Ir al contenido principal

Dogma - Dogma (1992)


Una obra maestra del rock progresivo brasileño, un álbum refinado, lírico y vibrante, en un disco de los que resube Sandy y sólo encontrarán en el blog cabezón.

Artista: Dogma
Álbum: Dogma
Año: 1992
Género: Rock sinfónico / Neo progresivo
Duración: 57:37
Nacionalidad: Brasil

Lista de Temas:
1. Beginnings
2. Clouds
3. Nigth Wind
4. Seven Angels In Hell
5. Movements
6. A Season For Unions


Alineación:
- Renato Coutinho / keyboards
- Daniel Mello / drums
- Fernando Campos / acoustic & electric guitar
- Barao / bass
Guest:
Marcus Viana (SAGRADO) / violin




A ver, un álbum de rock sinfónico brasilero, con los títulos de las canciones en inglés, con un estilo británico, con muy buenos comentarios... y la verdad es que me imagino lo que viene, ya que los grupos brasileros de esta onda, el rock sinfónico, tienen muchos puntos en común y a veces hasta suenan muy parecidos... aunque luego de escucharlo debo reconocer que si bien todo lo que dije anteriormente es cierto, el chispazo de calidad impreso en este álbum lo hace sobresalir de la cantidad de cosas parecidas que salieron de Brasil.

Álbum debut de la banda brasileña de progresivo sinfónico Dogma, lanzado en 1992. Fue la revelación brasilera en ese año en Europa (según la publicación espcializada Harmonie Magazine), un álbum totalmente instrumental y extremadamente melódico en la línea de Pink Floyd y sobretodo de Genesis, com vibrantes, emotivos, melodiosos y apasionados solos de guitarra y teclados que recuerdan al estilo de Steve Hackett y al señor Latimer. Y es que la clave del disco está en los diálogos impactantes y maravillosamente melódicos entre una gran guitarra muy al estilo británico y esos teclados maravillosamente líricos.
La música propuesta por el grupo es el sinfónico clásico que se realizó en América del Sur. Melodías suaves forman flujos que van con gracia desplegando sentimientos variados tratando de tocar las fibras del corazón. Esa es mi mejor descripción del disco.
También podemos (y si fuera poco) escuchar el violín maravilloso Marcus Viana (Sagrado Corazón da Terra).
No hay canciones descartables en este álbum, y si bien todo el álbum es muy parejo tiene algunas canciones muy destacables, por ejemplo, la pista 6 es una suite épica de 22 minutos, o la segunda canción, donde Marcus Viana despliega todo su virtuosismo y sensibilidad con el violín.

El grupo sacó a lo largo de su carrera 2 álbumes que han sido suficientes para establecer su reputación como una de las grandes bandas del rock progresivo brasileño de todos los tiempos. Mientras este primer disco es completamente instrumental, el segundo tiene algunos pasajes cantados en inglés (de vuelta, como les gusta a los brasileroa cantar en inglés ¿estarán acomplejados con su idioma?).
Por desgracia, el futuro prometedor de la banda se vió afectado por la muerte de uno de los músicos (el bajista), y ello llevó a la disolución del grupo. Realmente el grupo tenía muy buenas críticas en su momento, y la desgracia truncó una carrera que podría haberlos posicionado entre los mejores grupos de su estilo, y no solamente dentro del álbito latinamericano, sino a nivel mundial.

Y si bien muchos comentarios encasillan la banda como "neo progresivo", para mí es simplemente sinfónico (solamente que no tiene un sonido tan vintage como los clásicos dinosaurios, pero no me parece que ello sea motivo para definirlos como "neo-progresivo").
Vamos con algunos comentarios (no encontré nada en castellano), parece que somos los primeros que hacemos un comentario en nuestro idioma de esta banda.

Das montanhas de Minas Gerais, o grupo instrumental Dogma projetou-se depois da sua surpreendente apresentação no lendário Festival Nacional de Rock Progressivo, em 1992, organizado pelo saudoso jornal especializado em Rock Progressivo "A Clava do Som". Aproveitando a ascendente editam seu primeiro trabalho "Álbum", pelo selo Paulista ProgressiveRock. "Álbum" conta com a participação especial do Violinista Mineiro Marcus Viana da Banda "Sagrado coração da terra", na faixa "Clouds". A Magnitude dos arranjos são surpreendentes que evoluem de forma sinfônica. A Sonoridade é puramente instrumental e apresenta uma Atmosfera em alguns momentos Mística e Bela de forma a demonstrar grande sensibilidade por parte dos músicos integrantes.
Hominis Canidae

Grupo brasileiro de Minas, formado, inicialmente, por Campos e Barão, o Dogma projetou-se definitivamente, com sua apresentação na primeira e única noite do Festival Naciona de Rock Progressivo idealizado pelo jornal especializado "A Clava do Som", em 29 de outubro de 1992. Com apenas um CD lançado (em janeiro de 1993) pelo selo paulista Progressive Rock, o instrumental "Dogma" conseguiu ainda abrir o show de Rick Wakeman, no mesmo ano, em Belo Horizonte. Álbum conta com Marcus Viana em uma faixa." (ERP)
RPB: A banda lançaria ainda mais um CD pela mesa PRW. Repentinamente, o baixista Barão morre aos 35 anos de idade (ataque cardíaco fulminante). A banda tenta alguns retornos mas não consegue. Em 2003, Campos anuncia a volta da banda com uma nova formação. O lançamento do CD deverá ocorrer pelo selo Sonhos & Sons no ano de 2007.
Rock Progressivo

O Dogma é uma banda de Rock Progressivo formada em 1991 em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Possui 2 CDs de expressão internacional lançados pelo selo paulista Progressive Rock Worldwide e é reconhecida por apresentar arranjos modernos em suas músicas instrumentais, seguindo o estilo Rock Neoprogressivo, e pela guitarra marcante de Fernando Campos. A banda é influenciada pelos grandes nomes do estilo, sendo comumente associada ao Camel e ao Gênesis em críticas.
O grupo foi fundado em 1991 por uma decisão do arquiteto e guitarrista Fernando campos (ex Marco Antônio Araújo e Sagrado Coração da Terra) e do técnico de som e baixista Barão (ex Manga Rosa e Mantra). A eles se uniram Renato Cipriano (teclados) e Daniel Mello (bateria). A projeção da banda no cenário nacional se inicia com uma apresentação na primeira e única noite do festival Nacional de Rock Progressivo idealizado por A Clava do Som (jornal especializado do estilo), em outubro de 1992. Com ajuda do amigo e produtor Roberto L. Santos, conhecido como "Grande", que possuia um programa dedicado ao rock progressivo na rádio Gerais FM, a banda consegue fechar parceria com o selo Paulista Progressive Rock Worldwide (PRW). Ainda em 1992 é lançado o primeiro trabalho da banda, intitulado de Álbum.
Álbum foi prensado e masterizado no Canadá e conta com a participação especial do violinista Mineiro Marcus Viana (Sagrado Coração da Terra) na faixa "Clouds". Em pleno ressurgimento do progressivo, o grupo vê-se brindado com sucessivas críticas elogiosas no Brasil, Áustria, Estados Unidos e Holanda, tendo sido considerado a Revelação 92 na França pela revista Harmonie Magazine, ficando em 2º lugar na preferência dos ouvintes da Radio Roma FM, na Itália, e também entre os 10 discos atuais de rock progressivo mais vendidos no Japão. Ainda em 1992, a banda abre o show de Rick Wakeman em Belo Horizonte.
Em 1995 é lançado o segundo CD da banda, Twin Sunrise, também pelo selo PRW. O show de estréia no grande teatro do palácio das artes contou com participação de quinteto de cordas, bailarina, solistas convidados e do coro Madrigal Renascentista em grande produção. O disco também atinge repercussão internacional, mantendo a banda e as vendas entre os grandes nomes do estilo no país.
Repentinamente, o baixista Barão morre aos 35 anos de idade em decorrência de ataque cardíaco fulminante. Nos anos seguintes a banda tenta alguns retornos mas não consegue. Em meados da década de 2000, Fernando Campos chega a anunciar a volta da banda com nova formação e realiza uma apresentação ao lado do Saecula Saeculorum. Em 2005 a banda abre o show do grupo de rock progressivo inglês Nektar. Nesses shows músicas inéditas são apresentadas ao público sem previsão de lançamento. Uma nova pausa acontece em decorrência de problemas internos entre os integrantes.
Em 2009 a volta oficial da banda é anunciada pela Internet em sites como Myspace, Orkut e blogs do segmento. A formação foi renovada contando com Fernando Campos (Guitarra) e Juninho (Bateria) da formação original, e Rafael Odon (Baixo e Violão) e Marcus Monteiro (Teclados e Flauta) como novos integrantes. A banda declara estar com diversas canções inéditas já ensaiadas e divulga algumas gravações demo, prometendo o lançamento de um novo álbum em 2010.
Wikipedia

In my opinion, this is what a neo-progressive album should sound like. Dogma's debut is an excellent album, very much in the instrumental style that Pendragon started on with the second part of "Alaska" from The Jewel. No vocals here (an idea that I wish Pendragon would have gone with) but long lush tracks of excellent melodic music in the neo-progressive vein, but with two exceptions - Dogma are original, and are not commercially biased. Certainly the best new Brazilian band since Quaterna Requiem. And don't forget that Marcus Viana of Sagrado Coracoa de Terra also adds some violin to a track.
Mike McLatchey

This first release of Dogma was an oasis in the desert of prog rock in Brazil in the early '90s. With six tracks, including one suite of 22 minutes and Marcus Viana as a special guest on "Clouds" playing a five-string electric violin, the songs (all instrumental) are played in the classic symphonic prog rock style. Guitar solos by Fernando Campos are in the Andy Latimer and Steve Hackett style, and the keyboard arrangements are quite simple but also beautiful. Both features enrich the music of this work.
Cesar Lanzarini

Elegant and well crafted instrumental neo-prog from Brazil. Following a similar path to that of their fellow countrymen of Tempus Fugit, albeit with a less degree of bombast, Dogma really did a beautiful job in their debut album. Quite a laconic album for their first release. "Album", isn't it? Besides Tempus Fugit, other references regarding Dogma's prog style are 80s Camel, Craft and The Enid, as well as the Genesis-based melodic sensibility that is so common in modern symphonic prog. In fact, the labors of keyboardsman Renato Coutinho and guitarist Fernando Campos are somewhat influenced by Banks and Hackett, respectively. Sagrado Coracao violinist Marcus Viana guests on track 2, providing an effective complementation to some guitar leads and accompanying the keyboard layers in order to enhance the symphonic nature of the main motif. The gentle tone and the melodic delicateness are the two leit-motifs that sustain Dogma's musical ideology: the opening track 'Beginnings' has a pleasant air of simplicity about it, while the following three are a bit more sophisticated, particularly 'Night Winds' and 'Seven Angels in Hell', which comprise some interesting ambience and tempo variations, although the band seems focused on keeping things not too pompous, as if they were specially concerned about the motifs and the orchestrations rather than the exhibition of technical skill. Anyway, it is obvious in tracks 3-4 that Campos' keyboards assume a clear starring role in the overall instrumentation. Things get softer in 'Movements', almost melancholy, for the most part of it, until the last section introduces a more exulting tempo. The 22 minute suite that closes down "Album" is located in such a strategic place: after a catalogue of pieces that had an implicit colorfulness that never got to burst out as in a Catherine wheel, 'A Season for Unions' finds Dogma getting more overtly symphonic than on any other track in this recording. That was a real requisite, since the epic structure of this number demanded a more orchestral attitude from the band. The surprising fact is that the band's melodic side is explored without getting too bombastic, really - actually, 'A Season for Unions' is, generally speaking, even less pompous than most of the previous tracks. This suite is more based on evocation and candor than on bombast. All in all, Dogma's "Album" is not precisely superb genius, but it certainly is a pretty interesting opus, full of attractive musical ideas which are well ordained and never get too redundant nor trivial - 3 to 3 ½ stars for this one
César Inca

Instrumental neo-prog?...Yeah,why not,and that is coming from Brazil...and it is really interesting as well...With the collaboration of Marcus Viana of SAGRADO CORACAO DA TERRA on the violin,DOGMA deliver smooth,melodic,easy listening,yet perfectly arranged instrumental symphonic prog that will heal your ears...Not something that could be considerd as a masterpiece but also very far away from boring instrumental efforts...Their debut is clearly british influenced with bands like CAMEL,PENDRAGON and CYAN coming to mind during the listening of the album...Maybe the best comparison would be a more sophisticated and melodic version of their native band TEMPUS FUGIT...The highlight of the album in my opinion is ''Movements'' with the last section of the track being a very emotional one...Nice addition to any prog collection,this one earns 3,5 stars from me and I'm begginig searching for their second (unfortunately and last) album...
PSarros

Dogma was a relatively short-lived Brazilian band that recorded two fine albums during the nineties and then disappeared. The band's 1992 debut is a collection of melodic and tranquil instrumentals, the longest and most noteworthy of the 6 tracks being the 22-minute closer A Season For Unions. Dogma was clearly influenced by Camel, with Fernando Campos's guitar work highly reminiscent of Andy Latimer. There is nothing here to offend the ears or to lower the spirits; this is music to calm and soothe.
First track, Beginnings, is fairly run of the mill with nothing to set it apart from a host of other Neo-Prog tracks. Things improve dramatically with the carefree Clouds, which features a guest appearance by Sagrado Coracao violinist Marcus Viana. After a minute or so of atmospheric guitar/keyboard noodlings, the main tune is characterized by the expressive and voice-like tone of Viana's violin. As the tune drifts along it perfectly captures the image of passing clouds. The opening of Night Wind sounds like Watcher Of The Skies, one of probably countless song intros that do so. Thereafter it's another pretty nondescript Neo-Prog tune. Dogma must have liked the opening section of Seven Angels In Hell, because they virtually replicated it on the title track of their follow-up album Twin Sunrise. Ok, so they're maybe not the most original of bands. In my view the penultimate track, Movements, is the main highlight of the album. The hauntingly seductive guitar of Fernando Campos should warm the cockles of even the coldest heart. That leaves the aforementioned A Season For Unions, which is overflowing with romantic themes that Dogma brings together faultlessly. Following hot on the heels of Movements, these two tracks provide a very strong finish to the album.
In summary, this is a spirited and genial offering from one of Brazil's lesser-known bands. It's on a par with the band's second release, so it merits the same 4 stars I gave that one.
Chris

DOGMA was an excellent progressive band from Brazil. The music performed on these two great albums is at the same time symphonic and melodious. Their compositions are very melodic relying on symphonic keyboard arrangements and some superb guitar interventions from Fernando CAMPOS. The guitarist has some Steve ROTHERY, Mike OLDFIELD echoes or Steve HACKETT style. The group's music is mainly influenced by GENESIS and CAMEL.
DOGMA'S debut album, Album, is definitely British in style with its long instrumental tracks of excellent melodic music in the neo-progressive vein.
The Yellow Porcupine

Una obra maestra del rock progresivo brasileño, un álbum refinado, lírico y vibrante. Si usted quiere conocer la historia del rock sinfónico que se hizo en esta parte del mundo, es imprescindible que conozca a este grupo, y sus dos álbums imprescindibles!
También es un álbum imprescindible para aquellos que gustan del rock sinfónico más melódico, emocional y elegante.
Y como siempre, este tipo de cosas las encontrarán solamente en el blog cabezón, espero la disfruten.
En un rato traigo el segundo álbum de esta banda, así no se quejan...

myspace.com/dogmaprog
www.dogmaprog.com



Comentarios

  1. Download: (Flac + CUE + Log + Scans)
    http://pastebin.com/WnLAFVYC

    ResponderEliminar
  2. Nuevos Links:

    http://pastebin.com/QtusN2Hw

    ResponderEliminar
  3. Hi
    Extra these 2 records are great majestic, ethereal for the first end dynamic the second ! Absolutely great !
    Thanks

    ResponderEliminar
  4. Hi
    I search extra rare RHEA Sad sorceress swiss band ! Do you have it ?

    Thankx

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Steve Hackett - The Circus And The Nightwhale (2024)

Para terminar la semana a lo grande, el Rafa Nori nos presenta el último y gran trabajo del enorme Steve Hackett, y de hecho uno de los grandes discos que saldrán a lo largo de este 2024 y uno de los mejores discos solistas de Hackett, su trigésimo lanzamiento en solitario. Y para aquellos que piensan que simplemente está repitiendo la misma fórmula de años, décadas y siglos atrás, escuchen este increíble belleza de este trabajo que simplemente expresa emociones profundas, y después me cuentan. No voy a comentar nada en demasía, pero entren al posteo que le dejo algunas notas y sobretodo algunos videos para que empiecen a disfrutar de este disco desde ahora. No solamente es recomendado sino además absolutamente necesario! Artista: Steve Hackett Álbum: The Circus And The Nightwhale Año: 2024 Género: Crossover prog Duración: 44:52 Referencia: Discogs Nacionalidad: Inglaterra El legendario Steve Hackett está de vuelta con su nuevo álbum de estudio "The Circus And

Caligula's Horse - Charcoal Grace (2024)

Y cerramos otra semana a pura música en el blog cabezón con otro de los mejores discos que saldrán este año, una banda que desde hace rato estoy tentado a traer, que están dentro del mismo umbral que bandas como Pain Of Salvation, Leprous, Tesseract y Haken, algo que viene del metal progresivo pero verdaderamente aquí la intensidad solo llega a un heavy prog, eso sí, con muchísimas emociones y una carga melódica muy importante, que busca fusionar ideas no convencionales dentro del metal. Este último trabajo, su sexto trabajo de estudio, no solamente es su mejor trabajo hasta el momento sino que además es algo nuevo y fresco, muy amable y fácil de escuchar pero también algo bastante profundo donde la emoción supera al virtuosismo, presentando pasajes delicados y mucha elegancia que trata sobre las experiencias vividas por todos nosotros durante estos tiempos difíciles, que aborda lo sombrío de la pérdida, la alienación y la angustia, habla de la catarsis personal y social, en fin, t

Sleepytime Gorilla Museum - Of The Last Human Being (2024)

Desde hace años tenía la intención de publicar en el blog cabeza algún disco de ellos, luego se disolvieron por algún tiempo y el deseo de presentarlos en sociedad fue olvidado, o casi. Pero ahora regresan en modo resurrección, con tremendo disco (este será uno de los mejores que verá la luz en este actual 2024). Y entonces aprovecho para presentar en sociedad las bestias del RIO (o sea lo que sea ese estilo indescriptible que estos tipos practicaron desde siempre), que siguen con el estilo de siempre, donde la música puede ser muy pesada a veces pero también muy atmosférica y tiene elementos de música clásica, con muchas capas diferentes de todo tipo de instrumentos, también clásicos como violín, trompeta, glockenspiel y piano, lo que da como resultado una simbiosis entre Univers Zero y Sepultura, Isildurs Bane y King Crimson, John Zorn y Henry Cow, mezclando intrumentos y voces femeninas y masculinas, complejo pero al mismo tiempo melodioso, denso pero con elementos de sensibilid

La Máquina de Hacer Pájaros - 10 de Mayo 20 hs.

OVRFWRD - There Are No Ordinary Moments (2024)

Si vamos a presentar los mejores discos de este 2024 no podemos dejar afuera al último trabajo de una de las mejores bandas instrumentales de la actualidad. Hay demasiados aspectos destacados en este álbum, el quinto de una de las pocas bandas que pueden hacer un disco largo e instrumental que no decaiga ni aburra ni por un segundo, con 10 temas y 68 minutos donde se funde el jazz, el space rock, el sinfonismo, el heavy prog, todo aderezado con pizcas de psicodelia, bastante clima y muchos matices diferentes, y es maravilloso ver como logran crear diferentes estados de ánimo, atmósferas, sonidos, en una amalgama muy interesante, en algo que se podría definir como la mezcla de King Crimson y Rush, y se hace obvio que han estado tocando juntos durante muchos años, por lo que su comprensión musical e incluso emocional se expresa maravillosamente en canciones como las que están plasmadas en este trabajo. Otro ejemplo de que hay muchísima música increíble surgiendo cada hora, las 24 hor

La Mesa Beatle: Iba acabándose el vino

Buenos días desde La Barra Beatles. Hoy reunidos para recordar una hermosa canción, de las más lindas del cancionero de nuestro rock: “Iba acabándose el vino”, de Charly García. Está en un gran disco llamado “Música del Alma”, un álbum altamente recomendable para amantes de la música acústica. Para introducirnos en el tema voy a traer a un amigo que se nos fue hace varios años, Hernie, conocido en la barra brava de Ferro como “El eléctrico”. Probablemente este pibe sea el mayor fanático de García que conocí. Solía relatar las frases de Charly de un modo tan sentimental que hasta el propio autor se hubiera quedado oyendo a esa voz que venía desde tan adentro, casi desde el significado mismo de la canción. Se notaba que la había recorrido, conocía bien esos vericuetos que están detrás de las palabras, esas notas que la melodía no canta y que, ni bien empieza el tema, la imaginación le hace un coro en silencio que atraviesa todos los compases, los adorna y queda dando vueltas por los parl

Instrucciones para comprar un celular

La globalización de la economía capitalista se empalma con el método fascista para privatizar la estatalidad. Una prótesis de expansión de esa amalgama está en nuestros bolsillos: el celular, que propaga ese poder oscuro. La globalización de la economía combinada con el fascismo apunta a una nueva fase de privatización: la de la estatalidad. Esto quiere decir que la fase reciente de la globalización de la economía capitalista tiene por objetivo la apertura de aun más áreas del mundo y de más dimensiones de la realidad. El acceso a aún más bienes comunes para encerrarlos en un proceso de acumulación primitiva permanente de parte de las clases ociosas y sus dispositivos de poder globales y nacionales. La privatización de la tierra, el agua, los bienes comunes naturales o minerales como el litio, los bosques tropicales, la biodiversidad inmanente a un continente tal extendido como América Latina, los conocimientos tradicionales populares o el excedente producido por la fuerza de traba

Lali, Gramsci, Milei, la ignorancia y la conspiración

Es una cosa difícil siquiera empezar a hablar sobre el posteo de Milei acerca de Lali y Gramsci. El delirio y la ignorancia son mayúsculos. Pero detrás de la estupidez hay algo peligroso: la divulgación de teorías de la conspiración de la extrema derecha por el hombre que tiene el puesto de presidente de Argentina. ¿Será que Chiquititas y Floricienta son un producto de la infiltración marxista en la industria cultural argentina? Eso parece pensar Milei. Tratando de darle aires de importancia a su pelea con Lali Espósito es que despotricó contra el "Gramsci Kultural" en Twitter. Intenta darle importancia a sus delirios, que su «pelea» no sea lo que es: una mezcla del presidente de un país hostigando a una artista desde el poder con un mandatario comportándose como panelista de un programa de chimentos de mal gusto. Por Federico Dertaube " La raíz del problema argentino no es político y/o económico, es moral y tiene como consecuencias el cinismo político y la deca

Humillación

Jorge Alemán afirma en esta nota (tan actual aunque haya sido escrita hace siglos: el 5 de octubre de 2023) que la pesadilla del avance de la ultraderecha argentina, experta en crueles humillaciones, comenzó hace tiempo y parece que las razones argumentadas que se presentan no alcanzan para despertar de este mundo distópico. Por Jorge Alemán "La historia es una pesadilla de la que estamos intentando  despertar". James Joyce Además del lógico temor frente a que las ultraderechas se queden con el gobierno, estamos asistiendo a uno de los espectáculos más humillantes de la historia argentina. La pesadilla ha comenzado hace tiempo y no parece que las razones argumentadas que se presentan sirvan para despertar de este mundo distópico.   Un clan experto en humillaciones crueles, con matices delirantes que apuntan con una ametralladora de estupideces que son pronunciadas con fruición y goce, se presenta para ocupar las más altas responsabilidades de la Nación. Es el punto

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.