Ir al contenido principal

Azymuth - Águia Não Come Mosca (1977)

Nos metemos otra vez con la música brasilera par continuar con la historia discográfica de Azymuth, el que quizás fue uno de los mejores grupos de música instrumental de Brasil hasta que se cerró el ciclo con el fallecimento de José Roberto Bertrami. Este es el segundo álbum de la banda, y el que le dio el reconocimiento internacional al grupo instrumental.

 

Artista: Azymuth
Álbum: Águia Não Come Mosca
Año: 1977
Género: Latin-Soul-Funk-Jazz-Prog
Duración: 38:04
Nacionalidad: Brasil



Quizás poco conocidos en su tierra natal (tengo entendido que sacaron casi todos sus discos en EEUU pero no en Brasil, díganme si me equivoco) pero habían empezado a forjarse una interesante carrera internación a fuerza de talento musical, ya que combinaron como pocos la música latina con el funk y el rock progresivo, su música es una mezcla inteligente de los ritmos brasileros, jazz y funk que suena único. 
Esse é o segundo disco da banda brasileira de jazz fusion, lançado em 1977, no auge desse gênero, com grandes nomes lançando discos excepcionais por toda a década de 70 e início da década de 80. Os rótulos se multiplicavam na mídia especializada, assim como as críticas favoráveis e desfavoráveis. Os brasileiros não só estavam inseridos nesse cenário, como também já eram muito respeitados pela habilidade harmônica, pela inventividade e pelo exímio domínio da linguagem instrumental.
Enquanto parte da crítica internacional torcia o nariz para as misturas, nomes como Azymuth, Oregon, Egberto Gismonti, Wayne Shorter, Raul de Souza, Airto Moreira, Gato Barbieri, Caldera, Shakti, entre outros, misturavam o jazz com culturas diversas e se alinhavam a outros que misturavam o jazz com o rock, o funk, o sol e o blues, tais como Weather Report, Stanley Clarke, Larry Coryell, James Blood Ulmer, Mahavishnu Orchestra, L.A. Express, Passaport, Pat Martino, Chick Corea, e vários outros, lançavam uma obra prima atrás da outra, independente do que os puristas pensavam, ou pensam, tanto faz.
Ouvir “Águia não Come Mosca” não é voltar no tempo, nem muito menos destilar um saudosismo inoportuno de como a década de 70 era mágica, mas sim, confirmar o fôlego criativo de uma banda que está na ativa até hoje. Falo de excelência, não falo de caretice burocrática e cerebral de um Wynton Marsalis desses, saído de uma escola quartel qualquer, movido a purismo flatulento e mecanicismo instrumental, que resulta em uma máquina de reproduzir escalas em alta velocidade. Falo de manha, falo de suingue, falo de criatividade com virtuosismo pleno.
O trio José Roberto Bertrami, Alex Malheiros e Ivan Conti, respectivamente: teclados, baixo e bateria, antes de formarem a banda Azymuth, já tinha em seu currículo uma série de participações em discos de artistas importantes do cenário da música brasileira. Nesse sentido vale a pena conferir a sonoridade espetacular de discos como “Eu quero é botar o meu bloco na rua”, de Sérgio Sampaio, e “Alucinação”, de Belchior. Os timbres de piano fender com chorus, baixo fretless e bateria encorpada, mais para o rock do que para o jazz, fizeram a ambiência de muitas viagens sonoras.
Eu sempre achei o som dessa banda muito especial, com capacidade total de hipnotizar qualquer um, com força suficiente para chapar. Assim que comprei o LP, passei a pancada sonora para uma fita cassete cromo, tdk, e fomos ouvir subindo a serra, em busca do Serrano, um clube campestre aqui do Crato, no famoso Corcel I, marrom, do meu amigo Boris. Desde esse dia célebre, foram inúmeras viagens e mais viagens na companhia de Azymuth, de Boris, de Etym e de Cândido Filho. Em pleno 1977.
A primeira faixa é uma singela melodia, viajandona que só: Vôo sobre o horizonte, depois disso, até à faixa 10, é puro suingue brasileiro, misturando samba, bossa, afro, jazz, funk e mpb. Essa é uma das cozinhas mais perfeitas do instrumental brasileiro, uma mistura de pegada visceral e sutileza, com muita síncope e explorações de tempos fracos e contratempos, em texturas rítmicas embriagantes. Destaques para “Águia não come mosca”, “Tarde”, “Despertar”, “Tamborim, cuíca, ganzá, berimbau”, “A presa” e “A caça”. A sonoridade da banda nessa produção lembra os timbres de teclados de Herbie Hancock e The Jeff Lorber Fusion, com levadas funk.
A mistura de samba fica por conta da adição de Ariovaldo, Nenem, Doutor e Jorginho, na percussão brasileira, que tem o seu apogeu na última faixa: “Águia negra x Dragão negro”, com a adição de uma torcida vibrando em plena vibração no Maracanã. A gravação analógica deixa essa obra prima com uma sonoridade única e intransferível.
Marcos Vinícius Leonel




Los comentarios que conseguí están en portugués, por si te interesan. Eslo que hay y peor es nada...

Não era preciso ser espectador de TV nos anos 1970 para saber que a trilha sonora da novela Locomotivas, da Rede Globo, realmente valia a pena. Cassiano (“Coleção”), Edu Lobo (“Consideramos”), Rita Lee (“Locomotivas”) e a fabulosa “Maria Fumaça”, faixa do excepcional disco de mesmo nome da Banda Black Rio, são algumas das preciosidades do LP que compõe a Trilha Sonora Original.
“Voo Sobre o Horizonte”, da banda Azymuth, também figurava na trilha, com seus vendavais de bossa nova, fusion e as marcadas entradas de baixo e teclados, frutos da invejável simbiose de Alexandre Malheiros e José Roberto Bertrami.
O Azymuth nasceu a partir do Grupo Seleção, que já mostrava a fusão de jazz, samba, funk e rock nas casas noturnas do Rio de Janeiro. Após receberem o convite dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle para reproduzirem suas composições no soundtrack de O Fabuloso Fittipaldi, o trio (Malheiros, Bertrami e o baterista Ivan Conti ‘Mamão’) se inspirou num tema para mudar o nome para Azimüth.
O primeiro disco, que revelaria o sucesso “Linha do Horizonte”, seria registrado com i e trema no u. A partir de Águia Não Come Mosca eles mudaram não apenas a forma de escrever o nome do trio; mudaram, também, a projeção de seu trabalho. A partir daí, galgaram os primeiros passos para o reconhecimento internacional.
“Voo Sobre o Horizonte”, a primeira faixa de Águia Não Come Mosca, finca a brasilidade da música do Azymuth, mas pouco revela dos mais de 30 minutos que se sucedem. Conecta samba, black rio e fusion, dialogando com o que rolava na cena jazzística no globo. Sem querer, o Azymuth estava na mesma prateleira de Herbie Hancock, Mahavishnu Orchestra e Gato Barbieri. Com temas instrumentais, expressou aos gringos que a música brasileira não estava reduzida à bossa nova e ao que chamam de regional para generalizar o punhado incontável de cenas musicais de nossas terras.
A identificação global com a cena jazzística surge de leve na faixa-título, mas é melhor assimilada em “Despertar”, que sugere um space-funk nos slaps cativantes de Malheiros.
As melodias e efeitos de Bertrami, invejados pela maioria dos músicos brasileiros daquela década com quem trabalhou (de Odair José e Sérgio Sampaio a Rita Lee e Raul Seixas), são práxis na dobradinha “A Presa” e “A Caça”. Os efeitos vão do prog-rock ao fusion, com intercalação entre ritmo e notas agudas espetaculares.
“Tarde” soa como uma cozinha em inatividade por suas linhas pouco acentuadas de teclado. A suposta quietude é quebrada pela entrada de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos em “Circo Marimbondo”, cuja levada de cuíca e bateria destina-se totalmente ao baile.
As vozes de Bertrami e Malheiros são quase irreconhecíveis em “Tamborim, Cuíca, Ganzá, Berimbau”, uma das mais icônicas faixas do disco. Como o nome sugere, as batidas percussivas formam a grande potência. É também dessa forma que o Azymuth opera em “Águia Negra x Dragão Negro”: em ritmo de carnaval frenético, encerrando como se fosse uma comemoração de gol de placa num final de campeonato no Maracanã.
Não há nada em Águia Não Come Mosca que fuja do swing brasileiro. Apesar de pouco reconhecido por aqui, o Azymuth tornaria-se o maior marketing acidental da música tupiniquim pela Europa. Graças a este disco a banda recebeu o convite para tocar no elogiado Festival de Montreaux, na Suíça, e entrou no Livro dos Recordes por ser o primeiro grupo brasileiro a permanecer por um ano nas paradas de sucesso inglesas.
Mesmo após a morte de Bertrami, em 2012, o Azymuth segue em atividade, pelo Brasil e pela Europa, divulgando as faixas do último disco, Aurora (2011). Quem preenche a lacuna do lendário tecladista nos palcos é Fernando Moraes.

Tiago Ferreira


Un disco que no podía faltar en nuestro espacio cabezón, que quizás muchos desconocen pero vale la pena disfrutarlos. Dicho (y publicado) esto, continuamos con nuestra programación habitual.
 


Lista de Temas:
A1 Vôo Sobre O Horizonte 3:37
A2 Águia Não Come Mosca 3:27
A3 Despertar 3:53
A4 Tarde 5:27
A5 Circo Marimbondo 2:27
B1 Tamborim, Cuíca, Ganzá, Berimbau 4:49
B2 A Presa 3:40
B3 A Caça 3:03
B4 Falcon Love Call (Armazém No. 2) 3:55
B5 Águia Negra X Dragão Negro 2:28

Alineación:
- José Roberto Bertrami / teclados, voz
- Alex Malheiros / bajo, guitarra, voz
- Ivan Conti / bateria
Invitados:
Ivan Miguel / bateria, percusión, voz
Ariovaldo / ganzá, triángulo, tamborim
Jorginho / pandeiro
Paulo Moura / saxo soprano
Angela, Marcio Lott, Paraná / voces




Comentarios

  1. Wow Todo Azymuth de los 70's es bienvenido, pero en especial el primero y este son la piedra angular de todo su legado.
    Que mas se puede decir? si todo ya esta dicho con estos maestros brasileños
    Gracias!

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer ...

Iterum Nata - From the Infinite Light (2024)

"Iterum Nata" significa "Born Again" en latín, una descripción apropiada para lo que presenta este disco, el quinto álbum de estudio de este proyecto que me ha puesto en un brete a la hora de catalogarlo ¿folk rock, folk picodélico, post rock, post metal, prog folk, rock progresivo,  black y doom metal?. Lo mejor es que es todo eso, pero todo junto. Desde Finlandia presentamos un trabajo que nos envuelve con una música atmosférica oscuramente melódica y lírica, influenciada por el paganismo y el ocultismo, y que podemos describir como un cruce entre los grupos neofolk melancólico como Tenhi, el folk psicodélico de Linda Perhacs más el misticismo musical espectral de Dead Can Dance y el progresivo de Strawbs, junto con los primeros King Crimson, sumadas a las inquietantes narrativas de Nick Cave, y tendremos algo parecido a la propuesta musical, política y filosófica de Iterum Nata, algo que creo que ya podemos intuir al ver su arte de tapa. Artista: Iterum Na...

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá...

El Ritual - El Ritual (1971)

Quizás aquellos que no estén muy familiarizados con el rock mexicano se sorprendan de la calidad y amplitud de bandas que han surgido en aquel país, y aún hoy siguen surgiendo. El Ritual es de esas bandas que quizás jamás tendrán el respeto que tienen bandas como Caifanes, jamás tendrán el marketing de Mana o la popularidad de Café Tacuba, sin embargo esta olvidada banda pudo con un solo álbum plasmar una autenticidad que pocos logran, no por nada es considerada como una de las mejores bandas en la historia del rock mexicano. Provenientes de Tijuana, aparecieron en el ámbito musical a finales de los años 60’s, en un momento en que se vivía la "revolución ideológica" tanto en México como en el mundo en general. Estas series de cambios se extendieron más allá de lo social y llegaron al arte, que era el principal medio de expresión que tenían los jóvenes. Si hacemos el paralelismo con lo que pasaba en Argentina podríamos mencionar, por ejemplo, a La Cofradía, entre otros muchos ...

The Beatles - Get Back (2021)

Los tres episodios del documental "The Beatles: Get Back" y el reencuentro con la felicidad. Siempre elegimos algo especial para empezar la semana pero esta vez es distinto. Y es que comenzamos la semana en el blog cabeza con un tremendo aportes de LightbulbSun, al que le anexamos una certera nota de Marcelo Figueras para Cohete a la Luna el 10 de diciembre último. Se trata de nada menos que "Get Back", el documental beatle, el material de archivo inédito de la realización de el legendario álbum "Let It Be", un reality show diferido por más de 50 años de la que quizás fue la banda de rock más influyentes de la historia, en un documental que ya es legendario. ¿Cómo han renido tanto material  oculto todos estos años a tantos millones de fans? y otro de los grandes aportes del blog cabeza (y de LightbulbSun) para comenzar la semana con todo. Artista: The Beatles Película: Get Back Año: 2021 Género: Documental Duración: 468 minutos Nacionalidad:...

Don Cornelio y la Zona - Don Cornelio y la Zona (1987)

"Hola, les saludo desde Ecuador, he seguido la página desde hace unos años y han sido un gran soporte emocional en mi vida gracias a la música que me han compartido. Quería preguntarles si pueden revivir este álbum que descubrí hace poco". ¿Y cómo negarnos ante ese comentario?. Como homenaje al recientemente desaparecido Palo Pandolfo (uno de los cantautores más destacados de la música argentina en las últimas tres décadas), reflotamos un discos que Artie había publicado hace ya mucho tiempo. Acá está, entonces, el disco homónimo de Don Cornelio, muy pedido por varios, como recuerdo de ese referente del rock argento que fue el poeta del rock "Palo" Pandolfo, con su combinación de lirismo y violencia reconocible en su rock, algunos dicen que fue heredero artístico de Pescado Rabioso , y desde hace 35 años que vino siendo bastante más que el flaquito que vino a poner oscuridad en el pop alfonsinista. Artista: Don Cornelio y la Zona Álbum: Don Cornelio y la Zona ...

Jano - Faros Eolos (2024)

Una belleza sinfónica con aires tangueros. Y nos vamos para Córdoba, Argentina, porque tenemos el agrado de presentar un disco que es hermoso por donde se lo escuche, con una composición madura y lograda, basada en un concepto rico y profundo. Ya presentamos el anterior trabajo de Jano, y ahora éste, su último álbum que forma parte de un concepto presentados en cuatro discos, de los cuales es el segundo que continúa con las historias dibujadas en oníricos paisajes donde dominan los climas forjados por islas desiertas, soledades innombrables, faros que no guían sino que repelen, y donde fantasía y realidad se unen a través de la música, donde temas atmosféricos, hipnóticos y melancólicos fusionan de manera experta estilos de los 70 con marcas urbanas argentinas pero con un sonido moderno y una producción extremadamente cuidada. Musicalmente, estrictamente hablando, tiene un claro enfoque bastante metido en el rock progresivo sinfónico italiano y con influencias marcadas de bandas como...

King Crimson Collector's Club (1998 - 2012)

Artista: King Crimson Álbum: King Crimson Collector's Club Año: (1998 - 2012) Género: Progresivo ecléctico Nacionalidad: Inglaterra Lista de Discos: KCCC 01 - [1969] Live at the Marquee (1998) KCCC 02 - [1972] Live at Jacksonville (1998) KCCC 03 - [1972] The Beat Club Bremen (1999) KCCC 04 - [1982] Live at Cap D'Agde (1999) KCCC 05 - [1995] On Broadway - Part 1 (1999) KCCC 06 - [1995] On Broadway - Part 2 (1999) KCCC 07 - [1998] ProjeKct Four - The Roar Of P4 - Live in San Francisco (1999) KCCC 08 - [1994] The VROOOM - Sessions April - May (1999) KCCC 09 - [1972] Live At Summit Studios Denver, March 12 (2000) KCCC 10 - [1974] Live in Central Park NYC (2000) KCCC 11 - [1981] Live at Moles Club Bath (2000) KCCC 12 - [1969] Live in Hyde Park, July 5 (2002 KCCC 13 - [1997] Nashville Rehearsals (2000) KCCC 14 - [1971] Live at Plymouth Guildhall, May 11 (2CD) (2000) KCCC 15 - [1974] Live In Mainz, March 30 (2001) KCCC 16 - [1982] Live in Berkeley (2CD) (200...

Naikaku - Shell (2006)

Artista: Naikaku Álbum: Shell Año: 2006 Género: Heavy Progresivo/Jazz Rock Duración: 61 minutos Nacionalidad:  Japón Lista de Temas: 1. Crisis 051209 (15:18)  2. Resentiment (8:55) 3. I Found A Deep Dark Hole And I Am Going To Jump In!... (7:01) 4. Lethe (9:01) 5. Shell (16:28) 6. Tautrogy (3:46) Alineación: - Satoshi Kobayashi / Bajo eléctrico - Kazumi Suzuki / Flauta traversa - Norimitsu Endo / Batería - Mitsuo / Guitarras eléctrica, acústica y trompeta Invitados: - Kei Fushimi / Guitarra eléctrica - Daishi Takagi / Teclados Nuevamente aparece el Mago Bondadoso de Alberto y les trae un gran disco que habían estado pidiendo y que teníamos caído desde hace rato. El alocado estilo prog japonés en un disco (y un grupo) que les recomiendo....

Emerson, Lake & Palmer - Brain Salad Surgery (Jakko M Jakszyk Stereo Mix) [B Side Singles] (1973 / 2014)

Para ir cerrando otra semana a pura música y sorpresas, el Mago Alberto nos trae una de sus clásicas rarezas, o dos porque esta es una versión de dos discos, y ahora copio su propia explicación de esto que está presentando ahora, por sus propias palabras: "En la maratón cibernética a la que nos somete la divina internet, y con la velocidad que nos obliga a correr, muchas veces nos perdemos de pequeñas grandes cosas, tal es el caso de la edición de esta joya que hoy nos convoca, "Brain Salad Surgery" (obra compleja y hermosa del mundillo progresivo si las hay), pues bien la Edición Deluxe del 2008 y que oportunamente se posteara en CDM, nada tiene que ver con esta edición, tampoco tiene que ver la nueva mezcla del año 2000, acá puso los deditos el señor Jakko M. Jakszyk (King Crimson) y el resultado es una versión totalmente distinta a la original, pero no hablamos de planos o efectos, acá desde los primeros acordes todo suena distinto, hay pequeños sonidos nuevos, las in...

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.