Ir al contenido principal

Tom Zé - Estudando o Samba (1976) & Correio da Estação do Brás (1978)


Hace rato nos estaban pidiendo que resubamos este disco, ahora llegó Sandy y aquí lo tienen. Rock psicodélico, tropicalia y bossa nova en una combinación bien brazuca. Gracias Sandy!!!!

Artista: Tom Zé
Álbum: Estudando o Samba & Correio Da Estação Do Brás
Año: 1976 / 1978
Duración: 70:23
Género: Psychedelic Rock / Tropicalia / Bossa Nova
Nacionalidad: Brasil


Lista de Temas:
Estudando o Samba:
1 Mã
2 A Felicidade
3 Toc
4 Tô
5 Vai (Menina Amenhâ De Manhâ)
6 Ui! (Você Inventa)
7 Doi 3:33
8 Mâe (Mâe Solteira)
9 Hein?
10 Só (Solidâo)
11 Se
12 Índice
Correio Da Estação Do Brás:
13 Menina Jesus
14 Morena
15 Correio Da Estação Do Brás
16 Carta
17 Pecado Original
18 Lavagem Da Igreja De Irará
19 Pecado, Rifa E Revista
20 A Volta Da Xanduzinha
21 Amor De Estrada
22 Lá Vem Cuíca
23 Na Parada De Sucesso


Alineación:
- Tom Zé / Vocais
- Heraldo / Violão, etc
- Edson / Violão, Viola
- Dirceu / Bateria
- Cláudio / Contrabaixo
- Natal, Osvaldinho / Percussão
- Vicente Barreto / Violão e palpites
- Rosário / Arregimentação e discursos
- Eloa, Vera, Sidney, Roberto, Santana, Osório, Vilma, Carlos, Celso, Vagner, Puruca (ou Pituca) / Vocais
- Téo da Cuica / Tambor D' água e outros instrumentos de sua criação


Y seguimos descubriendo buenos músicos brasileros.
Tom Zé es una cantante brasilero, el otro día se me dió por conocerlo más que nada porque estaba hablando sobre el albino mágico de Hermeto Pascoal y éste vino a colación no sé por que razón. Y descubrí un muy buen álbum bien brasilero, sobre todo "Estudando O Samba", ya que éste es un trabajo que reúne dos discos, y ninguno de los dos los había escuchado antes. Los temas te llevan desde tonadas de la tropicalia con algo un poco experimental hasta la samba un poco el folk brasileño, bossa nova con composiciones que juegan con la métrica ritmica, el juego de armonias.



Lançado em 1976, o LP passou despercebido pela crítica nacional. Além da mesma inventividade apresentada em "Todos Os Olhos", seu álbum anterior, "Estudando o Samba" revê o principal gênero musical brasileiro, o samba. Tom Zé convidou o sambista Elton Medeiros para fazer algumas parcerias. Essa obra experimental do cantor baiano acabou por afastá-lo ainda do grande público. O álbum foi redescoberto no final da década de 1980 pelo ex-Talking Head David Byrne. Relançado no mercado internacional em 1990 em uma compilação1 , o disco foi aclamado pela imprensa internacional - como os jornais norte-americano The New York Times e francês Le Monde - e especializada como a revista norte-americana Rolling Stone.2
O LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o 35º melhor disco brasileiro de todos os tempos.3
O documentário Manda Bala utilizou uma das músicas do álbum na trilha sonora.
Wikipedia




Compositor, cantor, arranjador e ator nascido em Irará (BA), Tom Zé é uma das figuras mais originais e controvertidas da MPB. Aprendeu a gostar de música ouvindo rádio em sua cidade natal a ponto de decidir estudar música na Universidade da Bahia, em Salvador. Lá teve aula com Koellreuter, Smetak e Ernst Widmer, e aprendeu harmonia, contraponto, composição, piano, violoncelo. No começo da década de 60 conheceu Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia, com quem montou um grupo para os espetáculos "Nós, Por Exemplo" e "Velha Bossa Nova e Nova Bossa Velha". Com esse grupo foi para São Paulo, onde participou do espetáculo "Arena Canta Bahia" e do disco-chave para o movimento tropicalista, "Tropicália ou Panis et Circensis", lançado pela Philips em 1968 e que continha sua composição "Parque Industrial". No mesmo ano conseguiu o primeiro lugar no Festival de MPB com "São São Paulo, Meu Amor" e apareceu seu primeiro LP individual, "Tom Zé", seguido por outros discos na década de 70. Seu álbum "Todos os Olhos", de 1973, foi considerado inovador demais, e não teve boa aceitação, afastando Tom Zé da mídia brasileira, a despeito do imenso sucesso de seus conterrâneos. Gravou outros discos de menos sucesso, como "Correio da Estação do Brás" (1978) e "Nave Maria" (1984). No fim da década de 80 sua carreira deu uma reviravolta quando o músico David Byrne descobriu num sebo o inovador "Estudando o Samba", LP em que Tom Zé (com parceiros como Elton Medeiros) mexe nas estruturas do principal gênero musical do país. Fascinado, Byrne lançou o compositor no mercado internacional por meio de seu recém-criado selo, Luaka Bop. O disco "The Best of Tom Zé", editado por Byrne em 1990 foi aclamado pela crítica, ficando entre os dez melhores da década em todo o mundo, na avaliação da revistas Rolling Stone. Excursionou pela Europa e Estados Unidos durante a década de 90, com bastante sucesso, o que só se refletiu no Brasil em 1999, com o lançamento de seu CD "Com Defeito de Fabricação" no Brasil.
Cliquemusic


Pura experimentación basada en la tropicalia. Para quien se dé maña con el portugués, el siguiente texto está bueno, porque además relaciona el contexto político-social de todo el trabajo del músico en la década del 70.

Com uma produção musical peculiar e inovadora, Tom Zé é uma das importantes figuras da música popular brasileira experimental da década de 1970. Sua obra musical é caracterizada por experimentalismos provenientes da vertente do tropicalismo, do qual participou na gravação do álbum-manifesto Tropicália ou Panis et Circensis, e por sua postura influenciada pela contracultura. Como pano de fundo, há o conflituoso cenário político da época marcado pela repressão militar do governo brasileiro. Apesar do seu trabalho realizado na década de 1970, tanto no aspecto criativo e de cunho contestador, Tom Zé não se caracterizou por um grande sucesso de público e nem pelo fácil entendimento de suas experimentações musicais. Portanto, este trabalho procura analisar a obra realizada na década de 1970 por Tom Zé, de maneira que possa demonstrar a importância de sua obra para a música popular brasileira da época.
Em meio à ditadura militar brasileira e ao movimento de contracultura internacional, Antônio José Santana Martins, mais conhecido como Tom Zé, experimentava elementos rítmicos e expandia as possibilidades musicais da canção popular. Tom Zé nasceu em Irará, Bahia, em 11 de Outubro de 1936. É cantor, compositor, arranjador, performer e escritor.
No início da década de 1970, o Brasil passava por momentos delicados em relação à censura e à repressão militar. O Ato Institucional n°5 (pacote de leis de exceção de dezembro
de 1968) fora instalado no país e reforçou o caráter repressivo do governo militar. Alguns artistas em ascensão na época foram censurados e muitos levados ao exílio. Estes bloqueios acabaram por interferir de maneira decisiva na obra dos artistas brasileiros. Os festivais de TV, que na segunda metade dos anos 1960 representavam um importante espaço de manifestação artística para os músicos, foram, aos poucos, perdendo forças no início da década de 1970. O tropicalismo, movimento que iniciou experimentalismos e apresentou novas possibilidades na estrutura da linguagem da canção, foi fundamental para a criação realizada na década seguinte por artistas como Walter Franco, Novos Baianos, Tom Zé,
Secos & Molhados, Jards Macalé, Jorge Mautner, entre outros.
A década de 1970 também foi marcada por um grande crescimento das indústrias fonográficas no país. Isto ocorreu devido ao aumento na produção de bens de consumo, gerado na época do que o governo militar divulgava como “milagre econômico”. Segundo Enor Paiano (1994, p. 195), entre 1968 e 1971, a “indústria de material elétrico (na qual se incluem rádios, toca-discos e toca-fitas) cresce 13,9% no período, (…) mais que os ramos têxtil (7,7%), alimentos (7,5%) ou vestuário e calçados (6,8%)”. A indústria fonográfica acompanha este crescimento e, segundo Paiano (1994, p.195-6), “o que chama a atenção imediatamente ao analisarmos os números do mercado fonográfico nacional, de 1966 a 1976, é o crescimento acumulado de 444,6% no período, para uma época em que o crescimento acumulado do PIB foi de 152%”. O autor apresenta duas vertentes para explicar este crescimento no consumo de discos. O seu primeiro ponto de vista mostra como o sucesso dos festivais de TV e a explosão da moda da jovem guarda refletiram no crescimento da produção ligada á cultura musical popular. Por outro lado, o autor relaciona a tendência ao consumo musical que cresce na época devido ao acesso maior ao consumo de bens de alguns setores da sociedade que antes eram reprimidos pelo AI-5. Estes produtos que eram mais consumidos estavam relacionados a produtos musicais de sucesso mais imediato, de custo baixo para a indústria fonográfica e fácil consumo popular. LPs com trilhas sonoras de novelas e os sucessos de intérpretes que cantavam em inglês.
Mas, não era o caso de Tom Zé. Segundo o próprio artista, um de seus discos lançado no ano de 1973, Todos os Olhos (que já demonstrava ousadia e apresentava características experimentais que causavam estranhamento num primeiro contato com a obra) o distanciou dos meios de comunicação, mas o fez escutado pelos melhores ouvidos do país. Neste ponto se discute duas formas interessantes de comportamento das gravadoras na época. Para alcançar objetivos lucrativos, as companhias optavam por produções musicais mais populares, de sucesso mais imediato. Já no para o nicho de consumo ligado a um público de “bom gosto”, as empresas fonográficas abriam espaço para artistas diferenciados em sua produção musical. No caso da gravadora Continental, Eduardo Vicente (2002, p. 76) ressalta que

(...) buscando alternativas para conquistar público num mercado aquecido e disputado por grandes empresas, a Continental, uma das maiores gravadoras de capital nacional, diversificava seu catálogo dando espaço a novos grupos e compositores, mesmo que isso gerasse, num curto prazo, algum prejuízo.

(…) buscando alternativas para conquistar público num mercado aquecido e disputado por grandes empresas, a Continental, uma das maiores gravadoras de capital nacional, diversificava seu catálogo dando espaço a novos grupos e compositores, mesmo que isso gerasse, num curto prazo, algum prejuízo.
Nos anos de 1960 e 1970, duas posturas se faziam muito presentes na geração desta época: a esquerda de caráter militante político e a contracultura. Partindo deste ponto de vista, a esquerda lutava pela queda da ditadura militar no Brasil. Parte dos grupos de esquerda se colocava à disposição para enfrentar, de mãos armadas, o governo militar. Estes grupos possuíam regras e uma disciplina quase militar. Já a contracultura estabelecia uma quebra dos padrões burgueses de comportamento, tanto de direita quanto de esquerda. A liberação sexual, o movimento das mulheres, o pacifismo e a preocupação ambiental, tema muito pouco falado na época, os distanciavam da luta armada, mas não da luta por direitos de cidadania. Antônio Risério (2005, p. 26), comenta: “se quisermos acentuar ao extremo as diferenças, basta ler Carlos Marighella ao som do primeiro disco dos Novos Baianos”.
É importante ressaltar que, diferentemente do movimento de esquerda, a contracultura não se manifestou a partir da ditadura militar no Brasil. Foi um movimento internacional que teve sua vertente no país. Desta forma, é possível compreender a discrepância de comportamento entre os dois segmentos da juventude urbana brasileira. Tom Zé apresenta em sua produção artística da década de 1970, características relacionadas à contracultura. A maneira de fazer canções fora dos padrões tradicionais de gêneros musicais como o samba e, a partir desses gêneros, experimentar ritmos diferentes e utilizar uma construção poética incomum provocam estranhamento, mas, ao mesmo tempo, apresentam um caráter inovador. Os cinco discos lançados na década (Tom Zé, RGE - 1970; Se o caso é chorar, Continental – 1972; Todos os Olhos, Continental – 1973; Estudando o Samba, Continental – 1976; e Correio da Estação do Brás, Continental – 1978) misturam elementos musicais de vários estilos e apresentam pontos de vista de diversas regiões do país, como na canção Augusta, Angélica e Consolação em que o autor faz referência a três famosas ruas da cidade de São Paulo. Outro exemplo é a música Abacaxi de Irará, em referência à sua terra natal, Irará (BA).
Nos anos 1960, a produção musical brasileira foi intensa, desde a bossa nova, reconhecida internacionalmente, até o tropicalismo. A música brasileira tornou-se um campo de inovação e mudança. O linguista Luiz Tatit (2005, p. 119) ressalta que “no domínio da canção brasileira, os anos 60 tiveram início sob a égide do monumental arranjo sonoro proporcionado pela bossa nova e findaram sob o espetacular desarranjo desencadeado pelo tropicalismo”.
Mas, um ponto interessante é o surgimento do termo Música Popular Brasileira – MPB – que na década seguinte, em 1970, passou a integrar um grande público que começou a consumi-la. Para o historiador Marcos Napolitano (2005, p. 125),
a música popular brasileira, MPB, dos anos 70 consagrou-se como uma espécie de instituição sociocultural (processo em marcha desde a “era dos festivais”, nos anos 60). Portanto, mais do que um gênero musical específico, a MPB vem sendo vista, desde esse período, como o centro do sistema de canções no Brasil.
A MPB, além de impulsionar o mercado da década de 70, tendo grande participação na expansão das indústrias fonográficas, ficou marcada também por seu caráter político de esquerda. Napolitano (2005, p. 126) acrescenta que
(...) até o fim da década, a corrente principal da MPB, representada pelos “monstros sagrados”, será triunfante no mercado fonográfico, formando com artistas mais identificados com outros gêneros (...) uma espécie de frente ampla musical contra a ditadura, valorizada e respeitada pela maior parte da crítica musical.
Assim, em um contexto de impasse político e social, com o crescimento das indústrias fonográficas e suas artimanhas de mercado, a influência da contracultura no país, Tom Zé experimenta a música de uma forma inovadora, sem a preocupação de atender às expectativas comerciais e desafiando os paradigmas musicais e o senso comum do público.
Neste trabalho, busca-se analisar como o experimentalismo de Tom Zé se manifestou nos cinco discos lançados nos anos 1970 entre tantos acontecimentos avessos à sua produção musical e, ao mesmo tempo, cruciais para que sua obra se realizasse desta maneira.
Caio Araújo Silva


Bueno, y que no falten los comentarios en inglés de siempre.

This is the second volume that Continental dedicated to Tom Zé (Vol.14 is on its way!). According to legend, Estudanto o Samba was the album that introduced David Byrne to the music of Tom Zé, and it was understandably like nothing he had ever heard. It's not just that Tom desconstructs the traditions of samba composition and playing -- he actually does, in fact, put it together in a cohesive way in the universe according to Tom Zé. The album was undertaken in the spirit of a project of research. Based mostly in acoustic instrumentation, but occasionally incorporating found sounds from detuned radios or televisions or even the clacking of a typewriter. His unorthodoxy manages to be reverent at the same time, and if you need any proof you can look at the compositions he co-wrote with "respectable sambista" Elton Medeiros on this record, or the respectful liner notes written by Medeiros on the inner sleeve. As he relates, Tom Zé emerged from the University of Bahia's conservatory of music, and in spite of critical praise upon critical praise, still hadn't received the type of recognition he deserved (never 'winning' at any of the many festivals of song, for example). And although Medeiros doesn't mention it here, the sales for his brilliant Todos Os Olhos, widely considered a masterpiece, were disappointing. "For this, without losing any time, he decided to create this album, where he looked to reunite the variety of rural and urban types and forms of samba, giving each song the presentation he found most adequate," writes Medeiros. Elton also says that Zé had told him that if THIS album doesn't "circulate", this will probably end the "research side" of his career. And in a way his prediction was true. Although he never stopped experimenting, he never really attempted another project quite like this until the more recent 'Estudando o Pagode', with this album as an explicit reference.
Zé's interpretation of the Jobim/Vinicius classic "A felicidade" is also one of my favorites out there.
Unlike his contemporaries in Tropicália, Tom only put out records every few years. I like to say that this is what makes his body of work devoid of the embarrassing discographical titles found in the catalog of a Caetano Veloso or Gilberto Gil. He has never released a bad album, and even his luke-warm ones are well worth your time.
CORREIO DA ESTAÇÃO DO BRÁS is not "luke-warm" by any stretch, but it has been somewhat ignored by those of us reappraising the career of this maverick genius (either because we missed it the first time, like most of the public, or -- as in my case -- we weren't even born yet when he was tossing some of these early gemstones into the either). Although the album is of very high quality and consistently, it is overshadowed by the powerful bursts of creativity that went into his previous two albums, and so in a way it is understandable that it's been overlooked. If you are looking to "turn someone on" to Tom Zé, this won't be the album you will reach for first. But it's filled with compelling music. It opens with the heavy social critique of 'Menino Jesus' that portrays a Northeastern migrant leaving his rural life for the big-city life in the south with its dreams and obsessions of consumerism, of battery-powered radios, of TVs, and wristwatches... The lyrics, composition, arrangements are all first rate on this record. The production is a bit slicker and professional than his other work from the 70s but nowhere near approaching the sterility that was beginning to afflict so much MPB of the time. More highlights are his reinterpretation of a traditional tune, "Morena," "Pecado original" probably the most experimental cut on here, "Pecado, revista, e rife", and "A Volta de Xanduzinha", and "Lá vem cuica." There is even something approaching a 'brega' on "Amor de estrada." We are treated with a surprisingly tuneful Tom Zé throughout this album, on what might be loosely-called a concept record about a neighborhood in São Paulo comprised of primarily Northeastern immigrants, which in the liner notes he says on market days takes on the semblance of any small town in the northeast interior. It's a record I would almost describe as "sweet", and it would be another six years before Zé would make another album.
Flabbergast

Hey Flabb, it looks like my comments aren't making it through. I left one on this a week ago or so. Basically, I said that the Dois Momentos series has become really hard to find, so thanks for posting this. Also, Estudando o Samba was one of hundreds of albums David Byrne picked up by chance in stalls and flea markets in Brazil while he was researching his samba compilation for his Luaka Bop label. Of course, it's nothing like a traditional samba album and Byrne ended up signing Tom-- who by then was pretty much forgotten and was no longer in the music business -- to his label, ultimately reviving his career, especially outside Brazil. By the way, Luaka Bop recently released Tom's Estudando a Bossa, a kind of wacky deconstruction of bossa nova history. It's a riot, and the English translations help non-Portuguese speakers delve into Tom's wild ideas.
pawlyshyn


Y de paso probamos un nuevo servidor que me recomendaron pero que en la prueba inicial no cumplió las expectativas, ahora me dirán que les parece este servicio de Zippyshare, o si volvemos definitivamente a Mega.




Comentarios

  1. Este comentario ha sido eliminado por el autor.

    ResponderEliminar
  2. Podrán volver a subirlo por favor? son dos grandes discos

    ResponderEliminar
  3. Lo podrán volver a subir? Muchas gracias, los felicito por la gran calidad en todos los ambitos de su blog.

    ResponderEliminar
  4. Desconocía la música de Tom Zé, pero oyendo el álbum posteado, he quedado maravillado.
    Ojala lo pueda resubir en Mega, que no sabe fallar. Mil gracias por compartir.

    ResponderEliminar
  5. Nuevo Link (Flac + CUE + Log + Scans):

    http://pastebin.com/Zq1EK1JH

    ResponderEliminar
  6. ¡Muchas gracias por este gran aporte! Ya conocía "Estudando O Samba" y me fascina, pero no había escuchado "Correio Da Estação Do Brás", está buenísimo también. Felicidades.

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Mauricio Ibáñez - Shades of Light & Darkness (2016)

Vamos con otro disco del guitarrista chileno Mauricio Ibáñez, que ya habíamos presentado en el blog cabeza, mayormente instrumental, atmosférico, plagado de climas y de buen gusto, "Shades of Light & Darkness" es un álbum que muestra diferentes géneros musicales y estados de ánimo. Se relaciona con diferentes aspectos de la vida humana, como la sensación de asombro, crecer, lidiar con una relación problemática, el éxito y el fracaso, luchar por nuestros propios sueños y más. Cada una de las canciones habita un mundo sonoro único, algunas canciones tienen un tono más claro y otras más oscuras, de ahí el título, con temas muy agradables, melancólicos, soñadoros, algunos más oscuros y tensos, donde priman las melodías cristalinas y los aires ensoñadores. Un lindo trabajo que les entrego en el día del trabajador, regalito del blog cabezón!. Artista: Mauricio Ibáñez Álbum: Shades of Light & Darkness Año: 2016 Género: Progresivo atmosférico Duración: 62:34 Refe

Soft Machine - Facelift (France & Holland) (2022)

Cerrando otra semana a pura música en el blog cabeza, volvemos a traer un registro histórico de Soft Machine en vivo, o mejor dicho, dos registros pero este disco dobre muestra a los muchachos en el 2 de marzo de 1970 en el Théâtre de la Musique, París, Francia, mientras que en el segundo álbum se los puede escuchar en el 17de enero del mismo año en Concertgebouw, Amsterdam, Países Bajos. Y como esto no tiene ni necesita mucha presentación, paso a despedirme hasta el miércoles de la semana próxima, y espero que no me extrañen porque les dejé bastante música y reflecciones como para que estén entretenidos en sus momentos de ocio. Artista: Soft Machine Álbum: Facelift (France & Holland) Año: 2022 Género: Escena Canterbury Duración: 1:55:59 Referencia: Discogs Nacionalidad: Inglaterra Acá podrán disfrutar a los Soft Machine en vivo y tocando en la cima de su mejor momento. Rutledge, Hopper, Wyatt y Dean parecen juntos una fuerza de la naturaleza a la que nada se

Skraeckoedlan - Vermillion Sky (2024)

Entre el stoner rock, el doom y el heavy progresivo, con muchos riffs estupendos para todos y por todos lados, mucha adrenalina y potencia para un disco que en su conjunto resulta sorprendente. El segundo disco de una banda sueca que en todo momento despliega su propio sonido, a 4 años desde su anterior álbum, "Earth". Saltarás planetas, verás colisionar cuerpos celestes, atravesarás galaxias y te verás arrastrado hacia la nada que lo abarca todo, conocerás el vacío y el fuego abrasador de los soles, y también encontrarás algunos arcoíris desplegándose bajo el cielo bermellón. He aquí un viaje interestelar por el universo de los sonidos, en una búsqueda tremenda y desgarradora, un disco muy bien logrado, que muestra una de las facetas de los sonidos de hoy, donde bandas deambulan por el under de todos lados del mundo en pos de su propio sonido y su propia identidad, y también (al igual que muchos de nosotros) su lugar en el mundo terrenal, tan real y doloroso. Los invito

Guranfoe - Gumbo Gumbo (2022)

Como corresponde al comienzo de semana, empezamos un lunes con un gran disco, y ahora de una de esas nuevas bandas que no tienen nada que envidiarle a los grandes monstruos de antaño. ahora con su segundo y último disco. En una entrega totalmente instrumental y a lo largo de todo el disco estos músicos ingleses nos brindan una exposición de como un disco puede ser melódico, apasionado, imaginativo, complejo, temerario, dinámico, adrenalítico y muchos adjetivos más que no alcanzan para describir toda la música de estos chicos, ahora arremetiendo con temas que fueron creados en sus inicios, incluso que fueron interpretados en vivo pero nunca grabados, y razones tienen ya que este material no da para que se pierda en el olvido, ya que este álbum suena tan hermoso como se ve su portada. Cinco temas que son técnicamente brillantes y que recuerdan a una colisión entre Zappa y Camel. Una fusión de folk, jazz y Canterbury que es tan psicodélica como progresiva, intensamente melódica y fá

Bosón de Higgs - Los Cuentos Espaciales (2023)

Para terminar la semana presentamos un disco doble muy especial, desde Ecuador presentamos a una banda que ya tiene un nombre particular que los define: Boson de Higgs, que como ópera prima se manda con un concepto inspirado en el cosmos, la astronomía en un viaje interestelar de 15 temas que tienen además su versión audiovisual, en un esfuerzo enorme que propone la divulgación científica y cultural de un modo nuevo, donde se aúnan la lírica en castellano, el rock alternativo, la psicodelia, el space rock, el hard rock y el rock progresivo. Un álbum doble sumamente ambicioso, con muy buenas letras y musicalmente muy bien logrado y entretenido en todos sus temas (algo muy difícil de conseguir, más pensando si es su primera producción) y donde puede verse en todo su esplendor en su versión audiovisual que obviamente no está presentado aquí salvo en algunos videos, pero que pueden ver en la red. En definitiva, dos discos muy buenos y realmente asombrosos para que tengan para entretenerse

Video de Los Viernes - Nostalgia del Hogar "Feel Like Going Home" 2003

The Blues es una serie documental producida por Martin Scorsese en 2003, declarado "Año del Blues" en Estados Unidos, genero que influyo al jazz y al rock. Cada una de las siete películas que componen la serie ha sido dirigida por un cineasta entusiasta del género y en ellas se hace un repaso su origen y desarrollo a lo largo del siglo xx Hoy toca el turno de Nostalgia del Hogar " Feel Like Going Home 2003" Dirigida por el propio Scorsese, este primer film de la serie rinde homenaje al Delta blues, a los orígenes del género, recorriendo el Estado de Misisipi de la mano del músico Corey Harris, para continuar después viajando por el continente africano en busca de las raíces del Blues. Feel like going home habla de músicos que se criaron alrededor de los algodonales, sin dinero ni comida, allí surgieron unos músicos que aliviaban las vidas de la gente como John Lee Hooker, Willie King, Son House o Robert Johnson. Músicos que se adaptaban a los tiempos, como O

Rick Miller - One of the Many (2024)

Para empezar el día y la semana nos vamos a Canadá de la mano del veterano multi-instrumentalista Rick Miller que presenta su último y mejor trabajo. Desplegando un rock progresivo atmosférico muy emocional, con muchas texturas sonoras y lleno de buen gusto, inspirado en artistas como Pink Floyd, The Pineapple Thief y Steve Hackett (ojo, solo inspirado), siempre con temáticas líricas ambiciosas, sombrías y bellas como su música y la tapa de sus discos. Este es un viaje a través de paisajes sonoros ricos, cinematográficos, etéreos melancólicos, nostálgicos y oscuros, con mucha sensibilidad melódica, ofreciendo capas, sofisticados arreglos que brindan una experiencia inmersiva que nunca deja de sorprender e impresionar, pero al mismo tiempo accesible y atractivo. Te invito a un mundo sonoro intrigante, con cautivadoras melodías de música atractiva, estimulante y gratificante, ideal para comenzar la semana en el blog cabeza. Artista: Rick Miller Álbum: One of the Many Año: 2002

Cuando la Quieren Enterrar, la Memoria se Planta

El pueblo armado con pañuelos blancos aplastó el intento de impunidad . Alrededor de medio millón de personas se manifestaron en la Plaza de Mayo para rechazar categóricamente el 2x1 de la Corte a los genocidas. No fue la única, hubo al menos veinte plazas más en todo el país, todas repletas, además de manifestaciones en el exterior. Una multitud con pañuelos blancos en la cabeza pudo más que todo el mecanismo político-judicial-eclesiastico-mediático, forzando al Congreso a votar una ley para excluir la aplicación del "2x1" en las causas de lesa humanidad. Tocaron una fibra muy profunda en la historia Argentina, que traspasa generaciones. No queremos genocidas en la calle: es tan simple como eso. Tenemos que tolerar las prisiones domiciliarias a genocidas, que se mueran sin ser condenados o que sean excarcelados gracias a los jueces blancos. Cuesta muchísimo armar las causas, años. Muchos están prófugos, muchos no pudieron condenarse por falta de pruebas y otros porque tard

Los Dos - Caminos (1974)

En nuestra recorrida por el rock mexicano hoy revisamos un disco humilde pero bien logrado, sin esperar demasiado tampoco, y copio un comentario que hace referencia justamente a ello: "Es refrescante escuchar a músicos que se limitaban a hacer lo que les venía en gana, sin preocuparse de ser considerados autores geniales y con ideas nuevas. Los Dos eran Allan y Salvador, un dúo muy limitado musicalmente; no obstante, esas carencias la suplen con honestidad: mucha honestidad. Su mezcla, algo burda, de rock-folk, música tradicional latina y canto nuevo chileno, tiene momentos por demás emotivos y conmovedores. Sus letras eran muy sencillas y poco rebuscadas, en su mayoría acerca del amor". Disco raro, muy poca información se encuentra en la red, a mi parecer uno de los pocos discos hechos en México en los 70’s con un sonido muy jipi y folk. Eso lo describe bien, bien jipi y folk... Artista: Los Dos Álbum: Caminos Año: 1974 Género: Rock psicodélico / Folk rock Dura

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.