Ir al contenido principal

Egberto Gismonti - Agua & Vinho (1972)

Y llegamos al cuarto disco de Egberto Gismonti, al que algunos llaman el Frank Zappa brasilero, ese monstruo de la música brasilera, y en cada disco se va animando más en su exploración musical. Ya había sentado las bases de su estilo actual, que incorporaba elementos de músicos tan diversos como Django Reinhardt y Jimi Hendrix, pero desde la música popular brasilera, donde se combina experimentalmente con el jazz, la música clásica y docta. Aquí ya se encuentra acompañado de un montón de músicos geniales y una orquesta de cuerdas que enriquecen su sonido para llevarlo a otro nivel. Y de esta forma seguimos con nuestra saga de la mejor música brazuca, reviviendo la discografía de este genial músico llamado Egberto Gismonti, otro extraterrestre de la música que brilla en el blog cabeza.

Artista: Egberto Gismonti
Álbum: Agua & Vinho
Año: 1972
Género: Latin Jazz
Duración: 30:49
Nacionalidad: Brasil



En 1972, nuestro amigo Egberto grabó "Agua e Vinho" en colaboración con el poeta Geraldo Carneiro... y yo me quedo con lo segundo, y tinto, por favor.
Agua e vinho es el cuarto álbum de Egberto Gismonti (1947-) y el primero realizado con EMI-Odeon, en 1972. Gismonti continúa haciendo MPB (música popular brasileña) poniendo énfasis en lo instrumental. De este disco destacan «Ano zero» y el homónimo «Agua e vinho», dos canciones que posteriormente se transformarían en temas para piano solo. Este último sería grabado por el músico argentino Pedro Aznar (1959-) en su disco Aznar canta Brasil de 2005.
Wikipedia
 
 
Para interpretar la nuva música que compondría de aquí en más, aprendió a tocar la guitarra de diez cuerdas en 1973, pasando dos años experimentando con diferentes afinaciones y buscando nuevos sonidos. Pero todo eso es materia de otros posteos presentando otros discos, que ya vendrán...
Renovação é uma palavra que sempre esta na moda pois toda vez que um modelo se mostra desgastado a sociedade pede para que novas alternativas sejam criadas a fim de buscar novos caminhos até encontrar, digamos, o ponto ideal. Isso é muito comum na política e na maioria dos casos o que era uma esperança renovadora transforma-se em pesadelo terrível e de conseqüências desastrosas, é o que estamos vivenciando atualmente, um processo continuo de desesperança nas instituições políticas e em seus protagonistas, desde o mandatário chefe ate aqueles que se dizem “representantes do povo”. Contudo, já dizia o poeta, a esperança é a ultima que morre, no Brasil ela já há muito agoniza numa UTI e as perspectivas de sobrevida são mínimas, mas enfim, sem redundância, enquanto há esperança há vida, vamos portanto, seguir adiante.
Os renovadores porém, não ocorrem ou tentam camufladamente ocorrer apenas na política, mas em todos os segmentos, principalmente nas artes, vejamos por exemplo as diversas escolas de pintura que se formaram ao longo do século XX, as tendências literárias, a estética arquiteturial e a música. Esta última principalmente no Brasil a partir da segunda metade da década de cinqüenta será totalmente renovada e como conseqüência irá nortear os rumos de nossa canção popular durante todo o período seguinte, e é justamente nos anos sessenta que ela vai enfrentar novas batalhas modernizadoras com tropicália bananas ao vento e inúmeros protestos numa grande festa de arromba que irá sacudir o país revelando e ampliando os conceitos daquilo que se projetava como um modelo de nacionalidade, plural, rica e contraditória.
Nos anos que se seguiram ao grande barato dos sessenta o nosso céu de anil foi iluminado com o ufanismo do eu te amo meu Brasil, fantasiado com retalhos de cetim, estimulado ao crescimento demográfico com o pare de tomar a pílula, arrombando a festa e provocando todo o clímax do período com uma retomada nostálgica de um tempo ainda vivo buscado nos ideais paternos para justificar o vazio idelogico reinante, por isso que queríamos ser como nossos pais ou vivendo como um bêbado e um equilibrista. No meio de todas essas desesperanças/esperanças a musica ia se renovando mas mantendo ao mesmo tempo um tradicionalismo profundo, era necessário uma ruptura, lenta, gradual e irrestrita, para não chocar os puritanos bossanovistas/tropicalistas/jovenguardistas e breguistas de então, algo precisava ser feito, e alguém o estava fazendo com muita competência, amadurecendo o estilo, conservando um certo academicismo musical e literário, mas renovando a estética de nossa canção e que iria dar o toque diferencial dos anos setenta. Egberto Gismonti é o personagem em questão e sua musicalidade invadiria os lares com muita sutiliza mas depois se firmaria criando uma nova tendência, uma escola, assim se transformava a musica brasileira com um artista não muito popular para a maioria, mas o que importa não é a sua popularidade e sim a qualidade e o talento, atritubutos que ele tinha e tem ainda de sobra.
No inicio dos anos setenta ele já era um artista conceituado inclusive no exterior e sua musica renovadora foi batizada de progressista misturando o rigor acadêmico com novas buscas sonoras e uma inquietude criativa muito intensa. Arranjador, instrumentista, compositor e intérprete em 1972 lança pela Odeon seu terceiro disco Água & vinho, nesse trabalho ele da vazão a sua inquieta inventividade viajando pelo Brasil com um show homônimo baseado no repertorio do LP, marcando uma das primeiras tentativas de se levar ao publico brasileiro algumas concepções de free-jazz realizando vários improvisos com inumeros instrumentos ao mesmo tempo. O disco é o resultado de um trabalho extremamente sério, não somente em termos musicais, mas técnica também, recebendo aplausos da critica e conseguindo um êxito popular além das expectativas. A faixa titulo Água e vinho é uma composição de linguagem romântica e moderna com letra de Geraldo Carneiro, parceiro mais constante de Egberto Gismonti nessa ocasião provocando-nos um clima de reflexão e relaxamento difíceis de definir.
Durante todo o disco podemos perceber o virtuosismo de Egberto no piano, bem como a beleza de suas composições e arranjos, notadamente em Ano zero, um dos pontos máximos do trabalho em que a fusão de percussão, lirismo e orquestra se completam de modo brilhante, onde o belo é permanente e profundo. Frederico segue no mesmo clima lírico/reflexivo e em Janelas de ouro, temos a fusão do free-jazz com elementos percussivos do baião. O disco encerra uma fase importante da carreira de Egberto Gismonti que iria dar saltos cada vez mais inovadores em sua estética musical, contudo, é um trabalho que rompe com um modelo musical já enraizado trazendo-nos um padrão estilístico que amadureceria e seria responsável pelos novos caminhos conceituais que a musica popular iria tomar influenciando uma nova geração de compositores.
Água e vinho não é apenas um disco para se ouvir, tem que senti-lo, compreendê-lo em plenitude apreciá-lo em suas minúcias, pois ali esta o Brasil renovado, enfim é uma obra prima da arte musical brasileira onde a nossa raiz se faz presente em todos os sentidos, por isso que talvez no inconsciente do artista não tenha sido mera coincidência finalizar o LP com Mulher rendeira, uma de nossas mais tradicionais canções em um arranjo ousado e definitivo.

Luiz Américo Lisboa Junior

 

En definitiva, un disco fundamental... otro de esta bestia de la música brasilera. Y nosotros seguiremos en nuestro festival de música brazuca, con más Gismonti.
 
 
 
 
Lista de Temas:
01. Ano zero
02. Federico
03. Janela de ouro
04. Vila Rica 1720
05. Prum samba
06. Água e vinho
07. Volante
08. Eterna
09. Tango
10. Mulher rendeira

Alineación:
- Egberto Gismonti / Voz, piano, piano eléctrico, órgano, bajo, batería, percusión, guitarra acústica
Invitados:
Dulce Bressane / voz
Novelli / bajo
João Palma / batería
Piry Reis / guitarra acústica
Peter Dauelsberg / violonchelo
Roberto Silva / batería, percusión
Paulo Moura / saxo, clarinete
Orquesta de cuerdas dirigida por Mario Tavares.
 





Comentarios

  1. Que temazo dedicado a García Lorca! Drama y belleza musical ...todo mezclado en la descripcion de sus ultimos momentos de vida.

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer ...

Yes - Symphonic Live (2009)

#Videosparaelencierro. Gracias a Horacio Manrique acá está no sólo el sonido de una obra monumental, única, sino el video completo, uno de los grandes hitos de Yes que quizás muchos desconocen. Como dice el Mago Alberto en su comentario: esta obra pasa a ser trascendental simplemente por su contexto, por su coyuntura, este proyecto resiste cualquier crítica, este trabajo va más allá de cualquier análisis. Para el seguidor de Yes esto no es ninguna novedad, para el desprevenido y el colgado esto les va a caer de maravilla. Una de las mayores obras creadas por esos magos del rock sinfónico que se dieron a llamar Yes, grabadas a fuego en el blog cabezón... y de ahora en más también en tu cabeza. Artista: Yes Álbum: Symphonic Live Año: 2009 Género: Rock sinfónico de aquellos Duración: 194:00 Nacionalidad: Inglaterra Desde unos días antes de la partida de Chris Squire (y por ende de su propio proyecto personal: Yes ) habíamos estado publicando las sendas obras de Yes ; y n...

Los Grillos - Vibraciones Latinoamericanas (1976)

Nuestro amigo Julio Moya sigue con su tarea de palentólogo del rock latinoamericano y ahora nos presenta la historia de Los Grillos, y resumiendo les diría que si Jethro Tull hubiera sido andino, probablemente hubiese grabado este disco, ya que encontrarás flautas similares a Ian Anderson, junto con instrumentos de viento autóctonos. Un disco con 8 temas con una duración total que no alcanza la media hora. De alguna manera puede trazarse un paralelismo con Los Jaivas de Chile, pero se debe tener en cuenta que la raíz folclórica es diferente y con un sonido propio de altiplano. Aquí, uno de los discos más importantes de la historia del rock en Bolivia, y una de las mayores joyas del rock boliviano, expresión del folk rock temprano donde Los Grillos fundadon el sonido del Neo Folclore Andino, incursionando en el Moog a modo de "sintetizador andino". Si disfrutaste de "Alturas de Macchu Picchu" de Los Jaivas, o los bolivianos Wara o los argentinos Contraluz, descubrirá...

The Mars Volta - Lucro Sucio: Los Ojos Del Vacío (2025)

Y para cerrar otra semana en el blog cabeza ¿Qué mejor que traer el último disco de los Mars Volta?. De mano de LightbulbSun, vamos con 18 temas que fluyen sin pausa en los 50 minutos que dura el disco, donde Omar y Cedric retoman sus raíces y fusionan su sonido con toques de jazz y electrónica. El disco tiene 18 canciones, pero la duración total es de menos de 50 minutos, así que te imaginarás, con un simple cuenta matemática, que acá los temas son cortos, además con un nombre estrambótico que seguramente tiene su significado (pero que no deja de ser un título bastante bizarro), y donde, al parecer, predominan los sonidos latinos, con sus clásicos toques de jazz e inventiva rítmica que han hecho clásico el sonido de estos tipos. No hace mucho salió y no lo podemos dejar de presentar en el blog cabeza para que lo conozcas en el fin de semana largo, y todo gracias a LightbulbSun que se nota los quiere mucho. Demasiado diría, no sé si ustedes se lo merecen, pero ya sabés que acá en e...

Tool - Lollapalooza Argentina 2025 (2025)

Empezamos la semana a lo grande, y gracias a LightbulbSun. Aquí el registro visual, (casi) en exclusiva, del recital de Tool en la 10ª edición del Lollapalooza Argentina que se transmitió por Flow en la noche del sábado 22 de Marzo, cuando finalmente Tool debutó en Argentina. Así, en la ensalada de mierda que es el rejunte del Lollapalooza apareció Tool y, dejando a muchos afuera que no podían pagar el precio de las entradas y menos para ver a una banda sola de toda la propuesta (con mucha furia le agregás a Sepultura, ponele) pero con la promesa de volver, que veremos si se cumple, pero mientras tanto y con bastantes fans esperando ese día donde se presente fuera de un festival de ese costo generalmente injustificado, tienen esto como para hacerse la idea de lo que pueden llegar a vivir, o en algunos casos, para recordar lo que ya vivieron. Artista: Tool Álbum: Lollapalooza Argentina 2025 Año: 2025 Género: Metal Progresivo/Alternativo Duración: 92:35 Nacionalidad: EEUU ...

Esta película ya la vimos... ¿Qué podría salir mal?

El besador de traseros Milei y el endeudador serial Caputo devalúan y se endeudan a nuestro nombre (obvio) para que el FMI les financie la campaña electoral (a lo Macri, y lo volvemos a ver...). Las comparaciones resultan difíciles de evitar: el último acuerdo con el FMI fue en 2018, también con Luis Caputo como secretario de Finanzas y, posteriormente, como presidente del Banco Central. La economía argentina en manos de la derecha es una eterna remake de Titanic, que hace loop una y otra vez en la escena en la que choca contra el iceberg. Y para peor, el barco sigue derecho aunque muchos le gritan al capitán que cambie el rumbo. 3,7% mensual de inflación con ancla salarial y cambiaria, caída del consumo y de la actividad. Debe ser un récord... para el premio Nobel de Economía, sin dudas. Pensar que la solución que están craneando a este despelote es que asuma Sturzenegger (otra figurita repetida) en Economía. Primero fue una tragedia, luego fue una farsa, ahora ya es un chiste (chiste...

Jordsjø - Salighet (2023)

Comenzamos la semana con el más fantástico rock sinfónico escandinavo, un disco increíble sin un solo momento de más, con un folk progresivo muy a lo Änglagård pero que combina varios géneros y recrea una nueva generación de "sinfonismo", ahora en la propia versión de este dúo noruego, aquí con su cuarto álbum de estudio. Pura sinfonía escandinava para un álbum de composiciones muy bien interpretadas y admirablemente intrincadas que resaltan su belleza oscura en esas melodías inquietantes. Ya habíamos traído todos sus discos anteriores y no podía faltar este, otro excelente trabajo de estos tipos, que vienen muy bien si estabas extrañando de escuchar a Änglagård o Sinkadus pero con alma renovada. E ideal para comenzar otra semana a pura buena música en el blog cabeza. Super recontra recomendado! Artista: Jordsjø Álbum: Salighet Año: 2023 Género: Progresivo sinfónico Duración: 42:36 Referencia: Discogs Nacionalidad: Noruega El cerebrito y talento principa...

Rock federal: Agharta Proyect

Retomamos esto que llamamos Rock Federal, o Músicos Argentos. El espacio en el que presentamos a músicos y bandas de diferentes géneros y de todo el país. En un trabajo en conjunto entre AMIBA (Asociación Músicos Independientes Buenos Aires, el blog cabeza y quien suscribe. Por Beto Nacarado El primero de esta temporada es Agharta Proyect . Un cuarteto de Rock Progresivo, con influencias de Post Punk y la música experimental. Sus integrantes tienen una larga experiencia en el rock integrando diferentes bandas. Son de Buenos Aires. Y están lanzando en las redes el material que forma parte de su disco debut Agharta Proyect comenzó su camino a mediados del año 2023, como trío, luego de la disolución de Destructor de Formas (power trío de rock progresivo del que formaron parte Fabrizio P. y Martín Díaz).   El nombre de la banda proviene de su guitarrista, Martín Díaz. Agharta es su nombre artístico desde 2008. La palabra tiene un origen mitológico y cuenta sobre un reino intraterrenal...

Gerald Massois - Demain A L'Aube (2025)

Este disco es una belleza, uno de los discos mejor rankeados en Progarchives para este año 2025. Pero que no nos quiten el derecho a reclamarlo como un descubrimiento cabezón, cuando reseñamos su excelente primer álbum "Le Vol Erratique d'un Papillon", en el que contaba la intensa historia desgarradora de uno de los sobrevivientes del atentado de Bataclan, Francia, en 2015, y que ahora vuelve con un disco donde narra otra travesía individual, y esta vez se trata de la de su propio abuelo, que trata del destino destrozado de dos hermanos durante la Guerra Civil española y desarrollando una pequeña obra maestra del rock progresivo moderno de estilo sinfónico-pesado donde hay mucho despliegue técnico y virtuosismo, pero cuyas cuidadas composiciones buscan, en primera medida, llegar a impactar emocionalmente tanto con su mensaje como con las melodías que lo acompañan. Una excelente obra (y agradezco al propio Gerald Massois por hacerme llegar este estupendo trabajo) que b...

Charly García - La Hija de la Lágrima (1994)

#Músicaparaelencierro. Otro disco que no podemos dejar afuera del blog, así que empezsamos la semana con Charly, y gracias a José Ramón que está imparable. Para quien no lo tenga, para aquel que no lo haya escuchado, para aquel que lo quiere revivir, para todos ellos traemos de nuevo a "La Hija de la Lágrima", y aquí tenemos otro de Charly engrosando uno de los catálogos más grandes y amplios del blog cabezón, junto con los discos del Flaco, de Gismonti y de algún monstruo más... Y así empezamos la semana en el blog cabezón. Artista: Charly García Álbum: La Hija de la Lágrima Año: 1994 Género: Rock / Rock progresivo Duración: 68:31 Nacionalidad: Argentina En mi opinión, y más allá de ser desparejo, este es el último gran trabajo de Charly como solista, porque es arriesgado, ya que contiene muchos temas atmosféricos para guiar el concepto del disco, porque el disco tiene sus buenos temas sin terminar en un pop pegajoso, y por el concepto del disco, simp...

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.