Módulo 1000 - Não Fale Com Paredes (1970)

Artista: Módulo 1000
Álbum: Não Fale Com Paredes
Año: 1970
Género: Hard rock psicodélico / Tropicalia
Duración: 53:20
Nacionalidad: Brasil

Lista de Temas:
01. Turpe Est Sine Crine Caput
02. Não Fale Com Paredes
03. Espêlho
04. Lem - Ed - Êcalg
05. Ôlho por Ôlho, Dente por Dente
06. Metrô Mental
07. Teclados
08. Salve-se Quem Puder
09. Animália
10. Ferrugem e Fuligem (bonus)
11. Curtíssima (bonus)
12. The Cancer Stick (bonus)
13. Waiting for Tomorrow (bonus)
14. Big Mama (bonus)
15. Isto Não Quer Dizer Nada (bonus)
16. Gloriosa (bonus)
17. Cafusa (bonus)

Alineación:

- Luis Paulo Simas / teclados y voz
- Eduardo / bajo
- Daniel Cardona Romani / guitarra
- Cadiño / batería

Disco de una banda brasilera mítica y de culto, único disco editado en un trabajo psicodélico fenomenal, donde hay buenas guitarras, algunas incursiones de bronces, y acidez por donde se lo mire. Toda una joya de culto que traemos e este espacio. Y como dije, esta semana vamos a estar muy brazucas...
Disco que roza el hard rock y la tropicalia al mismo tiempo, pero siempre con una actitud muy ácida y provocativa. El grupo tuvo una corta vida, pero grabaron este desconocido clásico latinoamericano.

Y no le doy mucha fritura ni arreglos, lo publico rápido como son estos tiempos, antes de que nos vuelen (cosa que parece ser inminente, lo esperamos de un momento a otro) y mientras estoy escuchando otro disco (en general siempre estoy escuchando lo que publico y me sirve para hacer la reseña) pero me levanté con ganas de escuchar White Willow y ahora están sonando la hermosa "Gnostalgia" (la mejor canción de "Sacrament")... en fin, sigo con este disco.
Este es un disco que tiene un carácter de imprevisible naturaleza: buena mecánica de precisión, bastante técnico aunque sin despliegue de virtuosismos, letras psicodélicas (incluyendo burlas sarcásticas y letras sin sentido), bajos pesados ​​y acordes de guitarra al estilo Black Sabbath, y órgano muy al estilo rock prog, influencias anglo-americanos de finales de los sesenta y una revuelta en salsa carioca, tropicalia y un espíritu verdaderamente efervescente. Riff obsesivo para órgano y guitarras, la melodía distorsionada, y en especial las pequeñas improvisada encontrar mucha ironía.

Y dejo algunos comentarios para que se entretengan, que todavía no terminó el "Gnostalgia":

El progresivo brasilero no es muy conocido ni difundido, incluso muchas bandas de los sesentas y de la primera mitad de los setentas cambiaron fuertemente su estilo y sus discografias posteriores dejan bastante que desear (desde un punto de vista rockero). Por ello Módulo 1000 se transformó en una banda de culto, grabó este unico disco pero ya tocaban desde 1969. Esta es una muestra del potencial psicodelico, progresivo, y hard rock de una epoca bastante prolifica en bandas cariocas.

En Busca del Tiempo Perdido

Este é um disco que merece atenção. Quando o rock no fim dos anos 60 no Brasil era mais ou menos o que tem sido mostrado aqui, um grupo estaria surgindo com uma nova proposta. Era a primeira vez no Brasil que se ouvia um tipo de rock que ultrapassava os limites do psicodélico, uma nova sonoridade com pretensões bem maiores que um simples modismo. “Não fale com paredes” era revolucionário até na capa totalmente conceitual. O Módulo 1000 apareceu através deste lp, que eu considero uma obra prima, um marco inicial do rock progressivo brasileiro. Como sempre, foi mais uma jóia mal apreciada, esquecida e raramente lembrada. Contam que na década de 90, um colecionador de discos do Rio de Janeiro comprou os direitos do Módulo 1000 junto a Top Tape e transformou o LP em CD com um número limitado de cópias (no Brasil). O CD saiu pela Zaher Zein/Projeto Luz Eterna. E me parece que também se extendeu ao mercado internacional, sendo relançado na Europa. Alguém me falou que havia comprado um na Alemanha. Enquanto isso na terra mãe, ficamos com arquivos em mp3 e os poucos e raros exemplares em vinil, como este que eu só vendo por 1000 (reais). Quer comprar? Eu tenho dois :) . Segue aqui então o álbum com direito a capa, contracapa, selos e partes internas. Aproveito e incluo também de bônus mais 8 músicas do grupo, que fizeram parte do “Love Machine” e da coletânea “Posições”. Gostaram? Isso sim é que é uma senhora postagem. Serviço completo!

Toque musical

O jornal Rolling Stone, em sua edição nacional, de número 4 (21 de janeiro de 1972) trazia na segunda capa (interna) anúncio de página inteira com o disco. Está lá escrito: "Nosso som é o som do mundo para ser sacado e curtido" - Módulo 1000, com a foto do quarteto e a capa do disco, trazendo apenas o nome da banda e da obra - "Não Fale Com Paredes". Uma estréia que prometia, mas que enfrentou resistências, mesmo dos setores mais roqueiros da mídia, inclusive do próprio RS.
A razão da reação adversa de alguns é, ao mesmo tempo, o grande trunfo do álbum: o som progressivo, altamente técnico, que, ao contrário das críticas, não deixava de manter o pé no rock e da psicodelia. Integravam o grupo carioca, os músicos Luiz Paulo (órgão, piano e vocal), Eduardo (baixo), Daniel (guitarra) e Candinho (bateria). A produção, devidamente capitalizada no anúncio do jornal, é do disc-jockey Ademir, um dos mais destacados da época, depois de Big Boy.
De fato, em suas nove músicas, "Não Fale Com Paredes" é um exercício de criatividade instrumental que, hoje, pode-se nivelar aos melhores discos do gênero produzidos no exterior. "Turpe Est Sine Crine Caput", cantada em latin, com um impressionante trabalho de guitarra, abre o disco mostrando o que vem pela frente. "Não Fale Com Paredes", com letra de Vitor Martins ("Uma pessoa/É uma figura/É uma imagem/Numa moldura/Minha imagem quer sair do quadro/Dessa vitrine sem profundidade"), em clima de quase hard-rock à la Grand Funk Railroad, expõe a face mais pesada do grupo. E "Espelho" é uma viagem acústica, com vocais suaves, que lembra um pouco a sonoridade dos Mutantes.
Um aviso na capa do lp reflete a preocupação do grupo com a qualidade de produção: "o tempo de duração de cada face do disco foi limitado a 16 minutos para proporcionar uma excelente reprodução sonora". Objetivo alcançado, pois ainda hoje causa supresa aos novos ouvintes o resultado final do disco, gravado com as conhecidas condições técnicas nacionais de trinta anos atrás. E por jovens que tinham idade média de 20 anos.
"Não Fale Com Paredes" também é assíduo frequentador dos "want lists" (procurados) de colecionadores internacionais de discos raros de psicodelia e progressivo. Sua capa (em detalhe) está no livro "2000 Record Collector Dream", do austríaco Hans Pokora, e uma de suas músicas - "Lem-Ed-Êcalg (Glacê de Mel, ao contrário) integra a coletânea "Love, Peace & Poetry - Latin American Psychedelic Music", ao lado do também brasileiro Som Imaginário.
Mesmo assim, a sina de "Não Fale Com Paredes" parece ser parmanecer no anonimato. Tanto que já é candidato a transformar-se em "disco perdido" também na era digital. Remasterizado, com capa original de papel e encarte com as letras, ganhou versão em cd, sem que ninguém tenha se dado conta. Originalmente gravado pela Top Tape, a reedição caprichada, limitada e provavelmente esgotada é da Zaher Zein/Projeto Luz Eterna.

Fernando Rosa

Few records from the past that bubble up genuinely sound like nothing else – one that really sounds nothing else is Môdulo 1000’s sole album, 1970’s Não Fale Com Paredes (Don’t Talk To Walls). Opening cut Turpe Est Sine Crine Caput sounds like a junior Black Sabbath crossed with early Devo, but with a Brazilian sensibility. Môdulo 1000 show that Tropicalia was part of the story – Brazil was home to even freakier music. An extraordinary album, it has to be heard.
An easily available version of Não Fale Com Paredes has been needed and now – with the help of the band – RPM International is releasing a special, band-approved reissue of the album, supplemented by all the tracks they recorded for singles and rare compilation albums. Founder member Daniel Romani has been interviewed for the package.Few records from the past that bubble up genuinely sound like nothing else – one that really sounds nothing else is Môdulo 1000’s sole album, 1970’s Não Fale Com Paredes (Don’t Talk To Walls). Opening cut Turpe Est Sine Crine Caput sounds like a junior Black Sabbath crossed with early Devo, but with a Brazilian sensibility. Môdulo 1000 show that Tropicalia was part of the story – Brazil was home to even freakier music. An extraordinary album, it has to be heard.
An easily available version of Não Fale Com Paredes has been needed and now – with the help of the band – RPM International is releasing a special, band-approved reissue of the album, supplemented by all the tracks they recorded for singles and rare compilation albums. Founder member Daniel Romani has been interviewed for the package.

Kieron Tyler

Brazil’s late 60s Tropicalia movement where electric instruments and current pop was merged with local music has been recognised as one of the most vital, exciting music scenes in the world. Modulo1000 took it even further on their 1970 album Não Fale Com Paredes (Don t Talk To Walls). RPM International’s reissue of Não Fale Com Paredes shows that Tropicalia was part of the story Brazil was the home to even freakier music.Although influenced by Led Zeppelin and Steppenwolf, Modulo 1000 sounded like no one else. Raw and exotic, Modulo 1000 pitched heavy guitars against songs influenced by psychedelia. On a line between progressive and hard rock, Modulo1000 still sounded Brazilian.RPM International’s special, band-approved issue of their only album is supplemented by all the tracks Modulo 1000 recorded for singles and rare compilation albums.Founder member Daniel Romani has been interviewed for the package.

Cherry Red Records

This is heavy, raw and experimental Psychedelic music from 1971. I don't think the record label really knew what to do with these drugged out hippies and their protest songs back in the day, so they really weren't promoted at all. This album has become one of those rare and obscure collector items as a result. They recently released 500 copies of this recording on cd with 8 bonus tracks. I got mine from "Synphonic". Thankyou Greg !
"Turpe Est Sine Crine Caput" is a psychedelic tune with pulsating organ and processed vocals. Fuzz on this one as well (hi Tom). I like the aggressive guitar 2 1/2 minutes in. "Nao Fale Com Paredes" sounds even better with the vocals shouting out the lyrics as the raw guitar rips it up. Lots of organ and drums, the latter is especially prominant 2 1/2 minutes in. "Espelho" is very psychedelic like early FLOYD. Floating organ and the vocals really fit this 60's styled music. "Le Ed Ecalg" is uptempo as organ and guitar tear it up while drums are pounded. Some heaviness late. "Olho Por Olho, Dente Por Dente" is darker with some great sounding organ, guitar and drums. Vocals join in with attitude.They do get theatrical at times. Great guitar after 3 minutes.
"Metro Mental" sounds really good with the intricate guitar and drums. It becomes psychedelic before it kicks in after 2 1/2 minutes. It gets darker after 3 minutes. Vocals before 4 minutes. Love the instrumental section before 5 1/2 minutes. "Teclados" is a short instrumental of piano and organ. I like it. "Salve-Se Quem Puder" opens with a SABBATH vibe, very dark and doom-like.The guitar, organ and vocals would definitely make BLACK SABBATH fans proud. "Animalia" is a short but cool track with different sounds coming and going. Guitar leads the way.
The next 4 bonus tracks don't even sound like the same band. They're a lot lighter and more commercial sounding. Not a big fan of these. Then we get "Curtissima" which is a big improvement. I like the bass and overall sound. This song and the next were bonus tracks on an earlier re-issue of this album. Both are quite good. The last two bonus tracks were put out by the same band in 1972 but they had changed their name by then to the LOVE MACHINE, yikes ! The lyrics are in English for both songs as well.The first song "Cancer Sticks" is an anti-smoking tune that is hilarious with this guy coughing throughout.The second "Waiting For Tomorrow" is one of the best tunes on here. Great guitar and drumming, it's a heavier track that would have fit on the original album quite well. Check out the guitar 2 minutes in !
Recommended to fans of heavy Psychedelic music.

John Davie

Totally fuzz guitar, a lot of atmospheric and spacy keyboards, good bass and drums. The production was very poor, but this helped to give the songs a dark atmosphere despite the happy and crazy vocals.
This guys were on heavy drugs when recorded this, and the result is great! Luis Simas was the first brazilian musician to buy a synthesizer. The lyrics are a mix of protest against the militar dictatorship and things totally nonsense.
Heavy influences of Black Sabbath, but this is progressive rock for sure! All great european bands of late 60s and early 70s are inspirations for Módulo 1000.
My Favorite tracks are Turpe Est Sine Crine Caput (something like it's horrible a head without hair) which has a mad electric guitar and Não Fale Com Paredes (Don't Talk With Walls) which has a simple but strong and great bass line. Anyway, all the tracks are good!
As a brazilian, I really love this rare album.
If you're into 70s hard/prog music and the portuguese vocals don't bother you, this is for you.

Marcelo Moretti Eichler

So many dark proto-metal riffs, it's in the same league as Black Sabbath. The fuzz tone of the guitarist alone is enough to make this enjoyable, and he even plays some wonderful wah-heavy, acid rock styled lead guitar overdubbed on top of those tremendous doom riffs. The vocals are actually not that bad, with the exceptions of the first track and "Espelho", which both have some inexplicably grotesque high pitched distortion, but don't let that prevent you from listening to the first track, because its riff is easily enough to redeem it.
Both the guitarist and keyboardist are apparently aware of their "virtuoso" status within the band, since they each dedicate an entire track to show off their playing without any of the other band members. The keyboardist gets "Teclados", where he plays a piano and an organ (possibly at the same time, I guess this is interesting for keyboard fans). But the guitarist's solo work, Animália, is far more interesting, consisting of four entire guitars (obviously overdubbed atop each other)! One acoustic guitar to play the rhythm in the background, one heavy-fuzzed riff-playing guitar in the left speaker, one cool acid noise guitar in the right speaker, and one backwords acid solo in the middle. I don't really care for the backwards gimmick, but overall it's a pretty cool, mellow track, especially if you like fuzz. Thankfully, the display of virtuosity stops there, seeing as how so many other bands made the dreadful mistake of giving the drummer his own solo.
If you decide to get this album, be sure to find the B-sides "Ferrugem e Fuligem" and "Waiting for Tomorrow", sometimes available as bonus tracks. But beware of the "Complete Works" album; the album tracks are stretched out to a degree I don't think was originally intended by the band, and I think the only purpose it serves is to make the album seem longer.

Andrupchik

Y aquí les dejo un track de este álbum de Black Sabbath... ehhh... digo... de Módulo 1000: