Ir al contenido principal

III Milênio - Aliança dos Tempos (1990)


Fueron un suceso en su momento, hicieron historia en su Brasil natal, rompieron cabezas y ahora Sandy los revive en el blog cabezón. Si no los conocían, pueden comprobar porqué causaron tanto revuelo en su momento.

Artista: III Milênio
Álbum: Aliança dos Tempos
Año: 1990
Género: Rock sinfónico / Opera rock
Duración: 79:02
Nacionalidad: Brasil

Lista de Temas:
Act I: Tawan:
1. Prelude
2. Verge of dawn / Foundation
3. War of heads
4. Unfinished illusion I / Gestation of the future
5. City lights
6. Unfinished illusion II
7. Let there be light / Sail in the wind
8. Body and soul
9. Guardian of echoes
10. Paths and ways
11. Points and shadows
12. Leaves to the wind
13. Agony
14. Lights and colours
15. Ecstasy
Act II: Sons of the stars:
16. Tawan
17. Voracious life
18. The sin of the time
19. Facing the infinite
20. Apiron
21. Unfinished illusion III
22. Sons of the stars
23. Alliance of the times

Alineación:

- Roberto Braga / piano, synthesizers, vocals (21)
- Andre Georges / drums, percussion, vocals (15-21)
- Ivan Lion / basses, vocals
- Aron Shade / vocals
- Gil Vieira / guitars, vocals
Guest:
- Fabio Ribeiro / piano, synthesizers

Seguimos con Brasil, como estamos con Brasil!!! Este fue el primer disco de Opera Rock salido de tierras brasileras, lanzada a través de Musea a 40 países, banda formada por miembros de conocidas bandas. Han tocado junto con Sagrado Coração da Terra, Recordando o Vale das Maçãs, O Terço, Terreno Baldio y otras bandas que ya hemos presentado en este humilde espacio, y algunas que aún no hemos traído, como Som Nosso de Cada Dia o Lehmejum.


Proyecto armado a raíz de la idea de Gil (guitarra) y Aron (voz), tenían en mente la vieja idea de componer algo diferente y único, por lo que se le ocurrió la idea de crear una ópera rock, hasta entonces algo inédito en Brasil. La ópera fue escrita en tres actos, es decir, tres discos.
Gil tenía formación clásica y quería mezclar rock con la música clásica, algo que era también rari en aquella época en Brasil, y Aron había cantado en trabajos corales, por lo que sólo fue unir "el hambre con las ganas de comer".
Así fue que en 1986 presentaron su música en un festival de rock en São Paulo. La gente encontró un sonido y propuesta diferente y extraña, pero aplaudieron la idea, y la cosa empezó a rodar.
En 1987 ya pudieron presentar toda la ópera completa, con 2 horas de duración, en el Centro Cultural São Paulo. Durante dos semanas, de miércoles a domingo, la banda logró, sin medios y solamente a trabajo a sangre y pulmón, llenar la mayoría de los días, con el público animando a la banda al final de cada presentación... ¡Y ESO EN LA DÉCADA DEL 80! (en cierto punto me recuerda a lo que pasó en Argentina con el grupo Mandrágora). Fue realmente uno de los eventos más importantes de rock progresivo en tierras brasileras, sobretodo teniendo en cuenta en los momentos poco propicios para el progresivo en los que se llevó a cabo.
En 1988 la banda sufre algunos cambios de formación y entran a grabar el álbum en octubre de 1989 la quye fuera la primera ópera-rock de Brasil. Las grabaciones se extienden por varios meses, y en el medio de la grabación Fábio Ribeiro dejó la banda y fue reemplazado por Roberto Braga al frente de los teclados. La ópera se registró en tres actos, un acto para cada disco. Y así, en septiembre de 1990, el disco titulado "Alianza Times", Acto I "Tawan" (o sea, el primer acto) se lanzó al público.
El álbum fue un éxito incluso en Europa y Japón. El álbum tuvo un impacto muy positivo fuera de Brasil, siendo considerado como un nuevo estilo de rock progresivo latino. Y durante este intercambio, el disco aterrizó en el mayor sello discográfico independiente en Europa, el sello francés Musea Records. La banda regresó al estudio para terminar de grabar el acto II "Hijos de las Estrellas", y en enero de 1991, se celebró el lanzamiento del CD por el sello Musea Records con dos de los actos de la ópera. El primer mes de lanzamiento, el Millennium III aparece en los rankings de género, ya que los segundos álbumes más vendidos en Europa fueron para Marillion y Pink Floyd, siendo todo un éxito para un primer disco de una banda independiente, desconocido para el público y cantado en portugués. Lástima que esta proyección en Europa no llegó a Brasil.

En febrero de 1992, Gil Vieira dejó la banda por segunda vez, a seguir su carrera en solitario como músico profesional. Aron Shade e Iván León, tratan de tomar el proyecto, pero les resulta complicado continuar, y así termina la historia de la banda...


Así que traemos una rareza que forma parte de la historia musical del rock progresivo latinoamericano. Disco que, les debo decir, yo al menos desconocía.
Vamos con algunos comentarios que, lamentablemente, no están en castellano.

1985 foi o ano internacional da paz e neste mesmo ano, mas precisamente em fevereiro, Gil Vieira (Guitarrista, Violonista) e Aron Shade (Vocalista e Ator), fundam em São Paulo a Banda Ano Luz,e juntamente com Claudio Môroz (baixista e tecladista), e os três músicos começam a trabalhar nas composições.
Com algumas músicas prontas entra na banda o baterista Armando De Julio. E em Novembro 1985, entram em estúdio e gravam a primeira demo com duas músicas, “Guardião de Ecos” e “Guerra das Cabeças”.
Gil e Aron tinham em mente uma ideia antiga de compor junto algo diferente e original, aí, conversando muito, os dois vieram com a ideia de uma Ópera-Rock, até então inédito no Brasil. A ópera seria escrita em três atos, ou seja, três discos. Assim começou a nova etapa da banda.
Gil tinha formação erudita e queria misturar rock com a música clássica, algo inédito nessa época no Brasil, e Aron já tinha cantado em coral, e, portanto, foi só juntar a “fome com a vontade de comer”. Assim estava definido qual caminho musical a ópera iria percorrer. Geralmente, Gil Vieira vinha com um “riff” ou uma ideia musical, e Aron fazia as letras.
Gil e Aron começaram a compor, e a história foi aparecendo nas letras e nos riffs de guitarra.
Em Fevereiro de 1986, eles gravam a segunda demo com 4 músicas já dentro da ideia da Ópera.
Com essa demo na mão, eles saem em busca de uma gravadora pra lançar essa ideia. Um amigo os apresentou Pedro Eleftheriou, produtor de rock progressivo, que resolve abraçar a ideia. Assim começa a segunda etapa da ópera.
Neste mesmo ano de 1986, o Ano Luz apresenta algumas músicas da ópera em primeira mão, num festival de rock no Parque da Água Funda em São Paulo. As pessoas achavam um rock diferente e estranho, mas aplaudiram a ideia.
Ainda em 1986 descobrem a já existência de uma banda homônima no Rio de Janeiro, então eles mudam o nome para III MILÊNIO.
Então, com o novo nome e força total, em 1987, sem disco e só com uma demo na mão e um libreto contando a história da ópera, o III Milênio apresenta a ópera inteira, com 2 horas de duração, em primeira mão no Centro Cultural de São Paulo – Vergueiro, tendo agora na formação Fábio Ribeiro (teclados), trazido por Pedro Eleftheriou, Ivan Lion (baixo) e Renato Neves (bateria), trazidos por Gil Vieira. Durante duas semanas de Quarta a Domingo, a banda conseguiu, sem nenhuma mídia, encher a maioria dos dias, com o público ovacionando a banda ao término de cada apresentação. Foi realmente um acontecimento no rock progressivo do Brasil.
Em 1988 a banda passa por algumas mudanças de músicos, e não consegue levar adiante o projeto. Gil Vieira então, em Setembro deste mesmo ano, deixa a banda e vai morar no interior de São Paulo, e lá fica por alguns meses. Durante esse tempo, Aron Shade tenta levar a banda adiante, mas não consegue dar continuidade. Então alguns meses depois, mais especificamente em Fevereiro de 1989, Gil Vieira retorna a São Paulo e procura Aron Shade, e lhe propõe retomar o projeto e entrar em estúdio ainda naquele ano. Aron aceita imediatamente. Então procuram Ivan Lion e Fábio Ribeiro, que aceitam imediatamente. Procuram o produtor e “6º elemento” da banda, Pedro Eleftheriou a retomar o projeto, então Pedro trás o seu irmão André Georges para as baquetas do novo III Milênio. Assim iniciam os ensaios e começa a caminhada ao novo objetivo da banda, “o disco”.
Em Outubro de 1989, o III Milênio entra definitivamente em estúdio para começar as gravações da primeira Ópera-Rock do Brasil, e tudo começa no Estúdio Camerati em Santo André-SP.
As gravações se estendem por alguns meses, e no meio das gravações Fábio Ribeiro deixa a banda e é substituído por Roberto Braga, que assume os teclados.
A ópera seria gravada a princípio em três atos, um ato para cada disco, e durante as gravações, Pedro Eleftheriou apresentou algumas músicas ao produtor Marcos Nascimento proprietário do selo independente Rock Forever, que gosta das músicas e resolve lançar um primeiro disco com o Ato I. E assim, em Setembro de 1990, sai o disco da primeira Ópera-Rock do Brasil, intitulada “Aliança dos Tempos” Ato I “Tawan”. O lançamento do disco foi realizado no antigo espaço de shows Dama Xoc-SP.
Marcos Nascimento, tinha intercâmbio com vários produtores independentes da Europa e Japão, e mandou o disco pra todos eles. O disco foi um sucesso e os pedidos começaram a chegar. O disco teve uma repercussão muito positiva fora do Brasil, sendo considerado como um novo estilo de rock progressivo latino. E durante esse intercâmbio, o disco foi parar na maior gravadora independente da Europa, a gravadora francesa Musea Records. O disco provocou um grande interesse pela gravadora que decidiu propor um contrato com lançamento em CD com o Ato II como bônus, com distribuição pela Europa, Estados Unidos e Japão. O contrato foi aceito pela banda imediatamente.
Assim a banda voltou ao estúdio para gravar o Ato II “Filhos das Estrelas”, e em Janeiro de 1991, é realizado o lançamento em CD pela gravadora Musea Records com os dois Atos da ópera.
Logo no primeiro mês de lançamento, o III Milênio aparece nos rankings do gênero, como a segunda maior vendagem de discos na Europa, segundo a revista de maior especialização do gênero rock progressivo chamada Harmonie, ficando acima de Marillion e Pink Floyd, um sucesso para um primeiro disco de uma banda independente, desconhecida do público europeu e com um detalhe interessantíssimo, cantado em português. Pena que essa projeção na Europa não chegou até o Brasil.
Assim, a banda não suportou a falta de estrutura e oportunidades brasileiras, pois era um projeto muito audacioso para uns músicos desconhecidos e fora do sistema comercial do Brasil, então em Fevereiro de 1992, Gil Vieira deixa a banda pela segunda vez, para seguir sua carreira solo como músico profissional. Aron Shade e Ivan Lion, tentam levar o projeto, mas não conseguem mais uma vez, dar continuidade, e assim termina o “resumo da ópera”.
Em 2000, apareceu alguém com um interesse de lançar uma versão unplugged da ópera, mas essa ideia não foi levada a diante.
Em 7 anos, o III Milênio tem um saldo positivo de gravar e lançar um vinil com a primeira ópera-rock do Brasil, apresentar essa ópera inteira e na íntegra no Centro Cultural de São Paulo – Vergueiro, e lançar o CD por um selo Francês de maior projeção na Europa.
Hoje em dia, em algumas revistas especializadas e algumas bandas internacionais, consideram o III Milênio como a primeira banda de “Progressive Metal” no gênero mundial.
Em Março de 1992, a pedido de Marcos Nascimento, Gil Vieira funda em São Paulo a banda ÁTOMO PERMANENTE,mas isso é uma outra “história”.
Tarkin


Here's perhaps one of the more disturbing prog rock albums I've heard (you'll find out as you keep reading). OK, so this band, based out of São Paolo, Brazil plays prog that isn't too different from many other prog bands past and present, bringing to mind bands like Hungary's SOLARIS (but with vocals), with its fair share of fanfare synths obviously inspired by ELP (without sounding like ELP). The band consisted of vocalist Aron Shade, guitarist Gil Vieira, bassist Ivan Lion, drummer André Georges, and keyboardist Fabio Ribeiro. "Aliança dos Tempos", originally released on a small Brazilian label called Rock Forever (on vinyl only, until Musea in France reissued on CD about two or three years later), was apparently a concept album, I guess on time travel, but all the music is sung in Portuguese, so I can't tell.
The album starts off with, "Prelúdio", a synth fanfare, but then many of the problems of this album starts to surface. You have next the slow-paced "Limiar do Alvorecer", and Aron Shade, instead of using a normal voice, uses this disturbing wheezing voice like he has asthma. That wheezing voice is used from time to time throughout the album. That, by itself, was the reason I considered it one of the more disturbing albums I got. I guess he was supposed to play a sickly, old man on those cuts. Luckily on other cuts, he uses a more normal voice, plus the album is full of instrumental passages. There's even "Ilusão Inacabada I" and "II" where they give the music a more Afro- Brazilian slant to the album, but those are very short pieces. I'm an not entirely impressed with this album. The production is rather lousy. Fabio Ribeiro unfortunately uses digital synthesizers in the fashion that I don't find the most appealing (analog synths would've benefitted the guy big time, but I guess being 1990, people hadn't quite rediscovered analog, and a band like ÄNGLAGARD was still a couple years off).
Apparently the original LP of "Alianças dos Tempos" was the first part of the concept album to be concluded, which apparently the conclusion only made it on the Musea CD reissue. Anyway, this album is probably not the first Brazilian prog album you should get. Those wheezy vocals and crappy synths sure bog things down, but it does have its moments. Not essential.
Ben Miler

This South American quintet was first noticed by French magazine "Harmonie". They were also the first Brazilian band to sign with French label Musea. Shunned by the local fans who strongly criticized their vocalist, they nevertheless had some success abroad and recorded an interesting concept album in 1990, arranged in an opera format, with "acts" and "scenes". The original release on a small label covered "Act 1" whereas the recent Musea edition offers some 20+ minutes of extra material, namely "Act 2".
Melodically and instrumentally, the album "Aliança dos Tempos" alternately evokes bands such as SOLARIS, SAGRADO CORAÇÃO DA TERRA and various symphonic Italian bands; it features equal parts of energetic sequences and smooth, melodic passages. The vocalist more or less successfully impersonates the various characters of the story (his wheezy raspings can be a bit grating, especially if you don't understand the Portuguese lyrics). The production is not quite up to the mark but the compositions are inspired and the keyboards, deftly handled by guest musician Fábio Ribeiro (BLEZQI ZATSAZ, DESEQUILIBRIOS, ANGRA), bear a dramatic Emerson/Wakeman touch that suits the concept.
Fans of SAGRADO and of Italian bands such as BANCO DEL MUTUO SOCCORSO, BIGLIETTO PER L'INFERNO or QUELLA VECCHIA LOCANDA may want to check them out.
Lise

Here's an example of where vocals can be quite innovative and then subsequently make you wince. The album is obviously a concept album and in the vein of Ange, the vocals are theatrical often being the voice of many different characters. Aron Shade at time portrays what seems to be either an old or very sick man, and while creative, it can be difficult to listen to (especially with friends) when he gets excited and sings out of tune. The opening of the second side (of the LP) ("Ilusao Inacabada II") has some very nice more traditional Brazilian vocals, and there are other times where the vocals are more conventional. The music of this quintet is definitely in the Pink Floyd (or Camel) vein of relaxed and powerful symphonic rock. Enlisting Fabio Ribeiro on keyboards (very digital) gives the music a touch of the Emerson/Wakeman type of sound (with a couple more annoying fanfare type of synth runs). The music is often excellent, and III Milenio has come up with a lot of good ideas, but sometimes the vocals ruin the occasion (especially the horrible female vocals at the end of side two (of the LP)). Overall, its far better than most of what I've heard of the new Brazilian scene (e.g.- Tisaris, Dogma, Loch Ness, etc.) and is definitely worth a listen.
Mike McLatchey


Debo aclarar que, personalmente, el disco no me gusta demasiado, tiene demasiados altibajos, algunas secciones no me terminan de convencer, no sé, mejor se los dejo a disposición aclarando que, en el peor de los casos, es todo un material histórico que vale la pena reflotar (¡sobretodo en este espacio!).



Comentarios

  1. Download: (APE + CUE + Log)
    http://pastebin.com/46kbZpqP

    Viene con escones brazucas

    ResponderEliminar
  2. III Milênio. Banda brasileira que foi pioneira em seu país lançando a primeira ópera rock e revolucionou o cenário do rock progressivo mundial sendo eleita pela revista Harmonie uma das três melhores bandas de rock progressivo do mundo. Excelente banda, com músicos incríveis e um vocal arrebatador.

    ResponderEliminar
  3. Os caras foram muito corajosos quando lançaram esse trabalho, eles foram muito bem aceitos na Europa, Ásia e Estados Unidos e como todo bom rock progressivo os caras tocam muito!!

    ResponderEliminar
  4. Nuevos Links:

    http://pastebin.com/k1AFwPti

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Lo más visto de la semana pasada

Los 100 Mejores Álbumes del Rock Argentino según Rolling Stone

Quizás hay que aclararlo de entrada: la siguiente lista no está armada por nosotros, y la idea de presentarla aquí no es porque se propone como una demostración objetiva de cuales obras tenemos o no que tener en cuenta, ya que en ella faltan (y desde mi perspectiva, también sobran) muchas obras indispensables del rock argento, aunque quizás no tan masificadas. Pero sí tenemos algunos discos indispensables del rock argentino que nadie interesado en la materia debería dejar de tener en cuenta. Y ojo que en el blog cabezón no tratamos de crear un ranking de los "mejores" ni los más "exitosos" ya que nos importa un carajo el éxito y lo "mejor" es solamente subjetivo, pero sobretodo nos espanta el concepto de tratar de imponer una opinión, un solo punto de vista y un sola manera de ver las cosas. Todo comenzó allá por mediados de los años 60, cuando Litto Nebbia y Tanguito escribieron la primera canción, Moris grabó el primer disco, Almendra fue el primer

Caligula's Horse - Charcoal Grace (2024)

Y cerramos otra semana a pura música en el blog cabezón con otro de los mejores discos que saldrán este año, una banda que desde hace rato estoy tentado a traer, que están dentro del mismo umbral que bandas como Pain Of Salvation, Leprous, Tesseract y Haken, algo que viene del metal progresivo pero verdaderamente aquí la intensidad solo llega a un heavy prog, eso sí, con muchísimas emociones y una carga melódica muy importante, que busca fusionar ideas no convencionales dentro del metal. Este último trabajo, su sexto trabajo de estudio, no solamente es su mejor trabajo hasta el momento sino que además es algo nuevo y fresco, muy amable y fácil de escuchar pero también algo bastante profundo donde la emoción supera al virtuosismo, presentando pasajes delicados y mucha elegancia que trata sobre las experiencias vividas por todos nosotros durante estos tiempos difíciles, que aborda lo sombrío de la pérdida, la alienación y la angustia, habla de la catarsis personal y social, en fin, t

Sleepytime Gorilla Museum - Of The Last Human Being (2024)

Desde hace años tenía la intención de publicar en el blog cabeza algún disco de ellos, luego se disolvieron por algún tiempo y el deseo de presentarlos en sociedad fue olvidado, o casi. Pero ahora regresan en modo resurrección, con tremendo disco (este será uno de los mejores que verá la luz en este actual 2024). Y entonces aprovecho para presentar en sociedad las bestias del RIO (o sea lo que sea ese estilo indescriptible que estos tipos practicaron desde siempre), que siguen con el estilo de siempre, donde la música puede ser muy pesada a veces pero también muy atmosférica y tiene elementos de música clásica, con muchas capas diferentes de todo tipo de instrumentos, también clásicos como violín, trompeta, glockenspiel y piano, lo que da como resultado una simbiosis entre Univers Zero y Sepultura, Isildurs Bane y King Crimson, John Zorn y Henry Cow, mezclando intrumentos y voces femeninas y masculinas, complejo pero al mismo tiempo melodioso, denso pero con elementos de sensibilid

La Máquina de Hacer Pájaros - 10 de Mayo 20 hs.

Mauricio Ibáñez - Shades of Light & Darkness (2016)

Vamos con otro disco del guitarrista chileno Mauricio Ibáñez, que ya habíamos presentado en el blog cabeza, mayormente instrumental, atmosférico, plagado de climas y de buen gusto, "Shades of Light & Darkness" es un álbum que muestra diferentes géneros musicales y estados de ánimo. Se relaciona con diferentes aspectos de la vida humana, como la sensación de asombro, crecer, lidiar con una relación problemática, el éxito y el fracaso, luchar por nuestros propios sueños y más. Cada una de las canciones habita un mundo sonoro único, algunas canciones tienen un tono más claro y otras más oscuras, de ahí el título, con temas muy agradables, melancólicos, soñadoros, algunos más oscuros y tensos, donde priman las melodías cristalinas y los aires ensoñadores. Un lindo trabajo que les entrego en el día del trabajador, regalito del blog cabezón!. Artista: Mauricio Ibáñez Álbum: Shades of Light & Darkness Año: 2016 Género: Progresivo atmosférico Duración: 62:34 Refe

OVRFWRD - There Are No Ordinary Moments (2024)

Si vamos a presentar los mejores discos de este 2024 no podemos dejar afuera al último trabajo de una de las mejores bandas instrumentales de la actualidad. Hay demasiados aspectos destacados en este álbum, el quinto de una de las pocas bandas que pueden hacer un disco largo e instrumental que no decaiga ni aburra ni por un segundo, con 10 temas y 68 minutos donde se funde el jazz, el space rock, el sinfonismo, el heavy prog, todo aderezado con pizcas de psicodelia, bastante clima y muchos matices diferentes, y es maravilloso ver como logran crear diferentes estados de ánimo, atmósferas, sonidos, en una amalgama muy interesante, en algo que se podría definir como la mezcla de King Crimson y Rush, y se hace obvio que han estado tocando juntos durante muchos años, por lo que su comprensión musical e incluso emocional se expresa maravillosamente en canciones como las que están plasmadas en este trabajo. Otro ejemplo de que hay muchísima música increíble surgiendo cada hora, las 24 hor

La Mesa Beatle: Iba acabándose el vino

Buenos días desde La Barra Beatles. Hoy reunidos para recordar una hermosa canción, de las más lindas del cancionero de nuestro rock: “Iba acabándose el vino”, de Charly García. Está en un gran disco llamado “Música del Alma”, un álbum altamente recomendable para amantes de la música acústica. Para introducirnos en el tema voy a traer a un amigo que se nos fue hace varios años, Hernie, conocido en la barra brava de Ferro como “El eléctrico”. Probablemente este pibe sea el mayor fanático de García que conocí. Solía relatar las frases de Charly de un modo tan sentimental que hasta el propio autor se hubiera quedado oyendo a esa voz que venía desde tan adentro, casi desde el significado mismo de la canción. Se notaba que la había recorrido, conocía bien esos vericuetos que están detrás de las palabras, esas notas que la melodía no canta y que, ni bien empieza el tema, la imaginación le hace un coro en silencio que atraviesa todos los compases, los adorna y queda dando vueltas por los parl

Humillación

Jorge Alemán afirma en esta nota (tan actual aunque haya sido escrita hace siglos: el 5 de octubre de 2023) que la pesadilla del avance de la ultraderecha argentina, experta en crueles humillaciones, comenzó hace tiempo y parece que las razones argumentadas que se presentan no alcanzan para despertar de este mundo distópico. Por Jorge Alemán "La historia es una pesadilla de la que estamos intentando  despertar". James Joyce Además del lógico temor frente a que las ultraderechas se queden con el gobierno, estamos asistiendo a uno de los espectáculos más humillantes de la historia argentina. La pesadilla ha comenzado hace tiempo y no parece que las razones argumentadas que se presentan sirvan para despertar de este mundo distópico.   Un clan experto en humillaciones crueles, con matices delirantes que apuntan con una ametralladora de estupideces que son pronunciadas con fruición y goce, se presenta para ocupar las más altas responsabilidades de la Nación. Es el punto

Cuando la Quieren Enterrar, la Memoria se Planta

El pueblo armado con pañuelos blancos aplastó el intento de impunidad . Alrededor de medio millón de personas se manifestaron en la Plaza de Mayo para rechazar categóricamente el 2x1 de la Corte a los genocidas. No fue la única, hubo al menos veinte plazas más en todo el país, todas repletas, además de manifestaciones en el exterior. Una multitud con pañuelos blancos en la cabeza pudo más que todo el mecanismo político-judicial-eclesiastico-mediático, forzando al Congreso a votar una ley para excluir la aplicación del "2x1" en las causas de lesa humanidad. Tocaron una fibra muy profunda en la historia Argentina, que traspasa generaciones. No queremos genocidas en la calle: es tan simple como eso. Tenemos que tolerar las prisiones domiciliarias a genocidas, que se mueran sin ser condenados o que sean excarcelados gracias a los jueces blancos. Cuesta muchísimo armar las causas, años. Muchos están prófugos, muchos no pudieron condenarse por falta de pruebas y otros porque tard

Kosmovoid - Space Demon (2021)

Todo un viaje. Seguimos con la saga de buenos discos brasileros, y presentamos el tercer álbum del power trío brasileño Kosmovoid, haciendo una mezcla de krautrock, industrial, psicodelia, ambient, post-rock y space-rock, una mezcla de estilos que no hemos escuchado en otras bandas brasileras, desplegada por una banda que tiene como principales influencias a bandas como Ash Ra Temple, Dead Can Dance, Popol Vuh, Kraftwerk, Tangerine Dream y Goblin entre muchas otras. Aquí los sonidos electrónicos forman parte del espíritu de las canciones, que deambulan de manera instrumental sobre un colchón de ritmos casi tribales, creando un trance ritual generada por una buena armonía entre cada instrumento, buscando siempre no caer en lugares comunes aunque estén claras las referencias y las influencias de su música. Once temas instrumentales envolventes y reconfortantes forman este buen disco, que toma el Krautrock y lo trae al día de hoy, mezclándolo también con otros estilos para crear algo

Ideario del arte y política cabezona

Ideario del arte y política cabezona


"La desobediencia civil es el derecho imprescriptible de todo ciudadano. No puede renunciar a ella sin dejar de ser un hombre".

Gandhi, Tous les hommes sont frères, Gallimard, 1969, p. 235.