Ir al contenido principal

Sub Rosa - The Gigsaw (2010)

Y ahora presentamos nuevamente algo que llega desde Brasil, un neo progresivo de una banda llamada Sub Rosa, buena agrupación brasilera de la que no sabemos demasiado y casi no hay información en la red, pero que en este primer  disco que parece que sacaron hacen una muy buena performance, desplegando un neo-progresivo accesible y entretenido, con letras en inglés y buenos momentos, y con un sonido emparentado fuertemente por el estilo de bandas como Pink Floyd y Alan Parsons Project en los años setenta.... escúchenlos.

Artista: Sub Rosa
Álbum: The Gigsaw
Año: 2010
Género: Crossover Prog / Neo progresivo
Duración: 60:02:13
Nacionalidad: Brasil

Brasil es inmenso y está lleno de bandas increíbles que están ahí, esperando la oportunidad de ser descubiertas.
Sub Rosa fue una banda brasilera que hacen un agradable neo progresivo, no excesivamente complejo ni con grandes despliegues técnicos, pero de agradable factura, teniendo pasajes que hacen recordar a Van Der Graaf Generator, Marillion, Eloy y similares. La banda tomó forma a finales de 2006, en tiempos donde muchos músicos iban y venían, pero la dedicación de algunos integrantes resultó ser más fuerte y aquí está su álbum debut. Editaron este álbum en forma independiente en el 2010.

La expresión latina "Sub Rosa" se utiliza en los países de habla inglesa para referirse al secreto o confidencialidad. A su vez, el nombre del álbum, según explica la banda, deriva de las palabras inglesas "Gig" (concierto) y "Jigsaw" (rompecabezas), con lo que la banda ya deja claras pistas de que el sonido de la banda roza un interesante viaje de descubrimiento hacia los misterios y temas que rodean el álbum, y también a la vida.



No encontré mucha información en la red, pero les dejo un comentario en portugués y otro en inglés, para el que le interese

Aos primeiros passos ouvidos na faixa que abre “The Gigsaw”, primeiro álbum do grupo mineiro Sub Rosa, a curiosidade em torno do que está por vir nos próximos momentos do álbum vai crescendo ao passo que o disco vai avançando.
Não obstante, a expressão latina “Sub Rosa” é utilizada nos países de língua inglesa para se referir à segredo ou confidencialidade. O nome do disco, como bem explica a banda, é derivado das palavras inglesas Gig (concerto) e Jigsaw (quebra-cabeças), com isso a banda já deixa claras pistas de que o som da banda beira a uma interessante jornada de descobrimento rumo aos mistérios e temática em torno do álbum, ou seja, vida.
A banda Sub Rosa iniciou a carreira em 2006, na cidade de Betim, em Minas Gerais e, de lá pra cá, passou por diversas formações, até chegar à que gravou o CD, que conta com Reinaldo (baixo), Igor (guitarra), Glaydston (voz), Márcia (voz), Bárbara (bateria) e Álvaro (teclados).
Mesmo sendo o seu primeiro álbum, há de ser ressaltada a coragem da banda em lançar um álbum conceitual e progressivo, referenciando um tipo de som oriundo dos anos sessenta e fortemente utilizado por bandas como Pink Floyd e Alan Parsons Project nos anos setenta.
Após dez minutos de uma enigmática introdução, a banda desfila os primeiros versos da canção “Symtoms Of Life”, que provocam uma tempestade que introduz a curta pinkfloydiana “Igneous Vortex Dancer”. Aliás as conexões entre as faixas, e os encaixes desse grande quebra-cabeças são o grande barato do álbum, que alia um trabalho conceitual com canções de uma beleza profunda, tocadas de maneira excepcional.
É o que podemos ouvir em “Enslavement of Beauty”, terceira faixa do disco, que usa um vocal feminino para interpretar uma linda faixa que mescla a beleza de sua interpretação com a agonia de sua letra. Já na sequência, em “Equinox”, as vozes de Glaydston e Márcia Cristina se unem para interpretarem um ato formado pelas quatro estações do ano, introduzindo o primeiro momento instrumental do disco na canção “Amok”, recheada de sons provenientes e efeitos tensos que engrandecem a canção.
Combinando momentos tensos com obscuros, como é o caso de “Your Eyes”, a banda consegue contar a história do disco incluindo até mesmo momentos com sonoridade mais pop, como é o caso de “The Order”, canção que abre para outro momento instrumental “Zeitgeist”, que traz um Rock com tons jazzísticos fundidos com sintetizadores, em um dos momentos mais bacanas do álbum.
Apesar das faixas se encaixarem dentro de um conceito, algo também relevante no disco da banda é o fato de as faixas conseguirem, apesar disso, serem independentes umas das outras, com vida própria, tendo a possibilidade de poder serem ouvidas isoladamente. Um caso que exemplifica bastante isso é na canção “Window´s Daughter” com uma bela cama de sintetizadores acompanhando uma inspirada sequência. O mesmo ocorre com “The Mirror”, dividida em quatro atos, que é outra faixa que poderia funcionar bem em qualquer ambiente fora desse disco, e tem algo de “Sgt. Pepper” (Beatles) em sua performance. Mais um resultado inspiradíssimo da banda, novamente posicionando-a entre as melhores do CD.
A banda também acerta ao criar as duas partes de “The Last Ride”, uma tensa jornada progressiva que prepara o ouvinte para o iminente encerramento do álbum. Falando em fim, após a bela “Fatality Show”, a banda mostra novamente ser brilhante encerrando o álbum com uma variação de “Symtoms Of Life”, mesma faixa que iniciou o disco. O espetáculo então chega ao fim.
“The Gigsaw” é um grande exemplo de que há no Brasil bandas de todos os estilos, para todos os gostos e, o melhor disso tudo, que faz música com qualidade e requinte que não deixa nada a desejar para os melhores trabalhos do gênero.
O que difere o som do Sub Rosa de outras bandas embasadas no Rock Progressivo, e á palatividade de seu som, que passa longe de álbuns que se escoram em longos solos de teclados ou guitarra, que acabam por entediar o ouvinte. Isso não acontece com a banda que, ao contrário disso, consegue prender o ouvinte na execução do álbum fazendo com que os seus sessenta e dois minutos passem rápidos, como um filme que assistimos e já sabemos que vamos assití-lo outra vez.

Anderson Nascimento

Excellent debut CD by this new brazilian band. Someone tipped me about it and I contact them through their website to get their CD (it´s an independent release, so anyone interested should contact www.subrosa.com.br). It was a shot in the dark since I had never heard of them, although they live not very far from my hometown. It was worth it, though. The Gigsaw is one of the best CDs I heard this year and 2010 has been an year full of great stuff, old or new. So it had to be quite strong material to impress me lately. Sub Rosa had it.
I don´t know why they are labeled as a crossover band when the eclectic prog tag would be much more fitting. Because eclectic they surely are! There is a lot of influences in their music: early Pink Floyd (the strongest and most recognizable), Van Der Graaf Generator, Marillion, Renaissance, Eloy plus jazzy passages, a funky guitar here and there, krautrock, minimalistic keys and so on. As odd as this mix may sound, it works. In fact they have their own personality already, which is why I was so drawn to their work.
As usual with good prog CDs, It took a few spins to fully enjoy this record. However, some parts are full of pure beauty from the very first time I heard them. There is a 70´s ´flavour´ all over the record. I specially liked the alternating male and female vocals (even if their heavy accent may annoy some people) both of whom are very well handled, something often forgotten in this style. The voices here are as good as the tremendous instrumental work. I loved the retro-like Hammond organ sounds, the vintage sounding synth solos and the very well done guitar lines (mostly influenced by Latimer/Gilmour, but ultimately quite varied). Interesting thing: they have a girl drummer, Barbara Laranjeira, something quite unusual in prog (and she does a good job, with a style reminiscent of Floyd´s Nick Mason). There is not a single filler in the whole CD. I always listen to it from start to finish, even though I still personally think the first track was not the best choice for the opener. Production is very good overall (the bass is a tad too loud sometimes, though). The booklet with the technical data and lyrics is also very nice.
Highlights? Too many to mention. Just listen and pick up yours. There is a lot of little gems hidden here. The Gigsaw sounds both familiar and new, which is the base of their charm.
Conclusion: a stunning debut. The ecletic mixture and the sometimes bare, minimalistic approach of some tunes may take a little time to be fully appreciated, but the album has something most new releases lack: as varied as it is, it has a unifying feeling that gives it a coherent whole. Sure, it is not perfect and there are obvious rough edges to work out on the future. Still, it is a remakable first for an unknown act. Very promising, no doubt.
Highly recommended!
Tarcisio Moura


Lista de Temas:
1. Symptoms of Life (10:37)
2. Igneous Vortex Dancer (1:40)
3. Enslavement of Beauty (5:58)
4. Equinox (6:03)
5. Amok (5:23)
6. Your Eyes (1:44)
7. The Order (4:38)
8. Zeitgeist (4:32)
9. Widow's Daughter (4:23)
10. The Mirror (5:23)
11. The Last Ride, part 1 (4:33)
12. The Last Ride, part 2 (1:57)
13. Fatality Show (4:22)
14. Symptoms of Life (1:02)

Alineación:
- Reinaldo Penido / Bass, double bass, keyboards, electric & acoustic guitars, vocals
- Alvaro Duarte / keyboards and synthesizers
- Barbara Laranjeira / drums and percussion
- Glaydston Friederich / lead and backing vocals
- Márcia Cristina / lead and backing vocals
Special guests:
Rodrigo Lourenço / electric & acoustic guitars
Valner Casitta / keyboards
Daniel Leão / violin
Abraão Portes / cello
Luis (Les Paul) paulo / drums
Marcelo Miranda / voice (2, 10, 12)
Werlei Santos / synth drum (5) and secret hidden voice



Comentarios

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Varios Artistas - Reimagining in the Court of the Crimson King (2024)

La realeza de la música rock se reunió para recrear uno de los álbumes más importantes e influyentes de la historia, la obra maestra de King Crimson de 1969, "In ​​The Court Of The Crimson King", y Jorge Nuñez se volvió a acordar de ustedes y es por ello que ahora lo presentamos en sociedad: uno de los álbumes más icónicos de la historia de la música, considerado por los críticos como una grandiosa obra maestra, vuelve a ser noticia porque recién salió del horno su última resurrección, con reversiones a cargo de miembros de King Crimson, como Mel Collins y Jakko M. Jakszyk, así como de Todd Rundgren, Chris Polonia (Megadeth), Ian Paice (Deep Purple), Joe Lynn Turner (Rainbow), James LaBrie (Dream Theater), Carmine Appice (Vanilla Fudge, Cactus, Pappo's Blues, etc.), Steve Hillage (Gong) y más. Y lo más divertido es que seguramente quedarás paralizado de oír como cada tema es interpretada por esta extraordinario banda de músicos. Para que te entretengas en el finde, es

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá

Spinetta y el sonido primordial

“Si vinieron para que les hable de mí, me voy –dijo Luis Alberto Spinetta al tomar el micrófono–. Yo les voy a hablar de la música en una faz filosófica: del origen de la materia sonora y su repercusión en la civilización. Y solo contestaré preguntas sobre eso, no sobre Spinetta.” Eran pasadas las 19.30 del lunes 2 de julio de 1990 cuando el Flaco dio comienzo a su “clínica de poesía musical” en la Casa Suiza –ubicada en Rodríguez Peña 254 de la ciudad de Buenos Aires–, con entrada libre y gratuita, ante más de cuatrocientas personas. Años después, esa charla se convertiría en un libro apócrifo: El sonido primordial. Por Patricio Féminis Esta es la historia de aquella conferencia de Spinetta que llegaría a tener una edición pirata, como si fuera un libro suyo, y que llegaría a venderse por dos editoriales distintas en Mercado Libre. Aquel lunes invernal de 1990, el guitarrista, cantante y creador asistió para exponer en la Casa Suiza (hoy tapiada por un edificio en construcción)

La Mesa Beatle: Borges y el Squonk de Genesis. Un homenaje a las aventuras íntimas de los perdedores

Buenos días desde La Barra Beatles, hoy nos vamos rumbo a la Inglaterra de los 70´s, una era de oro que pone melancolía en La Barra. La idea es  rememorar a una de las grandes bandas de rock progresivo, que en Argentina empezamos a conocer años después de sus primeros lanzamientos. En 1976 Genesis publica el primer disco luego de la traumática partida de su cantante y miembro fundador Peter Gabriel. Representó todo un reto, porque mucha gente teorizó que con esa separación el grupo había sufrido una herida de muerte. Perder un cantante y compositor de la talla de Peter creo que preocupa a cualquiera, pero los muchachos no arrugaron y decidieron continuar, el resultado fue uno de sus mejores trabajos: “A trick of the tail”. Para algunos la traducción literal sería “Un truco de la cola”, otros hablan de un giro idiomático que sería algo así como “El diablo estuvo metiendo la cola”, también lo traducen como “Un golpe de timón”. Por Jorge Garacotche Este bellísimo álbum fue grabado entre

La indiferencia de los tiranizados duele como la crueldad de los tiranos

Para John Berger, "las tiranías no solo son crueles por sí mismas, sino que, además, ejemplifican la crueldad y, por consiguiente, fomentan la capacidad para serlo y la indiferencia frente a ella entre los tiranizados". Estamos frente a una avanzada masiva sobre nuestras vidas. Hacia donde miremos vemos catástrofe. Despidos, comedores sin comida, cierre de programas que garantizaban derechos, desfinanciamiento de las universidades públicas, desregulación de las tarifas, represión de la protesta, el endeudamiento como mecanismo de reducción de la posibilidad de vivir y una larga  lista que se actualiza día tras día. Frente a esto, se suceden expresiones que intentan revalorizar las vidas dañadas: "Nuestro trabajo era importante", "no todos somos ñoquis" o ―peor aún― "yo no era ñoqui", "lxs docentes no adoctrinamos", "perdimos compañerxs que hacían". Tenemos que producir valor a partir de la desgracia. Vivir se convirtió en

Miguel Abuelo & Nada - Miguel Abuelo & Nada (1973)

Mucho antes de agitar la primavera alfonsinista de la recién llegada democracia con la segunda encarnación de Los Abuelos de la Nada allá por los años 80, había nacido en Francia la primera versión de esta agrupación, pariendo además un disco maldito del que poco se llegó a conocer por estos parajes, e inclusive la primera edición para el mercado argentino de este disco salió no hace mucho. Un disco particular, donde hay hard rock, psicodelia, experimentación, y además una historia muy rica donde terminan apareciendo muchos de los máximos referentes del rock argentino, y donde Miguel Abuelo, ese niño de la calle devenido en poeta iluminado por la psicodelia y el folclore del noroeste es el protagonista casi casi, principal. Recién lo acabamos de presentar y ahora revivimos este disco tan particular. Un disco de culto que no puede estar afuera del blog cabeza. Artista: Miguel Abuelo & Nada Álbum: Miguel Abuelo & Nada Año: 1973 Género: Hard rock / Rock psicodélico Duració

Incredible Expanding Mindfuck (I.E.M.) - I.E.M. (2010)

Una reedición de la discografía completa de I.E.M., y convengamos que estos temas de I.E.M. eran muy difíciles de encontrar dado que sus ediciones fueron de una tirada muy limitada que ya se había por descatalogada ya hace mucho tiempo. Otro enorme aporte de LightbulbSun, y para aquellos que no están familiarizados con esto, les cuento que estos son los álbums en formato boxset de I.E.M., o Incredible Expanding Mindfuck, o el apodo de Steven Wilson para sus exploraciones psicodélicas y krautrock creadas entre lo que va de 1996 hasta el 2001 que pueden resultarte una especie de shock. Este compilado reúne con los 3 álbumes de estudio en este período, y definitivamente har algunas joyas aquí que seguramente serán muy apreciadas por el público cabezón. E ideal para cerrar otra semana a pura música en el blog cabeza, aquí tienen mucha música por si el fin de semana se presenta feo y lluvioso y se te joda el asado... con esto no te vas a aburrir. Artista: Incredible Expanding Mindfuck Á

El arte es para el aire: El aplausómetro, según Spinetta

"No puedo evaluar lo que hago con el aplausómetro. Me importa un belín. La pregunta es, si un pintor que sabe que es bueno sabe también que no va a poder mostrar sus cuadros, ¿los pintaría? Más bien. Le chupa un huevo. Un novelista, un poeta que es capaz de escribir versos, ¿qué necesita? Nada; va a Pippo, se pide un fresco y batata, se sienta y en el mantel, nomás, escribe LAS palabras. ¿Tecnología? Nada ¿Costo? Cero. Si uno hace música y sabe que suena bien, no importa si otro cree que no es tan buena. ¿Qué? ¿La voy a parar y no la voy a componer? No. Me importa un pito. Es el aire para quien yo la estoy haciendo y es el aire el que me va a devolver lo que yo quiera sembrar allí. ¿Acaso una novela se aplaude? Se lee en soledad. El arte es un trabajo individual y suena dentro del recinto en el que se lo trabaja. De ahí a que se crea que es una necesidad que otro lo escuche hay un largo espacio. Y, por otro lado, cuando la música es buena, cura. Cura. Sólo eso. Entonces, ahí sí

Bosón de Higgs - Los Cuentos Espaciales (2023)

Para terminar la semana presentamos un disco doble muy especial, desde Ecuador presentamos a una banda que ya tiene un nombre particular que los define: Boson de Higgs, que como ópera prima se manda con un concepto inspirado en el cosmos, la astronomía en un viaje interestelar de 15 temas que tienen además su versión audiovisual, en un esfuerzo enorme que propone la divulgación científica y cultural de un modo nuevo, donde se aúnan la lírica en castellano, el rock alternativo, la psicodelia, el space rock, el hard rock y el rock progresivo. Un álbum doble sumamente ambicioso, con muy buenas letras y musicalmente muy bien logrado y entretenido en todos sus temas (algo muy difícil de conseguir, más pensando si es su primera producción) y donde puede verse en todo su esplendor en su versión audiovisual que obviamente no está presentado aquí salvo en algunos videos, pero que pueden ver en la red. En definitiva, dos discos muy buenos y realmente asombrosos para que tengan para entretenerse

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.