Ir al contenido principal

Tom Zé - Estudando o Samba (1976) & Correio da Estação do Brás (1978)


Hace rato nos estaban pidiendo que resubamos este disco, ahora llegó Sandy y aquí lo tienen. Rock psicodélico, tropicalia y bossa nova en una combinación bien brazuca. Gracias Sandy!!!!

Artista: Tom Zé
Álbum: Estudando o Samba & Correio Da Estação Do Brás
Año: 1976 / 1978
Duración: 70:23
Género: Psychedelic Rock / Tropicalia / Bossa Nova
Nacionalidad: Brasil


Lista de Temas:
Estudando o Samba:
1 Mã
2 A Felicidade
3 Toc
4 Tô
5 Vai (Menina Amenhâ De Manhâ)
6 Ui! (Você Inventa)
7 Doi 3:33
8 Mâe (Mâe Solteira)
9 Hein?
10 Só (Solidâo)
11 Se
12 Índice
Correio Da Estação Do Brás:
13 Menina Jesus
14 Morena
15 Correio Da Estação Do Brás
16 Carta
17 Pecado Original
18 Lavagem Da Igreja De Irará
19 Pecado, Rifa E Revista
20 A Volta Da Xanduzinha
21 Amor De Estrada
22 Lá Vem Cuíca
23 Na Parada De Sucesso


Alineación:
- Tom Zé / Vocais
- Heraldo / Violão, etc
- Edson / Violão, Viola
- Dirceu / Bateria
- Cláudio / Contrabaixo
- Natal, Osvaldinho / Percussão
- Vicente Barreto / Violão e palpites
- Rosário / Arregimentação e discursos
- Eloa, Vera, Sidney, Roberto, Santana, Osório, Vilma, Carlos, Celso, Vagner, Puruca (ou Pituca) / Vocais
- Téo da Cuica / Tambor D' água e outros instrumentos de sua criação


Y seguimos descubriendo buenos músicos brasileros.
Tom Zé es una cantante brasilero, el otro día se me dió por conocerlo más que nada porque estaba hablando sobre el albino mágico de Hermeto Pascoal y éste vino a colación no sé por que razón. Y descubrí un muy buen álbum bien brasilero, sobre todo "Estudando O Samba", ya que éste es un trabajo que reúne dos discos, y ninguno de los dos los había escuchado antes. Los temas te llevan desde tonadas de la tropicalia con algo un poco experimental hasta la samba un poco el folk brasileño, bossa nova con composiciones que juegan con la métrica ritmica, el juego de armonias.



Lançado em 1976, o LP passou despercebido pela crítica nacional. Além da mesma inventividade apresentada em "Todos Os Olhos", seu álbum anterior, "Estudando o Samba" revê o principal gênero musical brasileiro, o samba. Tom Zé convidou o sambista Elton Medeiros para fazer algumas parcerias. Essa obra experimental do cantor baiano acabou por afastá-lo ainda do grande público. O álbum foi redescoberto no final da década de 1980 pelo ex-Talking Head David Byrne. Relançado no mercado internacional em 1990 em uma compilação1 , o disco foi aclamado pela imprensa internacional - como os jornais norte-americano The New York Times e francês Le Monde - e especializada como a revista norte-americana Rolling Stone.2
O LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o 35º melhor disco brasileiro de todos os tempos.3
O documentário Manda Bala utilizou uma das músicas do álbum na trilha sonora.
Wikipedia




Compositor, cantor, arranjador e ator nascido em Irará (BA), Tom Zé é uma das figuras mais originais e controvertidas da MPB. Aprendeu a gostar de música ouvindo rádio em sua cidade natal a ponto de decidir estudar música na Universidade da Bahia, em Salvador. Lá teve aula com Koellreuter, Smetak e Ernst Widmer, e aprendeu harmonia, contraponto, composição, piano, violoncelo. No começo da década de 60 conheceu Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia, com quem montou um grupo para os espetáculos "Nós, Por Exemplo" e "Velha Bossa Nova e Nova Bossa Velha". Com esse grupo foi para São Paulo, onde participou do espetáculo "Arena Canta Bahia" e do disco-chave para o movimento tropicalista, "Tropicália ou Panis et Circensis", lançado pela Philips em 1968 e que continha sua composição "Parque Industrial". No mesmo ano conseguiu o primeiro lugar no Festival de MPB com "São São Paulo, Meu Amor" e apareceu seu primeiro LP individual, "Tom Zé", seguido por outros discos na década de 70. Seu álbum "Todos os Olhos", de 1973, foi considerado inovador demais, e não teve boa aceitação, afastando Tom Zé da mídia brasileira, a despeito do imenso sucesso de seus conterrâneos. Gravou outros discos de menos sucesso, como "Correio da Estação do Brás" (1978) e "Nave Maria" (1984). No fim da década de 80 sua carreira deu uma reviravolta quando o músico David Byrne descobriu num sebo o inovador "Estudando o Samba", LP em que Tom Zé (com parceiros como Elton Medeiros) mexe nas estruturas do principal gênero musical do país. Fascinado, Byrne lançou o compositor no mercado internacional por meio de seu recém-criado selo, Luaka Bop. O disco "The Best of Tom Zé", editado por Byrne em 1990 foi aclamado pela crítica, ficando entre os dez melhores da década em todo o mundo, na avaliação da revistas Rolling Stone. Excursionou pela Europa e Estados Unidos durante a década de 90, com bastante sucesso, o que só se refletiu no Brasil em 1999, com o lançamento de seu CD "Com Defeito de Fabricação" no Brasil.
Cliquemusic


Pura experimentación basada en la tropicalia. Para quien se dé maña con el portugués, el siguiente texto está bueno, porque además relaciona el contexto político-social de todo el trabajo del músico en la década del 70.

Com uma produção musical peculiar e inovadora, Tom Zé é uma das importantes figuras da música popular brasileira experimental da década de 1970. Sua obra musical é caracterizada por experimentalismos provenientes da vertente do tropicalismo, do qual participou na gravação do álbum-manifesto Tropicália ou Panis et Circensis, e por sua postura influenciada pela contracultura. Como pano de fundo, há o conflituoso cenário político da época marcado pela repressão militar do governo brasileiro. Apesar do seu trabalho realizado na década de 1970, tanto no aspecto criativo e de cunho contestador, Tom Zé não se caracterizou por um grande sucesso de público e nem pelo fácil entendimento de suas experimentações musicais. Portanto, este trabalho procura analisar a obra realizada na década de 1970 por Tom Zé, de maneira que possa demonstrar a importância de sua obra para a música popular brasileira da época.
Em meio à ditadura militar brasileira e ao movimento de contracultura internacional, Antônio José Santana Martins, mais conhecido como Tom Zé, experimentava elementos rítmicos e expandia as possibilidades musicais da canção popular. Tom Zé nasceu em Irará, Bahia, em 11 de Outubro de 1936. É cantor, compositor, arranjador, performer e escritor.
No início da década de 1970, o Brasil passava por momentos delicados em relação à censura e à repressão militar. O Ato Institucional n°5 (pacote de leis de exceção de dezembro
de 1968) fora instalado no país e reforçou o caráter repressivo do governo militar. Alguns artistas em ascensão na época foram censurados e muitos levados ao exílio. Estes bloqueios acabaram por interferir de maneira decisiva na obra dos artistas brasileiros. Os festivais de TV, que na segunda metade dos anos 1960 representavam um importante espaço de manifestação artística para os músicos, foram, aos poucos, perdendo forças no início da década de 1970. O tropicalismo, movimento que iniciou experimentalismos e apresentou novas possibilidades na estrutura da linguagem da canção, foi fundamental para a criação realizada na década seguinte por artistas como Walter Franco, Novos Baianos, Tom Zé,
Secos & Molhados, Jards Macalé, Jorge Mautner, entre outros.
A década de 1970 também foi marcada por um grande crescimento das indústrias fonográficas no país. Isto ocorreu devido ao aumento na produção de bens de consumo, gerado na época do que o governo militar divulgava como “milagre econômico”. Segundo Enor Paiano (1994, p. 195), entre 1968 e 1971, a “indústria de material elétrico (na qual se incluem rádios, toca-discos e toca-fitas) cresce 13,9% no período, (…) mais que os ramos têxtil (7,7%), alimentos (7,5%) ou vestuário e calçados (6,8%)”. A indústria fonográfica acompanha este crescimento e, segundo Paiano (1994, p.195-6), “o que chama a atenção imediatamente ao analisarmos os números do mercado fonográfico nacional, de 1966 a 1976, é o crescimento acumulado de 444,6% no período, para uma época em que o crescimento acumulado do PIB foi de 152%”. O autor apresenta duas vertentes para explicar este crescimento no consumo de discos. O seu primeiro ponto de vista mostra como o sucesso dos festivais de TV e a explosão da moda da jovem guarda refletiram no crescimento da produção ligada á cultura musical popular. Por outro lado, o autor relaciona a tendência ao consumo musical que cresce na época devido ao acesso maior ao consumo de bens de alguns setores da sociedade que antes eram reprimidos pelo AI-5. Estes produtos que eram mais consumidos estavam relacionados a produtos musicais de sucesso mais imediato, de custo baixo para a indústria fonográfica e fácil consumo popular. LPs com trilhas sonoras de novelas e os sucessos de intérpretes que cantavam em inglês.
Mas, não era o caso de Tom Zé. Segundo o próprio artista, um de seus discos lançado no ano de 1973, Todos os Olhos (que já demonstrava ousadia e apresentava características experimentais que causavam estranhamento num primeiro contato com a obra) o distanciou dos meios de comunicação, mas o fez escutado pelos melhores ouvidos do país. Neste ponto se discute duas formas interessantes de comportamento das gravadoras na época. Para alcançar objetivos lucrativos, as companhias optavam por produções musicais mais populares, de sucesso mais imediato. Já no para o nicho de consumo ligado a um público de “bom gosto”, as empresas fonográficas abriam espaço para artistas diferenciados em sua produção musical. No caso da gravadora Continental, Eduardo Vicente (2002, p. 76) ressalta que

(...) buscando alternativas para conquistar público num mercado aquecido e disputado por grandes empresas, a Continental, uma das maiores gravadoras de capital nacional, diversificava seu catálogo dando espaço a novos grupos e compositores, mesmo que isso gerasse, num curto prazo, algum prejuízo.

(…) buscando alternativas para conquistar público num mercado aquecido e disputado por grandes empresas, a Continental, uma das maiores gravadoras de capital nacional, diversificava seu catálogo dando espaço a novos grupos e compositores, mesmo que isso gerasse, num curto prazo, algum prejuízo.
Nos anos de 1960 e 1970, duas posturas se faziam muito presentes na geração desta época: a esquerda de caráter militante político e a contracultura. Partindo deste ponto de vista, a esquerda lutava pela queda da ditadura militar no Brasil. Parte dos grupos de esquerda se colocava à disposição para enfrentar, de mãos armadas, o governo militar. Estes grupos possuíam regras e uma disciplina quase militar. Já a contracultura estabelecia uma quebra dos padrões burgueses de comportamento, tanto de direita quanto de esquerda. A liberação sexual, o movimento das mulheres, o pacifismo e a preocupação ambiental, tema muito pouco falado na época, os distanciavam da luta armada, mas não da luta por direitos de cidadania. Antônio Risério (2005, p. 26), comenta: “se quisermos acentuar ao extremo as diferenças, basta ler Carlos Marighella ao som do primeiro disco dos Novos Baianos”.
É importante ressaltar que, diferentemente do movimento de esquerda, a contracultura não se manifestou a partir da ditadura militar no Brasil. Foi um movimento internacional que teve sua vertente no país. Desta forma, é possível compreender a discrepância de comportamento entre os dois segmentos da juventude urbana brasileira. Tom Zé apresenta em sua produção artística da década de 1970, características relacionadas à contracultura. A maneira de fazer canções fora dos padrões tradicionais de gêneros musicais como o samba e, a partir desses gêneros, experimentar ritmos diferentes e utilizar uma construção poética incomum provocam estranhamento, mas, ao mesmo tempo, apresentam um caráter inovador. Os cinco discos lançados na década (Tom Zé, RGE - 1970; Se o caso é chorar, Continental – 1972; Todos os Olhos, Continental – 1973; Estudando o Samba, Continental – 1976; e Correio da Estação do Brás, Continental – 1978) misturam elementos musicais de vários estilos e apresentam pontos de vista de diversas regiões do país, como na canção Augusta, Angélica e Consolação em que o autor faz referência a três famosas ruas da cidade de São Paulo. Outro exemplo é a música Abacaxi de Irará, em referência à sua terra natal, Irará (BA).
Nos anos 1960, a produção musical brasileira foi intensa, desde a bossa nova, reconhecida internacionalmente, até o tropicalismo. A música brasileira tornou-se um campo de inovação e mudança. O linguista Luiz Tatit (2005, p. 119) ressalta que “no domínio da canção brasileira, os anos 60 tiveram início sob a égide do monumental arranjo sonoro proporcionado pela bossa nova e findaram sob o espetacular desarranjo desencadeado pelo tropicalismo”.
Mas, um ponto interessante é o surgimento do termo Música Popular Brasileira – MPB – que na década seguinte, em 1970, passou a integrar um grande público que começou a consumi-la. Para o historiador Marcos Napolitano (2005, p. 125),
a música popular brasileira, MPB, dos anos 70 consagrou-se como uma espécie de instituição sociocultural (processo em marcha desde a “era dos festivais”, nos anos 60). Portanto, mais do que um gênero musical específico, a MPB vem sendo vista, desde esse período, como o centro do sistema de canções no Brasil.
A MPB, além de impulsionar o mercado da década de 70, tendo grande participação na expansão das indústrias fonográficas, ficou marcada também por seu caráter político de esquerda. Napolitano (2005, p. 126) acrescenta que
(...) até o fim da década, a corrente principal da MPB, representada pelos “monstros sagrados”, será triunfante no mercado fonográfico, formando com artistas mais identificados com outros gêneros (...) uma espécie de frente ampla musical contra a ditadura, valorizada e respeitada pela maior parte da crítica musical.
Assim, em um contexto de impasse político e social, com o crescimento das indústrias fonográficas e suas artimanhas de mercado, a influência da contracultura no país, Tom Zé experimenta a música de uma forma inovadora, sem a preocupação de atender às expectativas comerciais e desafiando os paradigmas musicais e o senso comum do público.
Neste trabalho, busca-se analisar como o experimentalismo de Tom Zé se manifestou nos cinco discos lançados nos anos 1970 entre tantos acontecimentos avessos à sua produção musical e, ao mesmo tempo, cruciais para que sua obra se realizasse desta maneira.
Caio Araújo Silva


Bueno, y que no falten los comentarios en inglés de siempre.

This is the second volume that Continental dedicated to Tom Zé (Vol.14 is on its way!). According to legend, Estudanto o Samba was the album that introduced David Byrne to the music of Tom Zé, and it was understandably like nothing he had ever heard. It's not just that Tom desconstructs the traditions of samba composition and playing -- he actually does, in fact, put it together in a cohesive way in the universe according to Tom Zé. The album was undertaken in the spirit of a project of research. Based mostly in acoustic instrumentation, but occasionally incorporating found sounds from detuned radios or televisions or even the clacking of a typewriter. His unorthodoxy manages to be reverent at the same time, and if you need any proof you can look at the compositions he co-wrote with "respectable sambista" Elton Medeiros on this record, or the respectful liner notes written by Medeiros on the inner sleeve. As he relates, Tom Zé emerged from the University of Bahia's conservatory of music, and in spite of critical praise upon critical praise, still hadn't received the type of recognition he deserved (never 'winning' at any of the many festivals of song, for example). And although Medeiros doesn't mention it here, the sales for his brilliant Todos Os Olhos, widely considered a masterpiece, were disappointing. "For this, without losing any time, he decided to create this album, where he looked to reunite the variety of rural and urban types and forms of samba, giving each song the presentation he found most adequate," writes Medeiros. Elton also says that Zé had told him that if THIS album doesn't "circulate", this will probably end the "research side" of his career. And in a way his prediction was true. Although he never stopped experimenting, he never really attempted another project quite like this until the more recent 'Estudando o Pagode', with this album as an explicit reference.
Zé's interpretation of the Jobim/Vinicius classic "A felicidade" is also one of my favorites out there.
Unlike his contemporaries in Tropicália, Tom only put out records every few years. I like to say that this is what makes his body of work devoid of the embarrassing discographical titles found in the catalog of a Caetano Veloso or Gilberto Gil. He has never released a bad album, and even his luke-warm ones are well worth your time.
CORREIO DA ESTAÇÃO DO BRÁS is not "luke-warm" by any stretch, but it has been somewhat ignored by those of us reappraising the career of this maverick genius (either because we missed it the first time, like most of the public, or -- as in my case -- we weren't even born yet when he was tossing some of these early gemstones into the either). Although the album is of very high quality and consistently, it is overshadowed by the powerful bursts of creativity that went into his previous two albums, and so in a way it is understandable that it's been overlooked. If you are looking to "turn someone on" to Tom Zé, this won't be the album you will reach for first. But it's filled with compelling music. It opens with the heavy social critique of 'Menino Jesus' that portrays a Northeastern migrant leaving his rural life for the big-city life in the south with its dreams and obsessions of consumerism, of battery-powered radios, of TVs, and wristwatches... The lyrics, composition, arrangements are all first rate on this record. The production is a bit slicker and professional than his other work from the 70s but nowhere near approaching the sterility that was beginning to afflict so much MPB of the time. More highlights are his reinterpretation of a traditional tune, "Morena," "Pecado original" probably the most experimental cut on here, "Pecado, revista, e rife", and "A Volta de Xanduzinha", and "Lá vem cuica." There is even something approaching a 'brega' on "Amor de estrada." We are treated with a surprisingly tuneful Tom Zé throughout this album, on what might be loosely-called a concept record about a neighborhood in São Paulo comprised of primarily Northeastern immigrants, which in the liner notes he says on market days takes on the semblance of any small town in the northeast interior. It's a record I would almost describe as "sweet", and it would be another six years before Zé would make another album.
Flabbergast

Hey Flabb, it looks like my comments aren't making it through. I left one on this a week ago or so. Basically, I said that the Dois Momentos series has become really hard to find, so thanks for posting this. Also, Estudando o Samba was one of hundreds of albums David Byrne picked up by chance in stalls and flea markets in Brazil while he was researching his samba compilation for his Luaka Bop label. Of course, it's nothing like a traditional samba album and Byrne ended up signing Tom-- who by then was pretty much forgotten and was no longer in the music business -- to his label, ultimately reviving his career, especially outside Brazil. By the way, Luaka Bop recently released Tom's Estudando a Bossa, a kind of wacky deconstruction of bossa nova history. It's a riot, and the English translations help non-Portuguese speakers delve into Tom's wild ideas.
pawlyshyn


Y de paso probamos un nuevo servidor que me recomendaron pero que en la prueba inicial no cumplió las expectativas, ahora me dirán que les parece este servicio de Zippyshare, o si volvemos definitivamente a Mega.




Comentarios

  1. Este comentario ha sido eliminado por el autor.

    ResponderEliminar
  2. Podrán volver a subirlo por favor? son dos grandes discos

    ResponderEliminar
  3. Lo podrán volver a subir? Muchas gracias, los felicito por la gran calidad en todos los ambitos de su blog.

    ResponderEliminar
  4. Desconocía la música de Tom Zé, pero oyendo el álbum posteado, he quedado maravillado.
    Ojala lo pueda resubir en Mega, que no sabe fallar. Mil gracias por compartir.

    ResponderEliminar
  5. Nuevo Link (Flac + CUE + Log + Scans):

    http://pastebin.com/Zq1EK1JH

    ResponderEliminar
  6. ¡Muchas gracias por este gran aporte! Ya conocía "Estudando O Samba" y me fascina, pero no había escuchado "Correio Da Estação Do Brás", está buenísimo también. Felicidades.

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

El Ritual - El Ritual (1971)

Quizás aquellos que no estén muy familiarizados con el rock mexicano se sorprendan de la calidad y amplitud de bandas que han surgido en aquel país, y aún hoy siguen surgiendo. El Ritual es de esas bandas que quizás jamás tendrán el respeto que tienen bandas como Caifanes, jamás tendrán el marketing de Mana o la popularidad de Café Tacuba, sin embargo esta olvidada banda pudo con un solo álbum plasmar una autenticidad que pocos logran, no por nada es considerada como una de las mejores bandas en la historia del rock mexicano. Provenientes de Tijuana, aparecieron en el ámbito musical a finales de los años 60’s, en un momento en que se vivía la "revolución ideológica" tanto en México como en el mundo en general. Estas series de cambios se extendieron más allá de lo social y llegaron al arte, que era el principal medio de expresión que tenían los jóvenes. Si hacemos el paralelismo con lo que pasaba en Argentina podríamos mencionar, por ejemplo, a La Cofradía, entre otros muchos

Genesis - A Trick Of The Takes (1998)

Para que tengan mucho Genesis para este fin de semana, esto era a lo que me refería cuando dije que LightbulbSun había dejado sorpresitas para que investiguen y descubran; "A Trick Of The Takes" es un bootleg, un CD con buena calidad en general, de las sesiones de grabación del disco que ustedes se imaginarán. También hay un vinilo titulado "A Trick of the Tail Outtakes" y un cassette con demos, de calidad inferior pero se pueden escuchar algunos detalles q no se escuchan en el CD como pequeñas conversaciones y conteos antes de los temas, cosas como rarezas para la fanaticada. Todo ello queda para que lo disfrutes en el fin de semana y espero que agradezcan a LightbulbSun que seguramente los quiere mucho. Artista: Genesis    Álbum: A Trick Of The Takes Año: 1998 Género: Progresivo sinfónico Referencia: Discogs Nacionalidad: Inglaterra Sobre esto que les cae de yapa, no me pidan videos ni explicaciones que no tengo ni sé. Es lo que hay y lo tienen

“La luna literaria” – Héctor Urruspuru

  “La luna literaria” – Héctor Urruspuru  ...la luna literaria no es más puta porque no puede, toda su existencia entregándose por pocos denarios (de plata, la luna es de plata) ante la presencia del Sol. (El sol (de oro) es la patronal capitalista y la luna, el proletariado más desclasado...)   Toda nuestra pobre existencia intelectual, gravitando alrededor de dos cuerpos celestes!  Necesitamos urgente un tercero. Un tercer astro.  Un meteorito, una roca errante en tiempo y espacio ... que nos parta el planeta al medio. “Letra gótica” – Héctor Urruspuru  Hubo un poeta que vivió toda su vida dentro de una letra gótica, grafema abandonada - casi huérfana - sobre una mesa de madera terciada. Inerme lo hacía, durante el curso monocorde, reloj fatal canónico de los intervalos solares, las horas menores las horas neutras … luego del crepúsculo, la letra, se abría como una flor nocturna para dejar al escritor salir a lidiar perenne, con la noche triste y con el vino. Plumín en mano, t

Genesis - Live at Shepperton Studios (1973)

Como para comenzar a cerrar otra semana a pura música, y de la buena, vamos con una sorpresita de esas que solo nos da el Mago Alberto, y qué mejor que traer, para ello, un registro olvidado de Genesis. Paro para no irme por las ramas, copio un texto que nos presenta esto que ahora ponemos sobre la palestra cabezona: "El vídeo fue grabado en los estudios de la 'BBC' en Shepperton, localidad del condado de Surrey, y lo ha restaurado el colectivo llamado 'Genesis Museum', que ofrece varios conciertos restaurados de la mítica banda, siempre restaurados en calidades digitales muy buenas. El show fue filmado entre los días 30 de octubre y 1 de noviembre de 1973. La banda acababa de publicar su mítico disco "Selling England by the Pound". El repertorio consistió en 5 temas y 2 narraciones y se presentan en 1 hora y 1 minuto de vídeo en total. Después este material se emitió en la televisión italiana. La historia de estas cintas es casi mítica: considerada esta

Rock Federal: Quásar

Quásar es un grupo de rock progresivo con influencias del sonido que caracterizó al rock progresivo en los ‘70s. En su música pueden escucharse la herencia musical de Yes, Génesis y Crucis, entre otros. La banda interpreta sus propias composiciones, que están embarcan en la búsqueda de un sonido nuevo. Además tienen una característica muy particular. Ninguno de ellos pasa de los 22 años. Esto los distingue porque a pesar de su corta edad ejecutan sus instrumentos con suma precisión. Pero además su material no tiene desperdicio. Otra banda que presentamos en este trabajo en conjunto entre el blog cabezón y AMIBA (Asociación Músicos independientes Buenos Aires). Por Beto Nacarado Quásar se formó en 2018 en la Escuela de Música Juan Pedro Esnaola, en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (N. de la R.: Es una escuela estatal en la que por la mañana la currícula es la misma que en cualquier secundario, pero por la tarde se estudia música).  El rock progresivo les llegó mientras estudiaban en l

Aqua-Wreck - Facade (2024)

Para cerrar otra semana a pura música y en donde nos empezaron a meter la mierda llamada "Ley Bases", publicamos este lindo disco, el primero de esta banda finlandesa, porque hay que ponerle onda y alegría a todo lo monstruoso que vamos viviendo cada día. Esta música es principalmente alegre, peculiar, poderosa y elegante, en la música de Aqua-Wreck hya mucho funk y además se pueden escuchar las influencias obvias de las principales bandas progresivas de los años 70 como King Crimson, Van der Graaf Generator, Gentle Giant, ELP y Genesis, y su estilo ecléctico también contiene elementos de jazz y música de juegos. Algo que seguramente sorprenderá a mucho cabezón desprevenido, y que bien sirve para ponerle el broche de oro a otra semana repleta de buena música, que contrarresta al menos en parte toda la basura sonora que escucho cada vez que enciendo la radio, pongo Spotify o miro videos... Artista: Aqua-Wreck Álbum: Facade Año: 2024 Género: Progresivo ecléctico D

Genesis - A Trick of the Tail (1976)

Para cerrar la semana a lo grande, LightbulbSun nos trae unas sorpresas de Genesis, y ahora recordamos un disco que, al contrario de lo que muchos podían preveer luego de la partida de Peter Gabriel, marcó el camino para la era más exitosa del grupo, al menos en lo comercial. La reinvención de Genesis marcó un buen disco, acompañados por Bill Bruford en batería y con Phil Collins por primera vez como voz líder, el Raúl nos trae una versión especial de este trabajo, se trata de material extraído de CDs de los 80, editados desde los "masters originales". Para volver a escuchar a Genesis como se lo escuchaba en los setentas. Que lo disfruten... y nos volvemos a encontrar la semana que viene con mucha más música de lo que tus oídos pueden soportar. Artista: Genesis Álbum: A Trick of the Tail Año: 1976 Género: Rock sinfónico Nacionalidad: Inglaterra Si bien no lo considero uno de los discos "top" de la banda, también hay que situarlo en el momento en qu

Vídeo de los Viernes: Rock Progresivo Británico - Una Observación En Tres Movimientos 2009

Prog Rock Britannia. An Observation In Three Movements, un documental de la BBC 4 producido en 2008, dirigido por Chris Rodley y emitido por primera vez en 2009 Narrada por los propios protagonistas, cuenta la historia de cómo una ambiciosa generación de músicos surgió de la escena musical de los años 60 e intentó expandir los horizontes de la música rock más allá del sencillo pop, lo que llevó a la experimentación instrumental, gigantescos álbumes conceptuales y espectaculares presentaciones en vivo. o en:   Prog Rock Britannia. An Observation In Three Movements Prog Rock Britania

Rock federal: DIVA

DIVA es una banda de Buenos Aires, formada a principios de 1996. Con varios cambios en las formaciones, paréntesis en el tiempo y reinvenciones hasta que a comienzos del nuevo siglo la banda se separó. En 2016 volvieron a juntarse varios de sus miembros originales para darle una segunda vida a esa idea musical de canciones propias en formato Power-Pop. Acaban de editar un nuevo disco “IMPERF3CTO” y es la banda que presentamos en este trabajo en conjunto entre AMIBA (Asociación Músicos Independientes Buenos Aires) y el blog cabezón. Por Beto Nacarado DIVA fue la consecuencia de la separación de dos bandas, Sistema simple y Rescate emotivo. El nombre, con el paso del tiempo terminó transformándose en una humorada porque una banda conformada por hombres, todos por arriba de los 50 años, que se llame DIVA era un excelente modo de demostrar su sentido del humor. Aunque ahora, con el ingreso de Giselle Toledo en voces y coros, quizás cambie un poco el sentido. Pero además es un nombre cort

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.