Volvemos con la propuesta musical de los brasileros de A Cor Do Som en nuestra saga de buena música brasilera, que en su "Album Rosa" nos lleva a un viaje a través del tiempo, ya que con sus ocho temas nos traen aquellos tracks instrumentales que se distribuyeron en cuatro álbumes lanzados originalmente entre 1977 y 1981, cuando A Cor do Som sorprendió a Brasil (y al mundo) con su distintiva mezcla de ritmos brasileños, rock progresivo y jazz, y dos de estas composiciones fueron grabadas por primera vez para este álbum. Un viaje instrumental que fue compuesto y arreglado por A Cor Do Som en sus primeros años y corregido y llevado a la actualidad en el 2020. Y cerramos, al menos por ahora, con nuestra incursión en los sonidos de esta banda, y como siempre sucede, es muy probable que en algúyn momento traigamos más de ellos, pero por ahora preferimos no aburrir a nuestro destacado público cabezón. Pero continuaremos con nuestro festival del mejor rock brazuca!
Artista: A Cor Do Som
Álbum: Album Rosa
Año: 2020
Género: Música Popular Brasilera / Jazz fusión
Duración: 29:48
Referencia: Discogs
Nacionalidad: Brasil
Recordamos que a finales de la década de 1970, las carreras de Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti y muchos otros instrumentistas (varios de ellos están en el blog cabeza) florecieron en Brasil. A ellos se sumó A Cor do Som con sus componentes de rock eclécticos y muchos años de experiencia de sus músicos en la música popular brasilera.
El "Album Rosa" rinde un homenaje a los seguidores de A Cor Do Som, ellos siempre han clamado por un nuevo álbum totalmente instrumental de la banda que tanta frescura e innovación aportó al género. El repertorio del álbum también confirma cuán adelantados a su tiempo estaban, abriendo un nuevo camino para la música brasileña. Un camino que, por diversos motivos, ellos mismos no exploraron en detalle. Ahora, con el bagaje acumulado durante décadas, juegan con gusto y confirman sus habilidades. "Álbum Rosa" presenta al quinteto original que regresó en el siglo XXI y permaneció desde entonces.
Reunido desde 2005 con la formación clásica, A Cor do Som atendió a lo mejor de su larga historia, y luego de celebrar cuatro décadas de existencia con el álbum "40 Anos" del 2018, en donde reciclaron sus mayores éxitos, A Cor do Som lanza "Album Rosa", que reitera el virtuosismo de los músicos.
Quem nunca pensou em poder voltar no tempo, desde que com o conhecimento e a experiência acumulados durante a vida? Pois esse sonho, de certa forma, é permitido a músicos e é o que fazem em seu último disco os senhores rapazes d’A Cor do Som. “Álbum Rosa” é arrebatadora viagem no tempo, à essência do grupo. Suas oito faixas são temas instrumentais que se espalhavam por quatro álbuns, editados originalmente entre 1977 e 1981, quando A Cor do Som surpreendia o Brasil (e o mundo) com sua peculiar fusão de ritmos brasileiros, rock progressivo e jazz. Duas dessas composições, por sinal, só agora ganham suas primeiras gravações em estúdio. Elas estrearam no palco do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em julho de 1978, quando foram registradas para ao disco “Ao Vivo”, lançado pela Warner no mesmo ano.
“Álbum Rosa” cumpre diversos papéis. Paga dívida com muitos dos seguidores, e da música instrumental brasileira em geral, que sempre cobraram um novo disco integralmente instrumental da banda que tanto frescor e inovação injetara ao gênero. Naquele fim dos anos 1970, no Brasil, bombavam as carreiras de Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Sivuca e muitos outros instrumentistas. Também estavam em alta o choro, vivendo então sua renascença, que se mostrou duradoura, e o interesse pela diversidade rítmica nordestina (do frevo baiano dos trios a xote, baião e companhia). A esses ingredientes, A Cor do Som adicionou componentes do rock e a experiência como músicos em diferentes grupos e também acompanhando artistas da MPB.
O repertório revisto nesse disco também confirma o quanto a Cor esteve à frente do tempo, abrindo uma trilha nova para a música brasileira. Caminho que, por diferentes razões (pauta para os repórteres investigarem!), os próprios não chegaram a explorar a fundo. Agora, com a bagagem acumulada nessas décadas, eles se jogam com prazer e reafirmam a maestria em seus instrumentos. “’Álbum Rosa” traz o quinteto original, que voltou no século XXI e desde então se mantém – Armandinho, Ary, Dadi, Gustavo e Mú -, e outro ex-novo-baiano que também tinha passado pela Cor, Jorginho Gomes.
Antes de mergulhar no “Álbum Rosa”, vale voltar um pouco mais no tempo e listar razões para a força d’A Cor do Som inicial. Apesar da pouca idade, eles tinham boas e diversificadas experiências. Armandinho foi garoto prodígio no bandolim e o primeiro “baiana-guitar hero”, filho que é de Osmar Macedo, inventor junto a Dodô dos trios elétricos. E, no Trio Elétrico de Dodô & Osmar que encontrou o saudoso Moraes Moreira, figura fundamental para a formação d’A Cor. Recém-saído dos Novos Baianos, no seu primeiro disco solo, em 1975, Moraes levou junto o jovem baixista carioca do grupo, Dadi Carvalho. Este, que então também tocava com Jorge Ben, sugeriu o baterista Gustavo Schroeter, que vinha da banda A Bolha (Bubbles). Dadi ainda apresentou o irmão cinco anos mais moço, Mú Carvalho, pianista desde os 15, aficionado tanto do choro quanto dos teclados eletrônicos.
Após o disco e shows com Moraes, essa formação de quarteto (mais três percussionistas convidados) estreou em 1977 com o álbum “A Cor do Som”. No “Ao vivo” em Montreux, o percussionista baiano Ary Dias (músico de formação clássica contemporânea que vinha da Banda do Companheiro Mágico) entrou oficialmente para o grupo, que ainda contou com a participação de mais uma guitarra baiana (Aroldo Macedo).
“Álbum Rosa” é aberto por “Chegando da Terra”, composição de Armandinho que estava restrita ao disco “Ao vivo”. É veículo para sua maestria na guitarra baiana, fundindo elementos e timbres dos trios e do metal, algo como um “heavy frevo”, no que sempre foi uma das assinaturas sonoras d’A Cor.
Em seguida vem a outra até então inédita em estúdio, “Dança Saci”, música de Mú, que pilota um Moog para introduzir o tema com combustível para incendiar de forrós de pé de serra a raves contemporâneas. Moog (um One e um Sub 347) e guitarra baiana de Armandinho detonam os riffs em uníssono, enquanto Dadi (baixo), Ary e Gustavo (percussão) e Jorginho (bateria) mantêm pressão exemplar.
“Arpoador”, abria o álbum de estreia, em 1977 e é outro cartão de visitas inconfundível da sonoridade criada pelo grupo. Foi uma composição coletiva do então quarteto Mú, Dadi, Armandinho e Gustavo, com forte percussão e solos em sequência.
Faixa-título do terceiro disco d’A Cor, em formato de suíte de três movimentos, “Frutificar” é introduzida por piano acústico de Mú, autor da composição de melodia que beira clássico. Depois ele pilota um Hammond e um sintetizador, dando tons épicos ao tema. Duas baterias (Gustavo e Jorginho) e a percussão de Ary estimulam os solos de synth (Mú), guitarra baiana (Armandinho) e baixo (Dadi, que também reforça a instrumentação com guitarra e violão de 12 cordas).
Também lançada em “Frutificar”, parceria de Armandinho com outro guitarrista e violonista baiano, Luiz Brasil, “Pororocas” mais uma vez tem os ritmos do Nordeste como fonte. Nessa faixa, Armandinho troca a guitarra baiana pelo bandolim, em algo que pode soar como um galope à beira-mar (seja do Porto da Barra ou do Arpoador).
Terceira faixa colhida do frutífero “Frutificar” e composta por Armandinho, “Ticaricuriquetô” é uma plataforma para um solo endiabrado de guitarra baiana, pontuado por vocalises do músico. Os riffs de introdução e os solos remetem ao melhor do heavy metal, mas com o inconfundível timbre criado pelo virtuose do pequeno e potente pau elétrico.
Já “Espírito infantil” é um delicioso choro escrito por Mú. Inovador na sua abordagem do centenário gênero, ficou com o quinto lugar num Festival de Choro transmitido pela TV Bandeirantes, em 1977, fez parte do primeiro disco e também do “Ao vivo” em Montreux. Agora, quatro décadas depois, continua fiel ao seu espírito, brejeiro e atemporal.
Para fechar, foi escolhida “Saudação à Paz”, de Mú, lançada no quinto álbum “Mudança de estação” (1981). Em tempos tão incertos como esse 2020, o instrumental d’A Cor do Som faz a sua contribuição para dias melhores.
Essa viagem instrumental teve produção musical e arranjos d’A Cor e produção executiva de Mú e João Falcão. E, como que fechando e abrindo ciclos, apresenta para muitos outra faceta artística dos irmãos Carvalho. A capa do diretor de arte Batman Zavareze reúne dois trabalhos distintos de Dadi (que tem se dedicado à pintura na última década) e Mú (até os 15 anos, quando foi sequestrado pelo piano de sua mãe, ele pensava seguir Artes Plásticas, paixão que retomou nos últimos anos). Cores e formas que estimulam e dialogam com os sons, os ritmos e as melodias do “Álbum Rosa”.
Seguramente, para quienes conocían de esta banda y de su trayectoria, este disco será como miel para el oso, una revisión de su estilo típico que los hizo conocidos en todo el mundo, y por lo que aún son recordados aún a pesar de que hace rato ha pasado su momento de oro. Pero eso, hablando de éxitos, a nosotros nos importa poco, porque lo único que nos importa es la buena música, y de eso este disco (y todo el blog cabezón) está lleno a más no poder.
Lo podés escuchar en su correspondiente espacio en Spotify:
https://open.spotify.com/intl-es/album/1iUlZNDQm8oYZjfJ30UIwn
Lista de Temas:
1. Chegando da Terra - 03:08
2. Dança Saci - 02:23
3. Arpoador - 04:30
4. Frutificar - 07:24
5. Pororocas - 04:27
6. Ticaricuriqueto - 03:35
7. Espirito Infantil - 02:02
8. Saudaçao a Paz - 02:16
Alineación:
- Dadi / bajo, guitarra, viola de 12 cuerdas
- Mú Carvalho / piano, moog, hammond, synth
- Armandinho / guitarra baiana, mandolin
- Ary Dias / percusión
- Gustavo Schroeter / bateria y percusión
Participación especial:
Jorginho Gomes / bateria
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