Ir al contenido principal

Hamilton de Holanda & André Mehmari - GismontiPascoal (2011)


Artista: Hamilton de Holanda & Andre Mehmari
Álbum: GismontiPascoal (A Musica de Egberto e Hermeto)
Año: 2011
Género: Jazz fusión / Latin jazz
Duración: 78:01
Nacionalidad: Brasil


Lista de Temas:
1. GismontiPascoal (André Mehmari – Hamilton de Holanda)
2. São Jorge (Hermeto Pascoal)
3. Intocável (Hermeto Pascoal)
4. Frevo (Egberto Gismonti)
5. Sete Anéis (Egberto Gismonti)
6. Palhaço (Egberto Gismonti)
7. Bebê (Hermeto Pascoal)
8. Memória e Fado (Egberto Gismonti)
9. Fala da Paixão (Egberto Gismonti)
10. Chorinho pra Eles (André Mehmari)
11. Menino Hermeto (Hamilton de Holanda)
12. Santo Antonio (Hermeto Pascoal)
13. Lôro (Egberto Gismonti)
14. O Farol que Nos Guia (Hermeto Pascoal)
15. GismontiPascoal – Festa (André Mehmari – Hamilton de Holanda)
16. Música das Nuvens e do Chão (Hermeto Pascoal)

Alineación:
- Hamilton De Holanda / Mandolina, voz
- Andre Mehmari / Piano, voz
Invitados:
Egberto Gismonti / Viola, guitarra acústica
Hermeto Pascoal / Percusión, voz, teclados, flauta


Un disco especial, es el encuentro entre cuatro genios de la música brasileira y mundial.
Una reseña que no tenía que hacer yo, hay dos cabezonas a las que les encargué este trabajo que seguro harían mejor que yo, pero las estoy buscando, me dejaron colgado!
Una obra de dos genios da música instrumental unidos en la palabra "GismontiPascoal" y ejecutada con maestría por dos maravillosos instrumentistas. Un disco del mandolinista Hamilton de Holanda y el pianista, arreglador, compositor y multiinstrumentista André Mehmari, tocando el repertorio de dos gigantes da la composición (Hermeto Pascoal y Egberto Gismonti), más creaciones de la propria dupla, como a propia canción "gismontipascoal", homenage de conmovedora belleza. Hamilton, André, Egberto y Hermeto son dos gigantes interpretados por dos excelentes músicos... escuchen...






Hermeto Pascoal y Egberto Gismonti: dos pilares fundamentales de la música moderna no solamente brasileña sino también mundial, son la inspiración y la motivación del nuevo encuentro musical de un galardonado dúo: Hamilton de Holanda y André Mehmari, legítimos representantes y alumnos brillantes de estos maestros músicos. El dúo interpreta los temas con rigor pero a su vez con frescura y espontaneidad, las brillantes composiciones de los maestros son interpretados de manera sorprendentemente, en un colorido dueto entre el piano y la mandolina.
El álbum cuenta con la primera participación de Hermeto y Egberto, ambos en un mismo disco, momento brillante e inolvidable, en el que somos llevados por esta celebración atemporal de la buena música sin etiquetas, en la más auténtica amistad eterna entre una mandolina y un piano que elogiaron joyas musicales, emocionales y brillantes composiciones de dos genios que fueron llevadas de manera muy efectiva.
Sobre la biografía de cada uno de los músicos, les comentamos:

André Mehmari: Pianista, arreglador, compositor y multiinstrumentista, es uno de los músicos brasileños más singulares y completos de su generación. Su genuina inquietud musical lo hace generar obras plurales que no aceptan etiquetas y revela una comprensión amplia y madura de la música. Participa como solista en importantes festivales de jazz a nivel internacional y es un compositor prolífico, hizo la apertura orquestal de los Juegos Panamericanos de Río de Janeiro y sus composiciones y arreglos son interpretados por los mejores grupos brasileros orquestales y de cámara.

Hamilton de Holanda: experto en mandolina de 10 cuerdas, es un transgresor de su instrumento, creador de una técnica revolucionaria, tanto que los ámbitos especializados de EEUU se lo ha denominado el "Jimmy Hendrix de la mandolina", en Francia es el "Príncipe de la mandolina". Virtuoso, brillante y único, son alguns de los adjetivos que le caben a este músico, que contagia aplausos por todo el mundo, y creando música llena de belleza y espontaneidad.

Así que este disco es un homanje a dos genios ya clásicos, por dos genios modernos. Como sus homenajeados, cruzando permanentemente la invisible raya que separa lo erudito de lo popular. El talento y la sintonía entre los músicos potencializa las posibilidades de los instrumentos y rompe barreras y límites.



O ano de 2011 já começou com um grande lançamento da música brasileira. “GismontiPascoal - A Música de Egberto e Hermeto” é o registro do segundo encontro do pianista André Mehmari com o bandolinista Hamilton de Hollanda.
Depois do premiado disco “Contínua Amizade” de 2007, com composições de ambos os músicos, o novo projeto é uma homenagem à música de duas das mais inventivas mentes musicais brasileiras e reconhecidas mundialmente: Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti. Essa grande dupla foi unida agora em um trabalho memorável de dois outros grandes instrumentistas.
O álbum, um tributo e celebração aos legados de dois dos maiores ícones da música instrumental brasileira, já é considerado como um dos principais lançamentos deste ano. O disco inclui, além de composições de Hermeto e Gismonti, temas de autoria de Mehmari e Hamilton. São interpretações de músicas como “Frevo”, “Palhaço” (ambas de Gismonti) e “Bebê” e “O Farol que nos Guia” (de Hermeto).
Outra grata surpresa é a participação dos homenageados. Egberto deixa sua marca no violão em “Fala da Paixão” e Hermeto mostra o que sabe de melhor tocando piano, flauta, cantando e ainda elaborando outros sons em “Música das Nuvens e do Chão”. O disco traz ainda “Loro”, música que Egberto dedicou a Hermeto. “Chorinho pra Eles” é outro grande destaque: a composição de Mehmari foi escrita sobre temas clássicos de Egberto e Hermeto.
Confira no vídeo abaixo a composição que dois grandes instrumentistas fizeram para homenagear grandes ícones da nossa música.
Gil Oliveira

As coisas boas que acontecem no início do ano costumam criar expectativas otimistas para o futuro. Se esta máxima for verdadeira, teremos um ano repleto de excelentes lançamentos musicais.
Hamilton de Holanda e André Mehmari lançaram no fim de janeiro um álbum dedicado à obra de Egberto Gismonti e de Hermeto Pascoal. Este trabalho chega quatro anos após o duo de bandolim e piano ter gravado o CD Contínua amizade. Enquanto viajavam em turnê deste disco, os dois arquitetavam a próxima reunião e, depois de muitas ideias, nasceu o audacioso GismontiPascoal.
O projeto é audacioso sob vários pontos de vista. Interpretar os mestres não é tarefa fácil pra ninguém, mesmo para dois discípulos tão dedicados. Desconstruir e reconstruir a música deles também não. Mas, com cuidado, respeito e criatividade, Hamilton e André agradaram o público e os homenageados que deram o ar de suas presenças em duas gravações.
Além dos clássicos “Bebê”, “Palhaço”, “Frevo”, “São Jorge” e “Loro”, estão “Menino Hermeto”, que Hamilton escreveu para o mago dos instrumentos, e também “Chorinho pra eles”, que Mehmari dedicou para Gismonti e Pascoal numa alusão ao famoso “Chorinho pra ele”, de Hermeto.
Os dois músicos participam do programa contando várias histórias sobre as gravações, inclusive sobre o show de estreia do trabalho.
Cultura FM

If you want to find out what’s happening in jazz in South America just now then this performance by two of Brazil’s most exciting players is the perfect place to start.
Hamilton De Holanda is a charismatic virtuoso performer who has revolutionized the Brazilian ten-string bandolim since he first emerged on the music scene in his native Rio de Janeiro, while Andre Mehmari is considered to be one of the most talented and exciting pianists and of his generation, in both popular and classical music.
Short-listed for a Grammy Music award two years ago, De Holanda is a dynamic and engaging player whose frenetic yet soulful playing crosses musical boundaries.
The duo’s latest collaboration ‘Gismontipascoal’ is a fascinating project that is dedicated to the music of two giants of Brazilian music, Egberto Gismonti and Hermeto Pascoal.
“Hamilton De Holanda is one of the greatest virtuosos of bandolim of all times” – All About Jazz.
“If you enjoy modern pianists like Jarrett or Mehldau and still don’t know Andre Mehmari, listen to his music. Like the two mentioned above, the young pianist combines classical music influences with an exuberant improvisation capability".
brayjazz

I first wrote about this album when I purchased the Brazilian version of the CD over a year ago. Now with the U.S. release on Adventure Music, a wider audience will have the opportunity to experience the phenomenal music these guys create in honor of Egberto Gismonti and Hermeto Pascoal. Special appearances by the honorees make GismontiPascoal even more relevant. Here’s the story behind this timeless recording.
After their successful Continuous Friendship in 2008, André Mehmariand Hamilton de Holanda knew it would be just a matter of time before they got into a studio again for another project together. Versatile instrumentalists, André and Hamilton chose two similar cornerstone names of modern Brazilian music to be the focus of their latest release, GismontiPascoal.
Composer, arranger, instrumentalist and musical producer Egberto Gismonti (Rio de Janeiro, 1947) started his musical education at six years of age. He studied with Jacques Klein and Aurélio Silveira, and when he traveled to Paris to further his education, his teachers were Jean Baralaque and Nádia Boulanger. Besides dividing his time between keyboards (piano, organ, synthesizer) and guitars (6, 8, 10, 12 and 14 strings), he also experimented with several other instruments, including indigenous flutes ocarina and jacuí. He is known as an artist who blends and brings together popular and erudite music. His first album, Egberto Gismonti, was released in 1969 and included “O Sonho,” a song first performed by the trio Três Moraes in the III International Song Festival in Rio de Janeiro. Fifty-plus albums later, he continues to dazzle Brazil and the international music community. He’s recorded and performed with a vast array of musical giants, such as Naná Vasconcelos, Walter Smetak, Charlie Haden, Jan Garbarek, Hermeto Pascoal and others.
Composer and instrumentalist Hermeto Pascoal (Alagoas, 1936) is also no stranger to the music world in Brazil and abroad. A self-taught musician, he began playing the accordion when he was ten years old. Keyboards, flutes, saxes, and synthesizers led to more sound experimentation with bottles, pots and pans and almost literally the kitchen sink! Moving from his hometown to Recife (Pernambuco) marked the beginning of his musical career. In 1950 he and his brother began performing at Tamandaré Radio in Recife. At the end of that decade, he moved to Rio de Janeiro and started performing in the groups lead by Fafá Lemos and Copinha. Hermeto has played and recorded with Sivuca, Airto Moreira, Geraldo Vandré, Marília Medalha, Edu Lobo, Miles Davis and others. One of his most ambitious undertakings was to write a song for each day of the year. That came to fruition in 2000, when he released his Calendário do Som (Sound Calendar).
Piano and 10-string mandolin reunite in this recording for a show of spontaneity and artistry with unparalleled beauty honoring Egberto Gismonti’s and Hermeto Pascoal’s music. In addition to featuring six of Hermeto’s and six of Egberto’s classics, André and Hamilton co-wrote their first partnership for this album, “GismontiPascoal,” and also included individual numbers written for this release. “GismontiPascoal” is first performed in a soft arrangement and serves as an overture-like piece. Just before closing the album, the theme is revisited in a longer and livelier arrangement. André and Hamilton nailed the honored composers’ styles so well in this first songwriting collaboration that listeners will embrace this composition with the same enthusiasm as the others performed in the album, such as the dynamic arrangement for “Bebê,” the evocative tone in “Memória e Fado” and the experimental showmanship in “Música das Nuvens e do Chão.”
Egberto Gismonti and Hermeto Pascoal also grace the album with a special appearance in their own compositions, “Fala da Paixão” and “Música das Nuvens e do Chão,” respectively. Very deservingly,GismontiPascoal was awarded the 2011 Prêmio de Música Brasileira as Best Instrumental Brazilian Music album.
Egídio Leitão


Los maestros reciben su homenaje de la mejor manera, tocando junto con los homenajeadores, mientras que también hay composiciones propias de Hamilton de Holanda y André Mehmari, y en conjunto el disco entero es una fiesta.
Y les aclaro que esta semana vamos a tener varios trabajos de estos dos genios, dos extraterrestres, para que los disfruten y para que además muchos los conozcan.
Mientras tanto, tienen este discazo, completa y absolutamente imperdible.




Comentarios

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Varios Artistas - Reimagining in the Court of the Crimson King (2024)

La realeza de la música rock se reunió para recrear uno de los álbumes más importantes e influyentes de la historia, la obra maestra de King Crimson de 1969, "In ​​The Court Of The Crimson King", y Jorge Nuñez se volvió a acordar de ustedes y es por ello que ahora lo presentamos en sociedad: uno de los álbumes más icónicos de la historia de la música, considerado por los críticos como una grandiosa obra maestra, vuelve a ser noticia porque recién salió del horno su última resurrección, con reversiones a cargo de miembros de King Crimson, como Mel Collins y Jakko M. Jakszyk, así como de Todd Rundgren, Chris Polonia (Megadeth), Ian Paice (Deep Purple), Joe Lynn Turner (Rainbow), James LaBrie (Dream Theater), Carmine Appice (Vanilla Fudge, Cactus, Pappo's Blues, etc.), Steve Hillage (Gong) y más. Y lo más divertido es que seguramente quedarás paralizado de oír como cada tema es interpretada por esta extraordinario banda de músicos. Para que te entretengas en el finde, es

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá

Spinetta y el sonido primordial

“Si vinieron para que les hable de mí, me voy –dijo Luis Alberto Spinetta al tomar el micrófono–. Yo les voy a hablar de la música en una faz filosófica: del origen de la materia sonora y su repercusión en la civilización. Y solo contestaré preguntas sobre eso, no sobre Spinetta.” Eran pasadas las 19.30 del lunes 2 de julio de 1990 cuando el Flaco dio comienzo a su “clínica de poesía musical” en la Casa Suiza –ubicada en Rodríguez Peña 254 de la ciudad de Buenos Aires–, con entrada libre y gratuita, ante más de cuatrocientas personas. Años después, esa charla se convertiría en un libro apócrifo: El sonido primordial. Por Patricio Féminis Esta es la historia de aquella conferencia de Spinetta que llegaría a tener una edición pirata, como si fuera un libro suyo, y que llegaría a venderse por dos editoriales distintas en Mercado Libre. Aquel lunes invernal de 1990, el guitarrista, cantante y creador asistió para exponer en la Casa Suiza (hoy tapiada por un edificio en construcción)

La Mesa Beatle: Borges y el Squonk de Genesis. Un homenaje a las aventuras íntimas de los perdedores

Buenos días desde La Barra Beatles, hoy nos vamos rumbo a la Inglaterra de los 70´s, una era de oro que pone melancolía en La Barra. La idea es  rememorar a una de las grandes bandas de rock progresivo, que en Argentina empezamos a conocer años después de sus primeros lanzamientos. En 1976 Genesis publica el primer disco luego de la traumática partida de su cantante y miembro fundador Peter Gabriel. Representó todo un reto, porque mucha gente teorizó que con esa separación el grupo había sufrido una herida de muerte. Perder un cantante y compositor de la talla de Peter creo que preocupa a cualquiera, pero los muchachos no arrugaron y decidieron continuar, el resultado fue uno de sus mejores trabajos: “A trick of the tail”. Para algunos la traducción literal sería “Un truco de la cola”, otros hablan de un giro idiomático que sería algo así como “El diablo estuvo metiendo la cola”, también lo traducen como “Un golpe de timón”. Por Jorge Garacotche Este bellísimo álbum fue grabado entre

La indiferencia de los tiranizados duele como la crueldad de los tiranos

Para John Berger, "las tiranías no solo son crueles por sí mismas, sino que, además, ejemplifican la crueldad y, por consiguiente, fomentan la capacidad para serlo y la indiferencia frente a ella entre los tiranizados". Estamos frente a una avanzada masiva sobre nuestras vidas. Hacia donde miremos vemos catástrofe. Despidos, comedores sin comida, cierre de programas que garantizaban derechos, desfinanciamiento de las universidades públicas, desregulación de las tarifas, represión de la protesta, el endeudamiento como mecanismo de reducción de la posibilidad de vivir y una larga  lista que se actualiza día tras día. Frente a esto, se suceden expresiones que intentan revalorizar las vidas dañadas: "Nuestro trabajo era importante", "no todos somos ñoquis" o ―peor aún― "yo no era ñoqui", "lxs docentes no adoctrinamos", "perdimos compañerxs que hacían". Tenemos que producir valor a partir de la desgracia. Vivir se convirtió en

Miguel Abuelo & Nada - Miguel Abuelo & Nada (1973)

Mucho antes de agitar la primavera alfonsinista de la recién llegada democracia con la segunda encarnación de Los Abuelos de la Nada allá por los años 80, había nacido en Francia la primera versión de esta agrupación, pariendo además un disco maldito del que poco se llegó a conocer por estos parajes, e inclusive la primera edición para el mercado argentino de este disco salió no hace mucho. Un disco particular, donde hay hard rock, psicodelia, experimentación, y además una historia muy rica donde terminan apareciendo muchos de los máximos referentes del rock argentino, y donde Miguel Abuelo, ese niño de la calle devenido en poeta iluminado por la psicodelia y el folclore del noroeste es el protagonista casi casi, principal. Recién lo acabamos de presentar y ahora revivimos este disco tan particular. Un disco de culto que no puede estar afuera del blog cabeza. Artista: Miguel Abuelo & Nada Álbum: Miguel Abuelo & Nada Año: 1973 Género: Hard rock / Rock psicodélico Duració

Incredible Expanding Mindfuck (I.E.M.) - I.E.M. (2010)

Una reedición de la discografía completa de I.E.M., y convengamos que estos temas de I.E.M. eran muy difíciles de encontrar dado que sus ediciones fueron de una tirada muy limitada que ya se había por descatalogada ya hace mucho tiempo. Otro enorme aporte de LightbulbSun, y para aquellos que no están familiarizados con esto, les cuento que estos son los álbums en formato boxset de I.E.M., o Incredible Expanding Mindfuck, o el apodo de Steven Wilson para sus exploraciones psicodélicas y krautrock creadas entre lo que va de 1996 hasta el 2001 que pueden resultarte una especie de shock. Este compilado reúne con los 3 álbumes de estudio en este período, y definitivamente har algunas joyas aquí que seguramente serán muy apreciadas por el público cabezón. E ideal para cerrar otra semana a pura música en el blog cabeza, aquí tienen mucha música por si el fin de semana se presenta feo y lluvioso y se te joda el asado... con esto no te vas a aburrir. Artista: Incredible Expanding Mindfuck Á

El arte es para el aire: El aplausómetro, según Spinetta

"No puedo evaluar lo que hago con el aplausómetro. Me importa un belín. La pregunta es, si un pintor que sabe que es bueno sabe también que no va a poder mostrar sus cuadros, ¿los pintaría? Más bien. Le chupa un huevo. Un novelista, un poeta que es capaz de escribir versos, ¿qué necesita? Nada; va a Pippo, se pide un fresco y batata, se sienta y en el mantel, nomás, escribe LAS palabras. ¿Tecnología? Nada ¿Costo? Cero. Si uno hace música y sabe que suena bien, no importa si otro cree que no es tan buena. ¿Qué? ¿La voy a parar y no la voy a componer? No. Me importa un pito. Es el aire para quien yo la estoy haciendo y es el aire el que me va a devolver lo que yo quiera sembrar allí. ¿Acaso una novela se aplaude? Se lee en soledad. El arte es un trabajo individual y suena dentro del recinto en el que se lo trabaja. De ahí a que se crea que es una necesidad que otro lo escuche hay un largo espacio. Y, por otro lado, cuando la música es buena, cura. Cura. Sólo eso. Entonces, ahí sí

Bosón de Higgs - Los Cuentos Espaciales (2023)

Para terminar la semana presentamos un disco doble muy especial, desde Ecuador presentamos a una banda que ya tiene un nombre particular que los define: Boson de Higgs, que como ópera prima se manda con un concepto inspirado en el cosmos, la astronomía en un viaje interestelar de 15 temas que tienen además su versión audiovisual, en un esfuerzo enorme que propone la divulgación científica y cultural de un modo nuevo, donde se aúnan la lírica en castellano, el rock alternativo, la psicodelia, el space rock, el hard rock y el rock progresivo. Un álbum doble sumamente ambicioso, con muy buenas letras y musicalmente muy bien logrado y entretenido en todos sus temas (algo muy difícil de conseguir, más pensando si es su primera producción) y donde puede verse en todo su esplendor en su versión audiovisual que obviamente no está presentado aquí salvo en algunos videos, pero que pueden ver en la red. En definitiva, dos discos muy buenos y realmente asombrosos para que tengan para entretenerse

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.