Ir al contenido principal

Ave Sangria - Ave Sangria (1974)

Vamos ahora con una histórica banda brazuca del norte de Brasil, zona que como hemos hablado en otros posteos, siempre fue un territorio relegado artísticamente al canal central del movimiento de la cultura en ese país, aunque por otro lado tiene y ha tenido un gran despliegue y aún es un terreno fértil para que surja cualquier movimiento artístico y creativo. La banda nació en 1968, su música incluyó una combinación única de instrumentación y percusión acústica y folklórica brasilera, guitarra eléctrica y, a veces, acústica, ritmos complejos y lo que sólo puede caracterizarse como una personalidad de glam-rock que consiste en mucha vestimenta y maquillaje. Hicieron canciones sucias sobre piratas, chicas muertas y Satán, y al parecer Ave Sangría escandalizó a la ciudad de Recife en 1974, a veces suenan no muy diferente a un Black Sabbath brasileño y agresiva tendencia punky llevados por una percusión latina y algunos tramos instrumentales realmente agradables. Toda una sorpresa, eso sí.
 
Artista:Ave Sangria
Álbum: Ave Sangria
Año: Ave Sangria
Género: Folk rock psicodélico
Duración: 38:07
Nacionalidad: Brasil


A principios de la década del 70 Brasil fue redescubriendo el sonido del Nordeste, y muchas compañías discográficas comenzaron a buscar artistas para modernizar con sus elementos a todos los géneros posibles, y Ave Sangria se convirtió en un descubrimiento. Era una de las bandas más radicales de la época, mezclando sonidos regionales, blues y rock con tintes psicodélicas. La banda grabó sólo un álbum, brillante y emocionante, reeditado en vinilo en los 90's.
La banda fue marginada en el período de la dictadura militar en Brasil, principalmente porque el disco resutaba controvertido porque tiene una canción censurada por ser "inmoral", y, en consecuencia, esta censura ha eclipsado la embergadura de esta hermosa obra que en el blog cabezón venimos a rescatar, pero que al fin y al cabo este olvido ¿no disminuye su importancia en la historia de esta banda en el rock y la música brasileña de los años 70.
Se, décadas depois, Recife seria aclamada como uma das terras musicalmente mais promissoras do Brasil (principalmente por ter parido o manguebeat), nos anos 1970, ela já seria berço de uma geração de músicos que faria história. Zé Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Lula Côrtes e Robertinho do Recife seriam alguns desses nomes que, cheios de juventude e coragem, começariam uma fusão meio louca de rock, psicodelia e sons nordestinos, tudo registrado em trabalhos antológicos, como Paêbiru e Quadrifônico. Em meio àquele cenário promissor, também surgiram personagens que não resistiriam ao tempo, mas virariam lendas. Uma delas, talvez a maior delas, chamava-se Ave Sangria. A banda formada por Marco Polo (vocais), Ivson Wanderley (guitarra solo e violão), Paulo Raphael (guitarra base, sintetizador, violão, vocal), Almir de Oliveira (baixo), Israel Semente (bateria) e Agrício Noya (percussão) teve vida por demais efêmera e só teve tempo de lançar um disco. O autointitulado trabalho chegou às lojas em 1974, apresentando uma mistura vigorosa de sons, tudo sem muito pudor. Aliás, segundo as tais lendas, pudor, realmente, não era com eles. Embora os próprios músicos, que voltaram a se reunir para pequenos shows, desmintam, o que ficou para a história é que eles usavam batom e se beijavam no palco. Verdade ou não, é fato que eles se tornaram verdadeiros representantes do desbunde, do vanguardismo e da lisergia daqueles anos. O guitarrista Ivson Wanderley, ou Ivinho, era uma espécie de “guitar hero nordestino” e chegou a gravar um disco solo no famoso festival de Montreux. Para se ter uma ideia da capacidade do rapaz, todo o set apresentado na Europa foi de improvisos. Nem nome as músicas tinham. Quanto ao Ave Sangria, a música, Seu Waldir até ganhou gravação rara de Ney Matogrosso e clipe no Fantástico, que chegou foi proibido por conta das supostas insinuações homossexuais da letra. Tirando essa faixa, nenhuma música da banda virou hit, assim como o disco hoje é uma raridade disputada em sebos por aí. Mas isso só significa que o som dos caras era algo completamente fora dos padrões radiofônicos, o que, em alguns momentos (principalmente naqueles anos 1970), é um ótimo sinal. De fato, o único disco Ave Sangria é tem uma personalidade tão forte que não é preciso muito tempo para alguém dizer se gosta ou não. Hoje, é fácil achá-lo para download ilegal na internet ou para audição no Youtube. O que também está disponível na rede é o áudio do show Perfumes & Baratchos, apresentado nos dias 28 e 29 de dezembro de 1974, no Teatro Santa Isabel. Disputado a tabefe pelo público, o show foi o ápice e o declínio do Ave Sangria. Pouco tempo depois, eles se separariam de vez e dariam fim à banda. Ficariam só as histórias.
Marcos Sampaio



Y no hay info en castellano y yo poco sé de esto, así que vamos a colorear con algunos comentarios en portugués... y sobretodo bastantes videos, donde podrán escuchar y conocer su música sin tanta cháchara.

"Eles usavam batom, beijavam-se na boca em pleno palco, faziam uma música suja, com letras falando de piratas, moças mortas no cio. E eram muito esquisitos; "frangos", segundo uns, e uma ameaça às moças donzelas da cidade, conforme outros. Estes "maus elementos" faziam parte do Ave Sangria, ex-Tamarineira Village, banda que escandalizou a Recife de 1974, da mesma forma que os Rolling Stones a Londres de dez anos antes. Com efeito, ela era conhecida como os Stones do Nordeste.
"Isto era tudo parte da lenda em torno do Ave Sangria" - explica, 25 anos depois, Rafles, o ministro da informação do grupo. "O baton era mertiolate, que a gente usava para chocar. Não sei de onde surgiu esta história de beijo na boca, a única coisa diferente na turma eram os cabelos e as roupas." Rafles por volta de 68, era o "pirado" de plantão do Recife. Entre suas maluquices está a de enviar, pelo correio, um reforçado baseado, em legítimo papel Colomy, para Paul McCartney. Meses depois, ele recebeu a resposta do Beatle: uma foto autografada como agradecimento.
Foi Rafles quem propôs o nome Tamarineira Village, quando o grupo tomou uma forma definitiva, com a entrada do cantor e letrista Marco Polo. Isto aconteceu depois da I Feira Experimental de Música de Fazenda Nova. Até então, sem nome definido, Almir Oliveira, Lula Martins, Disraeli, Bira, Aparício Meu Amor (sic), Rafles, Tadeu, e Ivson Wanderley eram apenas a banda de apoio de Laílson, hoje cartunista do DP.
Marco Polo, um ex-acadêmico de Direito, foi precoce integrante da geração 45 de poetas recifenses. Com 16 anos, atreveu-se a mostrar seus poemas a Ariano Suassuna e a Cesar Leal. Foi aprovado pelos dois e lançou seu primeiro livro em 66. Em 69, iniciou-se no jornalismo, como repórter do Diário da Noite. Logo ganhou mundo. Em 70, trabalhou por algum tempo no Jornal da Tarde, em São Paulo, mas logo virou hippie, trabalhando como artesão na desbundada praça General Osório, em Ipanema. O primeiro show como Tamarineira Village foi o Fora da Paisagem, depois do festival de Fazenda Nova. Vieram mais dois outros shows, Corpo em Chamas e Concerto Marginal. A partir daí a banda amealhou um público fiel.
Ciganos
A mudança do nome aconteceu quando o grupo passou a ser convidado para apresentações em outros Estados. Os músicos cansaram-se de explicar o significado de Tamarineira Village. O Ave Angria, segundo Marco Polo, foi sugestão de uma cigana amalucada, que encontraram no interior da Paraíba: "Ela gostou de nossa música e fez um poema improvisado, referindo-se a nós como aves sangrias. Achamos legal. O sangria, pelo lado forte, sangüíneo, violento do Nordeste. O ave, pelo lado poético, símbolo da liberdade do nosso trabalho.
Na época, o som do Quinteto Violado era uma das sensações da MPB. Não tardou para as gravadoras mandarem olheiros ao Recife em busca de um novo quinteto. A RCA foi uma delas. O Ave Sangria foi sondado e recusou a proposta (a RCA contratou a Banda de Pau e Corda).
O disco viria com a indicação da banda, pelo empresário dos Novos Baianos, à Continental, a primeira gravadora a apostar no futuro do rock nacional. Antecipando a gozação por serem nordestinos, os integrantes da banda chegaram no estúdio Hawai, na Avenida Brasil, Rio, todos de peixeira na mão: "Falamos para o pessoal ter cuidado, porque a gente vinha da terra de Lampeão", relembra Almir Oliveira. Foi um dos poucos momentos de descontração da banda. Com exceção de Marco Polo, nenhum dos integrantes conhecia o Rio e jamais haviam entrado num estúdio de gravação.
De peixeira na mão
Como agravante, quem produziu o disco foi o pouco experiente Marcio Antonucci. Ex-ídolo da Jovem Guarda (formou a dupla Os Vips, com o irmão Ronaldo), Antonucci ficou perdido com o som que tinha em mãos, e o pôs a perder: "Ele não entendeu nada daquela mistura de rock e música nordestina que a gente fazia, e deixou as sessões rolarem. O diabo é que a gente também não tinha a menor experiência de estúdio", conta o guitarrista Paulo Rafael. Resultado: o disco acabou cheio de timbres acústicos. O Ave Sangria, involuntariamente, virou uma espécie de Quinteto Violado udigrudi. E adulterado não foi apenas o som. A gravadora não topou pagar pela arte da capa e colocou em seu lugar um arremedo do desenho original, assinado por Laílson.
O disco, mesmo pouco divulgado, conseguiu relativo sucesso no Sudeste, e vendeu bastante em alguns Estados do Nordeste. Uma das músicas que fizeram mais sucesso, e polêmica, foi o samba-choro Seu Waldir. "Seu Waldir o senhor/ Machucou meu coração/ Fazer isto comigo, seu Waldir/ Isto não se faz não... Eu quero ser o seu brinquedo favorito/ Seu apito/ Sua camisa de cetim..." Numa época em que a androginia tornava-se uma vertente da música pop. Lá fora com o gliter rock de David Bowie, Gary Glitter e Roxy Music com Alice Cooper, a aqui com o rebolado dos Secos & Molhados, Seu Waldir foi considerado pelos moralistas pernambucanos como uma apologia ao homossexualismo, quando não passava de uma brincadeira do irreverente do Ave Sangria.
Seu Waldir por pouco não vira mito. Uns diziam que era um senhor que morava em Olinda, pelo qual o vocalista do Ave Sangria apaixonara-se. Outros, que se tratava de um jornalista homônimo. Enfim, acreditava-se que o tal Waldir era um personagem de carne e osso. Marco Polo esclarece a história do personagem "Eu fiz Seu Waldir, no Rio, antes de entrar na banda. Ela foi encomendada por Marília Pera para a trilha da peça A Vida Escrachada de Baby Stomponato, de Bráulio Pedroso, que acabou não aproveitando a música".
O Departamento de Censura da Polícia Federal não levou fé nesta versão. Proibiu o LP e determinou seu recolhimento em todo território nacional. A proibição incitada, segundo os integrantes do Ave Sangria, pelo hoje colunista social do Diário de Pernambuco, João Alberto: "Ele tocava a música no programa de TV que ele apresentava e comentava que achava um absurdo, que uma música com uma letra daquelas não poderia tocar livremente nas rádios", denuncia Rafles. Almir Oliveira diz que lembra dos comentários do jornalista na televisão: "Mas não atribuo diretamente a ele. Se não fosse ele, teria sido outra pessoa, a música era mesmo forte para a época", ameniza. A proibição, segundo comentários da época, deveu-se a um general, incentivado pela indignação da esposa, que não simpatizou com a declaração de amor a seu Waldir.
O disco foi relançado sem a faixa maldita, mas aí o interesse da mídia pelo grupo já havia passado. A Globo, por exemplo, desistiu de veicular o clipe feito para o Fantástico, com a música Geórgia A Carniceira. O grupo perdeu o pique: "A gente era um bando de caras pobres, alguns já com filhos, a grana sempre curta. No aperto, chegamos até a gravar vinhetas para a TV Jornal (uma delas para o programa Jorge Chau)", relembra Marco Polo.
Em dezembro de 1974, o Ave Sangria parecia querer alçar vôo novamente. O grupo fez uma das suas melhores apresentações, com o show Perfumes & Baratchos, agora relançado, juntamente com o álbum homônimo de 1974 em vinil duplo pelo selo Ripohlandya com uma nova edição em Gatefold e vinil de 180g, com áudio remasterizado a partir do original. O público que foi ao Santa Isabel não sabia, mas teve o privilégio de assistir ao canto de cisne da Ave Sangria. Foi o último show e o fim da banda."
José Teles


Y así, durante cuatro décadas los corazones de Recife han sangrado por el sonido que danzaba entre el rock psicodélico y el que es propio del noreste, hasta que hace poco la banda se reunió, para ofrecer un espectáculo con toda la carga histórica que fue antológica. El espectáculo fue parte de un proyecto alentado por el Gobierno. La presentación, reunió a un numeroso público deseoso de recordar estas leyendas de la música de Pernambuco juntos de nuevo, y las entradas se agotaron al poco tiempo de salir a la venta. "Es muy gratificante para nosotros hacer este espectáculo. Porque estamos juntos de nuevo, e incluso después de todo este tiempo, nos damos cuenta de que todavía hay una química musical entre nosotros", eso fue lo que dijo el cantante.
Ahora presentamos este disco para el que lo quiera conocer y tener...

 
Lista de Temas:
1. Dois Navegantes
2. Lá Fora
3. Três Margaridas
4. O Pirata
5. Momento Na Praça
6. Cidade Grande
7. Seu Waldir
8. Hei! Man
9. Por Que?
10. Corpo Em Chamas
11. Geórgia, A Carniceira
12. Sob O Sol De Satã

Alineación:
- Almir Drums – Israel Semente Proibida / Bass
– Ivson Wanderley / Guitar, Acoustic Guitar
– Paulo Raphael / Guitar, Viola, Synthesizer, Vocals
– Juliano / Percussion
Guest:
Marcio Vip Augusto / Piano
Zé Rodrix / Synthesizer
Marco Polo / Vocals 







Comentarios

  1. lo que estuve buscando este album no tiene nombre!
    muchas gracias Moe y el equipo cabezon!

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer ...

Yes - Symphonic Live (2009)

#Videosparaelencierro. Gracias a Horacio Manrique acá está no sólo el sonido de una obra monumental, única, sino el video completo, uno de los grandes hitos de Yes que quizás muchos desconocen. Como dice el Mago Alberto en su comentario: esta obra pasa a ser trascendental simplemente por su contexto, por su coyuntura, este proyecto resiste cualquier crítica, este trabajo va más allá de cualquier análisis. Para el seguidor de Yes esto no es ninguna novedad, para el desprevenido y el colgado esto les va a caer de maravilla. Una de las mayores obras creadas por esos magos del rock sinfónico que se dieron a llamar Yes, grabadas a fuego en el blog cabezón... y de ahora en más también en tu cabeza. Artista: Yes Álbum: Symphonic Live Año: 2009 Género: Rock sinfónico de aquellos Duración: 194:00 Nacionalidad: Inglaterra Desde unos días antes de la partida de Chris Squire (y por ende de su propio proyecto personal: Yes ) habíamos estado publicando las sendas obras de Yes ; y n...

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá...

Warxtron - Shattered Satellites (2024)

Desde Argentina viene un disquito que me ha sorprendido, y cuando lo presentamos no sabíamos su autor, es una tal Warxtron (cuyo nombre es Cassandra Hammill, quien se encarga acá de todos los instrumentos y de la composición de los temas), y les regala el disco desde su espacio en Bandcamp. Una entrada cortita y al pie para presentar un trabajo que me ha sorprendido muy gratamente por la calidad general de sus temas, aunque convengamos que su arte de tapa no invita a escuchar el contenido del trabajo, para nada, pero si saltas esa resistencia encontrarás siete temas llenos de melodías dispuestas en capas de teclado y guitarras que aseguran el disfrute de una obra muy homogénea, que me atrevería a definir como una mezcla entre Anekdoten, Steven Wilson solista e IQ, en un exuberante y nostálgico sincretismo musical. Pero el nivel musical presentado acá es no solo para recalcar sino que ya lo quisieran algunos grupos reconocidos que han perdido su imaginación ya hace mucho tiempo. Y e...

The Mars Volta - Lucro Sucio: Los Ojos Del Vacío (2025)

Y para cerrar otra semana en el blog cabeza ¿Qué mejor que traer el último disco de los Mars Volta?. De mano de LightbulbSun, vamos con 18 temas que fluyen sin pausa en los 50 minutos que dura el disco, donde Omar y Cedric retoman sus raíces y fusionan su sonido con toques de jazz y electrónica. El disco tiene 18 canciones, pero la duración total es de menos de 50 minutos, así que te imaginarás, con un simple cuenta matemática, que acá los temas son cortos, además con un nombre estrambótico que seguramente tiene su significado (pero que no deja de ser un título bastante bizarro), y donde, al parecer, predominan los sonidos latinos, con sus clásicos toques de jazz e inventiva rítmica que han hecho clásico el sonido de estos tipos. No hace mucho salió y no lo podemos dejar de presentar en el blog cabeza para que lo conozcas en el fin de semana largo, y todo gracias a LightbulbSun que se nota los quiere mucho. Demasiado diría, no sé si ustedes se lo merecen, pero ya sabés que acá en e...

Esta película ya la vimos... ¿Qué podría salir mal?

El besador de traseros Milei y el endeudador serial Caputo devalúan y se endeudan a nuestro nombre (obvio) para que el FMI les financie la campaña electoral (a lo Macri, y lo volvemos a ver...). Las comparaciones resultan difíciles de evitar: el último acuerdo con el FMI fue en 2018, también con Luis Caputo como secretario de Finanzas y, posteriormente, como presidente del Banco Central. La economía argentina en manos de la derecha es una eterna remake de Titanic, que hace loop una y otra vez en la escena en la que choca contra el iceberg. Y para peor, el barco sigue derecho aunque muchos le gritan al capitán que cambie el rumbo. 3,7% mensual de inflación con ancla salarial y cambiaria, caída del consumo y de la actividad. Debe ser un récord... para el premio Nobel de Economía, sin dudas. Pensar que la solución que están craneando a este despelote es que asuma Sturzenegger (otra figurita repetida) en Economía. Primero fue una tragedia, luego fue una farsa, ahora ya es un chiste (chiste...

Tool - Lollapalooza Argentina 2025 (2025)

Empezamos la semana a lo grande, y gracias a LightbulbSun. Aquí el registro visual, (casi) en exclusiva, del recital de Tool en la 10ª edición del Lollapalooza Argentina que se transmitió por Flow en la noche del sábado 22 de Marzo, cuando finalmente Tool debutó en Argentina. Así, en la ensalada de mierda que es el rejunte del Lollapalooza apareció Tool y, dejando a muchos afuera que no podían pagar el precio de las entradas y menos para ver a una banda sola de toda la propuesta (con mucha furia le agregás a Sepultura, ponele) pero con la promesa de volver, que veremos si se cumple, pero mientras tanto y con bastantes fans esperando ese día donde se presente fuera de un festival de ese costo generalmente injustificado, tienen esto como para hacerse la idea de lo que pueden llegar a vivir, o en algunos casos, para recordar lo que ya vivieron. Artista: Tool Álbum: Lollapalooza Argentina 2025 Año: 2025 Género: Metal Progresivo/Alternativo Duración: 92:35 Nacionalidad: EEUU ...

Museo Rosenbach - Zarathustra (1973)

Artista: Museo Rosenbach Álbum: Zarathustra Año: 1973 Género: Progresivo italiano Duración: 39:39 Nacionalidad: Italia Lista de Temas: 1. Zarathustra a) L'Ultimo uomo b) Il re di ieri c) Al di la del bene e del male d) Superuomo e) Il tempio delle clessidre 2. Degli Uomini 3. Della Natura 4. Dell'Eterno Ritorno Alineación: - Giancarlo Golzi / drums, vocals - Alberto Moreno / bass, pianoforte - Enzo Merogno / guitar, vocals - Pit Corradi / Mellotron, Hammond - Stefano Lupo Galifi / vocals

Jordsjø - Salighet (2023)

Comenzamos la semana con el más fantástico rock sinfónico escandinavo, un disco increíble sin un solo momento de más, con un folk progresivo muy a lo Änglagård pero que combina varios géneros y recrea una nueva generación de "sinfonismo", ahora en la propia versión de este dúo noruego, aquí con su cuarto álbum de estudio. Pura sinfonía escandinava para un álbum de composiciones muy bien interpretadas y admirablemente intrincadas que resaltan su belleza oscura en esas melodías inquietantes. Ya habíamos traído todos sus discos anteriores y no podía faltar este, otro excelente trabajo de estos tipos, que vienen muy bien si estabas extrañando de escuchar a Änglagård o Sinkadus pero con alma renovada. E ideal para comenzar otra semana a pura buena música en el blog cabeza. Super recontra recomendado! Artista: Jordsjø Álbum: Salighet Año: 2023 Género: Progresivo sinfónico Duración: 42:36 Referencia: Discogs Nacionalidad: Noruega El cerebrito y talento principa...

Chango Spasiuk - La ponzoña (1996)

Artista: Chango Spasiuk Álbum: La ponzoña Año: 1996 Género: Chamamé fusión Duración: 38:13 Nacionalidad: Argentina Lista de Temas: 01. Gobernador Virasoro 02. La colonia 03. La ponzoña 04. Preludio a um beija flor 05. Chamamé en mi-bemol "El polvaderal" 06. Borboleta 07. Ivanco 08. Canto a ñande reta 09. San Jorge 10. Misiones 11. El violín / Ojos color del tiempo Alineación: - Chango Spasiuk / Acordeón Invitados; Hector Console / Contrabajo Tancredo / Violin Lalo Doreto / Guitarra Cuchu / Voz Antonio Agri / Violin

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.