Ir al contenido principal

Egberto Gismonti - Trem Caipira (1985)

Artista: Egberto Gismonti
Álbum: Trem Caipira
Año: 1985
Género: Jazz Fusión / Latin Jazz
Duración: 40:30
Nacionalidad: Brasil


Lista de Temas:
1. O Trenzinho do Caipira
2. Dansa
3. Bachiana No. 5
4. Desejo
5. Cantiga
6. Canção do Carreiro
7. Prelúdio
8. Pobre Cega

Alineación:
- Nivaldo Ornelas / saxo soprano
- Bernard Wystraete / flauta
- Alexandre do Bico / flauta
- Egberto Gismonti / piano, sintetizador
- Jaques Morelenbaum / violonchelo
- Gungão / kalimba
- Pita Filomena / silbato
- Ge Mima / xilofón
- Bibi Roca / batería


Está demás decir que el tipo es un genio y que lo respeto inmensamente. Muchas cosas que yo había escuchado anteriormente, más que nada en el terreno del rock progresivo y el jazz rock, habían sido tomadas de ideas de elementos de su música, que me resulta muy vanguardista, y con muchas estructuras que lo emparentan con el rock progresivo o el Avant rock. Difícilmente haya otro músico que domine de manera tan brillante dos instrumentos típicamente solistas como el piano y la guitarra, pero la versatilidad de este hombre no es sólo instrumental sino (y creo que por sobre todas las cosas) compositiva, el músico ha compuesto para todos los formatos, desde la canción acompañada con piano o guitarra hasta la más elaborada música orquestal, discazos con maestros del jazz, e inclusive incursiones en música étnica o indígena, hasta la originalísma reinvención de la música de Heitor Villa-Lobos presentada en este disco.


La verdad no concocía mucho de la historia del músico, estuve buscando un poco y lo resumo aquí, por si le sirve o interesa a alguien: Gismonti nació en 1942 en Carmo, una pequeña ciudad en la frontera de Río de Janeiro con Minas Gerais, que continúa siendo su principal base de operaciones. Su madre y sus tías cantaban en el coro de la iglesia y su tío Edgar Gismonti era una especie de compositor oficial de la ciudad. A ese mundo familiar el autor consagra un disco de 1977, "Carmo", que se divide en tres partes: la primera está basada en temas propios, la segunda es el himno de la ciudad compuesto por su tío Edgar y la tercera es un vals llamado "Ruth" y compuesto por su abuelo Antonio Gismonti.
A los ocho años se matriculó en el Conservatorio de Friburgo, en el Estado de Río de Janeiro, y poco después comenzó a viajar dos veces por semana para tomar clases en el Conservatorio Brasileiro de la ciudad, donde también estudiaría guitarra. Una beca para perfeccionarse en Viena lo enfrentó a un profundo dilema: "Felizmente descubrí a tiempo que no debía ser un concertista. Ya no era mi asunto, una vez consciente de la posibilidad de ser compositor". Hizo la famosa peregrinación francesa para estudiar con Nadia Boulanger, pero también con Jean Barraqué, quien lo interesó en la segunda escuela de Viena (Schoenberg, Berg y Webern) y el serialismo.
Gismonti obtuvo sus primeros reconocimientos fuera de Brasil a fines de los años 60, primero en San Remo y luego en el Festival de Jazz de Berlín, que le valió la grabación en 1971 del disco "Orfeo Novo" en Alemania, su tercer disco de una lista fascinante de más de cincuenta títulos, buena parte para el reconocido sello ECM, entre la que destacan algunos discos como "Academia de dancas" (que ya publicamos), "Coracoes futuristas" (a éste no lo escuché), "Danza das cabezas" (que lo tengo disponible para dejarles de un momento a otro), "Nó caipira" (que también ya publicamos), "Mágico" (1980, con Charlie Haden y Jan Garbarek y que ya vamos a publicar) y "Trem caipira", o sea, el que presentamos ahora.

Egberto Gismonti é um dos grandes virtuoses da música popular brasileira, tendo estudado piano, violão, clarinete, flauta e música dodecafônica, além de flertar com os mais diversos estilos: do jazz à música erudita contemporânea à música eletrônica.
Em Trem Caipira, Egberto recria composições de Heitor Villa-Lobos buscando, mais do que apenas interpretá-las a sua maneira, inseri-las num contexto diferente, experimentando com diversos estilos e instrumentos.
A instrumentação inclui samples, 13 tipos diferentes de sintetizadores, instrumentos regionais, flauta, sax, violoncelo (pelo grande Jacques Morelembaum) e uma orquestra. Destaque para o quase synthpop de Cantiga e para as belíssimas interpretações de Bachiana No.5 e Prelúdio.
Sambazul

"Hoje o mais internacional dos instrumentistas contemporâneos brasileiros, Egberto Gismonti decidiu, pela primeira vez, fazer todo um disco com obras de um outro autor. Compositor e instrumentista múltiplo, renovador a cada momento e com uma carreira espalhada em discos feitos na Europa, Estados Unidos e Brasil, com uma agenda internacional das mais ocupadas, Gismonti deu um tempo em 1985 para reestudar Villa-Lobos. E num trabalho extremamente respeitoso - mas ao mesmo tempo renovador - realizou Trem Caipira (EMI-Odeon), com toda justiça incluído entre os melhores LPs instrumentais do ano.
nada
Pela importância dessa proposta de dar nova dimensão a oito temas de Villa-Lobos, Gismonti se dispôs a deixar a tranqüilidade de seu estúdio-refúgio no Jardim Botânico, Rio de Janeiro (onde tem produzido excelentes LPs pela Carmo, com novos e antigos talentos), e saiu Brasil afora, divulgando o disco. Um disco de tamanha riqueza e inovação, mas, ao mesmo tempo, extremamente correto na preservação do espírito musical de Villa-Lobos, que desde seu lançamento, há 3 meses, vem merecendo longas apreciações e ampla cobertura, especialmente com as entrevistas de Gismonti. Basicamente de teclados - mas tendo participações especiais (entre outros, Nivaldo Ornelas no sax soprano; Jaques Morelembaum no violoncelo), O Trenzinho do Caipira (obra que tem várias letras, mas oficialmente reconhecida é a do poeta Ferreira Gullar) ocupa 8'30" e abre com toda a criação de uma quase sonoplastia que envolve o ouvinte no clima e topografia da obra descritiva de Villa. Em seguida temos Dansa (movimento da Bachiana nº 4), a Bachiana nº 5 e Desejo (letrada por Guilherme de Almeida) completam o lado um. No lado dois, quatro outros temas: Cantiga, ao longo de sete minutos; Canção do Carreiro (letrada por Ribeiro Couto), Prelúdio e Pobre Cega (letrada por Álvaro Moreira), ambas com 5'28" cada uma.
nada
Villa-Lobos na interpretação de Egberto Gismonti se constitui naquela categoria especial de discos que exigem múltiplas audições e justificam muitas interpretações. Gismonti e Villa, brasileiros que internacionalizaram seus talentos, num encontro especial e que merece ter uma edição em laser, tão logo a tecnologia do CD chegue industrialmente ao Brasil."
Aramis Millarch

Egberto Gismonti conhecido mais fora do Brasil do que aqui faz nesta obra "free-jazz" uma revisitação ao grande maestro Villalobos. Fez as pazes com a midia que não entendia suas composições e ganhou novos admiradores entre eles, eu. Ganhei esse disco do Luis Henrique Sotomaior, profeta, poeta e publicitário catarinense totalmente lunático que anunciou o fim do mundo para 1988. Infelizmente ele faleceu em 1986 e não presenciou o fracasso da sua previsão. Uma obra experimental com cheiro do Brasil.
Neri Da Rosa

Um dos mais respeitados e requisitados músicos brasileiros em todo o mundo, o carioca Egberto Gismonti registrou neste CD, lançado originalmente em vinil no ano de 1978, apenas e tão somente composições de Heitor Villa-Lobos, sem dúvida o maior nome da nossa música erudita em todos os tempos. Ao longo de oito faixas, Gismonti desfila neste bem produzido disco toda sua perícia ao piano, acompanhado por um grupo acústico. Vale ouvir com atenção as interpretações sensíveis para temas como "Cantiga", "Prelúdio", "Canção do Carreiro", "Bachiana no. 5" e para "O Trenzinho do Caipira". Vale lembrar que as duas últimas são as criações mais conhecidas de Villa-Lobos, já tendo recebido inúmeras releituras. Quanto a Gismonti, vale informar que ele continua se apresentando e gravando na Europa (é contratado da gravadora ECM, que tem sede na Suécia). Este CD nada mais é, portanto, que uma união de talentos. De um lado, a música de Heitor Villa-Lobos. Do outro, a qualidade das interpretações de Egberto Gismonti.
Leme

This is the Cd reissue of an album recorded in 1985. It has highs and lows. The highs are the superb compositions of Heitor Villa-Lobos, Brazil's best classical composer of all time; the desire (and courage) of Egberto' in proposing himself to freely adapt these masterpieces (for which he had to get the approval and personal cooperation of Mindinha Villa-Lobos, the maestro's widow, who asked in person for the publishers' clearance); and the excellent performance of the orchestra and band's musicians. "Pobre cega" is the highest point in the album: under a faithful theme exposure, Egberto added a typical percussive set, which really expanded the interest of the original music. The lows are the dated synthesizer timbres and the misconception of some treatments (as in "Dansa" and "Cantiga") which sometimes recall Rick Wakeman and his progressive rock. The album really doesn't add much to Villa-Lobos' music, but is a touching manifestation of respect and admiration.
Alvaro Neder

On Trem Caipira, Gismonti reworks music by the Brazilian composer Heitor Villa-Lobos. The lineup is Egberto Gismonti (synthesizer and piano), Bibi Roca (drums), Jaques Morelenbaum (cello), Ge Mima (xylophon), Pita Filomena, Nivaldo Ornelas and Bernard Wistraete (flutes and sax). A project like this could go awfully wrong. Well, it doesn´t. In spite of the fact that some of those synths sounds are hopelessly dated, the music has a charm of its own. This is due to the quality of Gismonti´s arrangements, to the musicians who add warmth with their acoustic instruments, and last not least, to the music of Villa-Lobos.
yofriend

Creo que este músico no es lo suficientemente conocido ni valorado, al menos según la vara con que personalmente mido la música que escucho. Yo no soy ningún especialista musical, solamente un melómano más como seguramente la mayoría de los que leen esto, pero en Gismonti reconozco el genio de un músico nato, de un excelente intérprete y de un compositor realmente fuera de serie.
Disfruten el disco, demás está decir que lo recomiendo fervientemente.





Comentarios

  1. Lo dijiste todo Moe... Egberto es gigantesco, creo que aun no lo dimensiono del todo. Muchas gracias por el disco.

    ResponderEliminar
  2. Muchas gracias por publicar todas las reseñas del disco, lo escuché por primera vez en 1994 y desde entonces es uno de mis favoritos de Gismonti junto con el disco Alma, Infancia y duas vozes. Me encantaría estar en contacto con vos y poder mostrarte las grabaciones que realice de Gismonti con el mayor de los respetos, saludos cordiales

    ResponderEliminar
    Respuestas
    1. Gracias Unknown! escribime a mi correo, es este: mo.381.u5.8@gmail.com
      Desde ya, te aviso que tardo en responder por todo lo ajetreado que estoy con el blog. saludos!!!!

      Eliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

David Gilmour - Luck and Strange (2024)

Una entrada cortita y al pie para aclarar porqué le llamamos "Mago". Esto recién va a estar disponible en las plataformas el día de mañana pero ya lo podés ir degustando aquí en el blog cabeza, lo último de David Gilmour de mano del Mago Alberto, y no tengo mucho más para agregar. Ideal para comenzar a juntar cositas para que escuchen en el fin de semana que ya lo tenemos cerquita... Artista: David Gilmour Álbum: Luck and Strange Año: 2024 Género: Rock Soft Progresivo / Prog Related / Crossover prog / Art rock Referencia: Aún no hay nada Nacionalidad: Inglaterra Lo único que voy a dejar es el comentario del Mago... y esto aún no existe así que no puedo hablar de fantasmas y cosas que aún no llegaron. Si quieren mañana volvemos a hablar. Cae al blog cabezón, como quien cae a la Escuela Pública, lo último del Sr. David Gilmour (c and p). El nuevo álbum de David Gilmour, "Luck and Strange", se grabó durante cinco meses en Brighton y Londres y es el prim...

Don Cornelio y la Zona - Don Cornelio y la Zona (1987)

"Hola, les saludo desde Ecuador, he seguido la página desde hace unos años y han sido un gran soporte emocional en mi vida gracias a la música que me han compartido. Quería preguntarles si pueden revivir este álbum que descubrí hace poco". ¿Y cómo negarnos ante ese comentario?. Como homenaje al recientemente desaparecido Palo Pandolfo (uno de los cantautores más destacados de la música argentina en las últimas tres décadas), reflotamos un discos que Artie había publicado hace ya mucho tiempo. Acá está, entonces, el disco homónimo de Don Cornelio, muy pedido por varios, como recuerdo de ese referente del rock argento que fue el poeta del rock "Palo" Pandolfo, con su combinación de lirismo y violencia reconocible en su rock, algunos dicen que fue heredero artístico de Pescado Rabioso , y desde hace 35 años que vino siendo bastante más que el flaquito que vino a poner oscuridad en el pop alfonsinista. Artista: Don Cornelio y la Zona Álbum: Don Cornelio y la Zona ...

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer ...

King Crimson Collector's Club (1998 - 2012)

Artista: King Crimson Álbum: King Crimson Collector's Club Año: (1998 - 2012) Género: Progresivo ecléctico Nacionalidad: Inglaterra Lista de Discos: KCCC 01 - [1969] Live at the Marquee (1998) KCCC 02 - [1972] Live at Jacksonville (1998) KCCC 03 - [1972] The Beat Club Bremen (1999) KCCC 04 - [1982] Live at Cap D'Agde (1999) KCCC 05 - [1995] On Broadway - Part 1 (1999) KCCC 06 - [1995] On Broadway - Part 2 (1999) KCCC 07 - [1998] ProjeKct Four - The Roar Of P4 - Live in San Francisco (1999) KCCC 08 - [1994] The VROOOM - Sessions April - May (1999) KCCC 09 - [1972] Live At Summit Studios Denver, March 12 (2000) KCCC 10 - [1974] Live in Central Park NYC (2000) KCCC 11 - [1981] Live at Moles Club Bath (2000) KCCC 12 - [1969] Live in Hyde Park, July 5 (2002 KCCC 13 - [1997] Nashville Rehearsals (2000) KCCC 14 - [1971] Live at Plymouth Guildhall, May 11 (2CD) (2000) KCCC 15 - [1974] Live In Mainz, March 30 (2001) KCCC 16 - [1982] Live in Berkeley (2CD) (200...

El Ritual - El Ritual (1971)

Quizás aquellos que no estén muy familiarizados con el rock mexicano se sorprendan de la calidad y amplitud de bandas que han surgido en aquel país, y aún hoy siguen surgiendo. El Ritual es de esas bandas que quizás jamás tendrán el respeto que tienen bandas como Caifanes, jamás tendrán el marketing de Mana o la popularidad de Café Tacuba, sin embargo esta olvidada banda pudo con un solo álbum plasmar una autenticidad que pocos logran, no por nada es considerada como una de las mejores bandas en la historia del rock mexicano. Provenientes de Tijuana, aparecieron en el ámbito musical a finales de los años 60’s, en un momento en que se vivía la "revolución ideológica" tanto en México como en el mundo en general. Estas series de cambios se extendieron más allá de lo social y llegaron al arte, que era el principal medio de expresión que tenían los jóvenes. Si hacemos el paralelismo con lo que pasaba en Argentina podríamos mencionar, por ejemplo, a La Cofradía, entre otros muchos ...

Los hijos de puta: Si esta no es la casta... ¿la casta dónde está?

Si acá no está la casta ¿la casta dónde está? En la Argentina se habla mucho de la pobreza: como se mide, cuantos pobres hay, si sube o baja, que políticas o gobiernos la hicieron crecer o bajar. En el discurso, les preocupa a todos: Macri hizo campaña en el 2015 prometiendo alcanzar la "pobreza cero", y Milei basa su cruzada contra el socialismo en que son "zurdos empobrecedores". De lo que no se habla tanto (casi nada) es de la riqueza y de los ricos: quiénes son, cuan ricos son, como y por qué se hicieron ricos. Y menos que menos se habla de la relación directa y necesaria que hay entre las dos cosas: en el capitalismo salvaje que vivimos, para que haya (pocos, cada vez menos) ricos cada vez más ricos, es imprescindible que haya pobres (cada vez más, y cada vez más pobres). Hablan mucho de la pobreza para no hablar nunca de la riqueza. Ése es el truco.   De los pobres sabemos mucho, o nos cuentan bastante: quien los manipula políticamente o los emplea como man...

David Gilmour - Rattle That Lock (2015)

Artista: David Gilmour Álbum: Rattle That Lock Año: 2015 Género: Rock, Blues, Jazz Duración: 51:17 Nacionalidad: Inglaterra Lista de Temas: 1. 5 A.M. 2. Rattle That Lock 3. Faces Of Stone 4. A Boat Lies Waiting 5. Dancing Right In Front Of Me 6. In Any Tongue 7. Beauty 8. The Girl In Yellow Dress 9. Today 10. And Then ... Alineación: - David Gilmour / electric & acoustic guitars, bass, percussion, piano, Hammond organ, electric piano, saxophone, vocals, cumbus, bass harmonica - Guy Pratt / bass - Phil Manzanera / piano, keyboards - Polly Samson / piano, vocals - Steve DiStanislao / drums - Mica Paris / vocals - Louise Marshall and The Liberty Choir / vocals

Tantor - Tantor (1979)

Artista: Tantor Álbum: Tantor Año: 1979 Género: Jazz rock Nacionalidad: Argentina Lista de Temas: 1. Guerreras club 2. Niedernwohren 3. Llama siempre 4. Oreja y vuelta al ruedo 5. Halitos 6. El sol de la pobreza 7. Carrera de chanchos Alineación: - Carlos Alberto Machi Rufino: bajo - Héctor Starc: guitarra - Rodolfo García: batería Invitados: - Leo Sujatovich - Lito Vitale Seguimos con las resubidas, Sandy nos trae estos dos discos dificilíiiiiiisimos de conseguir, mejor dicho, imposible. Banda de músicos excelentes, todos EX de otras grandes bandas del rock nacional de los 70s, luego de la separación de sus grupos fundacionales, grupos como Almendra y Aquelarre. Quizás dos álbums demasiado menospreciados dada su calidad, principalmente porque los tipos tuvieron la chispa creativa pero la misma no pegó en el público y en su momento no tuvieron la difusión y reconocimiento que se merecían. Desde este humilde espacio volvemos a hacer otra reparación histórica...

21st Century Schizoid Band - Live in Barcelona (2024)

Otra vez revisitamos esta banda que es esencialmente un equipo de figuras clave dentro de King Crimson sin las estrellas obvias Robert Fripp y Greg Lake, y los volvemos a traer para cerrar otra semana llena de buena música y sorpresas. Grabado en Barcelona en 2003., podemos ver un grupo que tiene un gran talento y sigue siendo inventivo en el antiguo repertorio, incluso hablando de Peter Giles, que se retiró de la música profesional en 1970. No daremos mucha vuelta sobre esto, porque ya hemos hablado mucho en su momento, así que viene a completar la historia de este proyecto que hemos expuesto en demasía en el blog cabeza. Y con esto me despido de ustedes hasta la próxima semana, donde volveremos con más música, más sorpresas y más ganas de hincharle las pelotas a este deshumanizado mundo de mierda que tanto nos hace sufrir día a día... y en algún instante será momento de que la tortilla se de vuelta de una vez por todas, mientras tanto, a disfrutar de tanta música y tantas cosas buena...

Sin conexión a Internet: día 7

¿No era que todo lo solucionaba el mercado? Personal, Telecentro y todos los proveedores de la zona de Flores y Floresta, se pueden ir la la reput&$%!@~€|Ç^[!!!. Desde le viernes no tengo conexión a Internet así que hasta que se reestablezca la conexión (increíble en estos tiempos), el blog cabeza tendrá servicios reducidos. Luego volveremos a la locura de siempre y a la que ya seguramente están  acostumbrados...

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.