Ir al contenido principal

Os Mutantes - Tudo Foi Feito Pelo Sol (1974)


Artista: Os Mutantes
Álbum: Tudo Foi Feito Pelo Sol
Año: 1974
Género: Rock prog psidodélico / Space Rock
Duración: 59:02
Nacionalidad: Brasil

Lista de Temas:
1. Deixe Entrar Um Pouco D'Água No Quintal
2. Pitágoras
3. Desanuviar
4. Eu Só Penso Em Te Ajudar
5. Cidadão Da Terra
6. O Contrário Do Nada É Nada
7. Tudo Foi Feito Pelo Sol
08. Cavaleiros Negros (Bonus track)
09. Tudo Bem (Bonus track)
10. Balada Do Amigo (Bonus track)

Alineación:
- Sérgio Dias / guitars, vocals, sitar
- Antônio Pedro / bass, vocals
- Rui Motta / drums, percussion
- Túlio Mourão / organ, piano, synthesizer, vocals



Y vamos con otro discazo de una banda que por alguna extraña razón estuvo dejada de lado en este querido blog cabezón.
"Tudo foi Feito pelo Sol" es el sexto álbum de la banda de rock brasilera Os Mutantes. En este disco, el único miembro original de la primera formación es el guitarrista Sérgio Dias. Incluso sin los miembros originales más reconocidos (Rita Lee y Arnaldo Batista) el tour de presentación de este álbum fue el más largo de su carrera, con más conciertos y el que tuvo mayor éxito en las ventas.
Definitivamente insertos dentro del rock progresivo, con desarrollos largos y elaborados, pero sin embargo tiene muchas diferencias con "A e o Z", ya el primer Yes y la pomposidad de ELP no son las influencias centrales (debido, seguramente, a que en sus filas ya no estaba Arnaldo Batista, aunque fue reemplazado por un genial Túlio Mourão, que casi era un niño pero deslumbró con su desempeño en este trabajo), sino que se notan más influencias de Pink Floyd, The Beatles y bastante del progresivo italiano.

Os Mutantes es una banda oriunda de Sao Paulo, Brasil, y que a pesar de no llegar a ser tan popularmente reconocida fuera de su país, logró dejar su legado a través de su influencia musical. Un claro ejemplo de esta influencia es a través del mismísimo Kurt Cobain, quien manifestara en el año 1993 su afición y cierto "agradecimiento" por este trío conformado por Rita Lee (voces), Sérgio Dias (guitarra y voz) y Arnaldo Baptista (bajo, teclados y voces).
El disco que presentamos corresponde al último trabajo de estudio que desarrollara la banda antes de desaparecer en el año 78. No es el más reconocido, pero para mi gusto es uno de los más equilibrados que lanzaran, dado que su propuesta es una psicodelia mucho mejor elaborada y madura que discos anteriores como "Jardim Elétrico". Como sea, es un disco muy poderoso y recomendable.
Discos Inmortales

Gracias a una búsqueda de nuevos sonidos aquí no sólo desarrollaron el costado progresivo, sino que además le imprimieron su veta brasilera y netamente sudamericana, esa mezcla de rock + psicodelia + sinfónico + tropicalia definen todo el calor brasilero expresado en la música, sumado a la calidad de sus canciones y los excelentes músicos con que contaba la banda, hace de este trabajo un gran álbum, quizás muchos se deleiten con él y se pregunten porqué no conocieron antes de la existencia de Os Mutantes... Y es que es otra de las tantas joyas perdidas (o casi) del progresivo sudaca.
He aquí el comentario de un amigo de la casa:

Sexto disco de Os Mutantes y, si mal no recuerdo, su primero de estudio tras la idea de Rita Lee, momento en el cual la banda pasó a un plano más progresivo que el del rock psicodélico por el cuál se hicieron conocidos. En realidad, O 'A' E O 'Z' hubiera sido su primero, pero el lanzamiento de éste se pospuso hasta 1992. En esta placa vemos a la agrupación brasilera incursionando en un rock sinfónico con abundantes melodías vocales y suficientes momentos de rock espacial como para no dejar de lado sus raíces.
Rafa - He Miss Road


Una de las curiosidades de este álbum es que fue grabado en una sola toma. Los músicos estaban grabando la primera canción, "Pitágoras", cuando Tulio Mourao luz verde para que los miembros de seguir las grabaciones. Así fueron todas las canciones del disco se realiza sin interrupción o ruptura de cualquier tipo. Un trabajo que combina de manera brillante y anárquica la música popular brasileña, la psicodelia, algo de música concreta y mucho rock progresivo, todo unido por un hilo de humor irreverente para adentrarse de lleno a un tipo de proegresivo que sin desligarse de los clásicos dinosaurios, muestra una cara propia y indudablemente latinoamericana, sin embargo tengo entendido que las críticas no fueron buenas para este disco, impulsado por la política de la ignorancia (por ser finos) de la dictadura militar y su obsesión por la "identidad nacional", que se empeñaron en enterrar esta reliquia enterrado en el fondo del mar, aún siendo un equivalente del mejor exponente del rock internacional de ese momento y al mismo tiempo tremendamente identatario y brasilero.


¿Más comentarios?...

Primeiro álbum do grupo sem o tresloucado Arnaldo Baptista - Rita Lee já havia se mandado - e também o penúltimo da banda, com sua formação totalmente mudada. Lançado em outubro de 1974, “Tudo Foi Feito Pelo Sol” é mesmo um disco poderoso.
Além de ter garantido a sobrevivência dos Mutantes, também foi o disco deles que mais vendeu, superando 30 mil cópias - mais que o dobro de cada um dos anteriores. Sem dúvida, um clássico memorável do Rock nacional, e porque não... mundial!?
Sim, pois um fato pouco divulgado é que o prestigio internacional dos Mutantes, manteve-se nos anos 80 graças a “Tudo foi feito...”, cultuado e disputado a peso de ouro por colecionadores europeus e eleito como melhor disco do progressivo brasileiro.
Elaborado por Sergio Dias e sua trupe, formada por Ruy Motta (Batera), Antonio Pedro (Baixo), Tulio Mourão (Teclados) e assessorados por ninguém menos que o mago Liminha, o CD já havia saído em 1994, só com as músicas do LP. Agora chega em formato Digipack, remasterizado, incluindo 3 faixas bônus de um compacto lançado em 1975, com as inéditas “Cavaleiros Negros”, “Tudo Bem” e “Balada do Amor”, músicas que mantém o mesmo espírito do LP e se encaixam como luva, completando o álbum.
Muito se comenta dos discos que Rita, Sergio e Arnaldo criaram juntos, nos quais, com méritos, chutaram a “bundice” da época e iniciaram os anos de ouro para o Rock Brasil. Fico mais feliz ainda por Sergio ter continuado a saga que começou com o extraordinário OAEOZ, material que já aportava nas águas do progressivo e por um bom tempo ficou arquivado, esquecido e “quase perdido”. Ainda bem que foi achado e lançado posteriormente.
Naquela metade dos anos 70, existiam ótimas bandas aqui pelos trópicos, grupos como O Terço, Som Imaginário, Casa Das Máquinas, Bixo Da Seda, Som nosso de cada dia etc... Eles arrasavam tanto em disco como em shows, muitos deles antológicos, no eixo Rio-São Paulo e Brasil afora. Um dos mais marcantes, pra mim, foi o show de lançamento do “T.F.F.P.S.” no C.A. Juventus na Mooca.
Ao chegar com minha galera, sentimos um astral altamente Zen, um clima místico que envolvia fortemente a todos que, sentados ou deitados no chão, aguardavam o início do show numa atmosfera absolutamente “Woodstock”. Fomos entrando e sendo absorvidos por aquele transe espiritual que dominava o ambiente. Quando anunciaram o show, fez-se um silêncio absoluto enquanto uma nuvem de gelo seco começou a escorrer entre a galera, criando um efeito visual de luzes e cores lisérgicas, hipnóticas, enquanto a banda produzia uma cama sonora perfeita para chapar ainda mais os “malucos” que, a essa altura, já transitavam em alfa!
O mais louco, é que ninguém se levantou, ninguém fez aquela algazarra toda de início de show, porque nada poderia alterar aquela magia que emanava sobre o lugar. Momento inesquecível!
Sergio Dias ainda insistiu por um bom tempo com os Mutantes, tanto que, entre os dias 3 e 9 de Agosto de 76, agendou uma temporada, na sala Corpo e Som, do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, para um projeto extremamente audacioso para os moldes da época: gravar um álbum duplo só de músicas inéditas com performance ao vivo e participação efetiva do público.
Para desgosto de todos, a Som Livre (gravadora) não abraçou a idéia, alegando que o custo de fábrica seria alto demais, o preço de um álbum duplo não daria retorno em vendas - blá, blá, blá - e exigindo que diminuíssem para um LP simples. Mas “Serginho” (como é chamado nos bastidores) ficou tão furioso com tal idiotice que pediu a rescisão do contrato na hora e, desiludido, abandonou a idéia de continuar com a banda, partindo para a carreira solo posteriormente.
Como ainda faltava um disco para cumprir as cláusulas, coube ao engenheiro de som e produtor, Penna Schmidt, a tarefa de montar o disco com aquele material. Resultado final: mutilaram o que poderia ser um dos acontecimentos mais importantes da história do Rock nacional.
Assim saiu o LP “Mutantes ao vivo” que todos conhecem, com a mixagem das músicas absurdamente toscas e mal montadas, deixando um enorme desejo de se ouvir o material todo, da maneira como deveria ser. Mais um desses abusos cometidos por certos “bundões” de gravadoras, que não se importam com a riqueza musical do nosso país, nem se atrevem a participar da história com grandeza.
Paralelamente neste período, a música mundial sofria uma forte transição sócio-cultural, com a onda da ‘Disco Music’ crescendo e assolando o planeta por um lado, enquanto do outro, encabeçados por Ramones e Sex Pistols, nascia o movimento Punk, reagindo e quebrando tudo, literalmente, numa atitude radical das mais viscerais já vistas.
Graças a Deus. Pois foi o que acabou salvando o R´n´Roll. Claro que isto também foi crucial para a comunidade “progressista”, pois muitos se desiludiram ou desistiram do estilo, se rendendo às novas tendências ou até mesmo desaparecendo do cenário.
Voltando ao clássico dos Mutantes, são 7 pérolas que compõem esta obra prima: “Deixe entrar um pouco d`água no quintal”, “Pitágoras” (instrumental), “Desanuviar”, “Eu Só Penso em Te Ajudar”, “Cidadão Da Terra”, “O Contrário de Nada é Nada” e a sublime faixa título “Tudo Foi Feito Pelo Sol”.
Algum iluminado da Som Livre teve a grata disposição de nos surpreender, incluindo as 3 músicas do compacto nesta reedição, senão continuaríamos órfãos de mais um pedaço desta tão brilhante fase dos Mutantes. Quem sabe este mesmo iluminado também tenha o discernimento de soltar em breve o “Ao Vivo”, completinho da silva, para nosso total deleite.
Territorio da musica

Os Mutantes are best known for their psychedelic 60's output with lead vocalist Rita Lee, but they managed to sneak in and record in 1974 a simply fantastic album that deserves lots of attention. I should start by mentioning that Rita Lee had left the band by the time of recording "Tudo foi feito pelo sol" (All Are Made For The Sun) and vocal duties were handed over to Túlio Mourão. Musically this quartet took a plunge into the land of prog rock and the end result is an album full of beautiful melodies and complex instrumental interplay of the best progressive rock one can find. The vocal harmonies are abundant and work to perfection on the album in combination with the symphonic keyboards of Mourão. Of course there is even a sitar or two tossed into the mix which completes this album. Piano, synths, organ, bass , guitar, drums and an album full of passion and emotion... .what else can you ask for. Definitely a highly recommended album.
James Unger

This is the first album for me to judge from OS MUTANTES. I have no comparison with the former released albums with Rita Lee in the line-up. Excepting the portuguese vocals the music sounds very british - space/psychedelic elements have the priority. Especially the guitars are often similar to MAN albums at this time.
Deixa Entrar Um Pouco D'Agua No Quintal is a very good opener with great variety. Pedro de Medeiros takes care of a strong fusion touch with his bass. Pitágoras is an amazing instrumental. The song has a symphonic flavour depending on the good moog and piano playing by Túlio Mourão. Unfortunately the track is only 7 minutes long. Desanuviar is a psychedelic atmospheric ballad and Sérgio Dias Baptista adds some asian feelings with his suitar at the end. Tudo Foi Feito Pelo Sol belongs to the best songs though the beginning sounds heavily like 'Hold your head up' from ARGENT. But afterwards the band is spinning very sweet melodies supported by beautiful vocals - surprisingly gliding into a groovy bluesy end with guitar playing which remembers me at AGITATION FREE.
The other songs I've not mentioned are also interesting to hear. But not so important for me because they are in a more Rock n' Roll mood. My summary: very enjoyable - an excellent production which can compete with european space/psychedelic productions without any difficulties.
Uwe Zickel

Para terminar otra semana plagada de buenos trabajos brasileros, dejamos un disco con una riqueza sonora excepcional, a este disco en particular lo encuentro casi sin fallas de principio a fin y con un desarrollo musical increíble, todo un clásico del porgresivo carioca. Imperdible.

http://mutantes.com/




Comentarios

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Varios Artistas - Reimagining in the Court of the Crimson King (2024)

La realeza de la música rock se reunió para recrear uno de los álbumes más importantes e influyentes de la historia, la obra maestra de King Crimson de 1969, "In ​​The Court Of The Crimson King", y Jorge Nuñez se volvió a acordar de ustedes y es por ello que ahora lo presentamos en sociedad: uno de los álbumes más icónicos de la historia de la música, considerado por los críticos como una grandiosa obra maestra, vuelve a ser noticia porque recién salió del horno su última resurrección, con reversiones a cargo de miembros de King Crimson, como Mel Collins y Jakko M. Jakszyk, así como de Todd Rundgren, Chris Polonia (Megadeth), Ian Paice (Deep Purple), Joe Lynn Turner (Rainbow), James LaBrie (Dream Theater), Carmine Appice (Vanilla Fudge, Cactus, Pappo's Blues, etc.), Steve Hillage (Gong) y más. Y lo más divertido es que seguramente quedarás paralizado de oír como cada tema es interpretada por esta extraordinario banda de músicos. Para que te entretengas en el finde, es

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá

Spinetta y el sonido primordial

“Si vinieron para que les hable de mí, me voy –dijo Luis Alberto Spinetta al tomar el micrófono–. Yo les voy a hablar de la música en una faz filosófica: del origen de la materia sonora y su repercusión en la civilización. Y solo contestaré preguntas sobre eso, no sobre Spinetta.” Eran pasadas las 19.30 del lunes 2 de julio de 1990 cuando el Flaco dio comienzo a su “clínica de poesía musical” en la Casa Suiza –ubicada en Rodríguez Peña 254 de la ciudad de Buenos Aires–, con entrada libre y gratuita, ante más de cuatrocientas personas. Años después, esa charla se convertiría en un libro apócrifo: El sonido primordial. Por Patricio Féminis Esta es la historia de aquella conferencia de Spinetta que llegaría a tener una edición pirata, como si fuera un libro suyo, y que llegaría a venderse por dos editoriales distintas en Mercado Libre. Aquel lunes invernal de 1990, el guitarrista, cantante y creador asistió para exponer en la Casa Suiza (hoy tapiada por un edificio en construcción)

La Mesa Beatle: Borges y el Squonk de Genesis. Un homenaje a las aventuras íntimas de los perdedores

Buenos días desde La Barra Beatles, hoy nos vamos rumbo a la Inglaterra de los 70´s, una era de oro que pone melancolía en La Barra. La idea es  rememorar a una de las grandes bandas de rock progresivo, que en Argentina empezamos a conocer años después de sus primeros lanzamientos. En 1976 Genesis publica el primer disco luego de la traumática partida de su cantante y miembro fundador Peter Gabriel. Representó todo un reto, porque mucha gente teorizó que con esa separación el grupo había sufrido una herida de muerte. Perder un cantante y compositor de la talla de Peter creo que preocupa a cualquiera, pero los muchachos no arrugaron y decidieron continuar, el resultado fue uno de sus mejores trabajos: “A trick of the tail”. Para algunos la traducción literal sería “Un truco de la cola”, otros hablan de un giro idiomático que sería algo así como “El diablo estuvo metiendo la cola”, también lo traducen como “Un golpe de timón”. Por Jorge Garacotche Este bellísimo álbum fue grabado entre

La indiferencia de los tiranizados duele como la crueldad de los tiranos

Para John Berger, "las tiranías no solo son crueles por sí mismas, sino que, además, ejemplifican la crueldad y, por consiguiente, fomentan la capacidad para serlo y la indiferencia frente a ella entre los tiranizados". Estamos frente a una avanzada masiva sobre nuestras vidas. Hacia donde miremos vemos catástrofe. Despidos, comedores sin comida, cierre de programas que garantizaban derechos, desfinanciamiento de las universidades públicas, desregulación de las tarifas, represión de la protesta, el endeudamiento como mecanismo de reducción de la posibilidad de vivir y una larga  lista que se actualiza día tras día. Frente a esto, se suceden expresiones que intentan revalorizar las vidas dañadas: "Nuestro trabajo era importante", "no todos somos ñoquis" o ―peor aún― "yo no era ñoqui", "lxs docentes no adoctrinamos", "perdimos compañerxs que hacían". Tenemos que producir valor a partir de la desgracia. Vivir se convirtió en

Miguel Abuelo & Nada - Miguel Abuelo & Nada (1973)

Mucho antes de agitar la primavera alfonsinista de la recién llegada democracia con la segunda encarnación de Los Abuelos de la Nada allá por los años 80, había nacido en Francia la primera versión de esta agrupación, pariendo además un disco maldito del que poco se llegó a conocer por estos parajes, e inclusive la primera edición para el mercado argentino de este disco salió no hace mucho. Un disco particular, donde hay hard rock, psicodelia, experimentación, y además una historia muy rica donde terminan apareciendo muchos de los máximos referentes del rock argentino, y donde Miguel Abuelo, ese niño de la calle devenido en poeta iluminado por la psicodelia y el folclore del noroeste es el protagonista casi casi, principal. Recién lo acabamos de presentar y ahora revivimos este disco tan particular. Un disco de culto que no puede estar afuera del blog cabeza. Artista: Miguel Abuelo & Nada Álbum: Miguel Abuelo & Nada Año: 1973 Género: Hard rock / Rock psicodélico Duració

Incredible Expanding Mindfuck (I.E.M.) - I.E.M. (2010)

Una reedición de la discografía completa de I.E.M., y convengamos que estos temas de I.E.M. eran muy difíciles de encontrar dado que sus ediciones fueron de una tirada muy limitada que ya se había por descatalogada ya hace mucho tiempo. Otro enorme aporte de LightbulbSun, y para aquellos que no están familiarizados con esto, les cuento que estos son los álbums en formato boxset de I.E.M., o Incredible Expanding Mindfuck, o el apodo de Steven Wilson para sus exploraciones psicodélicas y krautrock creadas entre lo que va de 1996 hasta el 2001 que pueden resultarte una especie de shock. Este compilado reúne con los 3 álbumes de estudio en este período, y definitivamente har algunas joyas aquí que seguramente serán muy apreciadas por el público cabezón. E ideal para cerrar otra semana a pura música en el blog cabeza, aquí tienen mucha música por si el fin de semana se presenta feo y lluvioso y se te joda el asado... con esto no te vas a aburrir. Artista: Incredible Expanding Mindfuck Á

El arte es para el aire: El aplausómetro, según Spinetta

"No puedo evaluar lo que hago con el aplausómetro. Me importa un belín. La pregunta es, si un pintor que sabe que es bueno sabe también que no va a poder mostrar sus cuadros, ¿los pintaría? Más bien. Le chupa un huevo. Un novelista, un poeta que es capaz de escribir versos, ¿qué necesita? Nada; va a Pippo, se pide un fresco y batata, se sienta y en el mantel, nomás, escribe LAS palabras. ¿Tecnología? Nada ¿Costo? Cero. Si uno hace música y sabe que suena bien, no importa si otro cree que no es tan buena. ¿Qué? ¿La voy a parar y no la voy a componer? No. Me importa un pito. Es el aire para quien yo la estoy haciendo y es el aire el que me va a devolver lo que yo quiera sembrar allí. ¿Acaso una novela se aplaude? Se lee en soledad. El arte es un trabajo individual y suena dentro del recinto en el que se lo trabaja. De ahí a que se crea que es una necesidad que otro lo escuche hay un largo espacio. Y, por otro lado, cuando la música es buena, cura. Cura. Sólo eso. Entonces, ahí sí

Bosón de Higgs - Los Cuentos Espaciales (2023)

Para terminar la semana presentamos un disco doble muy especial, desde Ecuador presentamos a una banda que ya tiene un nombre particular que los define: Boson de Higgs, que como ópera prima se manda con un concepto inspirado en el cosmos, la astronomía en un viaje interestelar de 15 temas que tienen además su versión audiovisual, en un esfuerzo enorme que propone la divulgación científica y cultural de un modo nuevo, donde se aúnan la lírica en castellano, el rock alternativo, la psicodelia, el space rock, el hard rock y el rock progresivo. Un álbum doble sumamente ambicioso, con muy buenas letras y musicalmente muy bien logrado y entretenido en todos sus temas (algo muy difícil de conseguir, más pensando si es su primera producción) y donde puede verse en todo su esplendor en su versión audiovisual que obviamente no está presentado aquí salvo en algunos videos, pero que pueden ver en la red. En definitiva, dos discos muy buenos y realmente asombrosos para que tengan para entretenerse

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.