Ir al contenido principal

Dogma - Dogma (1992)


Una obra maestra del rock progresivo brasileño, un álbum refinado, lírico y vibrante, en un disco de los que resube Sandy y sólo encontrarán en el blog cabezón.

Artista: Dogma
Álbum: Dogma
Año: 1992
Género: Rock sinfónico / Neo progresivo
Duración: 57:37
Nacionalidad: Brasil

Lista de Temas:
1. Beginnings
2. Clouds
3. Nigth Wind
4. Seven Angels In Hell
5. Movements
6. A Season For Unions


Alineación:
- Renato Coutinho / keyboards
- Daniel Mello / drums
- Fernando Campos / acoustic & electric guitar
- Barao / bass
Guest:
Marcus Viana (SAGRADO) / violin




A ver, un álbum de rock sinfónico brasilero, con los títulos de las canciones en inglés, con un estilo británico, con muy buenos comentarios... y la verdad es que me imagino lo que viene, ya que los grupos brasileros de esta onda, el rock sinfónico, tienen muchos puntos en común y a veces hasta suenan muy parecidos... aunque luego de escucharlo debo reconocer que si bien todo lo que dije anteriormente es cierto, el chispazo de calidad impreso en este álbum lo hace sobresalir de la cantidad de cosas parecidas que salieron de Brasil.

Álbum debut de la banda brasileña de progresivo sinfónico Dogma, lanzado en 1992. Fue la revelación brasilera en ese año en Europa (según la publicación espcializada Harmonie Magazine), un álbum totalmente instrumental y extremadamente melódico en la línea de Pink Floyd y sobretodo de Genesis, com vibrantes, emotivos, melodiosos y apasionados solos de guitarra y teclados que recuerdan al estilo de Steve Hackett y al señor Latimer. Y es que la clave del disco está en los diálogos impactantes y maravillosamente melódicos entre una gran guitarra muy al estilo británico y esos teclados maravillosamente líricos.
La música propuesta por el grupo es el sinfónico clásico que se realizó en América del Sur. Melodías suaves forman flujos que van con gracia desplegando sentimientos variados tratando de tocar las fibras del corazón. Esa es mi mejor descripción del disco.
También podemos (y si fuera poco) escuchar el violín maravilloso Marcus Viana (Sagrado Corazón da Terra).
No hay canciones descartables en este álbum, y si bien todo el álbum es muy parejo tiene algunas canciones muy destacables, por ejemplo, la pista 6 es una suite épica de 22 minutos, o la segunda canción, donde Marcus Viana despliega todo su virtuosismo y sensibilidad con el violín.

El grupo sacó a lo largo de su carrera 2 álbumes que han sido suficientes para establecer su reputación como una de las grandes bandas del rock progresivo brasileño de todos los tiempos. Mientras este primer disco es completamente instrumental, el segundo tiene algunos pasajes cantados en inglés (de vuelta, como les gusta a los brasileroa cantar en inglés ¿estarán acomplejados con su idioma?).
Por desgracia, el futuro prometedor de la banda se vió afectado por la muerte de uno de los músicos (el bajista), y ello llevó a la disolución del grupo. Realmente el grupo tenía muy buenas críticas en su momento, y la desgracia truncó una carrera que podría haberlos posicionado entre los mejores grupos de su estilo, y no solamente dentro del álbito latinamericano, sino a nivel mundial.

Y si bien muchos comentarios encasillan la banda como "neo progresivo", para mí es simplemente sinfónico (solamente que no tiene un sonido tan vintage como los clásicos dinosaurios, pero no me parece que ello sea motivo para definirlos como "neo-progresivo").
Vamos con algunos comentarios (no encontré nada en castellano), parece que somos los primeros que hacemos un comentario en nuestro idioma de esta banda.

Das montanhas de Minas Gerais, o grupo instrumental Dogma projetou-se depois da sua surpreendente apresentação no lendário Festival Nacional de Rock Progressivo, em 1992, organizado pelo saudoso jornal especializado em Rock Progressivo "A Clava do Som". Aproveitando a ascendente editam seu primeiro trabalho "Álbum", pelo selo Paulista ProgressiveRock. "Álbum" conta com a participação especial do Violinista Mineiro Marcus Viana da Banda "Sagrado coração da terra", na faixa "Clouds". A Magnitude dos arranjos são surpreendentes que evoluem de forma sinfônica. A Sonoridade é puramente instrumental e apresenta uma Atmosfera em alguns momentos Mística e Bela de forma a demonstrar grande sensibilidade por parte dos músicos integrantes.
Hominis Canidae

Grupo brasileiro de Minas, formado, inicialmente, por Campos e Barão, o Dogma projetou-se definitivamente, com sua apresentação na primeira e única noite do Festival Naciona de Rock Progressivo idealizado pelo jornal especializado "A Clava do Som", em 29 de outubro de 1992. Com apenas um CD lançado (em janeiro de 1993) pelo selo paulista Progressive Rock, o instrumental "Dogma" conseguiu ainda abrir o show de Rick Wakeman, no mesmo ano, em Belo Horizonte. Álbum conta com Marcus Viana em uma faixa." (ERP)
RPB: A banda lançaria ainda mais um CD pela mesa PRW. Repentinamente, o baixista Barão morre aos 35 anos de idade (ataque cardíaco fulminante). A banda tenta alguns retornos mas não consegue. Em 2003, Campos anuncia a volta da banda com uma nova formação. O lançamento do CD deverá ocorrer pelo selo Sonhos & Sons no ano de 2007.
Rock Progressivo

O Dogma é uma banda de Rock Progressivo formada em 1991 em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Possui 2 CDs de expressão internacional lançados pelo selo paulista Progressive Rock Worldwide e é reconhecida por apresentar arranjos modernos em suas músicas instrumentais, seguindo o estilo Rock Neoprogressivo, e pela guitarra marcante de Fernando Campos. A banda é influenciada pelos grandes nomes do estilo, sendo comumente associada ao Camel e ao Gênesis em críticas.
O grupo foi fundado em 1991 por uma decisão do arquiteto e guitarrista Fernando campos (ex Marco Antônio Araújo e Sagrado Coração da Terra) e do técnico de som e baixista Barão (ex Manga Rosa e Mantra). A eles se uniram Renato Cipriano (teclados) e Daniel Mello (bateria). A projeção da banda no cenário nacional se inicia com uma apresentação na primeira e única noite do festival Nacional de Rock Progressivo idealizado por A Clava do Som (jornal especializado do estilo), em outubro de 1992. Com ajuda do amigo e produtor Roberto L. Santos, conhecido como "Grande", que possuia um programa dedicado ao rock progressivo na rádio Gerais FM, a banda consegue fechar parceria com o selo Paulista Progressive Rock Worldwide (PRW). Ainda em 1992 é lançado o primeiro trabalho da banda, intitulado de Álbum.
Álbum foi prensado e masterizado no Canadá e conta com a participação especial do violinista Mineiro Marcus Viana (Sagrado Coração da Terra) na faixa "Clouds". Em pleno ressurgimento do progressivo, o grupo vê-se brindado com sucessivas críticas elogiosas no Brasil, Áustria, Estados Unidos e Holanda, tendo sido considerado a Revelação 92 na França pela revista Harmonie Magazine, ficando em 2º lugar na preferência dos ouvintes da Radio Roma FM, na Itália, e também entre os 10 discos atuais de rock progressivo mais vendidos no Japão. Ainda em 1992, a banda abre o show de Rick Wakeman em Belo Horizonte.
Em 1995 é lançado o segundo CD da banda, Twin Sunrise, também pelo selo PRW. O show de estréia no grande teatro do palácio das artes contou com participação de quinteto de cordas, bailarina, solistas convidados e do coro Madrigal Renascentista em grande produção. O disco também atinge repercussão internacional, mantendo a banda e as vendas entre os grandes nomes do estilo no país.
Repentinamente, o baixista Barão morre aos 35 anos de idade em decorrência de ataque cardíaco fulminante. Nos anos seguintes a banda tenta alguns retornos mas não consegue. Em meados da década de 2000, Fernando Campos chega a anunciar a volta da banda com nova formação e realiza uma apresentação ao lado do Saecula Saeculorum. Em 2005 a banda abre o show do grupo de rock progressivo inglês Nektar. Nesses shows músicas inéditas são apresentadas ao público sem previsão de lançamento. Uma nova pausa acontece em decorrência de problemas internos entre os integrantes.
Em 2009 a volta oficial da banda é anunciada pela Internet em sites como Myspace, Orkut e blogs do segmento. A formação foi renovada contando com Fernando Campos (Guitarra) e Juninho (Bateria) da formação original, e Rafael Odon (Baixo e Violão) e Marcus Monteiro (Teclados e Flauta) como novos integrantes. A banda declara estar com diversas canções inéditas já ensaiadas e divulga algumas gravações demo, prometendo o lançamento de um novo álbum em 2010.
Wikipedia

In my opinion, this is what a neo-progressive album should sound like. Dogma's debut is an excellent album, very much in the instrumental style that Pendragon started on with the second part of "Alaska" from The Jewel. No vocals here (an idea that I wish Pendragon would have gone with) but long lush tracks of excellent melodic music in the neo-progressive vein, but with two exceptions - Dogma are original, and are not commercially biased. Certainly the best new Brazilian band since Quaterna Requiem. And don't forget that Marcus Viana of Sagrado Coracoa de Terra also adds some violin to a track.
Mike McLatchey

This first release of Dogma was an oasis in the desert of prog rock in Brazil in the early '90s. With six tracks, including one suite of 22 minutes and Marcus Viana as a special guest on "Clouds" playing a five-string electric violin, the songs (all instrumental) are played in the classic symphonic prog rock style. Guitar solos by Fernando Campos are in the Andy Latimer and Steve Hackett style, and the keyboard arrangements are quite simple but also beautiful. Both features enrich the music of this work.
Cesar Lanzarini

Elegant and well crafted instrumental neo-prog from Brazil. Following a similar path to that of their fellow countrymen of Tempus Fugit, albeit with a less degree of bombast, Dogma really did a beautiful job in their debut album. Quite a laconic album for their first release. "Album", isn't it? Besides Tempus Fugit, other references regarding Dogma's prog style are 80s Camel, Craft and The Enid, as well as the Genesis-based melodic sensibility that is so common in modern symphonic prog. In fact, the labors of keyboardsman Renato Coutinho and guitarist Fernando Campos are somewhat influenced by Banks and Hackett, respectively. Sagrado Coracao violinist Marcus Viana guests on track 2, providing an effective complementation to some guitar leads and accompanying the keyboard layers in order to enhance the symphonic nature of the main motif. The gentle tone and the melodic delicateness are the two leit-motifs that sustain Dogma's musical ideology: the opening track 'Beginnings' has a pleasant air of simplicity about it, while the following three are a bit more sophisticated, particularly 'Night Winds' and 'Seven Angels in Hell', which comprise some interesting ambience and tempo variations, although the band seems focused on keeping things not too pompous, as if they were specially concerned about the motifs and the orchestrations rather than the exhibition of technical skill. Anyway, it is obvious in tracks 3-4 that Campos' keyboards assume a clear starring role in the overall instrumentation. Things get softer in 'Movements', almost melancholy, for the most part of it, until the last section introduces a more exulting tempo. The 22 minute suite that closes down "Album" is located in such a strategic place: after a catalogue of pieces that had an implicit colorfulness that never got to burst out as in a Catherine wheel, 'A Season for Unions' finds Dogma getting more overtly symphonic than on any other track in this recording. That was a real requisite, since the epic structure of this number demanded a more orchestral attitude from the band. The surprising fact is that the band's melodic side is explored without getting too bombastic, really - actually, 'A Season for Unions' is, generally speaking, even less pompous than most of the previous tracks. This suite is more based on evocation and candor than on bombast. All in all, Dogma's "Album" is not precisely superb genius, but it certainly is a pretty interesting opus, full of attractive musical ideas which are well ordained and never get too redundant nor trivial - 3 to 3 ½ stars for this one
César Inca

Instrumental neo-prog?...Yeah,why not,and that is coming from Brazil...and it is really interesting as well...With the collaboration of Marcus Viana of SAGRADO CORACAO DA TERRA on the violin,DOGMA deliver smooth,melodic,easy listening,yet perfectly arranged instrumental symphonic prog that will heal your ears...Not something that could be considerd as a masterpiece but also very far away from boring instrumental efforts...Their debut is clearly british influenced with bands like CAMEL,PENDRAGON and CYAN coming to mind during the listening of the album...Maybe the best comparison would be a more sophisticated and melodic version of their native band TEMPUS FUGIT...The highlight of the album in my opinion is ''Movements'' with the last section of the track being a very emotional one...Nice addition to any prog collection,this one earns 3,5 stars from me and I'm begginig searching for their second (unfortunately and last) album...
PSarros

Dogma was a relatively short-lived Brazilian band that recorded two fine albums during the nineties and then disappeared. The band's 1992 debut is a collection of melodic and tranquil instrumentals, the longest and most noteworthy of the 6 tracks being the 22-minute closer A Season For Unions. Dogma was clearly influenced by Camel, with Fernando Campos's guitar work highly reminiscent of Andy Latimer. There is nothing here to offend the ears or to lower the spirits; this is music to calm and soothe.
First track, Beginnings, is fairly run of the mill with nothing to set it apart from a host of other Neo-Prog tracks. Things improve dramatically with the carefree Clouds, which features a guest appearance by Sagrado Coracao violinist Marcus Viana. After a minute or so of atmospheric guitar/keyboard noodlings, the main tune is characterized by the expressive and voice-like tone of Viana's violin. As the tune drifts along it perfectly captures the image of passing clouds. The opening of Night Wind sounds like Watcher Of The Skies, one of probably countless song intros that do so. Thereafter it's another pretty nondescript Neo-Prog tune. Dogma must have liked the opening section of Seven Angels In Hell, because they virtually replicated it on the title track of their follow-up album Twin Sunrise. Ok, so they're maybe not the most original of bands. In my view the penultimate track, Movements, is the main highlight of the album. The hauntingly seductive guitar of Fernando Campos should warm the cockles of even the coldest heart. That leaves the aforementioned A Season For Unions, which is overflowing with romantic themes that Dogma brings together faultlessly. Following hot on the heels of Movements, these two tracks provide a very strong finish to the album.
In summary, this is a spirited and genial offering from one of Brazil's lesser-known bands. It's on a par with the band's second release, so it merits the same 4 stars I gave that one.
Chris

DOGMA was an excellent progressive band from Brazil. The music performed on these two great albums is at the same time symphonic and melodious. Their compositions are very melodic relying on symphonic keyboard arrangements and some superb guitar interventions from Fernando CAMPOS. The guitarist has some Steve ROTHERY, Mike OLDFIELD echoes or Steve HACKETT style. The group's music is mainly influenced by GENESIS and CAMEL.
DOGMA'S debut album, Album, is definitely British in style with its long instrumental tracks of excellent melodic music in the neo-progressive vein.
The Yellow Porcupine

Una obra maestra del rock progresivo brasileño, un álbum refinado, lírico y vibrante. Si usted quiere conocer la historia del rock sinfónico que se hizo en esta parte del mundo, es imprescindible que conozca a este grupo, y sus dos álbums imprescindibles!
También es un álbum imprescindible para aquellos que gustan del rock sinfónico más melódico, emocional y elegante.
Y como siempre, este tipo de cosas las encontrarán solamente en el blog cabezón, espero la disfruten.
En un rato traigo el segundo álbum de esta banda, así no se quejan...

myspace.com/dogmaprog
www.dogmaprog.com



Comentarios

  1. Download: (Flac + CUE + Log + Scans)
    http://pastebin.com/WnLAFVYC

    ResponderEliminar
  2. Nuevos Links:

    http://pastebin.com/QtusN2Hw

    ResponderEliminar
  3. Hi
    Extra these 2 records are great majestic, ethereal for the first end dynamic the second ! Absolutely great !
    Thanks

    ResponderEliminar
  4. Hi
    I search extra rare RHEA Sad sorceress swiss band ! Do you have it ?

    Thankx

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Mauricio Ibáñez - Shades of Light & Darkness (2016)

Vamos con otro disco del guitarrista chileno Mauricio Ibáñez, que ya habíamos presentado en el blog cabeza, mayormente instrumental, atmosférico, plagado de climas y de buen gusto, "Shades of Light & Darkness" es un álbum que muestra diferentes géneros musicales y estados de ánimo. Se relaciona con diferentes aspectos de la vida humana, como la sensación de asombro, crecer, lidiar con una relación problemática, el éxito y el fracaso, luchar por nuestros propios sueños y más. Cada una de las canciones habita un mundo sonoro único, algunas canciones tienen un tono más claro y otras más oscuras, de ahí el título, con temas muy agradables, melancólicos, soñadoros, algunos más oscuros y tensos, donde priman las melodías cristalinas y los aires ensoñadores. Un lindo trabajo que les entrego en el día del trabajador, regalito del blog cabezón!. Artista: Mauricio Ibáñez Álbum: Shades of Light & Darkness Año: 2016 Género: Progresivo atmosférico Duración: 62:34 Refe

Soft Machine - Facelift (France & Holland) (2022)

Cerrando otra semana a pura música en el blog cabeza, volvemos a traer un registro histórico de Soft Machine en vivo, o mejor dicho, dos registros pero este disco dobre muestra a los muchachos en el 2 de marzo de 1970 en el Théâtre de la Musique, París, Francia, mientras que en el segundo álbum se los puede escuchar en el 17de enero del mismo año en Concertgebouw, Amsterdam, Países Bajos. Y como esto no tiene ni necesita mucha presentación, paso a despedirme hasta el miércoles de la semana próxima, y espero que no me extrañen porque les dejé bastante música y reflecciones como para que estén entretenidos en sus momentos de ocio. Artista: Soft Machine Álbum: Facelift (France & Holland) Año: 2022 Género: Escena Canterbury Duración: 1:55:59 Referencia: Discogs Nacionalidad: Inglaterra Acá podrán disfrutar a los Soft Machine en vivo y tocando en la cima de su mejor momento. Rutledge, Hopper, Wyatt y Dean parecen juntos una fuerza de la naturaleza a la que nada se

Bosón de Higgs - Los Cuentos Espaciales (2023)

Para terminar la semana presentamos un disco doble muy especial, desde Ecuador presentamos a una banda que ya tiene un nombre particular que los define: Boson de Higgs, que como ópera prima se manda con un concepto inspirado en el cosmos, la astronomía en un viaje interestelar de 15 temas que tienen además su versión audiovisual, en un esfuerzo enorme que propone la divulgación científica y cultural de un modo nuevo, donde se aúnan la lírica en castellano, el rock alternativo, la psicodelia, el space rock, el hard rock y el rock progresivo. Un álbum doble sumamente ambicioso, con muy buenas letras y musicalmente muy bien logrado y entretenido en todos sus temas (algo muy difícil de conseguir, más pensando si es su primera producción) y donde puede verse en todo su esplendor en su versión audiovisual que obviamente no está presentado aquí salvo en algunos videos, pero que pueden ver en la red. En definitiva, dos discos muy buenos y realmente asombrosos para que tengan para entretenerse

Video de Los Viernes - Nostalgia del Hogar "Feel Like Going Home" 2003

The Blues es una serie documental producida por Martin Scorsese en 2003, declarado "Año del Blues" en Estados Unidos, genero que influyo al jazz y al rock. Cada una de las siete películas que componen la serie ha sido dirigida por un cineasta entusiasta del género y en ellas se hace un repaso su origen y desarrollo a lo largo del siglo xx Hoy toca el turno de Nostalgia del Hogar " Feel Like Going Home 2003" Dirigida por el propio Scorsese, este primer film de la serie rinde homenaje al Delta blues, a los orígenes del género, recorriendo el Estado de Misisipi de la mano del músico Corey Harris, para continuar después viajando por el continente africano en busca de las raíces del Blues. Feel like going home habla de músicos que se criaron alrededor de los algodonales, sin dinero ni comida, allí surgieron unos músicos que aliviaban las vidas de la gente como John Lee Hooker, Willie King, Son House o Robert Johnson. Músicos que se adaptaban a los tiempos, como O

Skraeckoedlan - Vermillion Sky (2024)

Entre el stoner rock, el doom y el heavy progresivo, con muchos riffs estupendos para todos y por todos lados, mucha adrenalina y potencia para un disco que en su conjunto resulta sorprendente. El segundo disco de una banda sueca que en todo momento despliega su propio sonido, a 4 años desde su anterior álbum, "Earth". Saltarás planetas, verás colisionar cuerpos celestes, atravesarás galaxias y te verás arrastrado hacia la nada que lo abarca todo, conocerás el vacío y el fuego abrasador de los soles, y también encontrarás algunos arcoíris desplegándose bajo el cielo bermellón. He aquí un viaje interestelar por el universo de los sonidos, en una búsqueda tremenda y desgarradora, un disco muy bien logrado, que muestra una de las facetas de los sonidos de hoy, donde bandas deambulan por el under de todos lados del mundo en pos de su propio sonido y su propia identidad, y también (al igual que muchos de nosotros) su lugar en el mundo terrenal, tan real y doloroso. Los invito

Guranfoe - Gumbo Gumbo (2022)

Como corresponde al comienzo de semana, empezamos un lunes con un gran disco, y ahora de una de esas nuevas bandas que no tienen nada que envidiarle a los grandes monstruos de antaño. ahora con su segundo y último disco. En una entrega totalmente instrumental y a lo largo de todo el disco estos músicos ingleses nos brindan una exposición de como un disco puede ser melódico, apasionado, imaginativo, complejo, temerario, dinámico, adrenalítico y muchos adjetivos más que no alcanzan para describir toda la música de estos chicos, ahora arremetiendo con temas que fueron creados en sus inicios, incluso que fueron interpretados en vivo pero nunca grabados, y razones tienen ya que este material no da para que se pierda en el olvido, ya que este álbum suena tan hermoso como se ve su portada. Cinco temas que son técnicamente brillantes y que recuerdan a una colisión entre Zappa y Camel. Una fusión de folk, jazz y Canterbury que es tan psicodélica como progresiva, intensamente melódica y fá

Cuando la Quieren Enterrar, la Memoria se Planta

El pueblo armado con pañuelos blancos aplastó el intento de impunidad . Alrededor de medio millón de personas se manifestaron en la Plaza de Mayo para rechazar categóricamente el 2x1 de la Corte a los genocidas. No fue la única, hubo al menos veinte plazas más en todo el país, todas repletas, además de manifestaciones en el exterior. Una multitud con pañuelos blancos en la cabeza pudo más que todo el mecanismo político-judicial-eclesiastico-mediático, forzando al Congreso a votar una ley para excluir la aplicación del "2x1" en las causas de lesa humanidad. Tocaron una fibra muy profunda en la historia Argentina, que traspasa generaciones. No queremos genocidas en la calle: es tan simple como eso. Tenemos que tolerar las prisiones domiciliarias a genocidas, que se mueran sin ser condenados o que sean excarcelados gracias a los jueces blancos. Cuesta muchísimo armar las causas, años. Muchos están prófugos, muchos no pudieron condenarse por falta de pruebas y otros porque tard

Rick Miller - One of the Many (2024)

Para empezar el día y la semana nos vamos a Canadá de la mano del veterano multi-instrumentalista Rick Miller que presenta su último y mejor trabajo. Desplegando un rock progresivo atmosférico muy emocional, con muchas texturas sonoras y lleno de buen gusto, inspirado en artistas como Pink Floyd, The Pineapple Thief y Steve Hackett (ojo, solo inspirado), siempre con temáticas líricas ambiciosas, sombrías y bellas como su música y la tapa de sus discos. Este es un viaje a través de paisajes sonoros ricos, cinematográficos, etéreos melancólicos, nostálgicos y oscuros, con mucha sensibilidad melódica, ofreciendo capas, sofisticados arreglos que brindan una experiencia inmersiva que nunca deja de sorprender e impresionar, pero al mismo tiempo accesible y atractivo. Te invito a un mundo sonoro intrigante, con cautivadoras melodías de música atractiva, estimulante y gratificante, ideal para comenzar la semana en el blog cabeza. Artista: Rick Miller Álbum: One of the Many Año: 2002

Los Dos - Caminos (1974)

En nuestra recorrida por el rock mexicano hoy revisamos un disco humilde pero bien logrado, sin esperar demasiado tampoco, y copio un comentario que hace referencia justamente a ello: "Es refrescante escuchar a músicos que se limitaban a hacer lo que les venía en gana, sin preocuparse de ser considerados autores geniales y con ideas nuevas. Los Dos eran Allan y Salvador, un dúo muy limitado musicalmente; no obstante, esas carencias la suplen con honestidad: mucha honestidad. Su mezcla, algo burda, de rock-folk, música tradicional latina y canto nuevo chileno, tiene momentos por demás emotivos y conmovedores. Sus letras eran muy sencillas y poco rebuscadas, en su mayoría acerca del amor". Disco raro, muy poca información se encuentra en la red, a mi parecer uno de los pocos discos hechos en México en los 70’s con un sonido muy jipi y folk. Eso lo describe bien, bien jipi y folk... Artista: Los Dos Álbum: Caminos Año: 1974 Género: Rock psicodélico / Folk rock Dura

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.