Ir al contenido principal

O Terço - O Terço (1992)


Artista: O Terço
Álbum: O Terço (Memoria Da Musica Brasileira)
Año: 1992
Género: Rock sinfónico
Duración: 50:54
Nacionalidad: Brasil

Lista de Temas:
Track List
01. Hey amigo
02. Volte na próxima semana
03. Criaturas da noite
04. Jogo das pedras
05. Gente do interior
06. Mudança de tempo
07. Blues do Adeus
08. Flor de la noche
09. Luz de vela
10. Foi quando eu vi aquela lua passar
11. Casa encantada
12. Solaris
13. Pássaro

Alineación:
- Sergio Hinds / guitarra, bajo, vocales
- Vinicius Cantuaria / batería, percusión
- Jorge Amiden / guitarras
- Cezar de Mercês / bajo, flauta y voz
- Vinícius Cantuária / batería y voz
- Luiz Moreno / batería, percusión y voz
- Sérgio Kaffa / teclados, bajo
- Ivo de Carvalho / guitarra



Regreso de mis vacaciones para dejarles este disco, como para que no se olviden de mí.
Una de las primeras bandas progresivas del país carioca, y muy famosa en la década del '70 en su país. El nombre del disco (homónimo) parece que hace referencia a el primer disco de estos brasileros que luego harían historia... pero no. La tapa del disco es la de "Mudança De Tempo", pero tampoco. Esta es una compilación de algunas canciones de estos músicos brasileros...

Brasil se destacó entre los países "exportadores de música popular" por la facilidad con la que sus ritmos entraron en los grandes mercados discográficos. A veces de la mano del cine, otra veces como recuerdo turístico, las menos cuantiosas aunque más importantes, como expresión cultural amalgamada al sentir del pueblo que fusiona su raíz. Sin embargo un hecho curioso es que el bossa nova trasciende y se convierte en éxito rotundo cuando los músicos norteamericanos lo fusionan con el jazz de la Costa Oeste y otro hecho no menos necesario de destacar es que, si bien el movimiento progresivo comenzó a finales de los años sesenta a travás de figuras como Caetano Veloso y grupos como Sagrado Coraçao da Terra y Os Mutantes, los artistas importantes en el rock progresivo brasilero beben mucho de fuentes externas, mezclando a veces la ríquísima vertiente folklórica interna y su tremenda carga histórica, étnica y social, y otras veces simplemente evolucionando lo que iniciaron sus predecesores, los cultores del rock más básico, el "rock tupiniquim" o "beat" como se conoció en México y en la Argentina.
Progresiva 70

Los miembros de esta banda estaban inmersos en la corriente del rock progresivo de producción europea, a diferencia de otras bandas brasileñas recurrieron a regionalismos para desarrollar su música (aunque a veces este álbum tiene algunas reminiscencias a Bossa Nova), que tiene ciertamente una impronta más "internacional", aunque canten siempre en portugués. De esa manera, predominan los teclados en una tendencia sinfónica aunque tampoco rehuyen a algunas melodías pop agradablemente ornamentadas.

O Terço foi (é), sem dúvidas nenhuma, uma das maiores bandas brasileiras de todos os tempos. A banda formou-se em 1969 com estes integrantes: Sérgio Hinds ( guitarra e vocal ), César de Mercês (baixo ) e Vinícius Cantuária ( bateria ). O primeiro disco foi lançado em 1970, com Jorge Amiden no lugar de César. O álbum era basicamente rock and roll dos anos 60, mas já com influência do rock progressivo.
Em 1973 lançam o álbum Terço, que consolidou o estilo do grupo. Firmando-se como a grande banda do estilo no país. Porém, foi em 1975 que eles lançaram o melhor disco de rock progressivo brasileiro: Criaturas da noite. Na época O Terço contava com sua melhor formação: Sério Hinds, Moreno ( bateria ), Magrão ( baixo ) e Flávio Venturini ( teclados, viola e vocal ). O álbum vendeu mais de meio milhão de cópias e foi o de maior sucesso da carreira do grupo. "1974", tirada de "Criaturas da noite" pode ser considerada a maior música progressiva nacional e já foi até adaptada para uma peça de teatro nos EUA. Em 1976 é lançado mais um bom álbum com esta mesma formação: "Casa encantada". Desta vez o grupo investiu mais em uma mistura de elementos brasileiros com o rock.
Após o disco de 76, Venturini deixa a banda para formar o 14 Bis. Com Magrão, Sérgio Hinds, Cezar de Mercês, Sérgio Caffa e Moreno, lançam em 1978 o disco 78 "Mudança de tempo".
Uma outra formação, com Sérgio Hinds, Zé Portugal (baixo), Franklin Paolillo (bateria) e Ruriá Duprat (teclados) lançaria apenas em 1983 o "Som Mais Puro".
Ficam então um bom tempo sem lançar nada até assinarem contrato com a gravadora Record Runner, lançando o cd "Time Travellers", em 1993. O álbum é muito bom, com o grupo voltando às suas raízes. A formação era a seguinte: Sérgio Hinds (vocal, guitarra), Luíz de Bomi (teclados), Andrei Ivanovic (baixo) e Franklin Paollilo (bateria). No ano seguinte lançam um cd gravado ao vivo com orquestra sinfônica.
Em 1996 O Terço lançou um CD intitulado "compositores" pela gravadora Velas. A formação era basicamente a mesma do álbum anterior e o disco foi composto por clássicos da música popular brasileira como "Sangue Latino" dos Secos e Molhados.
O último álbum de estúdio e com canções inéditas do Terço chama-se "Spiral Words" e foi lançado em 1998. O som é progressivo com pitadas de pop/rock; o CD inclui ainda duas releituras: "1974" e "Crucis" ( de "Time travellers" ). A formação é a seguinte: Sérgio Hinds ( guitarra e back vocal ), Edu Araújo (guitarra e vocal ), Max Robert ( baixo ), Beto Côrrea ( teclados ) e Daniel Baeder ( bateria ).
Em 1999, André Gonzales assume o posto de Daniel Baeder na bateria e a banda lança o disco "Tributo a Raul Seixas", uma homenagem aos dez anos de morte do grande roqueiro. O CD está indo muito bem e já é o título mais vendido da sua gravadora ( Movieplay ). Recentemente, Edu Araújo deixou a banda e em seu lugar foi recrutado Igor de Bruyn, que também integra o quarteto de cordas Kroma.
Gustavo Ávila

Considerada na década de 70 como a melhor banda de rock do Brasil, também era respeitada no cenário da MPB. Ganhou festivais como os de Juiz de Fora e Belo Horizonte. Classificou-se por duas vezes no Festival Internacional da Canção. Durante 15 anos fez de 150 a 200 shows por ano em grandes ginásios lotados pelo país afora. Também conseguiu o recorde de público (11.000 pessoas) no Luna Park em Buenos Aires, além de fazer shows no Miden em Cannes (França) e em outros lugares da Europa. Foram convidados especiais do festival de rock progressivo na UCLA em Los Angeles. Hoje Flávio Venturini se dedica a sua carreira solo, Magrão ao 14 Bis e Sérgio Hinds, além de continuar lançando CDs de progressivo e fusion na Europa e no Japão com o Terço sob outra formação, produz discos e trilhas sonoras.
JOW

Well, a bit of history: Brazilian popular music (known by the acronym MPB) was shaken in the end of the 50s when some skilful guys "created" a new sound, blending traditional sambas with jazz, the bossa-nova, and just in the same time, rock 'n' roll anchored here. What seemed so distant should prove to be able to amalgamate in the future. Then, in the beginning of the 60s an increasing power of the regional music (Brazilian country) was observed and later when bossa-nova furor was fading, other urban styles: samba, choro, modinha, valsa, etc, were revitalized thanks to a new generation of composers, singers and musicians. Also the old dancing and juvenile rock 'n' roll was to be overwhelmed by a new rocking mood, the "classic" rock and we all learned that this novelty wasn't more an exclusivity of USA, instead Britain, Italy & France took the vanguard. By 1966, the first echoes of psychedelics were heard here....
The year of 1967 started with many artists trying new sounds and tunes and then emerged a stunning movement, Tropicalismo, that pushed the frontiers of MPB far from its original lines: a mix of everything done before, including external adoptions and influences, all heavily spiced with a plenty of healthy madness and intriguing questions, sometimes delightful, sometimes unreasonable but therefore a solid cultural impact. The following year we saw the first hints of another great movement, Clube da Esquina, this shift more introspective but promoting the rescue of dormant Brazilian roots. All these trends were drained accordingly with the sounds coming from outside our borders: rock - and along 1968 / 1969, the chords of we now know as prog-rock.
Then many bands and artists were doing a sound that we can call unmistakably "prog", like Mutantes, Som Imaginário and others lost in the dust of time. But we lacked the rise of the real progressive-rock band - in this fertile context, O TERÇO appeared. The three original members came from different garage bands from a medium-size fair city a little apart from the important Rio & São Paulo cultural axis but not so far in order not to be influenced but also not so close that other influences couldn't be apprehended - they form O TERÇO 'historical' line-up, recognized so by their fans. Working as a trio or with some invited fellows they recorded a bunch of songs in 1968 (?) and 1969, which were to form their first output: "O Terço", released 1970. The official LP was followed in years to come by independent re-releases and bootlegs, keeping the original track list but adding some live performances or also new songs.
The original track list (the one listed here) is fair and interesting, containing pleasant short songs, where band seem obsessed with vocal arrangement, a really band registered mark. 'Nã', the opening track shows a certain Mutantes influence and consequently bears a undeniable psychedelic aroma; 'Plaxe voador' is simple and agreeable; 'Yes, I do', sung in English, adds few but the good band musicianship can be heard; 'Longe sem direção', although only average, is a real proto-prog song and stamped with O TERÇO brand, more noticeable in the following years; 'Flauta' is a nice song with bucolic passages, a grave flute accompaniment and fair vocals; 'I need you', is a psychedelic rock, not really great - but the agogo solo part is funny; 'Antes de você. eu" has ironic lyrics (in Portuguese) and a touch of songs from the 20s which reminds us some McCartney's granny songs; 'Imagem', a pure prog song, is probably album greatest - now vocals and instrumentation reach their highest point, however the main theme could be better explored by O TERÇO; 'Meia-noite' has a samba beat, giving the song a kind of funk-like tune - pleasant; 'Saturday dream' is soft and pastoral and influences coming from international artists can be easily noticed; 'Velhas histórias' has a folk atmosphere and a rare vocal solo (in fact, Vinícius Cantuária got a hit with this song, years later, when he adventured in a solo career); 'Oh, Suzana', the well-known song, got a funny parody with lyrics in Portuguese.
Unfortunately, the original album version does not include 3 other songs (bonus tracks?) normally added in bootleg versions: 'Visitante', a great prog-song; 'Tributo ao sorriso', an uprising track, a real anthem, the song that made O TERÇO known and allowed them to have their first album released; 'Adormeceu', a precious jewel, magnificent (although really a 1971 song, much more fitted for the band second output). The two last songs formed a single, fairly succeeded, released also in 1971. This LP deserves urgently a CD release with all bonus tracks included.
One last word: today, O TERÇO is almost unknown for the majority of the Brazilians but when people hear their songs they recognize them. It means that O TERÇO is clearly part of the Nation's Collective Unconscious. In the end, they WON!
This is in fact a good album, deserving a solid 3 stars rating, but this is also a milestone when researching the history of progressive music in Brazil, hence an essential piece for all prog collections.
Atkingani

Listo, los dejo, si quieren, ya saben como conseguir este disco...




Comentarios

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Varios Artistas - Reimagining in the Court of the Crimson King (2024)

La realeza de la música rock se reunió para recrear uno de los álbumes más importantes e influyentes de la historia, la obra maestra de King Crimson de 1969, "In ​​The Court Of The Crimson King", y Jorge Nuñez se volvió a acordar de ustedes y es por ello que ahora lo presentamos en sociedad: uno de los álbumes más icónicos de la historia de la música, considerado por los críticos como una grandiosa obra maestra, vuelve a ser noticia porque recién salió del horno su última resurrección, con reversiones a cargo de miembros de King Crimson, como Mel Collins y Jakko M. Jakszyk, así como de Todd Rundgren, Chris Polonia (Megadeth), Ian Paice (Deep Purple), Joe Lynn Turner (Rainbow), James LaBrie (Dream Theater), Carmine Appice (Vanilla Fudge, Cactus, Pappo's Blues, etc.), Steve Hillage (Gong) y más. Y lo más divertido es que seguramente quedarás paralizado de oír como cada tema es interpretada por esta extraordinario banda de músicos. Para que te entretengas en el finde, es

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá

Spinetta y el sonido primordial

“Si vinieron para que les hable de mí, me voy –dijo Luis Alberto Spinetta al tomar el micrófono–. Yo les voy a hablar de la música en una faz filosófica: del origen de la materia sonora y su repercusión en la civilización. Y solo contestaré preguntas sobre eso, no sobre Spinetta.” Eran pasadas las 19.30 del lunes 2 de julio de 1990 cuando el Flaco dio comienzo a su “clínica de poesía musical” en la Casa Suiza –ubicada en Rodríguez Peña 254 de la ciudad de Buenos Aires–, con entrada libre y gratuita, ante más de cuatrocientas personas. Años después, esa charla se convertiría en un libro apócrifo: El sonido primordial. Por Patricio Féminis Esta es la historia de aquella conferencia de Spinetta que llegaría a tener una edición pirata, como si fuera un libro suyo, y que llegaría a venderse por dos editoriales distintas en Mercado Libre. Aquel lunes invernal de 1990, el guitarrista, cantante y creador asistió para exponer en la Casa Suiza (hoy tapiada por un edificio en construcción)

La Mesa Beatle: Borges y el Squonk de Genesis. Un homenaje a las aventuras íntimas de los perdedores

Buenos días desde La Barra Beatles, hoy nos vamos rumbo a la Inglaterra de los 70´s, una era de oro que pone melancolía en La Barra. La idea es  rememorar a una de las grandes bandas de rock progresivo, que en Argentina empezamos a conocer años después de sus primeros lanzamientos. En 1976 Genesis publica el primer disco luego de la traumática partida de su cantante y miembro fundador Peter Gabriel. Representó todo un reto, porque mucha gente teorizó que con esa separación el grupo había sufrido una herida de muerte. Perder un cantante y compositor de la talla de Peter creo que preocupa a cualquiera, pero los muchachos no arrugaron y decidieron continuar, el resultado fue uno de sus mejores trabajos: “A trick of the tail”. Para algunos la traducción literal sería “Un truco de la cola”, otros hablan de un giro idiomático que sería algo así como “El diablo estuvo metiendo la cola”, también lo traducen como “Un golpe de timón”. Por Jorge Garacotche Este bellísimo álbum fue grabado entre

La indiferencia de los tiranizados duele como la crueldad de los tiranos

Para John Berger, "las tiranías no solo son crueles por sí mismas, sino que, además, ejemplifican la crueldad y, por consiguiente, fomentan la capacidad para serlo y la indiferencia frente a ella entre los tiranizados". Estamos frente a una avanzada masiva sobre nuestras vidas. Hacia donde miremos vemos catástrofe. Despidos, comedores sin comida, cierre de programas que garantizaban derechos, desfinanciamiento de las universidades públicas, desregulación de las tarifas, represión de la protesta, el endeudamiento como mecanismo de reducción de la posibilidad de vivir y una larga  lista que se actualiza día tras día. Frente a esto, se suceden expresiones que intentan revalorizar las vidas dañadas: "Nuestro trabajo era importante", "no todos somos ñoquis" o ―peor aún― "yo no era ñoqui", "lxs docentes no adoctrinamos", "perdimos compañerxs que hacían". Tenemos que producir valor a partir de la desgracia. Vivir se convirtió en

Miguel Abuelo & Nada - Miguel Abuelo & Nada (1973)

Mucho antes de agitar la primavera alfonsinista de la recién llegada democracia con la segunda encarnación de Los Abuelos de la Nada allá por los años 80, había nacido en Francia la primera versión de esta agrupación, pariendo además un disco maldito del que poco se llegó a conocer por estos parajes, e inclusive la primera edición para el mercado argentino de este disco salió no hace mucho. Un disco particular, donde hay hard rock, psicodelia, experimentación, y además una historia muy rica donde terminan apareciendo muchos de los máximos referentes del rock argentino, y donde Miguel Abuelo, ese niño de la calle devenido en poeta iluminado por la psicodelia y el folclore del noroeste es el protagonista casi casi, principal. Recién lo acabamos de presentar y ahora revivimos este disco tan particular. Un disco de culto que no puede estar afuera del blog cabeza. Artista: Miguel Abuelo & Nada Álbum: Miguel Abuelo & Nada Año: 1973 Género: Hard rock / Rock psicodélico Duració

Incredible Expanding Mindfuck (I.E.M.) - I.E.M. (2010)

Una reedición de la discografía completa de I.E.M., y convengamos que estos temas de I.E.M. eran muy difíciles de encontrar dado que sus ediciones fueron de una tirada muy limitada que ya se había por descatalogada ya hace mucho tiempo. Otro enorme aporte de LightbulbSun, y para aquellos que no están familiarizados con esto, les cuento que estos son los álbums en formato boxset de I.E.M., o Incredible Expanding Mindfuck, o el apodo de Steven Wilson para sus exploraciones psicodélicas y krautrock creadas entre lo que va de 1996 hasta el 2001 que pueden resultarte una especie de shock. Este compilado reúne con los 3 álbumes de estudio en este período, y definitivamente har algunas joyas aquí que seguramente serán muy apreciadas por el público cabezón. E ideal para cerrar otra semana a pura música en el blog cabeza, aquí tienen mucha música por si el fin de semana se presenta feo y lluvioso y se te joda el asado... con esto no te vas a aburrir. Artista: Incredible Expanding Mindfuck Á

El arte es para el aire: El aplausómetro, según Spinetta

"No puedo evaluar lo que hago con el aplausómetro. Me importa un belín. La pregunta es, si un pintor que sabe que es bueno sabe también que no va a poder mostrar sus cuadros, ¿los pintaría? Más bien. Le chupa un huevo. Un novelista, un poeta que es capaz de escribir versos, ¿qué necesita? Nada; va a Pippo, se pide un fresco y batata, se sienta y en el mantel, nomás, escribe LAS palabras. ¿Tecnología? Nada ¿Costo? Cero. Si uno hace música y sabe que suena bien, no importa si otro cree que no es tan buena. ¿Qué? ¿La voy a parar y no la voy a componer? No. Me importa un pito. Es el aire para quien yo la estoy haciendo y es el aire el que me va a devolver lo que yo quiera sembrar allí. ¿Acaso una novela se aplaude? Se lee en soledad. El arte es un trabajo individual y suena dentro del recinto en el que se lo trabaja. De ahí a que se crea que es una necesidad que otro lo escuche hay un largo espacio. Y, por otro lado, cuando la música es buena, cura. Cura. Sólo eso. Entonces, ahí sí

Bosón de Higgs - Los Cuentos Espaciales (2023)

Para terminar la semana presentamos un disco doble muy especial, desde Ecuador presentamos a una banda que ya tiene un nombre particular que los define: Boson de Higgs, que como ópera prima se manda con un concepto inspirado en el cosmos, la astronomía en un viaje interestelar de 15 temas que tienen además su versión audiovisual, en un esfuerzo enorme que propone la divulgación científica y cultural de un modo nuevo, donde se aúnan la lírica en castellano, el rock alternativo, la psicodelia, el space rock, el hard rock y el rock progresivo. Un álbum doble sumamente ambicioso, con muy buenas letras y musicalmente muy bien logrado y entretenido en todos sus temas (algo muy difícil de conseguir, más pensando si es su primera producción) y donde puede verse en todo su esplendor en su versión audiovisual que obviamente no está presentado aquí salvo en algunos videos, pero que pueden ver en la red. En definitiva, dos discos muy buenos y realmente asombrosos para que tengan para entretenerse

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.