa sob inspiração das músicas deste LP !
Em meados de 1985 lança seu 4 LP chamado LUCAS, homenagem ao nascimento de seu segundo filho com sua esposa Déa Marcia de Souza, bailarina do grupo Corpo.
Desta vez contando com a participação do grupo Mantra, faz vários shows pelo Brasil e exterior divulgando este trabalho.
Marco Antonio Araújo faleceu no dia 6 de janeiro de 1986 de aneurisma cerebral, depois de ficar 5 dias em coma profundo na UTI do Prontocor de Belo Horizonte, tinha então 36 anos !
Durante todos estes dias, seus sinais vitais e respiraçãp foram mantidos à custa de aparelhos e os médicos não sabiam qual havia sido as causas da hemorragia cerebral que havia sofrido !
Encontrado desacordado, a caminho do hospital sofreu uma parada respiratória que complicou ainda mais seu quadro clínico.
Dias antes, estava no Espírito Santo em companhia de Dea e dos filhos Lucas com 2 anos e Gabriela de 4 meses.
Havia regressado sózinho para Belo Horizonte com o objetivo de receber o prêmio de melhor instrumentaista do ano concedido pela revista VEJA !
Na semana seguinte viajaria para Nova York onde tinha dois shows programados.
Seu legado é uma obra sublime, sintesi criativa da música clássica com o pop, manifesto dirigido ao progresso, verdadeira essência progressiva e progressista.
Progressive Egg


Este disco, también llamado el "Disco del cisne", el título del álbum se venera por sus influencias, algo así como el "Atom Heart Mother" de Pink Floyd. Por ser pastoral, y contener el track "Floydiana", el disco asume el propósito de ser el disco "del cisne", en contrapunto con el disco "de la vaca".
Es el disco más rockero que sacó y tal vez el más conocido de sus cinco álbumes. Aunque el disco fue muy bien recibido por los críticos, no cumplió con la idea del compositor, que era llegar a todo Brasil con su música: "Estoy invirtiendo todo en Minas, pero ahora tenemos que ir a Sao Paulo y Río de Janeiro. No puedo quedarme aquí. Tengo que mostrar mi trabajo a Brasil", dijo.


Nota de color: en su estancia en Inglaterra vive con algunos brasileños, quienes comparten el exilio político y cultural, ya que prefería gastarse el dinero en conciertos en vez que en alquiler, Gilberto Gil, Angela Ro Ro, Jorge Mautner, Os Mutantes, Neville D'Almeida, Rogério Sganzerla, Jards Macalé, Antonio Bivar, Caetano Veloso, entre otros.
A su regreso a Brasil, elije un sendero poco ortodoxo para su carrera como músico de rock: en lugar de montar su propia banda decide estudiar a fondo la música clásica y teoría musical en la Escuela Nacional de Música de la Universidad Federal de Río de Janeiro, mientras se dedica ampliamente al violonchelo y la guitarra clásica. Allí fue discípulo y alumno de maestros como Esther Scliar, Lindembergue Cardoso, Marco Rocha y Eugen Ranevisky.
Bom aqui vou começar com um "Eu acho...."
Acho que com esta postagem a gente conseguiu unir o melhor que pôde pra resgatar de verdade a obra de alguém aqui na alcatéia; porque vi em alguns blogs muito bons que já fazem esse trabalho um material do MAA e referências legais tb, mas o que comecei aqui com o Ricardo agora fecho com o V2 e o Veio.
Sei que deve existir mais material dele por aí e qdo conseguir tudo refaço uma postagem de a a z, mas agora acho que ficou pronta dentro do material que possuíamos e é isso que importa.
Não importa se temos mais ou menos, o que me deixa extremamente feliz e satisfeito é ver essa interatividade e um blogueiro ajudando outro como amigo mesmo, pra que servimos se não for pra isso?
Competir como alguns blogs que adoram postar sempre que vc posta algo pra janela dele aparecer sempre em cima nos painéis?
É sim, se vc não sabia, muitos usam desse artificio e mesmo dentro de blogs com muitos participantes, as vezes vc faz um post com todo cuidado e lá vem outro e mete o dele por cima e os administradores até fecham seus blogs por causa disso, que eles perderam a mão em controlar e claro respeitar-se.
Por isso não convidei ng pra ser colaborador efetivo, não por estrelismo ou créditos mas prq conheço muito bem os problemas de vaidades e até viadagem de alguns mesmo e dessa forma que faço, todos podem colaborar qdo e como quiser e se quiserem e posto tb qdo e como quiser ou qdo der,rs
O compromisso é com a música, mas tb com a qualidade, e muito mais com a amizade.
Se alguém quer seus posts publicados no dia seguinte aqui é o lugar errado, prq deixo os posts por alguns dias sim e qto menos acessos tem mais tempo deixo pra dar oportunidade de quem não viu, ver.
E tb se é muito acessado faço o mesmo, deixo enquanto há aquela procura inicial forte.
Explico tudo isso inclusive prq respondi ao Veio que eles postando lá pra mim seria um grande prazer, e se quiser levar o meu post ou não tanto faz, se postarem do jeito deles ótimo também.
O que me importa é aproveitar enquanto posso essa interatividade, essa amizade, essa troca de informações que infelizmente alguns não entendem e não encho o painel de blogs mesmo, não que não tenha mais amigos e parceiros, tenho até fora daqui mas acho que tá de bom tamanho, mas a partir do momento que fecha ou o blogueiro não quer se relacionar comigo, tiro mesmo e foda-se.
É melhor que eu, não serve pra andar comigo e são principalmente aqueles que mais te pediram coisas, usaram de sua boa vontade ou te exploraram mesmo os que se comportam assim; ainda bem que já deu pra fazer uma boa triagem.
Bom, chega de lero, vamos ao que interessa e ao email que deu origem a este post.
Caro Lobo


Su legado son composiciones que son obras maestras, sintesis de la música clásica con la mixtura creativa con el más fino rock progresivo.
Se fue temprano, pero dejó su huellaa partir de que su vida se vio truncada por un aneurisma cerebral, con sólo 36 años y cuando estaba pasando el mejor momento de su carrera. . Una gran pérdida, no sólo para el rock progresivo de Brasil, sino también para la legión de fans que han crecido amando sus hermosas composiciones. Marco Antonio Araujo es un nombre poco recordado hoy, pero estoy seguro que su trabajo no olvidará jamás. Siempre existirá algún pequeño espacio (como este humilde blog) que rescate los trabajos de estos grandes músicos.
Recomiendo (otra vez) este álbum y las obras de este músico. No se lo pierdan, este es un álbum hermoso. Y si no me creen, escuchen algunos temas...
 
 
 
Lista de Temas:
1. Floydiana
2. Alegria
3. Quando A Sorte Solta Um Cisne Na Noite
4. Pop Music
5. Adágio
6. Ilustrações
7. Cavaleiro + Trilha Balé Cantares
8. Sonata Para Cello E Violão

Alineación:
- Marco Antonio Araujo / acoustic guitars
- Alexandre Araujo / guitars
- Max Magalhaes / piano
- Eduardo Delgado / flute
- Antonio Maria Viola / cello
- Ivan Correa / bass
- Mario Castelo / drums
- Sergio Gomes / trumpet








Comentarios

  1. Respuestas
    1. Tenés que ir a la biblioteca sonora, cualquier cosa escribime a correocabezon arroba gmail punto com

      Eliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá

Spinetta y el sonido primordial

“Si vinieron para que les hable de mí, me voy –dijo Luis Alberto Spinetta al tomar el micrófono–. Yo les voy a hablar de la música en una faz filosófica: del origen de la materia sonora y su repercusión en la civilización. Y solo contestaré preguntas sobre eso, no sobre Spinetta.” Eran pasadas las 19.30 del lunes 2 de julio de 1990 cuando el Flaco dio comienzo a su “clínica de poesía musical” en la Casa Suiza –ubicada en Rodríguez Peña 254 de la ciudad de Buenos Aires–, con entrada libre y gratuita, ante más de cuatrocientas personas. Años después, esa charla se convertiría en un libro apócrifo: El sonido primordial. Por Patricio Féminis Esta es la historia de aquella conferencia de Spinetta que llegaría a tener una edición pirata, como si fuera un libro suyo, y que llegaría a venderse por dos editoriales distintas en Mercado Libre. Aquel lunes invernal de 1990, el guitarrista, cantante y creador asistió para exponer en la Casa Suiza (hoy tapiada por un edificio en construcción)

Miguel Abuelo & Nada - Miguel Abuelo & Nada (1973)

Mucho antes de agitar la primavera alfonsinista de la recién llegada democracia con la segunda encarnación de Los Abuelos de la Nada allá por los años 80, había nacido en Francia la primera versión de esta agrupación, pariendo además un disco maldito del que poco se llegó a conocer por estos parajes, e inclusive la primera edición para el mercado argentino de este disco salió no hace mucho. Un disco particular, donde hay hard rock, psicodelia, experimentación, y además una historia muy rica donde terminan apareciendo muchos de los máximos referentes del rock argentino, y donde Miguel Abuelo, ese niño de la calle devenido en poeta iluminado por la psicodelia y el folclore del noroeste es el protagonista casi casi, principal. Recién lo acabamos de presentar y ahora revivimos este disco tan particular. Un disco de culto que no puede estar afuera del blog cabeza. Artista: Miguel Abuelo & Nada Álbum: Miguel Abuelo & Nada Año: 1973 Género: Hard rock / Rock psicodélico Duració

Incredible Expanding Mindfuck (I.E.M.) - I.E.M. (2010)

Una reedición de la discografía completa de I.E.M., y convengamos que estos temas de I.E.M. eran muy difíciles de encontrar dado que sus ediciones fueron de una tirada muy limitada que ya se había por descatalogada ya hace mucho tiempo. Otro enorme aporte de LightbulbSun, y para aquellos que no están familiarizados con esto, les cuento que estos son los álbums en formato boxset de I.E.M., o Incredible Expanding Mindfuck, o el apodo de Steven Wilson para sus exploraciones psicodélicas y krautrock creadas entre lo que va de 1996 hasta el 2001 que pueden resultarte una especie de shock. Este compilado reúne con los 3 álbumes de estudio en este período, y definitivamente har algunas joyas aquí que seguramente serán muy apreciadas por el público cabezón. E ideal para cerrar otra semana a pura música en el blog cabeza, aquí tienen mucha música por si el fin de semana se presenta feo y lluvioso y se te joda el asado... con esto no te vas a aburrir. Artista: Incredible Expanding Mindfuck Á

La indiferencia de los tiranizados duele como la crueldad de los tiranos

Para John Berger, "las tiranías no solo son crueles por sí mismas, sino que, además, ejemplifican la crueldad y, por consiguiente, fomentan la capacidad para serlo y la indiferencia frente a ella entre los tiranizados". Estamos frente a una avanzada masiva sobre nuestras vidas. Hacia donde miremos vemos catástrofe. Despidos, comedores sin comida, cierre de programas que garantizaban derechos, desfinanciamiento de las universidades públicas, desregulación de las tarifas, represión de la protesta, el endeudamiento como mecanismo de reducción de la posibilidad de vivir y una larga  lista que se actualiza día tras día. Frente a esto, se suceden expresiones que intentan revalorizar las vidas dañadas: "Nuestro trabajo era importante", "no todos somos ñoquis" o ―peor aún― "yo no era ñoqui", "lxs docentes no adoctrinamos", "perdimos compañerxs que hacían". Tenemos que producir valor a partir de la desgracia. Vivir se convirtió en

Guranfoe - Gumbo Gumbo (2022)

Como corresponde al comienzo de semana, empezamos un lunes con un gran disco, y ahora de una de esas nuevas bandas que no tienen nada que envidiarle a los grandes monstruos de antaño. ahora con su segundo y último disco. En una entrega totalmente instrumental y a lo largo de todo el disco estos músicos ingleses nos brindan una exposición de como un disco puede ser melódico, apasionado, imaginativo, complejo, temerario, dinámico, adrenalítico y muchos adjetivos más que no alcanzan para describir toda la música de estos chicos, ahora arremetiendo con temas que fueron creados en sus inicios, incluso que fueron interpretados en vivo pero nunca grabados, y razones tienen ya que este material no da para que se pierda en el olvido, ya que este álbum suena tan hermoso como se ve su portada. Cinco temas que son técnicamente brillantes y que recuerdan a una colisión entre Zappa y Camel. Una fusión de folk, jazz y Canterbury que es tan psicodélica como progresiva, intensamente melódica y fá

Skraeckoedlan - Vermillion Sky (2024)

Entre el stoner rock, el doom y el heavy progresivo, con muchos riffs estupendos para todos y por todos lados, mucha adrenalina y potencia para un disco que en su conjunto resulta sorprendente. El segundo disco de una banda sueca que en todo momento despliega su propio sonido, a 4 años desde su anterior álbum, "Earth". Saltarás planetas, verás colisionar cuerpos celestes, atravesarás galaxias y te verás arrastrado hacia la nada que lo abarca todo, conocerás el vacío y el fuego abrasador de los soles, y también encontrarás algunos arcoíris desplegándose bajo el cielo bermellón. He aquí un viaje interestelar por el universo de los sonidos, en una búsqueda tremenda y desgarradora, un disco muy bien logrado, que muestra una de las facetas de los sonidos de hoy, donde bandas deambulan por el under de todos lados del mundo en pos de su propio sonido y su propia identidad, y también (al igual que muchos de nosotros) su lugar en el mundo terrenal, tan real y doloroso. Los invito

Bosón de Higgs - Los Cuentos Espaciales (2023)

Para terminar la semana presentamos un disco doble muy especial, desde Ecuador presentamos a una banda que ya tiene un nombre particular que los define: Boson de Higgs, que como ópera prima se manda con un concepto inspirado en el cosmos, la astronomía en un viaje interestelar de 15 temas que tienen además su versión audiovisual, en un esfuerzo enorme que propone la divulgación científica y cultural de un modo nuevo, donde se aúnan la lírica en castellano, el rock alternativo, la psicodelia, el space rock, el hard rock y el rock progresivo. Un álbum doble sumamente ambicioso, con muy buenas letras y musicalmente muy bien logrado y entretenido en todos sus temas (algo muy difícil de conseguir, más pensando si es su primera producción) y donde puede verse en todo su esplendor en su versión audiovisual que obviamente no está presentado aquí salvo en algunos videos, pero que pueden ver en la red. En definitiva, dos discos muy buenos y realmente asombrosos para que tengan para entretenerse

El Sonido Primordial (Luis Alberto Spinetta)

Conferencia de Luis Alberto Spinetta... "La verdadera maravilla sonora está en la vida antes que en cualquier música organizada y compuesta por el hombre"; así podría condensarse el mensaje esencial de la Clínica de Poesía Musical que diera un artista argentino que desde siempre le brindara a la música su propia naturaleza generosa en exploración sensible y con una actitud de constante sorpresa ante la poética vastedad del mundo. En el invierno de 1990, Luis Alberto Spinetta aprovechó un ciclo de clínicas musicales dictados por músicos de la cultura rock argentina, no para hablar de su trayectoria o contar detalles de sus grabaciones que pudieran servirle a un auditorio en su mayoría músicos, sino para exponer una temática poco habitual en estos encuentros: partir del instante donde el hombre ancestral tuvo su primer contacto con la materia sonora, donde la sorpresa frente a la magia de la naturaleza fue el primer paso para la creación musical. Basada fundamentalmente en

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.