Ir al contenido principal

III Milênio - Aliança dos Tempos (1990)

Ayer hablamos del único disco de Desequilibrios y nombramos al tecladista Fabio Ribeiro que estaba en sus filas, relacionándolo con III Milênio (y antes de entrar en la escena del metal progresivo con Angra), por lo que nos toca presentar este trabajo. Fueron un suceso en su momento, hicieron historia en su Brasil natal, rompieron cabezas y ahora los recordamos en el blog cabezón en nuestra sección de algo de lo mejor de la música brasilera, y presentamos el primer disco de Opera Rock salido del Brasil, cantado en portugués, mucho sinfonismo con mucho sintetizador y teclados, y donde no faltan ni los toques afrobrasileños junto con elementos melódicos más propios del progresivo italiano dan forma a un trabajo interesante de esos que no pueden faltar en el blog cabeza.

Artista: III Milênio
Álbum: Aliança dos Tempos
Año: 1990
Género: Rock sinfónico / Opera rock
Duración: 79:02
Nacionalidad: Brasil


Seguimos con Brasil, como estamos con Brasil!!! Este fue el primer disco de Opera Rock salido de tierras brasileras, lanzada a través de Musea a 40 países, banda formada por miembros de conocidas bandas. Han tocado junto con Sagrado Coração da Terra, Recordando o Vale das Maçãs, O Terço, Terreno Baldio y otras bandas que ya hemos presentado en este humilde espacio, y algunas que aún no hemos traído, como Som Nosso de Cada Dia o Lehmejum.

Proyecto armado a raíz de la idea de Gil (guitarra) y Aron (voz), tenían en mente la vieja idea de componer algo diferente y único, por lo que se le ocurrió la idea de crear una ópera rock, hasta entonces algo inédito en Brasil. La ópera fue escrita en tres actos, es decir, tres discos.
Gil tenía formación clásica y quería mezclar rock con la música clásica, algo que era también rari en aquella época en Brasil, y Aron había cantado en trabajos corales, por lo que sólo fue unir "el hambre con las ganas de comer".
Así fue que en 1986 presentaron su música en un festival de rock en São Paulo. La gente encontró un sonido y propuesta diferente y extraña, pero aplaudieron la idea, y la cosa empezó a rodar.
 
En 1987 ya pudieron presentar toda la ópera completa, con 2 horas de duración, en el Centro Cultural São Paulo. Durante dos semanas, de miércoles a domingo, la banda logró, sin medios y solamente a trabajo a sangre y pulmón, llenar la mayoría de los días, con el público animando a la banda al final de cada presentación... ¡Y ESO EN LA DÉCADA DEL 80! (en cierto punto me recuerda a lo que pasó en Argentina con el grupo Mandrágora). Fue realmente uno de los eventos más importantes de rock progresivo en tierras brasileras, sobretodo teniendo en cuenta en los momentos poco propicios para el progresivo en los que se llevó a cabo.

En 1988 la banda sufre algunos cambios de formación y entran a grabar el álbum en octubre de 1989 la quye fuera la primera ópera-rock de Brasil. Las grabaciones se extienden por varios meses, y en el medio de la grabación Fábio Ribeiro dejó la banda y fue reemplazado por Roberto Braga al frente de los teclados. La ópera se registró en tres actos, un acto para cada disco. Y así, en septiembre de 1990, el disco titulado "Alianza Times", Acto I "Tawan" (o sea, el primer acto) se lanzó al público.

El álbum fue un éxito incluso en Europa y Japón. El álbum tuvo un impacto muy positivo fuera de Brasil, siendo considerado como un nuevo estilo de rock progresivo latino. Y durante este intercambio, el disco aterrizó en el mayor sello discográfico independiente en Europa, el sello francés Musea Records. La banda regresó al estudio para terminar de grabar el acto II "Hijos de las Estrellas", y en enero de 1991, se celebró el lanzamiento del CD por el sello Musea Records con dos de los actos de la ópera. El primer mes de lanzamiento, el Millennium III aparece en los rankings de género, ya que los segundos álbumes más vendidos en Europa fueron para Marillion y Pink Floyd, siendo todo un éxito para un primer disco de una banda independiente, desconocido para el público y cantado en portugués. Lástima que esta proyección en Europa no llegó a Brasil.

En febrero de 1992, Gil Vieira dejó la banda por segunda vez, a seguir su carrera en solitario como músico profesional. Aron Shade e Iván León, tratan de tomar el proyecto, pero les resulta complicado continuar, y así termina la historia de la banda...
 
Sobre el disco, es muy personal y casi que va para la talla de esos discos que amás u odiás sin términos medios, por lo que lo mejor es que lo escuches.
 


Así que traemos una rareza que forma parte de la historia musical del rock progresivo latinoamericano. Disco que, les debo decir, yo al menos desconocía.
Vamos con algunos comentarios que, lamentablemente, no están en castellano.
1985 foi o ano internacional da paz e neste mesmo ano, mas precisamente em fevereiro, Gil Vieira (Guitarrista, Violonista) e Aron Shade (Vocalista e Ator), fundam em São Paulo a Banda Ano Luz,e juntamente com Claudio Môroz (baixista e tecladista), e os três músicos começam a trabalhar nas composições.
Com algumas músicas prontas entra na banda o baterista Armando De Julio. E em Novembro 1985, entram em estúdio e gravam a primeira demo com duas músicas, “Guardião de Ecos” e “Guerra das Cabeças”.
Gil e Aron tinham em mente uma ideia antiga de compor junto algo diferente e original, aí, conversando muito, os dois vieram com a ideia de uma Ópera-Rock, até então inédito no Brasil. A ópera seria escrita em três atos, ou seja, três discos. Assim começou a nova etapa da banda.
Gil tinha formação erudita e queria misturar rock com a música clássica, algo inédito nessa época no Brasil, e Aron já tinha cantado em coral, e, portanto, foi só juntar a “fome com a vontade de comer”. Assim estava definido qual caminho musical a ópera iria percorrer. Geralmente, Gil Vieira vinha com um “riff” ou uma ideia musical, e Aron fazia as letras.
Gil e Aron começaram a compor, e a história foi aparecendo nas letras e nos riffs de guitarra.
Em Fevereiro de 1986, eles gravam a segunda demo com 4 músicas já dentro da ideia da Ópera.
Com essa demo na mão, eles saem em busca de uma gravadora pra lançar essa ideia. Um amigo os apresentou Pedro Eleftheriou, produtor de rock progressivo, que resolve abraçar a ideia. Assim começa a segunda etapa da ópera.
Neste mesmo ano de 1986, o Ano Luz apresenta algumas músicas da ópera em primeira mão, num festival de rock no Parque da Água Funda em São Paulo. As pessoas achavam um rock diferente e estranho, mas aplaudiram a ideia.
Ainda em 1986 descobrem a já existência de uma banda homônima no Rio de Janeiro, então eles mudam o nome para III MILÊNIO.
Então, com o novo nome e força total, em 1987, sem disco e só com uma demo na mão e um libreto contando a história da ópera, o III Milênio apresenta a ópera inteira, com 2 horas de duração, em primeira mão no Centro Cultural de São Paulo – Vergueiro, tendo agora na formação Fábio Ribeiro (teclados), trazido por Pedro Eleftheriou, Ivan Lion (baixo) e Renato Neves (bateria), trazidos por Gil Vieira. Durante duas semanas de Quarta a Domingo, a banda conseguiu, sem nenhuma mídia, encher a maioria dos dias, com o público ovacionando a banda ao término de cada apresentação. Foi realmente um acontecimento no rock progressivo do Brasil.
Em 1988 a banda passa por algumas mudanças de músicos, e não consegue levar adiante o projeto. Gil Vieira então, em Setembro deste mesmo ano, deixa a banda e vai morar no interior de São Paulo, e lá fica por alguns meses. Durante esse tempo, Aron Shade tenta levar a banda adiante, mas não consegue dar continuidade. Então alguns meses depois, mais especificamente em Fevereiro de 1989, Gil Vieira retorna a São Paulo e procura Aron Shade, e lhe propõe retomar o projeto e entrar em estúdio ainda naquele ano. Aron aceita imediatamente. Então procuram Ivan Lion e Fábio Ribeiro, que aceitam imediatamente. Procuram o produtor e “6º elemento” da banda, Pedro Eleftheriou a retomar o projeto, então Pedro trás o seu irmão André Georges para as baquetas do novo III Milênio. Assim iniciam os ensaios e começa a caminhada ao novo objetivo da banda, “o disco”.
Em Outubro de 1989, o III Milênio entra definitivamente em estúdio para começar as gravações da primeira Ópera-Rock do Brasil, e tudo começa no Estúdio Camerati em Santo André-SP.
As gravações se estendem por alguns meses, e no meio das gravações Fábio Ribeiro deixa a banda e é substituído por Roberto Braga, que assume os teclados.
A ópera seria gravada a princípio em três atos, um ato para cada disco, e durante as gravações, Pedro Eleftheriou apresentou algumas músicas ao produtor Marcos Nascimento proprietário do selo independente Rock Forever, que gosta das músicas e resolve lançar um primeiro disco com o Ato I. E assim, em Setembro de 1990, sai o disco da primeira Ópera-Rock do Brasil, intitulada “Aliança dos Tempos” Ato I “Tawan”. O lançamento do disco foi realizado no antigo espaço de shows Dama Xoc-SP.
Marcos Nascimento, tinha intercâmbio com vários produtores independentes da Europa e Japão, e mandou o disco pra todos eles. O disco foi um sucesso e os pedidos começaram a chegar. O disco teve uma repercussão muito positiva fora do Brasil, sendo considerado como um novo estilo de rock progressivo latino. E durante esse intercâmbio, o disco foi parar na maior gravadora independente da Europa, a gravadora francesa Musea Records. O disco provocou um grande interesse pela gravadora que decidiu propor um contrato com lançamento em CD com o Ato II como bônus, com distribuição pela Europa, Estados Unidos e Japão. O contrato foi aceito pela banda imediatamente.
Assim a banda voltou ao estúdio para gravar o Ato II “Filhos das Estrelas”, e em Janeiro de 1991, é realizado o lançamento em CD pela gravadora Musea Records com os dois Atos da ópera.
Logo no primeiro mês de lançamento, o III Milênio aparece nos rankings do gênero, como a segunda maior vendagem de discos na Europa, segundo a revista de maior especialização do gênero rock progressivo chamada Harmonie, ficando acima de Marillion e Pink Floyd, um sucesso para um primeiro disco de uma banda independente, desconhecida do público europeu e com um detalhe interessantíssimo, cantado em português. Pena que essa projeção na Europa não chegou até o Brasil.
Assim, a banda não suportou a falta de estrutura e oportunidades brasileiras, pois era um projeto muito audacioso para uns músicos desconhecidos e fora do sistema comercial do Brasil, então em Fevereiro de 1992, Gil Vieira deixa a banda pela segunda vez, para seguir sua carreira solo como músico profissional. Aron Shade e Ivan Lion, tentam levar o projeto, mas não conseguem mais uma vez, dar continuidade, e assim termina o “resumo da ópera”.
Em 2000, apareceu alguém com um interesse de lançar uma versão unplugged da ópera, mas essa ideia não foi levada a diante.
Em 7 anos, o III Milênio tem um saldo positivo de gravar e lançar um vinil com a primeira ópera-rock do Brasil, apresentar essa ópera inteira e na íntegra no Centro Cultural de São Paulo – Vergueiro, e lançar o CD por um selo Francês de maior projeção na Europa.
Hoje em dia, em algumas revistas especializadas e algumas bandas internacionais, consideram o III Milênio como a primeira banda de “Progressive Metal” no gênero mundial.
Em Março de 1992, a pedido de Marcos Nascimento, Gil Vieira funda em São Paulo a banda ÁTOMO PERMANENTE,mas isso é uma outra “história”.
Tarkin



Debo aclarar que, personalmente, el disco no me gusta demasiado, tiene demasiados altibajos, algunas secciones no me terminan de convencer, no sé, mejor se los dejo a disposición aclarando que, en el peor de los casos, es todo un material histórico que vale la pena reflotar (¡sobretodo en este espacio!).
 
Podés escucharlo desde acá:
https://youtu.be/184Lwa_GzT0
 
 
 
Lista de Temas:
Act I: Tawan:
1. Prelude
2. Verge of dawn / Foundation
3. War of heads
4. Unfinished illusion I / Gestation of the future
5. City lights
6. Unfinished illusion II
7. Let there be light / Sail in the wind
8. Body and soul
9. Guardian of echoes
10. Paths and ways
11. Points and shadows
12. Leaves to the wind
13. Agony
14. Lights and colours
15. Ecstasy
Act II: Sons of the stars:
16. Tawan
17. Voracious life
18. The sin of the time
19. Facing the infinite
20. Apiron
21. Unfinished illusion III
22. Sons of the stars
23. Alliance of the times


Alineación:
- Roberto Braga / piano, synthesizers, vocals (21)
- Andre Georges / drums, percussion, vocals (15-21)
- Ivan Lion / basses, vocals
- Aron Shade / vocals
- Gil Vieira / guitars, vocals
Guest:
- Fabio Ribeiro / piano, synthesizers




Comentarios

  1. III Milênio. Banda brasileira que foi pioneira em seu país lançando a primeira ópera rock e revolucionou o cenário do rock progressivo mundial sendo eleita pela revista Harmonie uma das três melhores bandas de rock progressivo do mundo. Excelente banda, com músicos incríveis e um vocal arrebatador.

    ResponderEliminar
  2. Os caras foram muito corajosos quando lançaram esse trabalho, eles foram muito bem aceitos na Europa, Ásia e Estados Unidos e como todo bom rock progressivo os caras tocam muito!!

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer ...

Yes - Symphonic Live (2009)

#Videosparaelencierro. Gracias a Horacio Manrique acá está no sólo el sonido de una obra monumental, única, sino el video completo, uno de los grandes hitos de Yes que quizás muchos desconocen. Como dice el Mago Alberto en su comentario: esta obra pasa a ser trascendental simplemente por su contexto, por su coyuntura, este proyecto resiste cualquier crítica, este trabajo va más allá de cualquier análisis. Para el seguidor de Yes esto no es ninguna novedad, para el desprevenido y el colgado esto les va a caer de maravilla. Una de las mayores obras creadas por esos magos del rock sinfónico que se dieron a llamar Yes, grabadas a fuego en el blog cabezón... y de ahora en más también en tu cabeza. Artista: Yes Álbum: Symphonic Live Año: 2009 Género: Rock sinfónico de aquellos Duración: 194:00 Nacionalidad: Inglaterra Desde unos días antes de la partida de Chris Squire (y por ende de su propio proyecto personal: Yes ) habíamos estado publicando las sendas obras de Yes ; y n...

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá...

The Mars Volta - Lucro Sucio: Los Ojos Del Vacío (2025)

Y para cerrar otra semana en el blog cabeza ¿Qué mejor que traer el último disco de los Mars Volta?. De mano de LightbulbSun, vamos con 18 temas que fluyen sin pausa en los 50 minutos que dura el disco, donde Omar y Cedric retoman sus raíces y fusionan su sonido con toques de jazz y electrónica. El disco tiene 18 canciones, pero la duración total es de menos de 50 minutos, así que te imaginarás, con un simple cuenta matemática, que acá los temas son cortos, además con un nombre estrambótico que seguramente tiene su significado (pero que no deja de ser un título bastante bizarro), y donde, al parecer, predominan los sonidos latinos, con sus clásicos toques de jazz e inventiva rítmica que han hecho clásico el sonido de estos tipos. No hace mucho salió y no lo podemos dejar de presentar en el blog cabeza para que lo conozcas en el fin de semana largo, y todo gracias a LightbulbSun que se nota los quiere mucho. Demasiado diría, no sé si ustedes se lo merecen, pero ya sabés que acá en e...

Tool - Lollapalooza Argentina 2025 (2025)

Empezamos la semana a lo grande, y gracias a LightbulbSun. Aquí el registro visual, (casi) en exclusiva, del recital de Tool en la 10ª edición del Lollapalooza Argentina que se transmitió por Flow en la noche del sábado 22 de Marzo, cuando finalmente Tool debutó en Argentina. Así, en la ensalada de mierda que es el rejunte del Lollapalooza apareció Tool y, dejando a muchos afuera que no podían pagar el precio de las entradas y menos para ver a una banda sola de toda la propuesta (con mucha furia le agregás a Sepultura, ponele) pero con la promesa de volver, que veremos si se cumple, pero mientras tanto y con bastantes fans esperando ese día donde se presente fuera de un festival de ese costo generalmente injustificado, tienen esto como para hacerse la idea de lo que pueden llegar a vivir, o en algunos casos, para recordar lo que ya vivieron. Artista: Tool Álbum: Lollapalooza Argentina 2025 Año: 2025 Género: Metal Progresivo/Alternativo Duración: 92:35 Nacionalidad: EEUU ...

Esta película ya la vimos... ¿Qué podría salir mal?

El besador de traseros Milei y el endeudador serial Caputo devalúan y se endeudan a nuestro nombre (obvio) para que el FMI les financie la campaña electoral (a lo Macri, y lo volvemos a ver...). Las comparaciones resultan difíciles de evitar: el último acuerdo con el FMI fue en 2018, también con Luis Caputo como secretario de Finanzas y, posteriormente, como presidente del Banco Central. La economía argentina en manos de la derecha es una eterna remake de Titanic, que hace loop una y otra vez en la escena en la que choca contra el iceberg. Y para peor, el barco sigue derecho aunque muchos le gritan al capitán que cambie el rumbo. 3,7% mensual de inflación con ancla salarial y cambiaria, caída del consumo y de la actividad. Debe ser un récord... para el premio Nobel de Economía, sin dudas. Pensar que la solución que están craneando a este despelote es que asuma Sturzenegger (otra figurita repetida) en Economía. Primero fue una tragedia, luego fue una farsa, ahora ya es un chiste (chiste...

Jordsjø - Salighet (2023)

Comenzamos la semana con el más fantástico rock sinfónico escandinavo, un disco increíble sin un solo momento de más, con un folk progresivo muy a lo Änglagård pero que combina varios géneros y recrea una nueva generación de "sinfonismo", ahora en la propia versión de este dúo noruego, aquí con su cuarto álbum de estudio. Pura sinfonía escandinava para un álbum de composiciones muy bien interpretadas y admirablemente intrincadas que resaltan su belleza oscura en esas melodías inquietantes. Ya habíamos traído todos sus discos anteriores y no podía faltar este, otro excelente trabajo de estos tipos, que vienen muy bien si estabas extrañando de escuchar a Änglagård o Sinkadus pero con alma renovada. E ideal para comenzar otra semana a pura buena música en el blog cabeza. Super recontra recomendado! Artista: Jordsjø Álbum: Salighet Año: 2023 Género: Progresivo sinfónico Duración: 42:36 Referencia: Discogs Nacionalidad: Noruega El cerebrito y talento principa...

Rock federal: Agharta Proyect

Retomamos esto que llamamos Rock Federal, o Músicos Argentos. El espacio en el que presentamos a músicos y bandas de diferentes géneros y de todo el país. En un trabajo en conjunto entre AMIBA (Asociación Músicos Independientes Buenos Aires, el blog cabeza y quien suscribe. Por Beto Nacarado El primero de esta temporada es Agharta Proyect . Un cuarteto de Rock Progresivo, con influencias de Post Punk y la música experimental. Sus integrantes tienen una larga experiencia en el rock integrando diferentes bandas. Son de Buenos Aires. Y están lanzando en las redes el material que forma parte de su disco debut Agharta Proyect comenzó su camino a mediados del año 2023, como trío, luego de la disolución de Destructor de Formas (power trío de rock progresivo del que formaron parte Fabrizio P. y Martín Díaz).   El nombre de la banda proviene de su guitarrista, Martín Díaz. Agharta es su nombre artístico desde 2008. La palabra tiene un origen mitológico y cuenta sobre un reino intraterrenal...

Gerald Massois - Demain A L'Aube (2025)

Este disco es una belleza, uno de los discos mejor rankeados en Progarchives para este año 2025. Pero que no nos quiten el derecho a reclamarlo como un descubrimiento cabezón, cuando reseñamos su excelente primer álbum "Le Vol Erratique d'un Papillon", en el que contaba la intensa historia desgarradora de uno de los sobrevivientes del atentado de Bataclan, Francia, en 2015, y que ahora vuelve con un disco donde narra otra travesía individual, y esta vez se trata de la de su propio abuelo, que trata del destino destrozado de dos hermanos durante la Guerra Civil española y desarrollando una pequeña obra maestra del rock progresivo moderno de estilo sinfónico-pesado donde hay mucho despliegue técnico y virtuosismo, pero cuyas cuidadas composiciones buscan, en primera medida, llegar a impactar emocionalmente tanto con su mensaje como con las melodías que lo acompañan. Una excelente obra (y agradezco al propio Gerald Massois por hacerme llegar este estupendo trabajo) que b...

Lluis Llach - Viatge A Itaca (1975)

En 1975, Lluis Llach crea uno de sus mejores discos: Viatge a Ítaca. Partiendo de los poemas de Constantino Petrou Cavafis, poeta griego, inspirado a su vez en "La Odisea", y ahora el Canario nos reseña y trae éste disco. Ítaca, la patria del mítico Ulises es una isla en el mar Jónico, una más de las seis mil islas e islotes que forman Grecia. Gran disco de un gran músico. Lluis Llach demuestra con este disco que es capaz de componer una hermosa sinfonía. Con este disco inició la colaboración en los arreglos de Manel Camp y Santi Arisa en batería, antiguos componentes de Fussion. Artista: Lluis Llach Álbum: Viatge A Itaca Año: 1975 Género: Nueva canción de Catalunya / Prog folk / Sinfónico Nacionalidad: España Lista de Temas: 1. Ítaca 2. A força de nits 3. Escriu-me aviat 4. Fins el mai 5. Abril 74 Alineación: - Lluis Llach / Voz, composición, arreglos - Manel Camp / Dirección musical - Santi Arisa / Batería y percusión - Tete Matutano / Flauta - La...

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.