Gérson Werlang es un violonista, guitarrista, compositor, poeta y escritor, y uno de los músicos de la banda brasilera Poços & Nuvens. Este es su álbum debut en su carrera solista, aunque no sé si ha sacado otro álbum. Para aquel que haya escuchado Poços & Nuvens y le haya gustado, debe escuchar este álbum porque en realidad el estilo es el mismo (clásico sinfónico brasilero: elegante, melodioso, agradable y muy correcto), y conserva todo el estilo del mismo, donde se combinan rock progressivo, jazz, música erudita y experimental, recreando excelentes piezas sinfónicas con un estilo sudamericano.
Álbum: Memorias do Tempo
Año: 2008
Género: Rock sinfónico
Duración: 48:09
Nacionalidad: Brasil
Un excelente disco del mejor rock sinfónico, mejor aún porque está cantado en portugués, su idioma madre. Un muy buen disco que les aconsejo que escuchen.
El álbum comienza con un excelente trabajo de guitarra acústica de Gerson Werlang en el tema de apertura. Esto sirve como aperitivo antes del plato principal, "Memorias Do Tempo" que es una pieza progresiva sinfónica completa, donde Werlang presenta su guitarra eléctrica. Y si pensaba que su interpretación acústica era buena, bueno, su guitarra eléctrica es aún mejor. En esta y las otras dos pistas más largas, "Rosa Mistica" y "Saudades Da Serra", ha creado algunas excelentes piezas sinfónicas con un estilo sudamericano . La canción más corta, sin embargo, tiende a palidecer un poco en comparación con estas. Si bien su interpretación de guitarra es buena. Pero dado que más de la mitad del álbum está compuesta por tres temas espectaculares, le darás un poco de changuín con mucho gusto.
Vamos con un comentario de terceros...
Gerson Werlang es el guitarrista y compositor de la banda progresiva brasileña “Pocos e Nuvens”, y este “Memorias Do Tempo” es su muy buen trabajo debut. Encuadrado en una línea progresiva melódica, con grandes trabajos de guitarras acústicas, violines, cellos y cuidados arreglos sinfónicos, donde además se destaca sobre todo el oportuno uso de delicadas guitarras acústicas con cuerdas de nylon. Es un disco sumamente agradable que se aprecia más con cada nueva escucha, las voces alternan entre primeras voces de Gerson, otras de las cantantes Eliane Sommer y Déborah Rosa (mayormente) y otras partes cantadas en bellos dúos. En un nivel muy parejo, podemos destacar, la bella “Invocacao” que abre el disco de manera sinfónica, las estupendas suites: “Memorias Do Tempo” sumamente fina y delicada con hermosos arreglos e instrumentación con realces tímbricos (xilofón, violín, cellos, acordeón, etc.) y la espléndida “Rosa Mística” de grandes desarrollos progresivos. Un muy buen trabajo de este delicado artista brasileño con hermoso arte y librito interno, editado por el sello Rock Symphony para América y Musea para Europa.Gustavo Bolasini
¿Y si mejor lo vas escuchando?
01. Invocação Aqui vamos nós à viagem sonora de Gérson Werlang, o músico gaúcho é bem conhecido daqueles ligados nos bons sons brasileiros, o músico integra a banda Poços & Nuvens com dois álbuns lançados. Antes de falar sobre a música de Gérson preciso falar sobre o trabalho de Gustavo Sazes, responsável pela arte gráfica do CD e também do site. Está impecável! Aqueles mais ligados à música e web também já devem conhecer o trabalho de Gustavo. A 1ª faixa do álbum nos brinda com um bonito instrumental com traços da música nativista gaúcha e com ótimos teclados de Samuca Quadros. 02. Memórias Do Tempo Assim como uma das famosas canções de John Lennon ‘(Just Like) Starting Over’, ‘Memórias Do Tempo’ abre com pequenos sinos, o som acústico é bonito e calmo, logo mais belo com os vocais de Eliane Sommer. O vocal de Gérson pode soar estranho em um primeiro momento, mas no segundo verso já somos arrebatados por sua melódica interpretação. Os acordes dissonantes de cada fim de frase, o peso na medida certa e as ótimas letras de Gérson me fazem sentir como se estivesse em casa, sentado na frente do fogão à lenha, fato que só é conhecido quem já morou/nasceu no sul, ou já viveu em sítio. Acho que essa é a maior sensação ao ouvir essa canção, a de estar em casa. 03. Colheita De Inverno Dessa vez os vocais são divididos com a bonita voz de Déborah Rosa. Ao fundo uma constante guitarra e uma nota ao piano. Bela canção. 04. Vozes Outonais Outra vez Déborah divide os vocais com Gérson, uma belíssima letra é embalada por programações de piano e bateria de Gerson Rio Lemes, melhores do que muitos instrumentos reais que ando ouvindo. 05. Rosa Mística Esse tema é divídido em 5 partes e pra mim é a melhor faixa do álbum. Introdução forte com a bateria de Rodrigo Bernandon e o baixo de Thiago ‘Billy’ Rezende. Os violinos de Iva Giracca também brilham na música. Depois do 1º verso uma dupla de guitarras em uníssono é ouvida, Gérson construiu muito bem as frases aqui. Mais uma vez quem divide os vocais com Gérson é Eliane. No meio da música uma ótima quebra de ritmo e uma grande frase de guitarra acompanhada muito bem pela bateria. A dupla de teclados Samuca Quadros e Sávio Werlang (responsável pela gaita em algumas faixas também) se saiu muito bem. Com certeza o meu destaque do disco, ainda mais com a acelerada na parte final. Clássico! 06. Março ‘Março’ tem cara de peça clássica para violão, mas o vocal de Gérson dá um outro enfoque na música. E mais uma vez parabéns para Gerson Rios Leme que fez com que as programações usadas no disco não tornassem o trabalho frio e sem sabor. 07. Ao Pouco Que Resta Acabo falar bem das programações e acabo me queimando. Nessa faixa a programação me pareceu equivocada e um tanto sem graça. Justo uma faixa que tem como letra um bonito poema de Heitor Freire Pires. 08. Saudades Da Terra Uma bravata sobre a saudade de casa, bem conduzida por bateria, baixo, guitarra, teclados e os vocais em dueto entre Gérson e Eliane. 09. Do Exílio Voluntário Me parece que o único momento fraco nas composições ‘computadorizadas’ do disco foi ‘Ao Pouco Que Resta’, porque nesta faixa o poema de Lara De Lemos foi belissimamente musicado pela dupla de Gersons. 10. Epitáfio A última música do disco me lembrou bastante a idéia usada pelo Dream Theater em se disco Metropolis Pt.2 – Scenes From A Memory (1999), onde o personagem da história anda até sua casa abre a porta e liga a televisão, nesse caso o som dos falantes termina com um curto tema. Junto com Cross (2008) da banda russa Little Tragedies foi o melhor lançamento do ano passado. Sem sombra de dúvida.Diego Camargo
https://progshinerecords.bandcamp.com/album/mem-rias-do-tempo
1. Invocacao
2. Memorias Do Tempo
3. Colheita De Inverno
4. Vozes Outonais
5. Rosa Mistica
6. Marco
7. Ao Pouco Que Resta
8. Saudades Da Serra
9. Do Exilo Voluntario
10. Epitafio
Alineación:
- Gerson Werlang / guitars, keyboards, vocals
- Samuca Quadros / keyboards
- Enrico Perrucci / keyboards
- Rodrigo Bernardon / drums
- Thiago Resende / bass
- Iva Giraca / violin
- Deborah Rosa / vocals
- Eliane Sommer / vocals
- Gerson Rios Leme / programming
Valeu amigo, obrigado pelo link
ResponderEliminar