Ir al contenido principal

Egberto Gismonti - Dança Das Cabeças (1977)

Artista: Egberto Gismonti
Álbum: Dança Das Cabeças
Año: 1977
Género: Jazz Fusión / Latin Jazz
Nacionalidad: Brasil


Lista de Temas:
1. Quarto Mundo #1
2. Dança Das Cabeças
3. Aguas Luminosas
4. Celebração De Núpcias
5. Porta Encantada
6. Quarto Mundo #2
7. Tango
8. Bambuzal
9. Fé Cega Faca Amolada
10. Dança Solitária

Alineación:
- Egberto Gismonti / 8-string guitar, piano, wood flutes, voice
- Naná Vasconcelos / percussion, berimbau, corpo, voice


50 minutos de música escrita e improvisada, con composiciones proprias y versiones geniales de otros autores. Éste fue el disco de belleza desenfrenada que catapultó a la fama a Gismonti... y antes de presentarlo vamos a revisar su historia:

En 1974, aceptó una invitación para tocar en un festival en Berlín, Alemania, y pidió a Hermeto Pascoal y Naná Vasconcelos reunirse con él en su presentación. Volviendo a Brasil, recibió una carta de ECM en 1975, invitándole a grabar con ellos. Al no saber cuál sería la importancia futura de esta invitación, aplazó la respuesta hasta el final de 1976, para luego aceptarla, imaginando que podría grabar con el grupo brasileño con quien tocaba por entonces: el baterista y percusionista Robertinho Silva, el bajista Luis Alves, y el saxofonista y flautista Nivaldo Ornelas. Sin embargo la dictadura militar brasileña impuso precios excesivamente altos para salir del país, por lo que finalmente viajó a grabar solo. De esta manera Gismonti viajaba a Noruega para comenzar lo que sería la explosión de su carrera internacional.
Una vez en Noruega se reunió con Naná Vasconcelos a quien le explicó el concepto del disco. Se trataba de la historia de dos chicos vagando a través de un denso y húmedo bosque tropical, lleno de insectos y animales, manteniendo una distancia de 180 metros el uno del otro. Sabía que Vasconcelos aceptaría sin dudarlo, y lo hizo. Su primer álbum con ECM titulado Dança das cabeças (1976), recibió variados reconocimientos internacionales, fue nominado a álbum del año por Stereo Review y recibió el premio Großer Deutscher Schallplattenpreis, a la vez que recibió contradictorias categorizaciones que reflejan la riqueza cultural de Brasil y su incomprensión: en Inglaterra, fue concedida como pop; en los Estados Unidos, como folclore; y en Alemania, como música clásica. De cualquier manera, la vida de ambos artistas cambió: Vasconcelos se convirtió inmediatamente en un requerido artista internacional, de gira por todo el mundo, y Gismonti regresó a Brasil, decidido a la investigación de la música de los indígenas del Amazonas.
Wikipedia

El disco conceptual e instrumental trata sobre la historia de dos jóvenes deambulando por la densa selva tropical brasilera, lleno de insectos y otros animales y bichos, y separados entre sí pero unidos al mismo tiempo, diferentes geografías de sonido van poblando el disco en un laberinto de armonías, disonancias, improvisaciones, estructuras que recuerdan a veces a Fripp, a Chopin o a Chick Corea y mucho sonido étnico que da clima y ambientación a todo el disco...

Não foi fácil para um puto de 14 ou 15 anos gostar de ouvir Dança das Cabeças, de Egberto Gismonti, quando todos os seus amigos ouviam Talking Heads, Echo & The Bunnymen ou bandas e artistas afins. Esse puto era eu, lá pelos fins dos 70 e início dos 80. Na verdade, também ouvia e gostava muito das bandas referidas, mas qualquer coisa havia na minha cabeça e nos meus ouvidos que me aproximava do som dos pianos, das flautas de madeira, das guitarras de oito cordas de Gismonti, bem como da percussão e do berimbau de Naná Vasconcelos. Era quase trágico fazer-lhes ver a galopante beleza desse disco, e por isso todos os meus amigos olhavam com imensa desconfiança para muitas das minhas descobertas sonoras, que em nada preenchiam os desejos pop desse meu bando de parceiros de tardes inteiras a escutar o que conseguíamos ir arranjando para ouvir. No entanto, e com o passar dos anos, pude perceber que a qualidade acaba sempre, inevitavelmente, por vingar, e que eu tinha razão em sentir-me orgulhoso dos meus gostos musicais. De nada me serve (ou serviu), obviamente, esse autoapreço. Nem eu queria que servisse (ou que sirva), mas repito a ideia inicial: é lixado um puto gostar de algo, quando toda a sua gente anda encantada com universos sonoros tão distantes dos seus.
Serve o parágrafo inicial para apresentar o disco de hoje, aqui no Altamont. Trata-se, como ficou entendido, de Dança das Cabeças, trabalho saído em 1977, dado ao mundo pela ECM Records, e protagonizado pela dupla também já acima referida. Segundo consta, a união dos dois músicos aconteceu fortuitamente, uma vez que Gismonti, estando na Noruega para a gravação do LP, conheceu, por mera sorte, o parceiro com quem viria a trabalhar, não só nesse mas em muitos outros projetos. Consta ainda, que em primeiras conversas exploratórias entre os dois músicos, Naná Vasconcelos terá pedido a Egberto Gismonti para que este lhe descrevesse o tipo de disco que pretendia fazer, tendo obtido, como resposta, que desejava musicar uma história de dois rapazes vagueando por uma densa floresta húmida, cheia de insetos e outros animais, embora separados um do outro. Perante a resposta dada, o acordo entre ambos terá sido imediato, e ainda bem.
O disco divide-se em duas partes, a primeira com 25.15 minutos de tempo, e a segunda ligeiramente mais curta (24.30). Na primeira metade há 6 momentos distintos (“Quarto Mundo # 1″; “Dança das Cabeças”; “Águas Luminosas”; “Celebração de Núpcias”; “Porta Encantada” e “Quarto Mundo # 2″), sendo que esses instantes nunca se dividem de facto, antes edificam em contínuo uma unidade sonora vasta e abrangente, cambiando harmonias de enorme beleza, com diferentes geografias sonoras, por vezes dissonantemente apropriadas e esteticamente deleitosas. Esses labirintos sonoros, chamemos-lhes assim, transportam-se para a segunda fatia do disco, a que correspondem as composições “Tango”, “Bambuzal” e “Dança Solitária”. Aqui, nesta segunda parte do projeto, o piano de Gismonti ganha alguma preponderância, e é inevitável não nos lembrarmos de Chick Corea, por exemplo. Um pouco mais nostálgico que o anterior, este segundo lado de Dança das Cabeças é um magnífico momento de claridade musical. A luz que dele se solta ilumina qualquer solidão, qualquer vazio de alma.
Ainda hoje, tantos anos passados sobre a primeira audição do disco de Gismonti, julgo não me enganar muito ao afirmar tratar-se de um dos seus mais conseguidos trabalhos, e sobretudo um dos seus mais genuínos e verdadeiros esforços musicais. E se, por força da leitura deste texto, quiser começar a conhecer a prodigiosa obra de Egberto Gismonti, comece por aqui, e depois derive para Circense (que tem “Palhaço”, uma das suas melhores composições de sempre), Infância e Mágico. Verá que, depois de ouvidos esses quatro discos, será difícil deixar de querer conhecer muitos dos outros trabalhos desse grande nome da música popular brasileira, que não passa (nem passará) nas rádios que ditam as modas dos tempos.
Carlos Lopes

En realidad en este disco debería retomar el tema que abrí en el disco de Leo Brouwer e Irakere referido a la nulidad de las deficiones referidas a la música popular o la docta, si una era buena y la otra mala, y debido a ese debate en la sociedad cubana Chucho Valdés, de Irakere, quiso dejar claro que la división entre música popular vs. culta es una división artificial, que sólo había dos tipos de música: buenas y malas, por lo que llevó al guitarrista clásico Leo Brouwer a tocar con ellos, mezclando salsa, el jazz y la música clásica.
Pero la distinción entre música buena y mala termina siendo subjetiva y dependiente también del gusto de cada uno, así que me permití desarrollar otra concepción general: por un lado tenemos música conservadora y por otro tenemos música creativa y creadora, vanguardista, innovadora, que rompe fronteras, fronteras de estilo (Piazzolla, por ejemplo), fronteras políticas (Daniel Barenboim es un claro exponente) y cualquier otro condicionamiento social y cultural.
Entonces ya no importan las estratificaciones sociales que muchas veces condicionan a lo que llamamos música culta y música popular, siendo Egberto Gismonti y Hermeto Pascoal dos de los casos emblemáticos donde queda claro que esa paradoja es errónea: ambos vienen de sectores humildes y han triunfado en el mundo de la música "culta", inclsuo cuando su música es una mezcla de estilos donde hay mucho de la música que han mamado, la música popular de sus pueblos originarios, incluso mucho de música étnica.
Un disco que rompe con todos los esquemas de estilos, catalogado a veces como música clásica, o a veces como jazz, música contemporánea, o a veces como World Music o música popular, lo que deja claro que desconcierta a más de uno... ¿qué mejor definición para una música de vanguardia o experimental?...

Isto é música popular? Experimente tocar ali na quermesse.
É jazz? Bem, é evidente que recebeu influência, mas quem no século 20 não recebeu? E nos trechos em piano solo também é evidente a influência de Chopin.
É clássico? O site da Amazon diz que sim. Mas conheço gente que certamente torceira o nariz diante dessa afirmação.
Afinal, o que é que faz determinada música ser “clássica” ou “erudita”? Evidentemente não pode ser a ausência de melodias cantáveis, a ausência de texto, a ausência ou pouca importância da percussão ou de determinadas instrumentações, e até mesmo ausência de vulgaridade ou banalidade… pois cada uma dessas “ausências” é contradita por abundância de presenças no repertório estabelecido.
Para muitos, “clássico” equivale, mesmo que sem consciência disso, a “em formas, escalas e instrumentações de origem européia”. Donde considerarem clássicas, p.ex., as valsas dos dois Johann Strauss, quando para mim são evidentemente música popular em arranjos para poderosos.
Não estou dizendo que são inferiores por serem populares, nem que não caibam num blog como este. As danças compostas e/ou publicadas pelo Pretorius, do século 16, também são música popular em bons arranjos, e seria uma pena não tê-las aqui!
Para mim, o “clássico” ou “erudito” se refere ao grau de complexidade da elaboração na dimensão “forma”, e/ou de libertação em relação às duas fontes primárias da música (a dança e a declamação expressiva) na direção de uma música-pela-música. E nesse sentido encontramos “clássico” em muitas tradições totalmente autônomas da européia: chinesa, indiana, mandê (da qual postei aqui o lindo exemplo que é TOUMANI DIABATÉ), e também em outras que recebem maior ou menor medida de influxo da tradição européia, mas o incorporam em formas produzidas com total autonomia em relação a essa tradição.
O Brasil talvez seja a maior usina mundial da produção deste último tipo de música – mas não me refiro a nenhum dos nossos compositores normalmente identificados como “clássicos” ou “eruditos”: nem a Villa-Lobos, nem a Camargo Guarnieri, nem a Almeida Prado, ninguém desses: todos eles trabalham fundamentalmente com a herança das matrizes formais européias. O que não os desqualifica, não se trata disso!
Trata-se, ao contrário, de qualificar música que às vezes é tida como de segunda, quando é de primeiríssima. E é nesse sentido que já postei aqui o balé “Z” de GILBERTO GIL, que recomendo com ênfase o pouco postado e o muito por postar de MARLUI MIRANDA e do grupo UAKTI… e que posto agora este outro, que foi um dos discos de maior impacto no mundo em 1977-78.
Pra deixar claro o que não quero dizer, acho pretensioso e chato a maior parte do que o Egberto fez depois. Com exceção de momentos geniais em Nó Caipira e em Sol do Meio Dia, quase tudo em que ele meteu orquestra se afastou do conceito de “clássico” que estou usando aqui. Estereotipou. E portanto banalizou.
Mas Dança das Cabeças não tem nada de esterotipado: Dança das Cabeças foi fundador. Se você já ouviu coisa parecida, veio depois, e bebeu daí. Para mim, um dos discos mais importantes do último terço do século 20, independente de categorias.
Ou seja: um clássico.
Ranulfus

Fui el desaparecido Luis de Catamarca (que parece tener el "efecto Tita" porque hace un tiempo que no aparece) quien me pidió este disco, creo que no los engaño al decir que ésta es una de sus obras más logradas del gran Gismonti, y uno de sus más genuinos y verdaderos esfuerzos musicales de este gran nombre de la música popular brasileña, que debemos conocer y hacer conocer, porque estas maravillas se tienen que perpetuar y ello no será porque se difunda en las radios que dictan las modas de los tiempos.
Escuchen y hagan escuchar a este verdadero discazo de un verdadero genio. Un disco fuera de tiempo y de estilos...



Comentarios

  1. nunca dejen de compartir tan buena música. se agradece!!!

    ResponderEliminar
  2. amigos, ¿cómo puedo descargar esta joya? se agradece! saludos...

    ResponderEliminar
    Respuestas
    1. Hola Jean Pierre.
      Para descargarlo tenés que suscribirte a la lista de correo, allí hay un listado en la Biblioteca Virtual, donde estamos poniendo todo lo que hay en el blog.
      Acá te dice cómo suscribirte a la lista de correo:

      https://cabezademoog.blogspot.com.ar/p/por-si-algun-dia-no-estamos-aca.html

      Saludos!!!

      Eliminar
  3. amigos, ¿cómo puedo descargar esta joya?, se los agradecería! saludos...

    ResponderEliminar
    Respuestas
    1. Jean Pierre, el link está en la lista de correo, si te suscribís tenés todo allí.
      Para suscribirte a la lista de correo, acá tenès una guía:

      http://cabezademoog.blogspot.com.ar/p/por-si-algun-dia-no-estamos-aca.html

      Saludos!

      Eliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Varios Artistas - Reimagining in the Court of the Crimson King (2024)

La realeza de la música rock se reunió para recrear uno de los álbumes más importantes e influyentes de la historia, la obra maestra de King Crimson de 1969, "In ​​The Court Of The Crimson King", y Jorge Nuñez se volvió a acordar de ustedes y es por ello que ahora lo presentamos en sociedad: uno de los álbumes más icónicos de la historia de la música, considerado por los críticos como una grandiosa obra maestra, vuelve a ser noticia porque recién salió del horno su última resurrección, con reversiones a cargo de miembros de King Crimson, como Mel Collins y Jakko M. Jakszyk, así como de Todd Rundgren, Chris Polonia (Megadeth), Ian Paice (Deep Purple), Joe Lynn Turner (Rainbow), James LaBrie (Dream Theater), Carmine Appice (Vanilla Fudge, Cactus, Pappo's Blues, etc.), Steve Hillage (Gong) y más. Y lo más divertido es que seguramente quedarás paralizado de oír como cada tema es interpretada por esta extraordinario banda de músicos. Para que te entretengas en el finde, es

La Mesa Beatle: Borges y el Squonk de Genesis. Un homenaje a las aventuras íntimas de los perdedores

Buenos días desde La Barra Beatles, hoy nos vamos rumbo a la Inglaterra de los 70´s, una era de oro que pone melancolía en La Barra. La idea es  rememorar a una de las grandes bandas de rock progresivo, que en Argentina empezamos a conocer años después de sus primeros lanzamientos. En 1976 Genesis publica el primer disco luego de la traumática partida de su cantante y miembro fundador Peter Gabriel. Representó todo un reto, porque mucha gente teorizó que con esa separación el grupo había sufrido una herida de muerte. Perder un cantante y compositor de la talla de Peter creo que preocupa a cualquiera, pero los muchachos no arrugaron y decidieron continuar, el resultado fue uno de sus mejores trabajos: “A trick of the tail”. Para algunos la traducción literal sería “Un truco de la cola”, otros hablan de un giro idiomático que sería algo así como “El diablo estuvo metiendo la cola”, también lo traducen como “Un golpe de timón”. Por Jorge Garacotche Este bellísimo álbum fue grabado entre

Android - Wordless Scriptum (2024)

Una banda que se muestra como una de las mejores propuestas húngaras de la actualidad, y si me apuran diría que una de las que más está brillando en todo el mundo. Y cerramos la semana con los húngaros Android, notable agrupación que ya hemos presentado en el blog cabeza con sus discos "Midnight Ball" y "Another Midnight Ball". Y este año estrenan su sexto y mejor álbum hasta la fecha, un bombazo sinfónico que se apunta a la cabeza entre los diez mejores puntajes para los trabajos discográficos de este 2024. Con su estilo habitual de progresivo sinfónico con sonidos modernos, y ahora llevando su sonido al extremo en un disco totalmente instrumental y con una producción enorme que los hace brillar elevando su talento a niveles fastuosos. Un trabajo impecable con un gran contenido melódico en base a composiciones inteligentes a lo largo de una docena de temas incluida una suite final de 4 secciones que cierra el larga duración, que ofrece una combinación encantado

Arabs In Aspic - The Magic of Sin (2023)

Continuamos con la discografía de una banda noruega que presentáramos hace un tiempo y sorprendió a más de un cabezón. Este es su séptimo álbum de estudio y un punto de inflexión en su dilatada carrera, desplegando largas improvisaciones, con un formato totalmente épico con solo tres largas canciones como ya lo hicieron en algún momento, lanzado a la venta tanto en inglés como en noruego, recibió mucha atención internacional, con la sorprendente portada que Julia Proszowska hizo especialmente para el álbum. Estos noruegos aparecen otra vezen el blog cabeza y con él completamos la discografía de esta gran banda. Ideal para que tengan en el fin de semana... así ya saben qué hacer si se llegan a aburrir (aunque en el mundo de hoy, eso de aburrirse es un poco difícil, lamentablemente). Artista: Arabs In Aspic Álbum: The Magic of Sin Año: 2023 Género: Heavy prog ecléctico Duración: 42:09 Referencia: Discogs Nacionalidad: Noruega Otra vez los noruegos Arabs In Aspic , q

Video de los viernes: El Anillo del Capitán Beto por Ca7riel

Ca7riel deslumbró en el Teatro Colón con su versión de "El anillo del capitán Beto" en el Spinetta Day. El músico formó parte del concierto que organizó el canal de streaming Olga que se trasmitió en vivo para celebrar a El Flaco, junto a una banda estable formada por exmúsicos de Spinetta, Baltasar Comotto, Guillermo Arrom, Javier Malosetti, Mono Fontana y Sergio Verdinelli, pasaron el escenario del Colón grandes figuras argentinas que entonaron hits de las distintas bandas que tuvo uno de los próceres del rock nacional. Por su parte, Ca7riel tuvo el desafío de interpretar la clásica canción en su tonalidad original, tal como le indicaron previamente en los ensayos, pero el rapero estuvo a la altura y demostró su gran talento, incluso estando fuera de su estilo habitual, y es que es un músico formado fan de Yes y Crimson, un capo y muy piola, por lo que merece lo que esta viviendo. Aquí la presentación, como para sacarse el sombrero...

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá

The Tangent - To Follow Polaris (as The Tangent for One) (2024)

Y me parece que no hay nada mejor para empezar la semana que hacerlo con el último disco de The Tangent. Y este disco es un tanto especial, ya que por los contratos que atan a los músicos de la banda con las presentaciones de sus proyectos en que están involucrados (ya sea Steve Hackett, Soft Machine, Karnataka, David Cross, It Bites, Cyan y otros) no tenían posibilidad ni tiempo para reunirse para grabar este disco, por ello la banda acordó que el líder y escritor principal Andy Tillison registraría el material en el que estuvo trabajando y haría un álbum de The Tangent completamente solo, donde seguiría siendo The Tangent, pero solo llevado adelante por una sola persona (y que no es cualquier músico, ojo al piojo). El resultado de este disco de The Tangent que es prácticamente (¿le saco la palabra "prácticamente"?) un álbum solista de Tillison. El resultado? otro de los mejores discos del 2024 que podrán escuchar, y no lo digo yo sino la gente de Progarchives y varios o

Critical Point - Critical Point (2020)

Heavy progresivo cercano al metal progresivo es lo que propone esta excelente banda mexicana que canta en castellano y tiene en sus canciones una bella magia atmosférica que se puede apreciar ya desde el primer tema y te acompañará en todo el disco. Este es el primer disco de una banda fuertemente influenciada por bandas como Porcupine Tree, Tool, Steven Wilson, Opeth, Andromeda, Circus Maximus y los primeros Genesis, entre otros, y ello se traslada a su música, que por suerte no busca basar su estridencia en la distorsión ni en el volumen de sus instrumentos, sino más bien buscan la dureza en las mismas composiciones y por ello, si bien tienen la influencia del metal, creo que su música será apreciada por cualquier rockero que guste de los aspectos menos convencionales dentro del mundo del rock, y por ellos los englobo más dentro del heavy prog más que en el metal prog, ya que balancea perfectamente potencia, introspección y un mensaje fuerte y directo. Buenos arreglos, muy intere

Le Vele di Oniride - La Quadratura del Cerchio (2023)

Nos metemos de lleno en el mejor rock progresivo italiano contemporáneo para terminar de cerrar otra semana a pura música. Uno de los mejores discos que ha parido el 2023 es de una banda desconocida y su primer larga duración, un encantador trabajo, y una nueva incorporación a la escuela de programa progresivo de RPI, que ofrece una versión clásica, alejada de todas las influencias legendarias, pero añadiendo un toque más oscuro, así como más contemporáneo y algo experimental adornado con arreglos melancólicos,  excelentes composiciones, atmósferas floydianas y espaciales intermitentes, buenas voces, muchos sintetizadores, guitarras potentes, bases y percusiones implacables y una apoteosis que resulta de la sinergia de todo eso. Permítanme presentarles a la talentosa escuadra de cinco músicos brillantes y su primer hijo discográfico. Ideal para terminar otra semana con mucha música y las mismas ganas de romper las pelotas de siempre, y otro disco de gran calidad que los invito a co

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.