Ir al contenido principal

Walter Franco - Revolver (1975)


Sandy sigue trayendo discos de Walter Franco. Y para que sepan, Walter Franco fue uno de los más renombrados músicos de la vanguardia brasilera de los 70's, con una vida un tanto... desordenada, los invito a conocer algo de su interesante obra.

Artista: Walter Franco
Álbum: Revolver
Año: 1975
Género: Rock psicodélico
Duración: 37:42
Nacionalidad: Brasil

Lista de Temas:
01. Feito Gente
02. Eternamente
03. Mamãe D'Água
04. Partir Do Alto / Sentimental
05. 1 Pensamento
06. Toque Frágil
07. Nothing
08. Arte E Manha
09. Apesar De Tudo É Leve
10. Cachorro Babucho
11. Bumbo Do Mundo
12. Pirâmides
13. Cena Maravilhosa
14. Revolver

Alineación:
- Walter Franco / violão e vocal
- Diógenes Burani Digrado Filho / percussão, bateria e vocais
- Rodolpho Grani Júnior / piano, baixo, guitarra, guitarra havaiana, violão, craviola, órgão e vocais
- Dudu Portes / percussão e flauta
- Emílio Carrera / órgão, piano e sanfona
- Tony Osanah / flauta e violão
- Luiz Paulo / sintonizador e sintetizador
- Chico Bezerra / vocais




Uno de los más renombrados músicos de la vanguardia brasilera de los 70's, músico maldito por excelencia, Walter Franco es uno de los nombres más importantes de la música brasileña y uno de los primeros en hacer música concreta en ese país. Lanzó cuatro grandes discos antes de entrar en prisión y se viendo la libertad en el 2000, y al año siguiente lanzó un nuevo álbum.
Pocas personas saben quién es Walter Franco, imagino que eso sucede hasta en Brasil, algo muy normal si uno no se toma el trabajo de buscar intencionalmente a aquellos que buscan músicos que desarrollen su arte de una forma totalmente personal y no se aferren a los símbolos y estereotipos de la industria de la música. Eso pasa acá, en Brasil o en China, me enteré, leyendo comentarios de este álbum, que Walter fue fuertemente abucheado varias, muchas veces, por el público, a pesar de tener el reconocimeinto de los críticos y los amantes de la música experimental.
En su trabajo hay una enorme influencia en la obra de John Lennon, En la portada, Walter Franco parece al Lennon de "Abbey Road". Este disco es considerado por muchos la obra maestra de Walter Franco, un disco cercano al rock instrumental, con guitarras y efectos de estudio muy elaborados. Cada canción tiene una estructura de sonido en sí mismo, es evidente que el músico no se basaba en determinados estilos para construir los arreglos, y siempre buscaba sonidos, sensaciones y estilos diferentes.
Buen álbum de un interesante músico.

Walter Franco started his career as composer of soundtracks of plays written by Ésquilo and Edward Albee, among others.
In 1970's, Franco participated of many Brazilian festivals of music. In the following decades, the festivals lose their importance in Brazil, but Franco continued to appear in some of them.
He's known as one of the "malditos da MPB" (damned composers of Brazilian popular music), "nickname" of experimental and social-political critic composers of 1970's.
Franco still records and performs in Brazil, generally in alternative shows.
Brazilian pop rocker who released this relatively weird early career album. Starts off precisely within the rails, but starts to veer off as it progresses. Has a Sgt. Peppers sort of obsession, with plenty of studio effects and Eastern instruments. Still a pretty square album compared to most of what I typically listen to, but I'm certain this will appeal to fans who like their pop rock a bit off center. Presumably listed as a Top 100 album of all time from Brazil by Rolling Stone. Damning praise if I ever saw it.
One of the "Brazilian damned composers" from the seventies, Walter Franco, in this album, experiments to mix a modern rock with the called "concrete poetry", based in a minimal text, in which matters the sound of the words, although non-unprovided of meaning.
His experiences have already been known by records as Ou Não and by his presentations in Brazilian festivals of popular music. Revolver is a less complicated album than its predecessor, being, because of that, more influential for the rock bands that pullulate in Brazil in the eighties.
Rate your music

A aproximação dos tropicalistas com o concretismo é um desdobramento do movimento musical que sempre me atraiu, mesmo que de modo involuntário num primeiro momento. As aulas pré-vestibulares que obrigatoriamente ofereciam como escopo os diversos movimentos literários atuantes no território brasileiro, além de tornarem os estudos mais agradáveis ao abordar o namoro entre ambos movimentos, trataram de sacramentar a curiosidade, a partir de então mais atenta e também mais embasada pelos fatos apreendidos.
Artistas que não participaram diretamente do tropicalismo também desenvolveram seus projetos concretistas e estes, em sua maioria, acabaram diluindo-se em meio às cacofonias que dominam boa parte de nosso cenário musical. Seria tudo concretismo?
Walter Franco é um exemplo de artista que voluntariamente passou a experimentar o concretismo musical e o transpôs ao rock psicodélico brasileiro sem a mesma visibilidade dos tropicalistas. Revolver é basicamente uma ode ao(s) movimento(s) e esta torna-se o maior chamariz ao trabalho.
Destaque para ¨Mamãe d'Água¨, que resume tudo isso em uma canção viajante.
Sallamanka

The instruments played in major-key, (mysterious undertones, regarding some tracks) his soothing voice and the overall uplifting beat of his songs combine to make this album a very pleasant experience and I strongly recommend it.
Nurse With Wound List

"Apesar de tudo muito leve", cantava esse paulista de formação universitária, em plena época da barra-pesada. A sabedoria de Walter Franco está reunida no Revolver e no seu precursor, o enigmático "disco da mosca" , de 73, que tem as antológicas "Me Deixe Mudo" e "Cabeça" (defendida por ele, grande campeão de vaias, no último FIC da TV Globo). Os dois discos são fundamentais, mas foi Revolver que antecedeu e indicou direções mais atuais - ainda - para a música popular brasileira, graças ao tratamento mais "roqueiro" (arranjos eletrificados, uso de efeitos e outros recursos de estúdio) dado a suas composições. Como um trovador extraviado da geléia geral da Tropicália, ele cria miniaturas, paisagens sonoras independentes entre si, dando corpo a um trabalho extremamente rico na combinação de poesia e música (os arranjos ficaram a cargo do baixista Rodolpho Grani Jr.).
No fundo, a concepção entre palavra e som na música de Walter Franco é indissolúvel e indivisível. Ele trabalha o ritmo da palavra, desdobrando-a com pausas curtas e respirações alongadas, criando novos sentidos a partir de frases breves, como na lancinante "Apesar de Tudo É Muito Leve". Walter já tinha evoluído muito além da letra colegial/adolescente, que marca o rock dos 80. "Nothing" é um exemplo da construção complexa que faz a partir de elementos extremamente simples: "Nothing to see/ Nothing to do/ Nothing today/ About me/ I am not happy now/ I am not sad". Junto com "Feito Gente"- ambas deste LP - e "Canalha" (de 79) forma o tríptico pré-punk anos antes do retardatário punk tupiniquim.
A poesia de Walter evoluiu em duas direções: uma decorrente da influência da filosofia oriental e outra que aborda a agressividade urbana. Da primeira ele herdou a utilização da forma mântrica-circular da frase que retorna sobre si mesma, ou que se revela por etapas, palavra por palavra, como em "Mamãe D´Água" (o verso "Yara eu" vai sendo acrescido de palavras até formar "Yara eu te amo muito mas agora é tarde eu vou dormir") e no famoso hai-kai caleidoscópico de "Eternamente" ("Eternamente/É ter na mente/Éter na mente/Eterna mente/Eternamente"). Como se vê, novos significados vão surgindo a cada nova palavra que se desdobra a partir da inicial. É um procedimento em sintonia com a poesia moderna, em especial, pelos minimalistas americanos, como Gertrude Stein, e.e. cummings e, no teatro, Bob Wilson.
Na concepção musical do LP, tentou-se esgotar as possibilidades de um estúdio de dezesseis canais, com utilização de play-backs em sentido contrário, saturação de freqüências e pré-mixagens. A complexidade do trabalho desenvolvido com a sonoridade da bateria - que além de usar filtros de freqüências, serve-se às vezes de outra bateria - levou a utilizar dois bateristas nos shows. A combinação dos instrumentos acústicos - principalmente os tambores e tumbadoras que reforçam o clima tribal/meditativo de algumas letras - com os teclados e guitarras sintetiza as boas influências da música contemporânea e do rock.
Os últimos vinte anos de música no Brasil atestam que Revolver não perdeu sua atualidade. Continua pulsando de idéias, novas até para o ouvido da era digital. O percurso posterior de Walter Franco seguiu outras direções, principalmente o caminho das baladas meditativas. Mas de quem elaborou dois LPs de tamanha criatividade e inteligência, podem-se esperar sempre novas surpresas. Por enquanto, a Continental Discos bem que poderia relançar Revolver (ele já chegou a ser relançado em 79, mas é muito difícil encontrá-lo hoje nas lojas) e o "disco da mosca" (também conhecido como Ou Não) que está igualmente fora de catálogo e é outra pérola da música popular brasileira.
Brazilian Nuggets

Walter Franco é um dos músicos mais criativos que o Brasil já teve, mas que, infelizmente, é muito pouco lembrado. É até lugar comum dizer que ele é um "maldito" da música brasileira. Ele é maldito desde seu primeiro disco e continua sendo maldito até hoje. Seu experimentalismo e sua criatividade parece que impediram que sua música fosse mais conhecida. Esse segundo disco "Re-volver" ( e não "revólver") é menos experimental que o primeiro, mas ainda excessivamente experimental para os ouvidos comerciais. O som tem mais guitarras e as letras se inspiram na poesia concreta. Um disco excepcional!
Felipe Assunção






Comentarios

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Steve Hackett - The Circus And The Nightwhale (2024)

Para terminar la semana a lo grande, el Rafa Nori nos presenta el último y gran trabajo del enorme Steve Hackett, y de hecho uno de los grandes discos que saldrán a lo largo de este 2024 y uno de los mejores discos solistas de Hackett, su trigésimo lanzamiento en solitario. Y para aquellos que piensan que simplemente está repitiendo la misma fórmula de años, décadas y siglos atrás, escuchen este increíble belleza de este trabajo que simplemente expresa emociones profundas, y después me cuentan. No voy a comentar nada en demasía, pero entren al posteo que le dejo algunas notas y sobretodo algunos videos para que empiecen a disfrutar de este disco desde ahora. No solamente es recomendado sino además absolutamente necesario! Artista: Steve Hackett Álbum: The Circus And The Nightwhale Año: 2024 Género: Crossover prog Duración: 44:52 Referencia: Discogs Nacionalidad: Inglaterra El legendario Steve Hackett está de vuelta con su nuevo álbum de estudio "The Circus And

Caligula's Horse - Charcoal Grace (2024)

Y cerramos otra semana a pura música en el blog cabezón con otro de los mejores discos que saldrán este año, una banda que desde hace rato estoy tentado a traer, que están dentro del mismo umbral que bandas como Pain Of Salvation, Leprous, Tesseract y Haken, algo que viene del metal progresivo pero verdaderamente aquí la intensidad solo llega a un heavy prog, eso sí, con muchísimas emociones y una carga melódica muy importante, que busca fusionar ideas no convencionales dentro del metal. Este último trabajo, su sexto trabajo de estudio, no solamente es su mejor trabajo hasta el momento sino que además es algo nuevo y fresco, muy amable y fácil de escuchar pero también algo bastante profundo donde la emoción supera al virtuosismo, presentando pasajes delicados y mucha elegancia que trata sobre las experiencias vividas por todos nosotros durante estos tiempos difíciles, que aborda lo sombrío de la pérdida, la alienación y la angustia, habla de la catarsis personal y social, en fin, t

Sleepytime Gorilla Museum - Of The Last Human Being (2024)

Desde hace años tenía la intención de publicar en el blog cabeza algún disco de ellos, luego se disolvieron por algún tiempo y el deseo de presentarlos en sociedad fue olvidado, o casi. Pero ahora regresan en modo resurrección, con tremendo disco (este será uno de los mejores que verá la luz en este actual 2024). Y entonces aprovecho para presentar en sociedad las bestias del RIO (o sea lo que sea ese estilo indescriptible que estos tipos practicaron desde siempre), que siguen con el estilo de siempre, donde la música puede ser muy pesada a veces pero también muy atmosférica y tiene elementos de música clásica, con muchas capas diferentes de todo tipo de instrumentos, también clásicos como violín, trompeta, glockenspiel y piano, lo que da como resultado una simbiosis entre Univers Zero y Sepultura, Isildurs Bane y King Crimson, John Zorn y Henry Cow, mezclando intrumentos y voces femeninas y masculinas, complejo pero al mismo tiempo melodioso, denso pero con elementos de sensibilid

La Máquina de Hacer Pájaros - 10 de Mayo 20 hs.

OVRFWRD - There Are No Ordinary Moments (2024)

Si vamos a presentar los mejores discos de este 2024 no podemos dejar afuera al último trabajo de una de las mejores bandas instrumentales de la actualidad. Hay demasiados aspectos destacados en este álbum, el quinto de una de las pocas bandas que pueden hacer un disco largo e instrumental que no decaiga ni aburra ni por un segundo, con 10 temas y 68 minutos donde se funde el jazz, el space rock, el sinfonismo, el heavy prog, todo aderezado con pizcas de psicodelia, bastante clima y muchos matices diferentes, y es maravilloso ver como logran crear diferentes estados de ánimo, atmósferas, sonidos, en una amalgama muy interesante, en algo que se podría definir como la mezcla de King Crimson y Rush, y se hace obvio que han estado tocando juntos durante muchos años, por lo que su comprensión musical e incluso emocional se expresa maravillosamente en canciones como las que están plasmadas en este trabajo. Otro ejemplo de que hay muchísima música increíble surgiendo cada hora, las 24 hor

La Mesa Beatle: Iba acabándose el vino

Buenos días desde La Barra Beatles. Hoy reunidos para recordar una hermosa canción, de las más lindas del cancionero de nuestro rock: “Iba acabándose el vino”, de Charly García. Está en un gran disco llamado “Música del Alma”, un álbum altamente recomendable para amantes de la música acústica. Para introducirnos en el tema voy a traer a un amigo que se nos fue hace varios años, Hernie, conocido en la barra brava de Ferro como “El eléctrico”. Probablemente este pibe sea el mayor fanático de García que conocí. Solía relatar las frases de Charly de un modo tan sentimental que hasta el propio autor se hubiera quedado oyendo a esa voz que venía desde tan adentro, casi desde el significado mismo de la canción. Se notaba que la había recorrido, conocía bien esos vericuetos que están detrás de las palabras, esas notas que la melodía no canta y que, ni bien empieza el tema, la imaginación le hace un coro en silencio que atraviesa todos los compases, los adorna y queda dando vueltas por los parl

Instrucciones para comprar un celular

La globalización de la economía capitalista se empalma con el método fascista para privatizar la estatalidad. Una prótesis de expansión de esa amalgama está en nuestros bolsillos: el celular, que propaga ese poder oscuro. La globalización de la economía combinada con el fascismo apunta a una nueva fase de privatización: la de la estatalidad. Esto quiere decir que la fase reciente de la globalización de la economía capitalista tiene por objetivo la apertura de aun más áreas del mundo y de más dimensiones de la realidad. El acceso a aún más bienes comunes para encerrarlos en un proceso de acumulación primitiva permanente de parte de las clases ociosas y sus dispositivos de poder globales y nacionales. La privatización de la tierra, el agua, los bienes comunes naturales o minerales como el litio, los bosques tropicales, la biodiversidad inmanente a un continente tal extendido como América Latina, los conocimientos tradicionales populares o el excedente producido por la fuerza de traba

Lali, Gramsci, Milei, la ignorancia y la conspiración

Es una cosa difícil siquiera empezar a hablar sobre el posteo de Milei acerca de Lali y Gramsci. El delirio y la ignorancia son mayúsculos. Pero detrás de la estupidez hay algo peligroso: la divulgación de teorías de la conspiración de la extrema derecha por el hombre que tiene el puesto de presidente de Argentina. ¿Será que Chiquititas y Floricienta son un producto de la infiltración marxista en la industria cultural argentina? Eso parece pensar Milei. Tratando de darle aires de importancia a su pelea con Lali Espósito es que despotricó contra el "Gramsci Kultural" en Twitter. Intenta darle importancia a sus delirios, que su «pelea» no sea lo que es: una mezcla del presidente de un país hostigando a una artista desde el poder con un mandatario comportándose como panelista de un programa de chimentos de mal gusto. Por Federico Dertaube " La raíz del problema argentino no es político y/o económico, es moral y tiene como consecuencias el cinismo político y la deca

Humillación

Jorge Alemán afirma en esta nota (tan actual aunque haya sido escrita hace siglos: el 5 de octubre de 2023) que la pesadilla del avance de la ultraderecha argentina, experta en crueles humillaciones, comenzó hace tiempo y parece que las razones argumentadas que se presentan no alcanzan para despertar de este mundo distópico. Por Jorge Alemán "La historia es una pesadilla de la que estamos intentando  despertar". James Joyce Además del lógico temor frente a que las ultraderechas se queden con el gobierno, estamos asistiendo a uno de los espectáculos más humillantes de la historia argentina. La pesadilla ha comenzado hace tiempo y no parece que las razones argumentadas que se presentan sirvan para despertar de este mundo distópico.   Un clan experto en humillaciones crueles, con matices delirantes que apuntan con una ametralladora de estupideces que son pronunciadas con fruición y goce, se presenta para ocupar las más altas responsabilidades de la Nación. Es el punto

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.