Ir al contenido principal

Violeta De Outono - Live At Rio Art Rock Festival 97 (2001)

Más Violeta de Outono para nuestro show de rock brasilero, una verdadera maratón de buena música ahora encabezada por estos reyes del psicodélico ¿Quieren saber como suenan estos maravillosos brasileros en vivo? que mejor que escuchar este disco para disfrutarlos! Otra maravilla que vuelve a vivir en el blog cabezón.


Artista: Violeta De Outono
Álbum: Live At Rio Art Rock Festival 97
Año: 2001
Género: Rock progresivo
Duración: 63:13
Nacionalidad: Brasil


Otro post sobre Violeta De Outono, en la seguidilla de discos brasileros. Este album es un registro del grupo que fuera una de las sorpresas de la edición '97 del Rio Art Rock Festival, con su personal manera de desarrollar el rock psicodélico, Violeta De Outono le da un nuevo matiz a la música progresiva brasileña, tan enfocada generalmente al rock sinfónico.
Al igual que tantas otras bandas de este estilo, los ricos pasajes de órgano y teclado, necesarios para un buen space rock, crean el marco básico que pasa por encima de la batería y el insistente ritmo del bajo, interrumpido por las excursiones de la fabulosa guitarra de Fabio Golfetti.
Aunque el concierto fue inaugurado simultáneamente con el clásico de Pink Floyd "Astronomy Domine", luego continúa "Tomorrow Never Knows" de los Beatles, conviviendo armoniosamente con música atmosférica para volar a otras esferas y mundos sin necesidad de ayuda química alguna.
Los brasileños demuestran como pueden plasmar sus ideas de forma coherente, de manera de hacer revivir la música de los años '60 (y parte del '70), honestamente y dando un resultado fascinante. Un verdadero placer de escuchar este álbum.

Y vamos con algunos comentarios en portugués:
Live at Rio Artrock Festival ´97 é o álbum da banda paulista Violeta de Outono, gravado ao vivo no Teatro Escala, Rio de Janeiro, durante a segunda edição do Rio ArtRock. São 11 músicas, mais de 60 minutos do melhor do rock progressivo/ espacial/ psicodélico, com a participação de Fábio Ribeiro (Bleszqi Zatsaz). Inclui covers fantásticas de "Astronomy Dominé" (Pink Floyd) e "Tomorrow Never Knows" (Beatles). Imperdível!
* Astronomy Dominé
* Mulher na Montanha
* Outro Lado
* Dia Eterno
* Eclipse
* Noturno Deserto
* Faces
* Sombras Flutuantes
* Declínio de Maio
* Tomorrow Never Knows
* Em Toda Parte
Em 1981, após o termino das atividades de sua primeira banda (Lux), o vocalista Fábio Golfetti conhece o baterista Claudio Souza, e juntos, participam da primeira formação da banda carioca Zero, ficando somente até gravar um dos primeiros singles da banda.
Após sairem do Zero, Fábio Golfetti e Claudio Souza se juntam ao baixista e fotógrafo Angelo Pastorello, e formam em 1984 a banda Violeta de Outono.
Primeiras gravações
Em 1986, com os primeiros shows, a banda começa a ter um público cativo, e acaba sendo convidada pela loja de discos Wop-Bop para lançar um EP com apenas três músicas, dentre elas Outono, uma das músicas mais conhecidas da banda.
Após o bom resultado do lançamento do EP, a banda assina com a gravadora RCA (hoje BMG), que lança em 1987 pelo selo Plug, o primeiroLP, batizado de "Violeta de Outono", que além de Outono, continha músicas como Declínio de Maio, Dia Eterno e o cover de Tomorrow Never Knows dos Beatles.
Mauricio Paulozzi
 

Y tenemos más, para que practiquen un poco el portugués...
Fabio Golfetti, 42 anos, é produtor, guitarrista e vocalista do Violeta de Outono, a mais cultuada banda do rock paulistano. Guru para uma geração de músicos e fãs, e um nome muito respeitado no meio musical brasileiro, Fabio surpreende pela sua humildade e simplicidade nesta entrevista, sem descuidar um minuto sequer do filho Gabriel, de dois anos, que dormia enquanto Ednéia, sua esposa, levava Victoria, a filha de sete para passear. A viagem tem início...
Meados dos anos 80, recém-saído dos porões da ditadura, o Brasil passava por um período de efervescência cultural, estimulado pelos novos tempos e pelos planos econômicos. Surgia no país uma cena roqueira consistente. Basta dizer que a maioria dos grandes nomes do rock nacional da atualidade são daquela época.
Uma das mais íntegras representantes desse período é a banda Violeta de Outono, liderada pelo guitarrista e vocalista Fabio Golfetti. A história, porém, tem início nos anos 70, quando Fabio, então com onze anos, conheceu Pink Floyd e Led Zeppelin. Surgiu aí a vontade de tocar e Fabio iniciou os estudos clássicos de violão. O Genesis, de Steve Hackett, e o Yes, de Steve Howe, eram então suas maiores inspirações.
Havia muitos festivais em São Paulo nessa época, principalmente no teatro Bandeirantes, com bandas como O Terço, Os Mutantes, O Som Nosso de Cada Dia e o Made in Brazil. Fabio e seus amigos da Pompéia (bairro paulistano) não perdiam nenhum desses shows. Entre esses amigos estava Angelo Pastorello, que estudava violão com o mesmo professor de Fábio. Aos 17 anos, ganhou sua primeira guitarra, “Uma Les Paul vinho feita por um luthier chamado Vitório”.
O clima propício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU), onde Fabio ingressou em 1978, foi um fator determinante para sedimentar o seu ingresso no mundo musical - Tive uma “visão” do que eu realmente queria ser - conta. Nessa época ele formou a banda Lux e começaram os primeiros shows nas festas e festivais da USP. Em 1983, então com a banda Ultimato, Fabio conheceu, o baterista Claudio Souza. O som do Ultimato, nas palavras de Fabio, era um “instrumental-jazz-punk”. Porém a banda sentia falta de uma voz. Foi aí que apareceu o cantor Guilherme Isnard, ex-Voluntários da Pátria.
Inspirados pela canção da banda progressiva Gong “Zero the hero”, a banda foi batizada de Zero. A partir daí as coisas começaram a acontecer. Pouco mais de um ano após a formação do Zero, a banda foi contratada pela CBS para a gravação de um compacto e participação em uma coletânea, que também marcou a estréia de uma outra banda faria muito sucesso depois – o Capital Inicial. “Heróis / 100% Paixão”, o compacto, foi lançado em 1985, época em que a banda praticamente já não existia, com seus integrantes mais preocupados com seus projetos e bandas paralelas. Pouco depois, Guilherme Isnard, acompanhado de outros músicos, reformulou a banda, gravando dois discos com certa repercussão.
Fabio sentiu que era o momento de recomeçar. Com o baterista Claudio Souza, montou uma nova banda, com um estilo atemporal e único. Era o início do Violeta de Outono. Mas ainda faltava uma peça para completar o quebra-cabeça. Fabio então se lembrou do antigo amigo de colégio Objetivo e dos festivais do Teatro Bandeirantes. Assim, Angelo Pastorello, foi convidado para assumir o contrabaixo.
Sem pressa, o repertório da banda foi sendo formado. As letras, misteriosas, inspiradas em poesia chinesa e filosofia oriental, convidavam a uma viagem contemplativa: “Você sabe que não temos tempo, dia eterno, noite escura adentro”. Uma curiosidade é que Fabio compôs as letras primeiramente em inglês, a língua nativa do rock, somente depois elas ganharam as definitivas versões em português.
Depois de algumas despretensiosas gravações caseiras, Fabio enviou a fita para algumas rádios. Para surpresa geral da banda, em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre suas músicas começaram a ser executadas.
Em Toda Parte
Dezembro de 1985. Mais de um ano depois de sua formação, o Violeta de Outono estreou no palco do Teatro Lira Paulistana, num show com a banda Sotaque. O Violeta de Outono era uma banda misteriosa, com letras idem, sobre a qual o público pouco sabia.
O próximo passo foi o convite que receberam de René Ferri, dono da Wop Bop (loja de discos no centro de São Paulo, que Fabio e seus amigos freqüentavam em busca dos álbuns importados de suas bandas favoritas), para gravarem um disco que seria distribuído como brinde aos clientes da casa. Naquele período, a banda negociava a participação numa coletânea independente.
Em julho de 1986, foi lançado um vinil em 45 rotações, com três músicas, intitulado simplesmente “Violeta de Outono”. Uma aura de mistério envolvia o disco desde a sua capa: apenas o nome da banda e das músicas entre dunas, numa foto de Ansel Adams, um fotógrafo norte-americano, considerado um mestre em paisagens.
Já na primeira faixa, a banda mostrava a que viera: “No percurso rumo ao prédio oculto, desolado o sol se põe à oeste, Lua em gancho, triste, sons do vento Parte o coração o frio do Outono” cantava Fabio, na música “Outono”, adaptada do poema “Claustro de Outono” de Li Yu, escrito no século X, o hino da banda. O disco que começou como um brinde, terminou o ano como um dos trabalhos mais elogiados pela crítica especializada, com a banda sendo apontada como revelação de 1986 pela extinta revista Bizz.
Ainda nesse ano, o Violeta de Outono realizou um de seus maiores e mais importantes shows, junto com a banda Ira!, na Praça do Relógio da USP, para mais de dez mil pessoas. “Tocamos num momento especial, o céu estava maravilhoso, fim de tarde, nuvens espessas, deu um clima especial à ocasião. Eu gostei demais daquele show”, lembra Fabio. Para coroar o final de um ano grandioso, o Violeta de Outono assina contrato com a gravadora RCA, que estava criando um selo especializado em rock alternativo, o Plug, aproveitando o aquecimento econômico provocado pelo Plano Cruzado.
O disco foi lançado em julho de 1987 e, além das músicas “Outono” (em nova gravação) e “Dia Eterno”, já consagradas pelos fãs, continha uma versão irretocável e definitiva do clássico psicodélico dos Beatles “Tomorrow Never Knows”. O Violeta teve total liberdade na gravação do disco, feito num enorme estúdio na sede da RCA, utilizado antigamente na gravação de orquestras. A banda buscou, na ambiência da sala, captar toda a energia do seu som ao vivo. A música “Dia Eterno” teve direito a um videoclipe, gravado no Observatório Nacional, no Rio de Janeiro. O disco recebeu o prêmio de segunda capa mais bonita do ano, também pela revista Bizz.
Seguiu-se um período de entressafra, antes da renovação do contrato com a RCA, e a banda foi procurada pelo selo Wop Bop. Um velho sonho tornava-se realidade: a gravação de um disco com as músicas das bandas que influenciaram o Violeta de Outono, intitulado Early Years. Acompanhados de programações eletrônicas, violas, violinos e do sax de Lívio Tragtenberg, foram gravadas músicas dos Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd e Gong.
O disco Early Years é um marco na música brasileira, pois foi a primeira experiência em que elementos eletrônicos foram incorporados à música acústica no país, algo comum hoje em dia. Os shows de lançamento foram no MASP, que teve o seu grande auditório lotado nos três dias de apresentação. Um verdadeiro retorno ao período psicodélico, com som de qualidade impecável e projeções no palco, shows marcantes para Fabio.
O contrato com a RCA foi renovado em 1989 e foram iniciadas as gravações do novo disco, “Em toda Parte”, onde o flerte com a eletrônica foi ainda maior, mas o resultado final não satisfez à própria banda. Com o atraso de Early Years, gravado no ano anterior, o Violeta de Outono protagonizou mais uma situação única na história da música brasileira: foram colocados no mercado dois trabalhos inéditos simultaneamente, por gravadoras diferentes. Mas, como Fabio diz, “acabamos perdendo um pouco o momento certo”.
Nesse mesmo ano, Fabio iniciou um trabalho paralelo, o Ópera Invisível, ligado diretamente ao seu “guru” Daevid Allen, da banda Gong. Seu primeiro trabalho solo foi muito elogiado no exterior.
Declínio de Maio
A primeira baixa no Violeta de Outono ocorreu em 1990, quando Claudio Souza largou as baquetas, sendo substituído pelo seu xará Claudio Fontes. A banda entraria em compasso de espera por mais de um ano, com apenas alguns shows esparsos realizados, até que Claudio Souza retornasse em março de 1992, porém a banda só voltaria ao circuito definitivamente no final de 1994.
Nesse período Fabio voltou-se ao Ópera Invisível, realizando alguns shows, um deles, parte da ECO 92, acompanhado do seu ídolo e guru Daevid Allen. Em 1993, numa viagem ao Nepal, Fabio começou a compor as músicas de seu primeiro disco solo, com o projeto Ópera Invisível, já rebatizado como Invisible Opera Company of Tibet, na verdade um projeto idealizado por Daevid Allen, que conta com bandas irmãs na Inglaterra, na Austrália e na Cálifórnia, além da sua “versão tropical” comandada por Fabio.
Um fato inusitado apressou o retorno do Violeta aos palcos: em 1994, Fabio estava fazendo alguns shows com o Invisible Opera, tendo Claudio Souza como baterista. Numa quarta-feira, Fabio resolveu fazer algo diferente: Chamou Angelo e colocou o nome do Violeta de Outono no cartaz de divulgação do show. O resultado foi que o teatro do Centro Cultural São Paulo teve a sua lotação esgotada em plena quarta-feira.
As gravações do novo disco “Mulher na Montanha” têm início no ano seguinte, porém a volta ao mercado do Violeta de Outono não foi com novidades. Os dois discos gravados para a RCA foram remasterizados e lançados num único cd. E outra loja de discos, dessa vez a Record Runner, lançou “Eclipse”, um show histórico gravado no Sesc em 1986, numa noite em que a banda fez dois shows devido à quantidade de pessoas que ficaram do lado de fora do Sesc Pompéia na primeira apresentação. O novo disco gravado, “Mulher na montanha”, seria lançado somente em 1999, pela gravadora inglesa Voiceprint.
O Violeta de outono se afastaria novamente do cenário musical, realizando somente alguns shows esparsos, sempre com lotação esgotada. Em 1997, com o trio original acrescido do reforço de Fabio Ribeiro nos teclado, apresentaram-se no Rio Art Rock Festival. O show foi gravado, e lançado em 2000 pelo selo Rock Symphony, do Rio de Janeiro. Nas palavras de Fabio, “Foi um disco em que tivemos pouco envolvimento com a produção e a parte técnica, o pessoal do Rio fez praticamente tudo sozinho, mas considero que o disco conseguiu captar o melhor do nosso som ao vivo”. Três dias no Centro Cultural São Paulo, em junho de 1998, marcaram as últimas apresentações da formação original do Violeta de Outono.
Outra Manhã
Com o lançamento do disco “Mulher na Montanha”, o Violeta de Outono voltou a chamar a atenção da mídia. A volta era iminente, porém Angelo e Claudio resistiram ao chamado de Fabio. A saída foi reformar a banda com novos músicos. Chegaram Sandro Garcia pro baixo e Gregor Izidro para a bateria, trazendo novas vibrações. “E é uma coisa curiosa, porque o Sandro tem dez anos a menos do que eu, e o Gregor tem dez anos a menos que o Sandro”, diz Fabio.
Nos anos de 2000 e 2001, muitos shows foram realizados, inclusive uma abertura para a banda Camel, no Olímpia. Até que, em julho de 2001, quando a banda voltava de uma viagem ao Rio de Janeiro, Sandro anunciou que estava saindo, para dedicar-se aos seus projetos pessoais. Alguns shows já estavam marcados e Fabio resolveu chamar Angelo Pastorello de volta ao Violeta, para cumprir estes compromissos. Angelo vem e fica definitivamente. Após os shows, começam os ensaios para a gravação do novo disco.
Quando questionado sobre o porquê de esse revival oitentista atualmente em voga no cenário musical brasileiro, Fabio tem uma teoria de que as bandas da década de 80 tinham uma identidade, um trabalho consistente, que conseqüentemente resistiu melhor ao tempo. Já as bandas novas misturam tantas coisas, tem tantas referências, que acaba se tornando difícil fazer um som próprio, ter uma identidade.
Essa identidade própria é uma das maiores razões da longevidade do Violeta de Outono, nas palavras de Fabio, o “Rock não ligado a nenhum movimento”. Simplesmente o “Rock é rock mesmo!”, declara Fabio, numa alusão ao título brasileiro do filme "The song remains the same" estrelado pelo Led Zeppelin.
Entre o Violeta de Outono, o selo Voiceprint e seu estúdio caseiro, Fabio ainda acha tempo para preparar alguns pratos da culinária indiana e, às vezes, desenhar sites. A arquitetura foi deixada para trás. Futebol? O são-paulino Fabio, apesar de gostar muito do esporte, não tem acompanhado muito os jogos.
Os fãs não perdem por esperar. Fabio Golfetti está com um novo disco do Violeta de Outono saindo do forno, e, se nenhuma gravadora se interessar, o disco será lançado de forma independente pelo selo britânico Voiceprint, do qual Fabio é representante, sua principal ocupação nos últimos tempos, quando não está com a banda. Aliás, os fãs da banda são um capítulo à parte. São fiéis e, embora de tribos distintas (góticos, hippies, rockabillys, punks, mods), não perdem um show. O Violeta atrai os grupos mais distintos, formando uma grande família.
Assim como Steve Howe, Steve Hackett, Syd Barrett e Daevid Allen, entre outros, foram importantes influências para Fabio. O trabalho do Violeta de Outono vem, desde a década de 80, influenciando um grande número de pessoas que buscam algo mais do que simples música. Buscam algo que lhes toque a alma.
Todas as msicas


Y como dije antes: no me detengo mucho más, si no conoces la banda, te la recomiendo, desde el primer hasta su último discazo de este año. Y el que conozca la banda ya sabe con lo que se va a encontrar.

www.violetadeoutono.com
 
Pueden escuchar el disco desde la web oficial de la banda:
https://violetadeoutono.com/music/live-at-rio-artrock-festival-97/
 
 
Lista de Temas:
1. Astronomy Dominé
2. Mulher Na Montanha
3. Outro Lado
4. Dia Eterno
5. Eclipse
6. Noturno Deserto
7. Faces
8. Sombras Flutuantes
9. Declinio De Maio
10. Tomorrow Never Knows
11. Em Toda Parte

Alineación:
- Fabio Golfetti / guitar, vocals
- Angelo Pastorello / bass
- Claudio Souza / drums
- Fabio Ribeiro / keyboards

Comentarios

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer ...

Yes - Symphonic Live (2009)

#Videosparaelencierro. Gracias a Horacio Manrique acá está no sólo el sonido de una obra monumental, única, sino el video completo, uno de los grandes hitos de Yes que quizás muchos desconocen. Como dice el Mago Alberto en su comentario: esta obra pasa a ser trascendental simplemente por su contexto, por su coyuntura, este proyecto resiste cualquier crítica, este trabajo va más allá de cualquier análisis. Para el seguidor de Yes esto no es ninguna novedad, para el desprevenido y el colgado esto les va a caer de maravilla. Una de las mayores obras creadas por esos magos del rock sinfónico que se dieron a llamar Yes, grabadas a fuego en el blog cabezón... y de ahora en más también en tu cabeza. Artista: Yes Álbum: Symphonic Live Año: 2009 Género: Rock sinfónico de aquellos Duración: 194:00 Nacionalidad: Inglaterra Desde unos días antes de la partida de Chris Squire (y por ende de su propio proyecto personal: Yes ) habíamos estado publicando las sendas obras de Yes ; y n...

Steven Wilson - The Overview The Film (2025)

Llegamos temprano y poco a poco el ambiente se fue tornando como al previo a un concierto en vivo, los comensales auditivos llegaban con sus camisas de portadas de álbumes o giras de Porcupine Tree y de Steven Wilson llenos de mucha expectación.... Artista:  Steven Wilson Álbum:  The Overview The Film Año: 2025 Género:   Crossover Prog Duración:  41.32 Nacionalidad:  UK La función empezó sin preámbulo, algunos todavía estaban acomodándose, la imagen y el sonido sin critica alguna. La primera parte enfocada hacia tomas dentro de la tierra, montaña mar, ríos, ciudad, bosques para después pasar a imágenes, sobre la contaminación, cambio climático, guerra, y figuras humanas en reunión. La segunda parte la mirada es hacia el cosmos, descripción de enormes distancias de galaxias, nebulosas y cuerpos cósmicos seguido de un astronauta con la cara de Wilson en una caminata espacial después de ver el inmenso cosmos voltea a ver nuestro mundo. La mezcla visu...

Genesis - BBC Broadcasts (2023)

Falta poco para el fin de semana y ya vamos preparando algo para no se aburran, ahora es el Mago Alberto que aparece y lanza un bombazo, les copio palabras textuales: "El pasado viernes 3 de marzo se lanzó en todo el mundo una serie de 5 volúmenes finamente seleccionados por Tony Banks de grabaciones en vivo de Genesis que abarcan desde los comienzos de la banda hasta su etapa final. Lo sorprendente de estas ediciones es el trabajo de retocado muy profesional del sonido, que produce un placer auditivo muy particular ya que las primeras tomas en vivo en los albores de la banda por lo general no eran muy buenas, pero realmente vale la pena escuchar estas versiones, aparte de un muy buen gusto en la selección de los tracks, todos muy rockeros incluida la etapa mas popera y menos atractiva del grupo, así que vayan con confianza y disfruten a pleno de esta muy buena edición. Por supuesto ya todos conocemos el inmenso abanico musical de Genesis, así que los fanáticos van a ...

Chango Spasiuk - La ponzoña (1996)

Artista: Chango Spasiuk Álbum: La ponzoña Año: 1996 Género: Chamamé fusión Duración: 38:13 Nacionalidad: Argentina Lista de Temas: 01. Gobernador Virasoro 02. La colonia 03. La ponzoña 04. Preludio a um beija flor 05. Chamamé en mi-bemol "El polvaderal" 06. Borboleta 07. Ivanco 08. Canto a ñande reta 09. San Jorge 10. Misiones 11. El violín / Ojos color del tiempo Alineación: - Chango Spasiuk / Acordeón Invitados; Hector Console / Contrabajo Tancredo / Violin Lalo Doreto / Guitarra Cuchu / Voz Antonio Agri / Violin

Museo Rosenbach - Zarathustra (1973)

Artista: Museo Rosenbach Álbum: Zarathustra Año: 1973 Género: Progresivo italiano Duración: 39:39 Nacionalidad: Italia Lista de Temas: 1. Zarathustra a) L'Ultimo uomo b) Il re di ieri c) Al di la del bene e del male d) Superuomo e) Il tempio delle clessidre 2. Degli Uomini 3. Della Natura 4. Dell'Eterno Ritorno Alineación: - Giancarlo Golzi / drums, vocals - Alberto Moreno / bass, pianoforte - Enzo Merogno / guitar, vocals - Pit Corradi / Mellotron, Hammond - Stefano Lupo Galifi / vocals

El Tarro de Mostaza - El Tarro de Mostaza (1970)

Artista: El Tarro de Mostaza Álbum: El Tarro de Mostaza Año: 1970 Género: Rock psicodélico Duración: 36:41 Nacionalidad: México Lista de Temas: 1. Obertura - Brillo De Luz 2. Final - Avances 3. En Caso De Que Mi Reloj Se Pare 4. El Ruido Del Silencio 5. Amor Por Telefono 6. Brillo De Luz Alineación: - Juan Felipe Castro Osornio / Guitar - Jorge Lopez Martinez / Keyboard - Francisco Javier / Vocal - Oscar Garcia Casados (El Pipi) / Drums - Santiago Galvan Diaz (El Bolillo) / Bass

Cheat The Prophet - Redemption (2025)

Y por alguna extraña razón este pequeño y humilde blog se terminó haciendo conocido no solo para los melómanos sino también para las bandas musicales, y no solamente en Argentina o Latinoaméricana, sino que también proyectos de todos lados del mundo nos piden que le hagamos las reseñas de sus discos. Y en ese esquema, los tenemos a estos muchachos de Cheat The Prophet que nos pidieron nuestra impresión de su opera prima. Este es un power trío proveniente de yankylandia, con un sonido neo progresivo bastante particular, ya que lo primero que me llamó la atención al escuchar el disco fue que me costaba relacionar su sonido con el de cualquier otra agrupación, no solamente hablando estrictamente de rock progresivo, sino directamente de rock en general. Una banda integrada por músicos muy competentes y experimentados dan un álbum maduro que logra su primer disco basándose en los sonidos clásicos del Neo Progreso pero en contexto fresco y moderno y con su claro toque personal. Y ahora t...

Jon Anderson & The Band Geeks - Perpetual Change (Live) (2025)

Empezamos un viernes donde tenemos muchísimas cosas para dejarles antes de despedirnos y descansar de tanto posteo, al menos hasta el lunes. Así que sin perder tiempo vamos al primero de los aportes, y quien se presenta es el Mago Alberto que trae lo último del enano buenaonda de Jon Anderson interpretando algunas de las mejores canciones de Yes, con un grupo del carajo, y en unas interpretaciones sublimes que no tienen nada que envidiarles a aquellas del Yes original en su época de oro. Acá no faltan los grandes clásicos, como "Gates of Delirium", "Roundabout", "Close to the Edge", "Awaken" y varios más, en un set en vivo con un gran sonido, grandes interpretaciones, gran clima y grandes emociones. Si algo te faltaba de escuchar de lo clásico de Yes, lo tenés acá, y realmente te vas a llevar una grata sorpresa cuando escuchen este disco, rock sinfónico en su máxima expresión, y una nueva vida a unos clásicos que conocemos todos y disfrutamos mil...

Raw Material - Raw Material (1970)

Vamos con otro aporte de neckwringer, con un disco desconocido de una banda psicodélica criminalmente subestimada, el grupo británico que no causó sensación con sus dos álbumes lanzados a principios de los 70, pero ambos merecen su lugar en el panteón de los clásicos perdidos. Este es su trabajo homónimo, el primer lanzamiento que vio la luz en 1970, bastante temprano en el desarrollo del rock progresivo, y que gracias a un sello con mucha modorra y a la apatía total de la prensa musical de la época, abandonaron este álbum al fracaso desde el principio. Combinando elementos de psicodelia, blues, rock con tintes de jazz, divagaciones folk y vuelos pop con tintes lisérgicos, "Raw Material" es un álbum fascinante, con una mezcla ecléctica de estilos que, de alguna manera, logran encajar de forma convincente. El álbum también posee un tono extraño y atmosférico que le otorga una atmósfera cósmica, que evoca al Pink Floyd y al King Crimson de "Meddle", conformando un ...

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.