Ir al contenido principal

O Terço - O Terço II (1972)


Este es el segundo disco y uno de los mas importantes en la carrera de esta tremenda banda progresiva brasilera, todo el virtuosismo combinada con la emotividad de su tendencia al rock progresivo italiano que hacen de este disco una joyita que no puede faltar en nuestro gran espacio cabezón. Un disco bisagra en el progresivo brasilero y hasta latinoamericano.

Artista: O Terço
Álbum: O Terço II
Año: 1972
Género: Rock sinfónico
Nacionalidad: Brasil

Lista de Temas:
Track List
1. Deus
2. Voce ai
3. Estrada vazia
4. Lagoa das lontras
5. Rock do Elvis
6. Amanhecer total:
a) Despertar pro sonho
b) Sons flutuantes
c) Respiracao vegetal
d) Primeiras luzes no final da estrada
e) Cores
7. Tributo Ao Sorriso (Bonus)
8. Adormerceu (Bonus)

Alineación:
- Sergio Hinds / electric & acoustic guitars, vocals
- Cezar de Merces / bass , acoustic guitar, vocals
- Vinicius Cantuaria / drums, percussion, vocals
Músicos invitados:
Luiz Paulo Simas / keyboards
Chico Batera / percussion
Paulo Moura / alto sax
Patricia do Valle / voice
Maran Schagen / piano





Bueno, para que a quien le guste el progresivo sinfónico brasilero tenga para entretenerse en el fin de semana, el segundo álbum de esta banda pionera. No tengo mucho que agregar, la verdad es que al álbum casi no lo escuché, sólo de pasada, pero eso no me impide compartirlo...


Este es el segundo disco y uno de los mas importantes en la carrera de esta tremenda banda progresiva brasilera, aún sin el gran Flavio Venturini y con formato de trio esta placa recrea todo el virtuosismo de Sergio Hinds, Vinicius Cantuaria y Cesar de Merces, quienes contaron con la colaboracion de músicos invitados como Luis Paulo Simas en los teclados. El sonido progresivo con aires italianos tipo Quella Vecchia Locanda se encuentran muy presentes aca. Este es uno de los grupos mas destacados de la escena progresiva brasilera y este disco los catapulto en una carrera muy larga, con reapariciones incluso en los ultimos años. Una joyita.
Rock Chile Latinoamérica

Lamentablemente no hay muchos reviews de esta banda en castellano, nos tendremos que conformar con los comentarios en portugués e inglés.

Um dos mais importantes grupos brasileiros do rock anos 70, o Terço nasce com a seguinte formação: Hinds (guitarra), César das Mercês (baixo) e Vinícius Cantuária (bateria). Em 1970, com a substituição de Mercês por Jorge Amiden, o grupo lança seu primeiro LP (rock tipo anos 50, 60 com leves tintas progressivas). O segundo trabalho, também homônimo, traz uma sonoridade mais progressiva e é, talvez o disco mais homogêneo de toda sua carreira.
Dois anos depois, em 1975, seria lançado o LP que consagraria definitivamente a banda, formada então por Hinds, Magrão, Moreno e Flávio Venturini. "Criaturas da Noite" (que recebe, anos depois, uma versão em inglês entitulada "Shining days, summer nights") viraria hit nacional, vendendo centenas de cópias de milhares de cópias e presenteando o público com uma das obras-primas do progressivo brasileiro, a faixa "1974".
O Terço segue estrada, lançando, no ano seguinte, "Casa Encantada" (com participação na flauta e vocal, de Mercês), que também consegue boas vendagens. Esses dois álbuns seriam relançados em CD, na Itália, pela Vinyl Magic. Os trabalhos seguintes da banda, após a saída de Venturini (que funda o 14 Bis, com o qual grava 8 Lps e inicia carreira-solo...), seriam decepcionantes para os amantes do progressivo. "Mudança de tempo", "Som mais puro", "O Terço"...
Os fãs tem que esperar muitos anos até 1993, quando uma nova banda, formada por Hinds, Franklin Paolillo (bateria), Luiz de Boni (teclados) e Andrei Ivanovic (baixo), lança "Time Travellers", CD de progressivo sinfônico que, apesar de não ter nada a ver com os trabalhos consagrados do grupo, pelo menos resgata algo do estilo para os velhos seguidores. O grupo, em 1993, abriria o show do Marillion no Brasil com músicas do novo trabalho. Um ao vivo, pela Movieplay, seria publicado em 1994, apresentando o Terço junto a uma orquestra sinfônica."
Em 1994, A Record Runner lançaria o mesmo disco ao vivo com orquestra com duas faixas extras também ao vivo. Em 1996, pelo selo Velas de Ivan Lins, sairia o disco "Compositores", onde a banda (reduzida a um trio Hinds, De Boni e Fernando Fernandes (baixo)) interpreta composições inéditas de músicos como Ivan Lins, Arnaldo Antunes, Vinícius Cantuária, Flávio Venturini, Lula Barbosa entre outros, mas também com músicas de Hinds e De Boni, entre elas uma bastante controversa: os riffs iniciais da guitarra de "Poeira" são idênticos à música da banda inglesa Arena "Midas Vision", do CD "Songs from the Lion's Cage", de 1995. Creio que nem a própria banda sabe disso.
Em 2000 a banda se apresenta no Rio Art Rock Festival, no Rio de Janeiro com um show curto mas aclamado como um dos melhores do evento.
Em 2001/2002, a banda ensaia uma volta com a formação clássica do disco Criaturas da Noite. Alguns ensaios chegam a se realizar mas a morte repentina de Moreno adia o projeto momentâneamente.
Rock Progressivo.com.br

No tengo mucho más que aportar, por eso dejo estos comentarios de gente que sabe más que yo. Lo que sí tengo para decirles es buen fin de semana, y que se apuden en descargar los álbums que les puedan resultar de interés, porque tengo la impresión (y ojalá me equivoque) que los links que hay aquí no van a durar mucho tiempo... después no digan que no avisé.

Con las mismas características exhibidas en el anterior álbum O Terço realiza Casa Encantada en 1976. Han sabido progresar y el disco contiene mejores arreglos e instrumentación. Si bien hay algunos altibajos en la producción puede decirse que hay una adecuado balance entre los pasajes melódicos y las instrumentaciones más fogosas. Participan como invitados Ze Eduardo en percusión y Cezar de Mercás en voz y flauta. En algunos pasajes alcanzan alturas realmente seductoras (ej. O Vôo Da Fênix, Casa Encantada) con una sólida instrumentación con buenos aportes de guitarra y por supuesto de los teclados de Venturini. Curiosamente en un par de temas cantan en castellano. Seguramente el estilo desarrollado en muchos de los temas, particularmente en los más suaves, agradará a los seguidores de la banda argentina Serú Girán (y me pregunto si Charly García no se habrá "inspirado" en parte en esta banda). Una edición en CD contiene estos dos álbumes. En 1978 publican Mudança de Tempo. La banda se ha reunido en los 90s y se mantiene activa.
HLT

I remember quite clearly - it was 1970, I was just entering my teenager years and together with some cousins and friends (I was probably the younger then) I went to a Music Festival with several Brazilian stars and a bunch of new artists. It was then that I listened to for the very first time O TERÇO playing live and they really made the head of a 13 years old kid (me). I didn't know (and didn't care too) the style or genre of music they were gigging but I was sure that that MUSIC fitted completely my taste. So, when doing a review for any O TERÇO album my heart speaks as loud as my mind!
However, aside the fact that emotions flow accordingly "O Terco II" is truly a great output. Although released in 1972, the album contained songs they had presented since the previous year. Band line-up also changed when compared with their first album, with Cezar das Mercês replacing Jorge Amiden and keeping Sergio Hinds and Vinícius Cantuária from the original line-up - Hinds would later become a kind of O TERÇO's Robert Fripp or Dave Brock, being the band 'owner' with all other members gravitating around him. However, just like they did when at gigs they certainly counted with some guess musicians and in this case, even not informed, Sergio Magrão and Sergio Moreno (either to join O TERÇO later) and the replaced Amiden probably participated in the tracks' recording.
"O Terço II" presents a much more solid beat and a very professional production but the blend of symphonic and psychedelic sound, with beautiful pastoral passages, a clear influence of Mutantes, Moody Blues and early Pink Floyd stuff, observed in their first output gave room to a more hard and guitar- oriented sound, now more influenced by King Crimson or even Led Zeppelin and Sabbath.
'Deus', the opening track, starts with heavy guitar (for 70s standards) soon to be accompanied by keyboards and vocals, the brand mark of O TERÇO appearing with the three voices singing harmonically. Song theme is fine and could be better explored giving this song an extended length. Guitar solo is bluesy, a bit in the Jimmy Page style, and very catchy too. Song closure shows the grandeur of a typical prog-rock.
'Você aí', is funk-like and samba-like, the band informing musically that they never forgot their roots. Drumming beat is great and again guitar sounds hard, together with brass instruments, a novelty for the band records.
'Estrada vazia' starts with pleasant vocals, a real O TERÇO feat but soon Cantuária is doing a singing solo, a rare deed for the band. Instrumentation is soft a bit folk. Pitifully the song is short because once again the agreeable theme could be extended.
'Lagoa das Lontras' is a typical guitar oriented track with heavy drumming but the result is only average. The following 'Rock do Elvis' has a rockabilly touch and funny lyrics, but looks more like filler. These 2 songs are the weakest in the album even though they are reasonably audible.
'Amanhecer total', the final track, is the great album moment - in fact a collage of fine themes, lasting 19+ minutes. Intro is bucolic and nice, with noted female vocals (unfortunately, the singer name isn't informed) where a kind of Mutantes' Rita Lee vocals are emulated. The first section shows O TERÇO's characteristic vocals, synth tunes, acoustic guitars and percussion effects, which provide a fair atmosphere. Second section is very psychedelic with keyboard now supplying a series of effects that together with fading voices, send the hearer to a dreaming ambient, very floating, indeed. Next segment follow the album general rule with dominating guitar riffs and low-profile keyboards; the sometimes aggressive vocals are also noticeable. The final part starts with soft piano that resends the song to the original tunes, this time with synthesizer follies coloring the mantra-like chorus, where a rainbow sensation is intended with its continuous mutations solely to be the same. A grand finale for a good song and a good album.
This album, one of my preferred, is another landmark when talking about Brazilian prog-rock, however filler tracks are responsible to remove one star from the masterpiece podium but it is doubtlessly an excellent addition to any music collection. Final rating: 4.
Guigo Atkingani

After the EP O Visitante. Jorge Miden, founcer member and until then the mainman behind the name O Terço, had disagreements with the other members and left the group. Sérgio Hinds decided to register the name O Terço to avoid future legal actions by Amiden. For all intentions and purposes Hinds now "owned" the name and all other members would gravitate around him from that moment on. Following a new single ("Ilusão de Ótica" and "Tempo é Vento") the group decided for a much heavier rock approach, that is reflected on their second album called simply Terço (wothout the "o", a.k.a. O Terço II). The group had the help of some heavyweight guests for this release like the celebrated saxophonist Paulo Moura, percussionist Chico Batera and Luiz Paulo Simas (ex Modulo 1000), probably the best rock keyboards player in Brazil and one of the country´s first experten in the then grondbreaking moog synthesizer.
Side A is mostly a heavy rock/power trio efford, in songs like Deus and Lagoa Das Lontras, while the acoustic Estrada Vazia is their link with their former work backing several brazilian acts. Você Aí showed some surprising blues/funk lines and Rock Do Elvis is wistful little rocking track. Side B is an ambitious 19 minute suite divided in five parts. A mix of psychedelic ambience, heavy rock guitars and progressive leanings. While quite daring and totally unpreceding in Brazil at the time, it´s not entirely satisfying. You can tell a lot of influences here, specially of english bands of the period like Uriah Heep, Led Zeppelin and Cactus.
On the plus side you can say the production here is way better than all their previous recordings, with a very professional sounding recording and very well balanced overall. A real feat for the time. Their vocal prowness continued to grow, being better than 95% of all brazilan bands then. Hinds proves himself as a brilliant guitarrist too. He could play just about anything. But obviously the band was lacking a strong sense of direction (heavy rock? pregressive? Psychedelic? Acoustic?). Rather than showing versatily, O Terço II presented us a group that could handle all those styles, but didn´t know where to go yet. Of course the band would solve this problem by the time they recorded their third CD, the groundbreaking Criaturas Da Noite in 1974. But that´s another story
All in all I found O Terço II a good rock album. It was very well recorded, written and performed. Not entirely convincing as a whole, but a sure step forward in their career. Looking back is obvious that something was still missing. Like Uriah Heep´s first attempts, this a tentative work.
Tarcisio Moura

This is definitely more "rock oriented" then the followup "Criaturas De Noite" which i like a lot more. Still this is a good album with some great moments.
"Deus" is uptempo with distorted guitar leading the way early. Vocals and organ come in before a minute as it settles. It picks up again when the vocals stop and the guitar returns, then the organ takes over. "Voce Ai" becomes uptempo with vocals and percussion,the latter brings a samba flavour to the mix. Sax comes in late. "Estrada Vazia" is a ballad with acoustic guitar and some harmonies. "Lagoa Das Lontras" has a heavier sound with distorted guitar,drums and vocals. "Rock Do Elvis" is rockabilly with Elvis-like vocals. Yikes !
"Amanhecer Total" is the 19 minute closer. The band gets help on synths and organ from former MODULO 1000 member Luiz Paulo Simas. This really feel like they've joined different tracks together to make one. It has it's good and not so good moments in my opinion. It opens with a mellow mood and guest female vocals. Soft male vocals come in around 2 minutes. A change after 8 minutes as the guitar and drums take over. Vocals are back before 10 minutes. Lots of guitar and organ after 14 minutes. It changes before 15 minutes as piano takes over then vocals and drums join in.
This isn't as good as i had hoped but please check out the follow-up album "Criaturas Da Noite".
John Davie


Comentarios

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá

Varios Artistas - Reimagining in the Court of the Crimson King (2024)

La realeza de la música rock se reunió para recrear uno de los álbumes más importantes e influyentes de la historia, la obra maestra de King Crimson de 1969, "In ​​The Court Of The Crimson King", y Jorge Nuñez se volvió a acordar de ustedes y es por ello que ahora lo presentamos en sociedad: uno de los álbumes más icónicos de la historia de la música, considerado por los críticos como una grandiosa obra maestra, vuelve a ser noticia porque recién salió del horno su última resurrección, con reversiones a cargo de miembros de King Crimson, como Mel Collins y Jakko M. Jakszyk, así como de Todd Rundgren, Chris Polonia (Megadeth), Ian Paice (Deep Purple), Joe Lynn Turner (Rainbow), James LaBrie (Dream Theater), Carmine Appice (Vanilla Fudge, Cactus, Pappo's Blues, etc.), Steve Hillage (Gong) y más. Y lo más divertido es que seguramente quedarás paralizado de oír como cada tema es interpretada por esta extraordinario banda de músicos. Para que te entretengas en el finde, es

Spinetta y el sonido primordial

“Si vinieron para que les hable de mí, me voy –dijo Luis Alberto Spinetta al tomar el micrófono–. Yo les voy a hablar de la música en una faz filosófica: del origen de la materia sonora y su repercusión en la civilización. Y solo contestaré preguntas sobre eso, no sobre Spinetta.” Eran pasadas las 19.30 del lunes 2 de julio de 1990 cuando el Flaco dio comienzo a su “clínica de poesía musical” en la Casa Suiza –ubicada en Rodríguez Peña 254 de la ciudad de Buenos Aires–, con entrada libre y gratuita, ante más de cuatrocientas personas. Años después, esa charla se convertiría en un libro apócrifo: El sonido primordial. Por Patricio Féminis Esta es la historia de aquella conferencia de Spinetta que llegaría a tener una edición pirata, como si fuera un libro suyo, y que llegaría a venderse por dos editoriales distintas en Mercado Libre. Aquel lunes invernal de 1990, el guitarrista, cantante y creador asistió para exponer en la Casa Suiza (hoy tapiada por un edificio en construcción)

La indiferencia de los tiranizados duele como la crueldad de los tiranos

Para John Berger, "las tiranías no solo son crueles por sí mismas, sino que, además, ejemplifican la crueldad y, por consiguiente, fomentan la capacidad para serlo y la indiferencia frente a ella entre los tiranizados". Estamos frente a una avanzada masiva sobre nuestras vidas. Hacia donde miremos vemos catástrofe. Despidos, comedores sin comida, cierre de programas que garantizaban derechos, desfinanciamiento de las universidades públicas, desregulación de las tarifas, represión de la protesta, el endeudamiento como mecanismo de reducción de la posibilidad de vivir y una larga  lista que se actualiza día tras día. Frente a esto, se suceden expresiones que intentan revalorizar las vidas dañadas: "Nuestro trabajo era importante", "no todos somos ñoquis" o ―peor aún― "yo no era ñoqui", "lxs docentes no adoctrinamos", "perdimos compañerxs que hacían". Tenemos que producir valor a partir de la desgracia. Vivir se convirtió en

Miguel Abuelo & Nada - Miguel Abuelo & Nada (1973)

Mucho antes de agitar la primavera alfonsinista de la recién llegada democracia con la segunda encarnación de Los Abuelos de la Nada allá por los años 80, había nacido en Francia la primera versión de esta agrupación, pariendo además un disco maldito del que poco se llegó a conocer por estos parajes, e inclusive la primera edición para el mercado argentino de este disco salió no hace mucho. Un disco particular, donde hay hard rock, psicodelia, experimentación, y además una historia muy rica donde terminan apareciendo muchos de los máximos referentes del rock argentino, y donde Miguel Abuelo, ese niño de la calle devenido en poeta iluminado por la psicodelia y el folclore del noroeste es el protagonista casi casi, principal. Recién lo acabamos de presentar y ahora revivimos este disco tan particular. Un disco de culto que no puede estar afuera del blog cabeza. Artista: Miguel Abuelo & Nada Álbum: Miguel Abuelo & Nada Año: 1973 Género: Hard rock / Rock psicodélico Duració

Incredible Expanding Mindfuck (I.E.M.) - I.E.M. (2010)

Una reedición de la discografía completa de I.E.M., y convengamos que estos temas de I.E.M. eran muy difíciles de encontrar dado que sus ediciones fueron de una tirada muy limitada que ya se había por descatalogada ya hace mucho tiempo. Otro enorme aporte de LightbulbSun, y para aquellos que no están familiarizados con esto, les cuento que estos son los álbums en formato boxset de I.E.M., o Incredible Expanding Mindfuck, o el apodo de Steven Wilson para sus exploraciones psicodélicas y krautrock creadas entre lo que va de 1996 hasta el 2001 que pueden resultarte una especie de shock. Este compilado reúne con los 3 álbumes de estudio en este período, y definitivamente har algunas joyas aquí que seguramente serán muy apreciadas por el público cabezón. E ideal para cerrar otra semana a pura música en el blog cabeza, aquí tienen mucha música por si el fin de semana se presenta feo y lluvioso y se te joda el asado... con esto no te vas a aburrir. Artista: Incredible Expanding Mindfuck Á

El arte es para el aire: El aplausómetro, según Spinetta

"No puedo evaluar lo que hago con el aplausómetro. Me importa un belín. La pregunta es, si un pintor que sabe que es bueno sabe también que no va a poder mostrar sus cuadros, ¿los pintaría? Más bien. Le chupa un huevo. Un novelista, un poeta que es capaz de escribir versos, ¿qué necesita? Nada; va a Pippo, se pide un fresco y batata, se sienta y en el mantel, nomás, escribe LAS palabras. ¿Tecnología? Nada ¿Costo? Cero. Si uno hace música y sabe que suena bien, no importa si otro cree que no es tan buena. ¿Qué? ¿La voy a parar y no la voy a componer? No. Me importa un pito. Es el aire para quien yo la estoy haciendo y es el aire el que me va a devolver lo que yo quiera sembrar allí. ¿Acaso una novela se aplaude? Se lee en soledad. El arte es un trabajo individual y suena dentro del recinto en el que se lo trabaja. De ahí a que se crea que es una necesidad que otro lo escuche hay un largo espacio. Y, por otro lado, cuando la música es buena, cura. Cura. Sólo eso. Entonces, ahí sí

Skraeckoedlan - Vermillion Sky (2024)

Entre el stoner rock, el doom y el heavy progresivo, con muchos riffs estupendos para todos y por todos lados, mucha adrenalina y potencia para un disco que en su conjunto resulta sorprendente. El segundo disco de una banda sueca que en todo momento despliega su propio sonido, a 4 años desde su anterior álbum, "Earth". Saltarás planetas, verás colisionar cuerpos celestes, atravesarás galaxias y te verás arrastrado hacia la nada que lo abarca todo, conocerás el vacío y el fuego abrasador de los soles, y también encontrarás algunos arcoíris desplegándose bajo el cielo bermellón. He aquí un viaje interestelar por el universo de los sonidos, en una búsqueda tremenda y desgarradora, un disco muy bien logrado, que muestra una de las facetas de los sonidos de hoy, donde bandas deambulan por el under de todos lados del mundo en pos de su propio sonido y su propia identidad, y también (al igual que muchos de nosotros) su lugar en el mundo terrenal, tan real y doloroso. Los invito

Bosón de Higgs - Los Cuentos Espaciales (2023)

Para terminar la semana presentamos un disco doble muy especial, desde Ecuador presentamos a una banda que ya tiene un nombre particular que los define: Boson de Higgs, que como ópera prima se manda con un concepto inspirado en el cosmos, la astronomía en un viaje interestelar de 15 temas que tienen además su versión audiovisual, en un esfuerzo enorme que propone la divulgación científica y cultural de un modo nuevo, donde se aúnan la lírica en castellano, el rock alternativo, la psicodelia, el space rock, el hard rock y el rock progresivo. Un álbum doble sumamente ambicioso, con muy buenas letras y musicalmente muy bien logrado y entretenido en todos sus temas (algo muy difícil de conseguir, más pensando si es su primera producción) y donde puede verse en todo su esplendor en su versión audiovisual que obviamente no está presentado aquí salvo en algunos videos, pero que pueden ver en la red. En definitiva, dos discos muy buenos y realmente asombrosos para que tengan para entretenerse

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.